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Capítulo 7 Do Livro Esocial Nas Empresas E Escritórios Contábeis
Capítulo 7 Do Livro Esocial Nas Empresas E Escritórios Contábeis
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Sumário
Livro “eSocial – Guia Prático para Implantação”
Nota da autora:
O livro está sendo atualizado para a versão mais recente do Manual do eSocial e o
lançamento do eBook.
Sérgio Faraco
Contador
Num primeiro momento teremos muitas criticas, pois haverá uma transformação muito
grande. Hoje, além de ser complexo e levar tempo para atender o fisco, este mesmo fisco não
consegue interpretar estas obrigações. Daí surge o Sistema de Escrituração Fiscal Digital das
obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial) que por certo irá simplificar a
prestação das informações, estabelecendo uma forma única na relação entre empregado e
empregador, objetivando viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas, bem
como aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho, previdenciários e fiscais.
A obra que Zenaide Carvalho vem oferecer à classe contábil brasileira, por certo irá
ajudar na implantação para as empresas e escritórios contábeis permitido aos mesmos consultar
de forma rápida, objetiva e precisa o eSocial. O livro foi escrito de forma que facilita o
entendimento. A autora tem experiência de muitos anos permitindo esclarecer todas as
situações que ocorram no dia a dia na implantação do eSocial, evitando futuros problemas com
a fiscalização.
Sobre o eSocial, arrisco a dizer que será a maior revolução de informações em que nós
Profissionais da Contabilidade e todos os demais envolvidos enfrentaremos. O eSocial não traz
novidades nas legislações, as regras continuam as mesmas, mas torna as informações dinâmicas,
no tempo exato em que elas acontecem. Será um novo aprendizado, desde a admissão de um
colaborador até o parecer do médico perito da Previdência Social. A admissão terá que ser
imediata e completa, pois todos os eventos que forem ocorrendo também serão assim, como
as férias, trocas de funções, acidentes de trabalho e demais afastamentos. Citei os peritos da
previdência, pois, o projeto em sua essência acabará com o papel e fará com que a decisão do
médico seja alimentada de forma instantânea no sistema, confrontando com as informações já
geradas pela empresa.
Nesse ponto, temos um desafio enorme: mudar os hábitos e rotinas nas instituições
brasileiras, desde o empregador rural, as pequenas, médias e grandes empresas até os órgãos
públicos. Mudar a "cultura" dos empresários e de quem trabalha na área será uma grande
batalha, pois as informações passam a ser "auditadas" de forma on line.
Temos nessa bela obra "eSocial nos Órgãos Públicos - Decreto 8.373/14 - Guia Prático
para Implantação" um passeio riquíssimo em todos os campos do eSocial, desde seus conceitos
até as tabelas de cadastro. Certamente ganha a Classe Contábil Brasileira e em especial as
administrações públicas, que enfrentarão esse desafio em conjunto com a classe empresarial.
Ganhamos todos nós brasileiros com essa obra fantástica. Ótima leitura!
No mesmo dia em que estava recebendo os livros da editora, foi publicada a vigência
oficial do eSocial. Alguns dias depois foi publicada mais uma versão do Manual, a 2.1, com
pequenos ajustes.
E por conta disso surge agora a versão ebook unificada e atualizada. Ficará mais fácil
fazer a atualização e atender aos anseios dos participantes dos treinamentos.
Manterei nesta edição ebook as introduções, prefácios e depoimentos de contracapa dos dois
livros, já que foram todos escritos com muito carinho para você, leitor.
A autora
Introdução à edição impressa do livro “eSocial – Guia Prático para Implantação nas Empresas
Privadas e Escritórios Contábeis”
A segunda foi uma revolução silenciosa e ocorreu com a GFIP Eletrônica, em 1999. A
GFIP é a declaração utilizada para recolhimentos ao FGTS e para informações à Previdência
Social. Só quem já precisou de um benefício previdenciário antes e depois da GFIP sabe do que
estou falando. Antes da GFIP podia demorar até seis meses para um trabalhador receber o
primeiro salário de benefício, caso precisasse afastar-se do trabalho por Auxílio-Doença.
Atualmente, realizada a perícia médica, em aproximadamente 30 (trinta) dias já está sendo
depositado o primeiro salário de benefício na conta do segurado. E esse avanço deu-se
exatamente porque o INSS pode extrair os dados da GFIP para alimentar o CNIS – Cadastro
Nacional de Informações Sociais – de maneira rápida e confiável.
Os escritórios contábeis têm um desafio maior pela frente: nem todos os empregadores
têm a consciência ou conhecimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias que precisam
cumprir e que com o eSocial serão muito mais exigidas.
A autora.
A autora.
Haverá 04 (quatro) momentos básicos para envio dos arquivos do eSocial, a saber:
São os eventos não periódicos que devem ser enviados à medida em que ocorrerem,
após o cadastro inicial. Apresentaremos alguns detalhes mais adiante. São eles:
Admissões, Desligamentos, CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho),
Afastamentos, Alterações Cadastrais e Contratuais etc.
O envio dos dados dos vínculos trabalhistas e funcionais deverá ocorrer até o final do
primeiro mês da obrigação do eSocial (Resolução 01/2015, art 3º, I, c). Exemplo: caso o eSocial
comece em janeiro/2017, os dados do Cadastro do Empregador devem ser enviados antes de
qualquer outro – entre os dias 01 a 31/01/2017. Somente depois deve haver o envio das Tabelas.
Os dados dos trabalhadores devem ser enviados até o dia 31/01/2017, somente após o envio
do Cadastro do Empregador e das Tabelas.
Formato de Arquivo
A previsão é que sejam criados arquivos com extensão XML, cujas regras estão
publicadas no Manual do Desenvolvedor.
Aplicativo/Portal WEB
Com linguagem menos técnica e mais didática, mensagens de orientação (help online),
validação em tempo real de transmissão, o aplicativo está previsto para ser usado por pequenos
empregadores através do portal www.esocial.gov.br. O aplicativo gerará a folha de pagamento
com os cálculos de contribuições e descontos. Não é recomendado para grandes volumes de
dados.
Para envio dos dados no eSocial será obrigatório o uso da Certificação Digital ICP-Brasil
(A1 ou A3) de Pessoa Física ou Pessoa Jurídica.
Poderão usar Código de Acesso as empresas optantes pelo Simples Nacional, pequeno
produtor rural e CI equiparado à empresa, todos com até 07 empregados, e o MEI, além do
empregador doméstico.
Uma das grandes novidades e mudança de paradigma no eSocial é que não está previsto
haver um Programa Validador e Assinador – o já conhecido PVA, para quem trabalha com o
SPED, ou um Programa Gerador de Declarações (PGD), como é o caso dos programas que geram
as declarações GFIP, RAIS e DIRF: todos os dados serão incluídos nos sistemas internos da
empresa e transferidos para o ambiente do eSocial por meio de aplicativo webservice.
Esta funcionalidade – envio de arquivos com até 50 (cinquenta) eventos, por lote – não
estava prevista até a divulgação do Manual do Desenvolvedor, ocorrida em 30/04/2015.
5 – Tendo sido recebido o lote com sucesso, o eSocial liberará tantos Recibos quantos forem
os arquivos contidos no lote.
Exemplo: enviou LOTE com remunerações da folha para 50 empregados. No primeiro
momento haverá o Protocolo de envio do LOTE. Em segundo momento (após a validação) haverá
50 Recibos que deverão ser guardados pelo empregador.
Caso haja problemas para uso do webservice poderá ser usado o Portal para digitação
dos dados, é o que prevê o mesmo Manual do Desenvolvedor. Visualize a seguir a logística do
envio dos eventos:
Empregador envia o arquivo (1) que através do balanceador (2) identifica se o arquivo
irá para o servidor do eSocial na Caixa. A validação (3) será realizada apenas em alguns dados
(validade do certificado digital, estrutura do arquivo) e com a validação o empregador recebe
um PROTOCOLO (4).
Após a validação os repositõrios temporários enviam os dados para o ambiente do
eSocial (5), que entram em uma fila para processamento (6).
O resultado do processamento alimenta o ambiente nacional do eSocial, que libera os
dados aos entes participantes (7).
O resultado do processamento fica disponível ao empregador (8), que poderá usar o
webservice para consultar o processamento do lote (9) e pode gerar os Recibos (10), um para
cada um dos arquivos contidos no Evento.
Obs.: O número de inscrição deve ser informado com CNPJ completo quando a natureza jurídica
do empregador for igual a 1015, 1040, 1074 e 1163, para as demais naturezas jurídicas deve ser
informado o CNPJ base (8 primeiras posições do CNPJ).
Estes recibos serão mantidos no sistema por tempo indeterminado, porém, por
segurança, é importante que a empresa guarde seus respectivos recibos, os quais comprovam a
entrega e o cumprimento da obrigação.
B = Ambiente de recepção:
1=Produção;
2=Pré-produção - dados reais;
3=Pré-produção - dados
fictícios;
6=Homologação;
7=Validação;
8=Testes;
9=Desenvolvimento;
C = Partição do Empregador
N = Número sequencial (19 posições)