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Quarta-feira, 23 de Margo de 2011 ‘A inatéia a pul no soln da Replicas deve tor remotise ‘em e6pla dovidamenta autentcads, uma. por cada aseunto, donde ‘oonsta, aiém & ‘nacoasarias para e8s0 efeito, © eclleado; Para publicagdo ne SUMARIO onsetho de Ministro: Decreto-tol n= 12044: Aprova Cig da Estrada, CONSELHO DE MINISTROS Decreto-Lel n.°1/2011 de 23 do Margo ‘© Cédigo da Estrada em vigor data de 1954 ¢ nto acompanhou o crescimento do parque automdvel © 0 desenvolvimento das téenicas de trinsito em Mozambique e 0 Mundo. Os esforgos empreendidos apds a independéncia nacional, como fito de adequar a iegislagio rodovisrin a realidade actual © 40s padroes da SADC, resultaram na aprovagio de divetsos diplomas extravagantes,dispersos ¢ de dificil consulta, ditando a necessidade da revisio do Cédigo da Estrada, Nesta conformidade, ao abrigo do disposto na alinea d) do 12 1 do artigo 208 da Constituigao da Repablica e do artigo U da-Lei n? 5/2011, de 24 de Janeiro, « Conselho de Minisros determina: Anco 1 ‘Aprovagéo do Céclgo da Estrada £6 aprovado 0 Cédigo da Estrada, em anexo, que faz parte integrante do presente Decreto-Lei. Anco? Norma revogatéria 1. B revogado 0 Cibdigo da Estrada aprovado pelo Decreto- -Lein?” 39 672,de20 de Maio de 1954, ¢ 0s seguintes diplomas, legais: 4a) Decreto-Lei n® 45 299, de9 de Outubro de 1963; 1b) Decreto n° 33/77, de 6 de Agosto: ©) Deereto n? 7/80, de 14 de Novembro; I SERIE — N&mero: 12 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE d) Decreto n.° 17/96, de 28 de Maio; 2} Deeteto n? $6196, de 28 de Mi J) Decreto n? 20998, de 12 de Mi g) Decreto n.* 11/2002, de 28 de Maic +A) Decreto n,* 13/2002, de 6 de Junho, 2.1 igualmente revogada toda a logisagdo que contrarie 0 presente Decreto-Le ‘Agnco3 Entrada om vigor presente Deereto-Lei entra em vigor eento e oitenta dias apés a sua publicaglo, Aprovado pelo Consetho de Ministros, aos 23 de Margo de 2011. Publique-se OPresidente da RepOblica, AMANoOEMitio Guestza. CODIGODA ESTRADA ‘niTULO 1 Disposigbes Gerais Aseaco Detinigoes Qs termos utilizados no presente Cédigo da Estrada ¢ legislago complementar tém o significado que consta do slossério que consttai Anexo T, 0 qual faz parte integrante do ‘mesmo. Aarco2 Ambito de aplicaggo © disposto no presente Cédigo aplica-se ao tr rodovidris nas vins de dominio pablico do Estado e nas vias de dominio privado quando abertas 20 tnsito pblico em tudo ‘que nio estiver especialmente regulado por acordo celebrado com os respectivos propriesrios. ‘AKri603 iberdade de transito 1.1Nas visa que serefereo artigo anterior é ive aciculagio, com as restrigdes constants do presonte Cédigo ¢ legislag80 complementr. 2. As passoas devem abster-se de actos que impegam ou embaracem o,{rinsito ou comprometam a seguranga ou @ comodlidade dos utentes das vias. 3. Quem praticar actos com o intuito de impedir ou embaragar 8 cireulagto de vefeulos¢ punido com multa de 3000,00MT, se a sangio mais grave nio for aplicével por forga de outta Aisposigio "7 * ae | Anvcad Colocago do obsticulos na via publica 1. probida a colocagt de obstéculos que possam impel ou embaragar © trinsito © comprometer a seguranga «© comodidade dos utenes da vi, 2. A contravengio do disposto neste artigo & punida com 3 amu de 1000.00M. Axiioo5 Uso da via pica para outros tins 1. A utilizagio das vias publicas para a realizagio de fesas, cortejos, provas’desportivas ou quaisquer outras actividades ‘que possam afectat 0 transite normal carece de autorizagio do Governador da Provincia, nasestradasnaciomais em que oevento se realizar e dos administrador distrtas ou chefes do posto administrativo ou presidentes dos conselhos municipais, dentro das localidades, conforme cada situagao. 2. Compete a0 Governo da Provincia em que estes eventos se tcalizarem promover o necessério poliiamenta 3. Compete av INAV emitir parecer sobte a realizagio de provas desportivas nas vias piblieas, nos aspectos atinentes 20 uxo do trinsito e seguranga rodoviscin. 4. A contravengao do disposto no .* I deste artigo put ‘com a multa de $000,00MT, devendo ainda o conteaventor ressaveir o Estado por eventuais danos causados & via pablica Axnco6 Suspensio do irdnsito 1. A suspensio do trinsito 66 6 ordenada por motivos de seguranga, de emergéncia grave ou de obras, ov com 0 fim de prover a conservagio dos pavimentos, instalagdes ¢ obras de ante ¢ poder respeitat apenas h parte da vin ov a vetculos de cert, espécie, peso ou dimensées, devendo, sempre que possivel, estarem devidamente assoguradas as comunieay6es entre 0s locais servidos pela via, 2. A suspensio do trnsito, nas estradas nacionals deve ser solictada & ANE, nasestradas locas, os conselhos municipas, 3. A entidade que ordenar a suspensio deve anuncid-la 20 piblico com a antecedéncia eninima de tr&s dias, indicando sempre a respectiva lecalizaglo ea duragio provivel, 4. casos determinados por motivos urgentes¢imprevistos, pode ordenar-se suspensto imediata fazendo-se em seguida o {antici 20 piblico com a maior brevidade, 5, Neahuma via pavimentada pode ser entregue apos sua construgio, ou reaberta2o trfinsito aps a realiayo de obras ou de manutengéo, enquanto ndo estiver devidamente sinalizads, vertical ¢ horizontalmente, de forma a garanir as condigges _adequadas de seguranga na circulagio. 6. proibida a uilizagio das ondulagbes transversas © de sonorizadores como redviores de vetocidade, salvo em casos especiais definidos pelo drgio ou entidade competente, nos padrdes e eitriosestabelecidos pelo INAV. ‘Agnco? Pralbigdo tempordela ov permanente da Clreviagdo de certos velculos 1. Sempre que ocoeram circunstincias anormais de trinsto, pode proibir-se temporariamente por egvlamento, a cireulagio He certas espécies de vetcuos ou de vefculos que transpoctem . 3. A proibigfo de estacionar.ndo abrange a imobitizagio do vefoulo pelo tempo estritamente nevessério para'a cnirada ow safda de passageiros ou para breves operagBes de carga & descarga, desde que 0 condutoresteja presente, pronto aretomar ‘a marcha © 0 faga sempre que estiver a impedir a passagem de outros condutores. 4, A conttavengio do disposto no n 1 6 punida com a mutta de 750,00MT. 5, A contravengio do disposto no n2 6 punida com a multa «de 50000MT. ‘Agnico5S2 Contegem das ataincias As distancias a que se referem as alfneas 6) do n? 1 ¢ a) don. 2do artigo SOc d)c e) do a2 | doartigo 51 coatanse: 44) Do inicio da curva, lomba ou passagem de nfvel {6) Do prolongamento do timite mais préximo da fa Todagem transversal, tis restantes casos. cade Agno 53 Paragem de vetoulos de téansporte colectivo |. Nas faixas de rodagem, © condutor de veieulo utilizado no ‘transporte olective de passageiros, s6 pode parar, para a entrada safda de passageiros nos locais especialmente destinados esse fim, 2. Caco se verifique a inexist@ncia dos foeais referidos 00 indmero anterior, a paragem deve ser Feita 0 mais préximo ppossfvel da margem da faixa de rodagem. 3. A contravengtio do disposto neste artigo é punida com a rmulta de 1000,00MT. secgiovt Transports da passageros © do carga Anco 54 gras gerais 1. E proibido entrar ou sair, carreger, desearregar ou abrir as portas dos vefculos sem que estejam completamente parades. 2. Acentrada ou saida de passageitos ¢ a8 operayées de carga ‘ou descarga dever fazer-se 0 mais rapidamente possivel, salvo se 0 veieulo estiver devidamente estacionado os passageiros ‘lo safrem para a faixa de rodagem, 3. A contravengio do disposto neste artigo € punida com a rmulta de 500,00MT. 23 DEMARGO DE 201 ‘Asnico55 ‘Transporto do passagelros 1. Os passageiros devem entrar ¢ sair pelo Indo esquerdo ou dircito do veiculo, consoante este esteja parado ov estacionado esque ou iia da faa de dager, 2, Exceptuam-s: 4) A entrada saa do condutor, nos automveis com ‘volante de direcgio & direita; 2) Atta esa ds passageitos que ocypem obanco Ma frente, nos atomves com o olan de direegSo 2 exqueria ) 0s casos especichmente previstos em regulamentos Tocais, para os wekculos de transports eolectives de passageiros, 3. proibido transporte de passageizos em nimero que exceda a foingo do velelo ou de modo a comprometer a sua Sequranga ou a Seguranga da condugio. 4. B iguatmente proibideo transporte de passageiros fora dos: assontes, salvo em condigdes excepeionais a definir em ‘egulanen. 5.0 condor eos passagiros nfo devem abc a porta do velculo, deixd-la aberta ou descer do veiculo sem antes se Certficarem de que i880 nio consi pergo pra eles e para utes vents 6 Via 6_A contravengio do disposto non I deste antigo € putida com a multa de 500,00 MT. Anco 56 ‘Transporto de oa 1. A carga ¢ descarga devem ser feitas pela retaguarda ov ‘pelo lado da margem da faixa deredagem junto da qual ovefculo ‘esteja parado ou estacionado, 2. & proibido 0 transito de veiculos ou animais carregados por tal forma que possam consi(ur perigo ou embarago para. os ulros utentes da via ou danificar os pavimentos, instalagSes, ‘obras de ate ¢ iméveis marginals. 43. Na disposigio da carga, deve prover-sea que: 4a) Fique devidamente assegurado 0 equilforiodo vefeulo, prado ou emt marcha; by Nio possa vir a cair sobre a via ou a oscilar por forma ‘que torne perigoso ou incdmodo o seu transporte ou provoque a projecgio de deirives na via pabliea; ©) Nao reduza a visbilidade do condutor: @) Nao arraste pelo paviment 2) Nio seja excediga a eapacidade dos animais; f) Nio seja excedida a altura de 4,3 m a contar do solo; 1) Tratando-se de vefculas destinados a0 transporte de passageiros ou mistos. aquela ndo ultrapasse 08 contornos envolventes do veiculo, salvaguardando e de iluminagio bem como da matricula; 4A) Tratando-se de vefeulos destinados ao transporte de ‘mercadorias, aquela se contenha, em comprimento & fargura, nos limites da eaixa, salvo em condigdes excepeionais fixados em regulamento, i), Tratando se de mercadoriasa granel. aquela mtu exceda ‘valtura definida pelo bordo superior dos taipais ou dispositivos andlogos. 4, Nas paragens, operagdes de carga ou descarga e nos ‘estacionamentos, o vefeulo deve ser posicionado no sentido do ‘luxo, paalelo a0 bordo da faixa de rodagem e junto ao lancil admitidas as excepgdes devidamente sinalizadas. 165 5. A contravengio do ‘mutta de 1000,00MT. sposto neste artigo & punida com a sirchow LUmites de peso e dimenséo dos veicuos ewti057 Proibigte do transto Salvo autorizagio especial, no podem transitar nas vias piblieas os vetouloscujos pesos edimensGesexcedam os limites, fixados em regulamento, Agro58 ‘Autrizagto espectal 1. Nas conde fxadas em regulamento, pode ser permitido pelo INAV, 0 tehnsito de vefculos de peso ou dimensbes superiores aos logalmentsfixados ou que transportem objectos indivistveis que excedam os limites da cespectiva caixa. 2. As autorizagdes referidas no nmero anterior carecem do parecer favordvel da ANE e dos conselhos municipais,consoante 's e380, sobre a natureza do pavimento,resistncia das obras de arte dos pereursos autorizados ou sobre as caracteristicas téenicas das vias piblicas, condicionando a utilizagio dos velculos &s vias pablieas cujas caracterisicas téenicas 0 permitam, 4. Doregulamentoreferidonon® I deste artigo devem constar as situagdes em que o tinsito dagueles vefeulos depende de autorizagio especial. 4, Considera-seobjectoindivsivel aquele que ndo pode ser cindido sem perda do seu valor ezonsmico ou da sva fungio. 5, Pode st exigida ao propriettios dos veteulosaprestagio de cauglo ou seguro destinados.a garanti a efectivagio da responsabilidade civil pels danos que Ihes seam imputéveis, assim como outras garanias necessiias ow convenientes & seguranga do trinsito. 6,,\ autoritagio pode defini os termos em que permitido.o transit dos referidos vetcules , nomeadamente, limiti-lo as vias eujascaractersticastEenieas 0 permitam. 7. Ano apesentago ds autorizag%0, quando solictada pelos agentes de fiscalizagio, ov a nio observincia dos tetmos da mesma, constitul contravengiio punida com a multa {é¢ 10000,00MT. svecaovat numinagao AnnicoS9 Regras gerats 1. 0s dispositivos de iluminagi ede sinalizagao luminosa € ‘0s reflectores que devem equipar os veieulos, bem como as respectivasearactristica, sao fixados em regulamento. 2, £ proibida a utilizag3o de tuz ou reflector vermetho divigidos para a frente ou de luz ou reflector branco dirigidos para aretaguarda, salvo: 42) Luz de marcha ats eda chapa de matrfeula, ') Avisadores luminosos especiais previstos no artigo 27; ©) Dispesitivos de ihuminago e de sinalizagio uilizados nos vefoulos que circulam a0 abrigo do disposto no autigo 58. 3.18 sancionada com a multa de 2000.00MT: 44) Acirculagio de vefeulo que no disponha de algam ou ‘alguns dos dispositivos previstos no regulamento referido no n° 1s 4) A circulagio de veiculo, uttizando dispositivos aio previstos no, mesmo regulamento ou que, estando previstes, nfo obedegam is caractersticas ou modos de instalagio nete fixados: ©) A contravengdo a0 disposi no n° 2 £ sancionada com a multa de 1000,00MT: 4) Acicculagiode vefculo que nto disponha de algum ou alguns dos reflectores previstos no regulamento referido no m2 1; b) A citeulagdo de veiculo utiligando reflectores nto prcvistas no mesmo regulamento ou que, estando previstos, no obedegam As caraetersticas ou modos de instalagdo nele fixados; Semi prejutzo do disposto no n.* 2 do artigo 62, a 0 auto de coniravengio 20 titular do documento de identificagao do vefewlo, correndo contra ele 0 correspondente proceso. 3. Se, no prazo concedido para acefesa otalar dodocumento do identticagio do veleulo idemttizar, com todos os elementos vorstantes don® |, pessoa dstinta como autorada conteavengio, ‘oprocesso ésuspenso, sendo instatrado novo provesso contra a peso identifiada como transgressor. 4. 0 procesto reforido no nS 2 6 arquivado Guando se comprove que outra pessoa praticnu a contraveriglo ou howve utilizagio abusiva do vefeulo 5. Quando o agente da aulorigade nfo puder identficar o autor da contravengio ¢ verificar que o titular do documento de ‘emtificagio & pessou colectiva;steve esta ser notificeda para 1 SERIE — NUMERO 12 proceder 8 identifcagio do condutor. no prazo de 15 dias ites, sob pena dec processo correr contra ela, nos termos do n° 2, 6.0 iftutirdo documento ie identificagio do vefewo, sempre 4que tal Ihe sea solicrtado, deve, no prazo do 15 dias iteis, proceder & dentificagio do conditor, no momento de prética a infracgio. 7. conttavengio do disposto no nimero anterior & punida ‘com a multa de 1000,00MT. ‘Agnco 172 ‘Gumprimento voluntirto B admitido o pagamento voluntirio da multa, ou reclamagao, nos termos © com os efeitos estabelecidos nos ‘nimeros seguintes. 2. Acopgdo de pagamento voluntiro e sem acréscimo de custas deve verficarse no prazode 15 dias teisacontar da notifieagdo para o efeito, podendo, o infreetor pagar a muita em qualquer Departamento Provincial de Transito da Policia da Repsblica cde Mogambique ou Delegacdo Provincial de Viagdo. 3. No prazo de 7 dias acontar da data de emissio do aviso de ‘rulta, aentidade que lavrou o auto de contravengio deve envis- lo Delegagao de Viagio da respectiva érea, com a informagio sobre a situago de pagemento da multa aplicada, 4. A dispensa de custas prevista no aimero anterior no strange as despesas decorrentes dos exames médieos e anlises| toxieoldgicas legalmente previstos pata a determinagio dos estados de influenciado pelo élcool ou por substincias psicotrépicas, as decorrentes das inspecgdes impostas 20s vveculos, bem como as resultantes de qualquer diligéncia de prova solicitada pelo arguido. 5, Bm qualquer altura do processo, mas sempre antes da decisio, pode ainda o transgressor opter pelo pagamento ‘voluntirio da mula, qual, neste caso, Gliguidada, sem prejuizo das custas que forem devides. 6.0 pagamento voluntirip da malta nos termos dos nimeros anteriores determina o arquivamento dor processo, salvo se & contravencio for aplicével sangdo acessdria, caso em que prossegue resirivo& aplicagio da mesma. 7. Decortido 0 prazo referido no n.°2 a malta pode ser ainda ‘volunturiamente paga com o agravamento de vinte por cento. 8. Se no prazo de 15 dias o contraventor ndo pagar a multa, ‘flo deduzirreclamagio ou se esta for considerada improcedente, serd o auto remetido pela Delegagao Provincial de Viago a0 ‘Tribunal compctente para julgamento. Agriao 173 ‘Tranaprossores com sangécs por cumprir 1, Seem qualquer acto de fiscalizagio 0 condutor ou o tvular do documento de identficacio do vefculo nto tiverem cumprido ‘as sangdes pecunidrias que anteriormente thes foram aplicadas 4 titulo defintivo, o condutor deve proceder, de imediato, 20 ‘seu pagamento, 2. Seo pagamento nio for efeciuado de imediato, deve proceder-se nos seguintes termos: 4a) Sea sangio respeitar 2 condutor, éapreendido otttulo de condugio; 2b) Se a sanedo respeitar av,proprietério do veteulo, & apreendido o documento de idcmtificagio de vetculo, 3. Nos casas previstos no miimero anterior, a apreensio dos documentos tem carfcter provissrio, sendo emitidas guias de substituigio das mesmos, vélidns por 5 dias 4, Os documentos apreendidos nos termos do ndmero ante sto dovolvdes pon endo autvate se as qantas em dvida forem pagas naquele prazo. 23. DEMARCO DE 2011 5. Se © pagamento nio for cfectuado no prazo referido non” 3 procede-se 3 apreensio do vefeulo, devende a entidade aualugnté remcter oy documentos apreendidos para Delegagtio. Provincial de Viagto da area oni foi reatizada a acgio de. Pai. 6. Se nao tiverem sido cumpridas as sangdes acess6rias de inibiglo de eonduzir ou de apreznsio do veteulo, procede-se uprecnsio efsctiva do titulo de condugio ou do vefculo, ceonforme 0 caso, para cumprimento da respectiva sangio. 7. 0 vetculo apreendido responde pelo pagamento clas quantias devidas Agsi90 174 Comunicagio da transgressio 1. ‘Apés 0 levantamento do auto, 0 arguido deve ser notificado: 4) Dos factos constitutivos da contravengio; 45) Da legisla infringida ¢ da que sanciona os factos: 0) Das sangies aplicaveis, «Do pono coneeido edo lea paras apresenago da defess: @) Da possibilidade de pagamento voluntério da coima pelo minimo, doprazo e do mado deo efectuar, bem ‘como das eonsequéncias do no pagamento; D_ Do prazo para identificagio do autor da contravengio, nos termos ¢ com os efeitos previsios nos ."3'e 5 do arligo 170, 2. 0 arguido pode, no prazo de 15 dias dteis a contar da notificagio, apesentar a sua defesa, por escrito, cqm aindicagio de testers, at6 a0 limitede ts, de outros meios de prova, ‘ou proceder 20 pagamento voluntério, nos terms ¢ om 05 efeitos estabelecidos no artigo 171. 3.0 pagamento voluntério da multa nfo impede o arguido de apresentar a sua defesa,restrta& gravidade da contravengi0 © sangio acess6riaaplicave. Axsico 175 Notileags 1. As notificagbes efectuam-se: 44) Por contacto pessoal com 0 notificando no ugar em que for encontrado; +) Mediante carta registada expedids para o domietio ou sede do notificando; ‘) Mediante carta simples expedida para o domiefio ou sede do notifieando, 2. A notificagio por contacto pessoal deve ser efectuada, sempre que possfvel, no acto de sutuagio, podendo ainda ser utiizada quando © notificando for encontrado pela entidade competente. 3. Se niio for possfvel, no acto de autuagio’ proceder nos termos do mimero anterior ou se esiver em causa qualquer outro acto a notificagio pode ser efectuada através de carta registada expedida para 0 domietlio ou sede do notifieando. 4,Se, por qualquer motivo, acarta prevista no nimero anterior for devolvida 2 entidade remetente, a notificagio € reenviada ‘0 aoiificando, para o seu domieflio ou sede, através de carta simples. S. Nas contravengies relativas a0 exercicio da condugio ou as disposigdes que condicionem a admissio do vetculo a0 tensito nas vis pblicas, considera-se domieflio do notificando, para efeitos do disposto nos a" 304: ‘@) © que consta do registo dos titulos de condugio ‘organizado pelas entidades compotentes para a sun ‘emissio, nos termos do presente diploma; +) Odo titular do documento deidentificagéo do veiculo, ‘nos casos previstosaalinea &) don.°3 do artigo 139 enos a 2e 5 do artigo 170. 6. Para as restantes anfracgbes ¢ para os mesmos efeitos considera-se domicitio do notificando: a) O que conste no registo organizado pela entidade ‘competent para concessio de. eutorizegao, alvara, licenga de actividad ou credencial: ov, 6) O correspondente ao seu local de trabalho. 7. A nolificagao por carta registada considera-se efectuada ‘aa data em que for assinado o aviso de recepgao ou no tereziro dia dul aps essa data, quando o aviso for assinado por pessoa diversa do arguido. 8, Narotificagio por carta simples, Funcionério da entidade competents lavra uma cota no processo com aindieagiioda data dla expedigio da earta e do domieflio para 0 qual foi enviada, iderando-se a notificagio efectuada no 5.° dia posterior 3 data indicada, cominagdo esta que deve constar di acto de notificagio, 9. Quando a contravengto for da responsabilidade do titular do documento de identificagio do veteulo, a notificagao, no acto de autuagfo, pode fazer-se na pessoa do condutor. 10, Sempre que o notificando se recusar a reeeber ou aassinar 8 notificagto, o agente certifica a recusa, considerando-se ofectuada a notitiensao. ‘Arrigo 176 Tostemunhas 1. As testemunhas, peritos ou consultores técnicos indicados pelo arguido na defesa devem por ele ser apresentados na data, hora ¢ local indicades pela entidade instrutora do processo. 2. Exceptuam-se do disposto no nimero anterior os peritos dds estabelecimentos, laborat6rios ou servigos oficiais, bem comoos agentes de autoridade, ainda que arrolados pelo arguido, aque devem ser notificados pela outoridade administrativa ‘Axaigo 177 ‘Adlamanto da dilgéncla de Inquirgao de testemunhas. 1. A diligéncia de inquirigfo de testemunhas, de pertos ow de consultores técnicos apenas pode ser adiada uma tinea vez, sea falta primeira marcagio tiver sido eonsiderads jusificada, 2. Considera-se justficada a falta motivada por facto no imputivel ao faltoso que o irhpega de comparecer no acio processual 3. A impossibilidade do comparecimento deve ser ccomunicada com $ dias de antecedéncin, se for previstvel, até do acto, se jprevisivel, constando da comunicagio a indicagao do respectivo motivo e da duragfo previsivel do impedimento,sob pna de ndo justifieagéo da falta, 4, Os elementos de prova da impossibilidade de comparecimento devem ser apresentados com a comunicagio referida no nimero anterior. ‘Antigo 178 ust ela do arguldo A falta de comparéycia do arguido 8 diligéncia de inquirigio que the tenha sido comunicada néo obsta ao prosseguimento do processo, salvo se a falta tiver sido considerada justficada nos termos do artigo anterior, caso em que € aplicsvel o regime nile estabelecido, Podem ser impostas medidas cautelares, nos termos previstos ‘em cada diploma legal, quando se revele necessério para a instrugde do processo, ou para a defesa da seguranca rodovidria, 0 © ainda quando o arguido exerga actividade profissional autorizada, ttulada por alvaré ou licenciada pelo INAV, e tenha praticado a contrayengio no exerefcio dessa actividade. CAPETULO It Decisiio ‘Awnigo 180 Dacisto condenutérla 1. A decisdo que aplica a multa 01 sangdo acesséria deve conter: a) A idertificagio do transgressor; BY A descrigii’ suméria dos Factos, das provas ¢ das circunstincias relevantes para a devisio; ©) A indicagao das normas violndas: 4) A multa. a sangio acess 2) A.condenagio.em custas. 2. Da decisio deve ainda constar que: 42) A condenagio se torna definitiva ¢ exequivel se no for judicialmente impugneda por escrito, constando de alogagées e conelusées. no prazo de 15 dis teis apés 0 seu conheciments ¢ junto da avtoridade axdministrativa que aplicot a muita; +) Bm caso de impugnagto Judiclal, oribunal pode dcidie mediante audiéncia ou, caso o transgressor € © Ministério Pablico nao se oponham, mediante simples despacho. 3. A decisto deve conter ainda a ordem dé pagarnento da mmulta ¢ das custas no prazo maxim de 15 dias dies apds a decisio se tornar definitiva. 4, Nao tendo 0 arguido exereido o direito de defesa, a fundamentapo a que se refere a alinea B) do n° 1 pode ser feita por simples remissto para 0 auto de noticia, ‘Ago 181 Ccumprimento da wectso 1. A multe © as custas sto pagas ro prazo de 15 dies els a contar da data em que a decisio se toraa defintiva, devendo 0 pagamento efectuarse nas modalidadss fixadas em regulamento 2. Sendo aplicada sangio acess6rix, 0 seu cumprimento deve ser iniciado no prazo previsto no mii nero anterior, do seguinte modo: 4@) Tratando-se de inibigdo ds conduzir efectiva, pela entrega do titulo de conduto dentidade competente; +) Teatando-s da apreensto d> vefeulo, pela suo entrega ‘efectva, bem como do documento que o identifica © do titulo deregisto de propriedade, no focal indicado na decisto, ou s6 peli: entrega dos referidos documentos quando 0 titular do documento de ntificagio for nomeado seu fiel depositsriog ©) Tratondo-se de outra'sangic acess6ria, deve proceder- se nos termos indicados 1a decisio condenatéria ‘Agnoo 180 CCompetencia da entidace admiristrativa apés decisto © poder de apreciagiio da entidacie administrativa esgota-se ‘com a decisio, excepto: ‘@) Quando éapresentado recurso da decisio condenatéria, ‘caso em que a entidade ad ministrativa a pode revogar até a0 envio dos autos para o Ministério Pablico: 1b) Quando 6 apresentado reqaerimento que, no pondo ‘em causa o méritoda decindo, serestrinja suspensio ‘da execugio da sangio acess6ria aplicada, cas0 em ‘que entidade administrativa pode alteraro modo de. cumprimento daguela sag. ____tsée1e —-NOMERO 12 Avrico 183 Pagainento do muita em prestagdes, 1. Sempre que o valor minimo da multaaplicavel seja superior 8 10000,00MT pode a auioridade adminisrativa, x requerimento do arguido, autorizar 0 seu pagamento em prestayde mens io inferioresa 1000,00MT, pelo perfado miximo de {2 meses 2. O paganiento da multa em prestaydes pode ser requerido até a0 envio do proceso a tribunal para execusio. 3. lta de pagamento de alguma das prestagdes implica 0 Jmediato vencimento das demas. CAPITULO Itt Recurso. Arrigo 184 Recursos As decisBes administrativas admitem recurso para o tribunal ccompetente nos termos da lei geral Arico 185 Efeltes do recurso ‘A impagnagio judicial interposta da decisio de eassagio do titulo de eondugio tem efeito suspensivo. caPiruLo1v Disposicées finals ‘Anncot86 Prescrigdo do procedimento ‘O procedimento por contravengiio rodovisria extingue-st por feito da preserigio logo que, sobre a pratiea da comtravengto tena decorrida um ano. ANEXO! Glossitio a) ANE Administragdo Nacional de Estradas; >) Auto estrada - via piblica destinada a trnsitoripido, ‘com separagio fisica de faixas de rodagem, sem eruzamentos de nivel nem acesso a propriedades marginais, com acessos condicionadtos e sinalizados com tal; «¢) Berma~ superficie de via piblica nto especialmente destinada ao trdnsito de vefculos ¢ que dei a faixa de rodagem, «d) Caminho ~ via piblica especialmente destinada 20 telnsito focal em zonas nara @) Carta de condugio ~ documento que habilita 0 seu titular conducir vefeulos automéveis das categorias cn subcategorias nele indicados: JD Comboio — conjunto de vefculos que efectuem um ddeterminado transporte; 4) CNV —Consetho Nacional de Viag; 1h) Cruzamento ~ zona de interseegto de vias pablcas 20 mesmo ave 1) Bixo da faixa de rodagem ~ linha longitudinal, materializada ou nfo, que divide uma faixa de rodagem em duas partes, uma para cada sentido de trhasito: 4). Entroncamento ~ zona de jungo ou bifurcagzo de vias pablicas 4) Retaclonamento ~ imobilizagio de um veteulo que ‘io consttia paragem e que néo seja motivada por circunstancias proprias da ciretaglo; wi 1) Bstrada ~ via de comunicagao terrstre especialmente destinada a0 trinsito de vefe sos; m)Kalxa de rodagem ~ parte da via pablica especialmente destinada 20 Unsito de veteulos: 1) Tnyersio do sentido da marcha - manobra através da qual o condutor eoleca 0 vefrulo em sentido oposto” da mesma direegdo;, 10) INAV ~ Instituto Nacional de Viagto; 1p) Localidade ~ zona com editicagdes eujos limites sto devidamente sinalizados:- 1) Lotagio ~ nimero de passageiros que-o vefculo pode transportar,incluindo o concur: 1) Matrieula tempordrin ~ ni-nero de identificagio atribuida a yefeulos sob > regime de isengio aduaneiea; 8) Multa ~ sangio pecunidriadestinada a puni a prtica de uma contravengio ao Cicigo da Bstiad 1) Paragem ~ imobilizagio de. Lm veieulo pelo tempo estritamente necessério para a entrada ou safda de passageitos ou para breves speragbes de earga ou ddescarza, desde que 0 condutor esteja pronto a retomar a marcha © o faga sempre que estiver a impedir & passagem de outros veteulos; 1) Parque de estacionamento -- local exclusivamente destinado ao estacionamente de vefcul 1) Passagem de nivel local de interseegio a0 mesmo nivel de uma via pablica ou équiparada com linhas ‘ou rams ferrovisri 1) Passelo~ pte que ladciaa faixade rodagem, destinada ‘exclusivamente oo tensito do pedess, _x) Peso brute ~conjunto da trac da carga que o veiculo pode transport; 4y) Plataforma ~ parte das arestas internas das valetas faterats da estra 2) Pista especlal - via piblica e:pecialmente destinads, de acordo com sinalizagao, 10 trinsito de pedes, de animais ov de cera espéce le vefculos, 2a) PT ~ policia de teinsitos bb) Rotunda — praga formads por cruzamento oa centroneamento, onde. trinsit> se procassa em sentido icatdrio e sinalizeda como tal; ec) Rua ~ Via de comunicagao terrestre destinada 20 iro de aglomerado urbano; dl) SADC ~ Comunidade de Desenvolvimento da Aft Astral; ee) Sentldo de marcha ~ posigio de tinsito seguida por ‘um veiculo numa via psblica: § Servigo piiblico ~ actividade de transporte prestada a terceiros em troca de remuneragao; 54) Tara ~ peso do vefculo em vazio; hh) Tractor ~ vetculo automével exclusivamente consirudo para deseavolver esforgo de tracgto, sem comportar carga til, 4i) Tractor agricola ~vefculo automével exclusivamente canpregado em servigos agricolas; {j) Transito ~ movimentagio e imobitizagio de vetculos, pessoas ¢ animais nas vias de comunicagio rodovisria , 44) Veleulo articulado ~ conjunto de um teactore'de um semi-reboque; 1H) Via piblica ~ via de comunicagio terresie destinada 40 trnsito piblico: ‘nm) Velocidade ~ espago percorrido numa unidade de tempo; zn) Via cquiparada a via piblica~ via de comunicagio terresire do. dom{aio privado aberta a0 trénsito piblico; 00) Via de trfinsito ~ zona longitudinal da faixa de rodagem,destinata a circulagio de uma dnica fla de velculos: pp) Via de accleragio - via de transito resultants do alargamento da faixa de rodagem ¢ destinada a permitirque.os Yefculos que entram numa via pablica adquiram a velocidade conveniente para se incorporarem na corrente do trinito principal: ‘9q) Via de abrandamento — via de tensito resultante do alargamento da faixa de rodagem ¢ destinada a permitir que os verculos que vio sair de uma via piblica diminuam a velocidade jf fora da corrente de trinsito anterior: 177) Vin de transit rSpto— vi equivalenteaauto-estrada; 48) Via reservada a autombveis e motocielos ~ sio vias cequiparadas 3s auto-esradas. ‘ANEXO II Cartdo de Identificagdo de Fiscais de Trinsito, a que se refere 0 n.° 3 do artigo 10 do Cédigo da Estrada @ REPUBLICA DE MOCAMBIQUE MINISTERIO DOS TRANSPORTES E COMUNICAGOES INSTITUTO NACIONAL DE VIAGAO Nome., Categoria FISCALIZAGAO Fotografia oz ISERIE ~ NOMERO 12 ‘Ao portador deste eartio compete fiscalizar em todas as vias de comunicagao, o cumprim do Codigo da Esireda ¢ demais legislagio sobre 0 trinsito. rem direito a uso porte de arma de defesae viajar nos trinspotes coletivos sem qualquer pagamento quando em comissdo de servigo (n.* 3 € 4 do art.10 do CE), 1 lida para a conduyo de vetculos na [0 portadoré titular da carta decondugdo 1.0 categoria. : Prego — 44.85 MT Ihareensa Necross ot MogasnrauE.P,

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