Atendendo uma insistente cobrança de executivos de marketing e pesquisas, a ABEP –
Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa – acaba de divulgar a nova distribuição das classes sociais em nosso país. A grande novidade é a divisão da classe C – antes apenas C -, em C1 e C2. Assim, e a partir de agora, o BRASlL do marketing tem a seguinte configuração: CLASSE A1 - 1% da população, e renda média mensal familiar a partir de janeiro/2008 de R$ 9.733,47; CLASSE A2 – 4% da população, renda entre R$ 6.563,73 e R$ 9.733,47; CLASSE B1 – 9% da população, renda entre R$ 3.479,36 e R$ 6.563,73; CLASSE B2 -15% da população, renda entre R$ 2.012,67 e R$ 3.479,36; CLASSE C1 – 21% da população, renda entre R$ 1.194,53 e R$2.012,67; CLASSE C2 – 22% da população, renda entre R$ 726,26 e R$ 1.194,53; CLASSE D – 25% da população, renda entre R$ 484,97 e R$ 726,26; e, CLASSE E – 3% da população, renda entre R$ 276,70 e R$ 484,97. A classificação de classes continua sendo feita mediante uma combinação entre a renda familiar, e o conjunto de posses da família. Os itens que fazem parte da contagem também passaram por pequenas correções. Posse de aspirador de pó, por exemplo, deixou de ser pontuada, reduzindo-se a nove o número de itens pesquisados e pontuados: automóveis, aparelhos de TV em cores, rádios, banheiros, empregadas domésticas, máquinas de lavar roupa, geladeira e freezer, vídeo cassete ou DVD e nível de instrução do chefe da família. Através da soma dos pontos organizam-se as agora 8 classes sociais, e expressa-se a faixa de renda familiar correspondente a cada classe.