MODELO DE RELATÓRIO PROCESSUAL

1ª INSTÂNCIA COM RECURSO

TIPO DE AÇÃO MANDADO DE SEGURANÇA nº 89.0001842-6 – 5ª VARA
FEDERAL DE BRASÍLIA – DF
AUTOR VITA HOMEOPÁTICA COMERCIAL LTDA
RÉU PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA
DO DISTRITO FEDERAL
OBJETO AUTOR REQUER QUE SE DETERMINE AO IMPETRADO AS
PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS AO VISTO E
LICENCIAMENTO PARA FUNCIONAMENTO DO
ESTABELECIMENTO COMERCIAL. ALEGA QUE CUMPRIU
AS EXIGÊNCIAS LEGAIS PARA HABILITAÇÃO DE SEU
COMÉRCIO.
BASE LEGAL Artigo 4º, X, Artigo 6º, Artigo 9º e Artigo 10 da LEI nº
5991/73. LEI nº 3820/60. Decreto nº 20377/31.

LIMINAR DEFERIDA.

PARECER PELA CONCESSÃO DA SEGURANÇA.

MINISTÉRIO Entende que a autoridade coatora não demonstrou a legalidade de
sua exigência de inclusão do nome “farmácia” na razão social.
PÚBLICO
SENTENÇA SERVIÇO DE SAÚDE. LICENCIAMENTO DO
ESTABELECIMENTO. REQUISITOS GERAIS. PROCESSO
EXTINTO COM JULGAMENTO DE MÉRITO. SEGURANÇA
DENEGADA. ENTENDE QUE A EXIGÊNCIA DA
AUTORIDADE COATORA ATENDE ÀS DETERMINAÇÕES
LEGAIS.
RECURSOS APELAÇÃO EM MANDADO DE SEGURANÇA nº 90.01.06622-
4/DF
RECORRENTE VITA HOMEOPÁTICA COMERCIAL LTDA
ÓRGÃO 1ª TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª
JULGADOR REGIÃO
EMENTA SERVIÇO DE SAÚDE. ESTABELECIMENTO
FARMACÊUTICO – INSERÇÃO DO TERMO FARMÁCIA NA
SUA DENOMINAÇÃO – DESNECESSIDADE – SEGURANÇA
DEFERIDA.
1 – Não exigindo a legislação pertinente a inserção do termo
“farmácia” na denominação de estabelecimento farmacêutico, o
órgão fiscalizador da atividade não pode fazer essa exigência das
empresas do ramo.
2 – Apelação provida.
3 – Sentença reformada.
4 – Segurança deferida.