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Nos últimos anos muito se tem falado da igualdade de gênero, quer seja em variados textos

que percorrem o mundo social, em publicidades de marcas ou até nas escolas.

Mas o que é realmente a igualdade de género?

Com esta expressão não se pretende dizer que os homens e as mulheres têm de ser sempre
tratados de maneira igual, bem como ter os mesmos tratamentos. Deve-se sim alcançar a
igualdade tendo em conta e o respeito para com as características de cada um, respeitando
acima de tudo as diferenças. Não é nada mais que a procura pela equidade social entre
homens e mulheres, de modo a terem os mesmos direitos, deveres, privilégios e
oportunidades de desenvolvimento, tendo em conta os aspetos mencionados anteriormente.

Segundo o ranking elaborado pelo Instituto Europeu para a Igualdade de Género, Portugal
encontra-se na 21ª posição dos países sobre a igualdade de género. Apesar das melhorias
registadas, Portugal ainda tem um longo caminho a percorrer no combate às desigualdades
quanto ao género, assim como os outros países.

Desigualdade entre atividades rapaz/rapariga.

Desde sempre que na nossa sociedade nos é incutido que existem atividades que são para
meninos e outros que são para meninas, tal como desportos, brincadeiras de infância(…).
Enquanto que o futebol e os carros se atribui a meninos, a dança e as bonecas atribui-se a
meninas. Esta é uma categorização que acaba por não ter qualquer aceção uma vez que os
interesses de uma pessoa não se define pelo facto de ela ser do sexo masculino ou feminino.

A verdade é que ao longo do seu processo de vida, o Homem necessita de desempenhar


diversas funções: o homem precisa de cuidar dos filhos, de cozinhas… da mesma maneira que a
mulher também tem o direito de conduzir um camião, algo que incutem desde sempre que é
uma brincadeira de rapazes.

A categorização e distinção entre atividades de rapaz e rapariga acaba por condicionar o


desenvolvimento das habilidades múltiplas de uma criança, dificultando futuramente a vida
adulta, como é o caso de muitos homens terem dificuldade em exercer a paternidade.

Para combater esta desigualdade é necessário dar mais espaço para o desenvolvimento das
crianças como:

Sensibilização pré-natal com programas e campanhas de sensibilização onde se abordem as


consequências que os estereótipos transmitidos às crianças trazem para as suas vidas futuras
pelo facto de não desenvolverem múltiplas habilidades.

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