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Editorial Campeonato da Europa Atletismo Master - 2018

O Atletismo de Coimbra no bom caminho! Paula Martinho campeã europeia


O CluVe marcou presença, na Assembleia Geral da A atleta do Cluve Paula Martinho (F60) sagrou-se
ADAC, para discussão do Relatório de Actividades e Contas campeã da Europa no Lançamento do Dardo. Em plano
de 2017. Como habitualmente, os documentos apresen- de destaque estiveram ainda: António Pego (CluVe -
tados pela Direcção da Associação Distrital de Atletismo M45) que integrou a equipa nacional no Cross 5 Km
Carlos Gonçalves
de Coimbra, distribuídos atempadamente, eram bastante obteve a Medalha de Bronze;
ricos em informação e elucidativos. Céu Cunha (CluVe - F55) estabeleceu novos recor-
O CluVe realça o trabalho construtivo e colectivo que a ADAC des nacionais no Lançamento do Peso e do Martelo.
tem vindo a realizar com os clubes do distrito. Esse trabalho reflecte-se Ao participarem nas estafetas 4x200 metros, Corinne
nos números apresentados: 827 atletas federados, um aumento de 515 Damas (Cluve - F35), Susana Estriga, Isabel Ferreira
nos sete anos e um aumento de 160 em relação ao ano anterior. Já o e Cristina Coutinho bateram o respectivo recorde na-
número de clubes, no mesmo período, passou de 12 para 39. Para além cional, tal como Bento Baptista (Cluve - M65), João
disso, os resultados obtidos nas diversas competições são muito positi- Travessa (CluVe - M65), Fernando Chamusco e Mário
vos. Salientamos o destaque dado, no referido relatório, aos resultados Rocha no mesmo percurso. Destacamos, igualmente, a prestação de
e classificações dos atletas veteranos. todos os restantes atletas presentes. Eis o quadro com as respectivas
O Cluve tudo tem feito para contribuir para este aumento signi- classificações:
-ficativo de atletas, pois também, crescemos como nunca e batemos o Atleta Escalão Prova
nosso máximo de atletas federados. Hoje, somos 84 (60 veteranos e 24 Paula Martinho F60 Dardo 25,53 1º CE
atletas da nossa Escola). António Pêgo M45 5 Km Cross 1:02.05 3º equipas
Atletismo de Coimbra está de parabéns!
M45 4x200 (M50) 2:08.15 7º

Céu Cunha F55 Dardo 30,04 4º


F55 Peso 11,96 4º RN
F55 Martelo 37,16 5º RN
Teresa Mendes F50 3000 Marcha 18:52,74 9º
F50 5000 Marcha 33:08 11º
Corinne Damas F35 60 metros S 8,68 14º
F35 200 metros S 29,09 17º
F35 4x200 1:55,64 5º RN
José Ribeiro M65 1500 metros 5:47,38 6º
Fernando Ribeiro M60 Dardo 33,12 7º
Bento Baptista M65 4x200 2:02,42 6º RN
M65 5 KM Cross 23:24 14º
Vitor Gomes M55 5 Km Cross 1.01:53 5º equipas
M55 4x200 (M50) 2:08.15 7º
Pedro Gerardo M55 5 Km Cross 1.01:53 5º equipas
M55 4x200 (M50) 2:08.15 7º
Carlos Ribeiro M50 5 Km Cross 21:15 49º

CluVe M50 4x200 (M50) 2:08.15 5º equipas


João Travessa M65 Pentatlo 2 712 pontos 12º
um clube com passado, presente e futuro!
M65 4x200 2:02,42 6º RN
Telescópio Assembleia Geral da ANAV
Desde há vários anos que é reconhecida a carência A AG da ANAV, realizada mais uma vez em Lisboa, tornou a não
de infraestruturas para a prática de Atletismo no Distrito ser representativa do Atletismo Master espalhado pelo nosso país(24
de Coimbra e na própria cidade de Coimbra, carência que, presenças, das quais 3 de Coimbra, 1 de Torres Vedras). A justificação
recentemente, foi acentuada com a anunciada e, agora dada para a centralização das mesmas, de que ainda não estavam reu-
Rui Costa concretizada, eliminação do sector de lançamentos no nidas as condições (!) para serem noutro ponto do país, naturalmente,
campo pelado do EUC. não colhe. Se é verdade que todos os presentes querem o melhor para o
Com a conhecida restrição de utilização do espaço (campo Atletismo Veterano Nacional, já o caminho para atingir esse patamar não
relvado) que integra a pista de Atletismo do ECC para os lançamentos é consensual. O CluVe, sócio da ANAV, colocou uma série de questões e
longos, os atletas lançadores de Coimbra e a própria estrutura da ADAC reservas, às quais as respostas nem sempre foram muito claras.
ficam limitados na prática desses lançamentos. O Relatório de Contas de 2017 apresentado foi o seguinte:
Os atletas do CLUVE, tal como os atletas de outras colectivida-
des, aguardam , com ansiedade e esperança, a concretização da recen-
te promessa do senhor Vereador da CMC, Carlos Cidade, prometendo a
disponibilidade da Câmara Municipal para a reabilitação da Pista do ECC,
considerando esta uma prioridade do executivo camarário para 2018.
Para ultrapassar as evidentes dificuldades para treino e com-
petição dos lançadores de Coimbra, também foi assumido pelo senhor
Vereador Carlos Cidade, a procura na cidade de Coimbra de um espaço
onde seja possível a realização de treinos e competições de lançamen-
tos longos, o desejado Centro Municipal de Lançamentos.
O Telescópio já vê, ao longe, alguma luz e vai continuar atento.

Casos de Arbitragem
TEMPOS PERMITIDOS PARA REALIZAR ENSAIOS Como podemos ver o saldo para 2018 será de 8967,89€. Er-
A partir de 1 de Janeiro de 2018, a regra 180-17 rado, pois, no mesmo Relatório, ponto Contas - alínea b) “... transitam
das Regras de Competição da IAAF foi alterada, passando para o ano 2018, nomeadamente: Federação da Grã-Bretanha 990€,
os tempos permitidos para realizar os ensaios dos con- Associação de Atletismo de Aveiro 647,50€ e despesas pagas pelo Sr
cursos, os da tabela seguinte: Alexandre Monteiro 4.110,65€. Alinea c) Transitam também para o ano
Helena Carvalho
2018 as despesas efectuadas com as deslocações de elementos da Di-
PROVAS INDIVIDUAIS ALTURA VARA OUTROS CONCURSOS
recção a Campeonatos Nacionais, Assembleias Gerais, Reuniões diversas
Mais de 3 atletas 30´´ 1´ 30´´ 2045,50 €. As mesmas não foram pagas para que a ANAV não ficasse
2 ou 3 atletas 1´30´´ 2´ 1’ com saldo negativo”. A verdade é que a ANAV fecha o ano de 2017 com
1 atleta 3´ 5’ --- um saldo negativo de 1.135,13€. As dívidas da alínea b) são ainda da
Saltos consecutivos 2’ 3’ 2’ gestão da Direcção anterior, pelo que se torna ainda mais justo o voto
contra do CluVe na referida AG Extraordinária, tal como o parecer do
PROVAS COMBINADAS ALTURA VARA OUTROS CONCURSOS Conselho Fiscal que era, igualmente, pela não aprovação, o que não
Mais de 3 atletas 30´´ 1´ 30´´ veio a acontecer. Assim, percebe-se o aumento da taxa de inscrição nas
2 ou 3 atletas 1´30´´ 2´ 1’ diversas provas. Os atletas para além da quota anual, também têm de
1 atleta 2´ 3´ 2´ suportar as dívidas herdadas.
Não deixa de ser preocupante a confirmação dada na AG, de
Saltos consecutivos 2’ 3’ 2’ que só dois elementos da Direcção eleita estão em funções. Numa en-
trevista à Bola TV, em Fevereiro de 2017, Luis Jesus afirmava “70% dos
elementos foram-me impostos pelo grupo que me convidou e eu convidei
30% das pessoas da minha confiança”. Se o segundo elemento, que
está neste momento em funções, sempre fez parte dos nomes “impos-
tos”, na reunião em Leiria, é pertinente perguntar onde estão os “da sua
Abril confiança”.
2 Manuel Simões Oliveira 20 Joana Lobo Magalhães Embora se tenha notado algumas melhorias na sua actividade,
5 Nuno Filipe Varandas 24 António Manuel Silva não foi por esta ANAV que nos envolvemos.
6 Custódio Marques Mateus Daniel Bruno Lucas “Só uma estrutura forte, unida nos seus objectivos, ouvindo os
7 Cândido Ferreira Corinne Damas
seus associados, reivindicando o reconheciemnto e o seu próprio espaço
14 Nilza Gomes Ribeiro 26 António Ferreira Tavares
junto dos seus parceiros, em especial da FPA, pode elevar a outro pata-
mar o Atletismo Master... só com um espírito colectivo forte e sincero é
17 António José Pego 27 Agostinho Silva Moreira
possível manter a coesão no trabalho e no alcançar das metas”, escre-
18 Vitor Cardoso Gonçalves 28 Ana Sofia Mendes
vemos no Manifesto da Candidatura em Novembro de 2016.
20 Reinaldo Oliveira Bernardes 29 João Matos Santos É isto que hoje não conseguimos ver!
António Simões Oliveira Sara Maria Martins
As Mulheres e os Jogos Olímpicos da Antiguidade
O regulamento olímpico era bem claro quanto às mulheres nos Jogos: - INTERDIÇÃO, por motivos religiosos. As mulheres,
casadas, solteiras e as jovens eram excluídas das provas, assim como de muitos momentos da vida pública, nem podiam assistir aos
Jogos. A violação das regras era punida com a morte, sendo as prevaricadoras atiradas do rochedo Tipaion. Os Jogos eram também
interditados aos não-gregos, estrangeiros, escravos e aos condenados.
As mulheres “podiam participar” em provas equestres, dado que a prova era ganha pelo (a) dono (a) do animal e não por quem o
Jorge Carvalho
montava ou conduzia o carro. A frase inscrita na base de um monumento de Olímpia evidencia a exclusão das mulheres nos Jogos
por essa “presença não presente”: Eu, Cyniska, descendente dos reis de Esparta, coloco esta pedra para recordar a corrida que ganhei com os
rápidos pés dos meus corcéis, sendo a única mulher de toda a Grécia a ganhar. Foi assim que Cyniska venceu a corrida de quadrigas em dois JO da
antiguidade (396 e 392 AC). Porém, as mulheres solteiras e as raparigas tinham os seus Jogos - Jogos de Hera. Como é sabido, Hera, mulher e
irmã de Zeus, rainha das divindades Olímpicas, era a deusa do casamento e do nascimento. Estes Jogos, realizados também de quatro em quatro
anos, e celebrados em honra da Deusa, eram organizados e supervisionados por um comité constituído por 16 mulheres.
Os Jogos femininos e também os masculinos, tinham um fundamento mítico e religioso, e a corrida (160 metros) , no Estádio, por catego-
rias, - crianças, adolescentes e jovens - era a sua única prova. Corriam com os cabelos soltos e usavam uma túnica até aos joelhos, com o ombro
direito descoberto até ao seio, símbolo do Sol. As vencedoras recebiam também uma coroa de oliveira, uma parte da vaca que era sacrificada em
honra de Hera e romãs, o símbolo da fertilidade.
Parece não ser possível encontrar informações detalhadas, curiosidades, lendas acerca dos Jogos de Hera como se encontra para os
Jogos Olímpicos. O que parece confirmar-se é que estes Jogos seriam tão antigos quanto os dos homens. Para além dos JO e dos Jogos de Hera,
há notícia de outros jogos para as mulheres como, por exemplo, em Esparta: duas sociedades femininas (as Leucípedes e as Dionísias) realiza-
vam uma corrida na montanha. O exercício físico fazia parte da educação das espartanas, ainda que o seu objectivo fosse eugénico. Praticavam
também a luta e parece que não lutariam apenas entre elas, mas também com os rapazes. A mitologia grega conta também uma história de uma
mulher solteira, Atalanta (1 000 AC), que lutava e corria contra os homens, e que teria ganho um combate a Peleus. Kallipateira (440 AC) deve
ter sido a primeira treinadora na história do desporto. Por morte do seu marido, treinou o filho, Peisirodos e, disfarçada de homem, tomou o lugar
destinado aos treinadores. Após a vitória de Peisirodos e, com a excitação, deixou cair o disfarce. Por ser filha, irmã, prima e mãe de vencedores
olímpicos foi poupada de ser lançada do Tipaion. A partir deste incidente foi determinado que os treinadores deviam participar nus nos Jogos, tal
e qual os próprios concorrentes. Há quem veja esta decisão como o primórdio do teste de feminilidade. Por curiosidade, pode-se fazer referência
a outro nome feminino, e hoje em dia de uma marca de material desportivo, NIKE, deusa alada da vitória.
Com mais ou menos restrições, o exercício físico não estaria de todo interdito às mulheres; a grande restrição parece ser os próprios JO.
Mas julgamos que é permitido sublinhar um aspecto que eventualmente influenciaria, e muito, os propósitos da prática desportiva das mulheres,
durante séculos - a actividade física como meio de as tornar saudáveis e fortes para a procriação, circunscrevendo os papéis das mulheres à ma-
ternidade e à esfera doméstica.(Texto extraído, com adaptações, de “Deusas e Guerreiras dos Jogos Olímpicos” de Isabel Cruz, Paula Silva e Paula B. Gomes)

Os Jogos Olímpicos e a Paz Academia Olímpica de Portugal


A celebração recente dos Jogos Olímpicos e Para- A Academia Olimpica de Portugal vai retomar a
límpicos de Inverno de Pyeongchang, na Coreia do Sul, “newsletter” com elaboração documental informativa com
resultou num pouco previsível passo em frente com vista conteúdo de actividades, eventos, participações, registos
à pacificação da península coreana. Vai para setenta anos e mais sugestões e análises.
Carlos Gomes que as duas Coreias estão tecnicamente em guerra, dado
Rui Costa O Presidente do Conselho Diretivo A.O.P., Prof. Tiago
que o conflito armado de 1950 a 1953 terminou sem tratado de paz. Nunes Viegas já apresentou a newsletter de Março/2018 e estamos cer-
As movimentações diplomáticas do Comité Olímpico Interna- tos do trabalho desenvolvido pelos membros da AOP, resultando mais
cional (COI) afirmaram a entidade da cúpula do Movimento Olímpico conhecimento do Olimpismo e a sua intervenção universal.
como parceiro na construção da paz. Usando a universalidade do des- Com abertura de mais esse canal de comunicação e sendo
porto e o prestígio dos Jogos Olímpicos como ferramenta, o COI soube já mais próximo de todos os membros e entidades, também é possível
tirar partido das contradições políticas que desde sempre têm envolvido colaborar com autarquias, federações, clubes, parceiros, amigos, etc. se
a questão coreana para mobilizar as partes num processo negocial, estes assim o desejarem.
ao mesmo tempo satisfazendo os do Norte (que viram desvalorizar-se O CluVe, seus atletas e amigos, têm
o papel dos arqui-inimigos Estados Unidos neste processo) e os do compreendido a elevação do desporto e a
Sul (que conseguiram prestigiar a celebração dos seus segundos Jogos exigência da ética social, mas igualmente a
Olímpicos para além dos pilares tradicionais do desporto, da educação dedicação e o comportamento de toda a so-
e da cultura). ciedade desportiva deve ser associado aos
No entanto, a geostratégia serve-se de interesses que não benefícios da humanidade, erradicando os
ficam dois nem quatro anos à espera de novos jogos para lançarem a exageros e o negativismo.
jogada seguinte. O mesmo é dizer que, sem forçar intervenções num do-
mínio que não é o seu – o da política -, o COI terá de manter a iniciativa
e o empenho discreto para que o sucesso diplomático de 2017/2018
não se esfume como fogo-fátuo. Esperemos agora pelos bons desenvol-
vimentos por que os povos coreanos anseiam há mais de meio século.


Estágio da Páscoa - ADAC Calendário de actividades
A ADAC realizou mais um Estágio da Páscoa, de dois dias, rea- 7/Abr 6º Piódão Trail Running Piódão
lizado em Febres e no Estádio Cidade de Coimbra, destinado a atletas
Grande Prémio Marcha Rio Maior Rio Maior
infantis, iniciados e juvenis.
O CluVe - Escola de Atletismo Helena Carvalho esteve presente 8/Abr Cross/trail Jovem (4ª prova) Poiares
através de Diana Laranjeira, Ruben Silva e Afonso Fernandes, atletas do 8/Abr Heliflex 2ª Meia Maratona ílhavo Ílhavo
CluVe - Escola de Atletismo Helena Carvalho. Na foto com Helena Carva- 14 e 3º Trilho do Infante Penela
lho (Vice-Presidente do CluVe e responsável pela Escola) e David Soares 15/Abr
(Presidente da ADAC). 15/Abr 2ª Meia Maratona Tondela/Eco. Dão Tondela
V Meia Maratona António Pinto Amarante
1º Grande Prémio Atletismo Freguesia Almalaguês Coimbra
20/Abr III Jogos “O Jovem e o Atletismo” - Cluve - EAHC Coimbra
22/Abr VII Corrida “Coimbra entre Margens/Clínica Parque
Estádio) - CluVe Verde
VI Trilho dos Gatos - Gatões - Montemor-O-Velho MOV
25/Abr Camp. Distrital 5000 (fem) - 10000 (masc) Pombal
Corrida “25 de Abril” Oliveira do
Hospital
28/Abr Km Jovem Distrital + Torneio Pista ADAC ECC
29/Abr Castellum Trail - Alcabideque Condeixa
1º Triuakl CCDR Matas e Cipreste “Rota dos M.Ondas
Moinhos” - Marinha das Ondas

Atletas Veteranos do Ano/2017


Na recente Assembleia Geral da ANAV, realizada em Lisboa,
no passado dia 7 de Abril, foi aprovada por unanimidade a proposta da
Direcção da ANAV, para escolha do Atleta Veterano do Ano/2017.
O CluVe felicita estes dois atletas pela sua escolha, ao mesmo
tempo que se congratula por a mesma ter recaído em dois grandes
atletas, dois campeões, uma Mulher e um Homem que são um exemplo
para todos. Parabéns!

Orlete Mendes Bernardino Perreira

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com actualização diária!
FICHA TÉCNICA
Propriedade: CluVe
Director: Carlos Gonçalves
Corpo Editorial: Rui Costa, Jorge Carvalho e Luis Neves. Apoio: Jorge Loureiro
Composição: ANGOCAR Tiragem: CopyKnómica

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