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A. P. SCARIOT1; M. C. ROSITO2
INTRODUÇÃO
1
Estudante do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, IFRS campus Bento Gonçalves
2
Prof. Mestre, IFRS campus Bento Gonçalves.
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REFERENCIAL TEÓRICO
Após a realização dos testes com diferentes softwares aplicativos utilizados pelos
professores e alunos, observamos a necessidade de desenvolver um checklist para cada tipo de
aplicativo. Entretanto, devido à limitação de tempo desta pesquisa, optou-se por desenvolver
apenas o checklist para desenvolvimento de materiais didáticos para alunos deficientes visuais
produzidos por softwares editores de texto (Quadro1).
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do texto. Assim, caso sejam informações necessárias, elas devem ser colocadas no próprio
texto, ou seja, no primeiro e último parágrafos de cada página ou apenas da primeira página,
conforme o professor desejar. Para a regra 3, observou-se que as caixas de texto não são lidas
pelos leitores. Dessa forma, para substituir as caixas de texto, é aconselhável usar bordas, que
são completamente acessíveis. Na regra 4, identificamos que o melhor é deixar o texto em
uma coluna só, pois alguns leitores necessitam de certas configurações para ler mais que uma
coluna. Quanto mais simples for o texto, mas fácil será para um DV interpretá-lo.
Como há leitores que não lêem as notas de rodapé, segundo a regra 5, é preferível não
usá-las. Caso seja muito necessário, deve-se considerar que alguns leitores de tela não
conseguirão fazer a leitura correta dessa informação, por exemplo, o NVDA só irá ler se o
cursor for controlado pelas setas do teclado. Para a regra 6, observou-se que o número da
página não influencia na questão da acessibilidade, pois antes dos leitores iniciarem a leitura,
eles indicam o número da página. Segundo os testes realizados, os leitores de telas não são
compatíveis com imagens, pois interpretam como se não houvesse nada. Portanto, segundo a
regra 7, deve-se descrever aquilo que está sendo representado pela imagem. Devido aos
leitores de telas não considerarem os SmartArts e WordArts, ou seja, interpretam como se a
página estivesse em branco, da mesma maneira que acontece com a imagem, estes itens
devem ser acessibilizados da mesma maneira, com uma descrição. Outra opção para
acessibilizar o SmartArt é fazer uma tabela com o mesmo conteúdo, e para o WordArt,
modificar o tamanho, a cor e o sombreado do texto, não usando esse recurso.
Para a regra 8, se um gráfico for feito no próprio Office, alguns leitores de telas param
de funcionar. Por isso, o gráfico deve estar sempre em formato de imagem e assim, deve ser
descrito. Para a regra 9, observou-se que uma tabela é lida pelos leitores de forma linear, ou
seja, da esquerda para direita e de cima para baixo. Por isso, desde que esteja organizada e
não seja muito extensa, ela será acessível. Caso seja muito grande, o ideal é descrever item
por item, por exemplo, em uma tabela de preços de sucos, a descrição fica “o suco de uva
custa 2,00 reais”. Finalmente, para a regra 10, identificou-se que os leitores não são
completamente compatíveis com os símbolos. E já que são os símbolos que ajudam a compor
as fórmulas, é melhor não utilizar esses elementos no texto. Uma sugestão seria imprimir a
fórmula ou símbolo e colocar texturas em cima de cada símbolo, para que o DV possa tatear.
Símbolos que estão no teclado, por exemplo, são compatíveis, mas são exceção.
Durante os testes, observamos que alguns itens não fazem diferença para os leitores de
telas e, dessa forma, também são indiferentes para a acessibilidade. São eles: Tamanho da
fonte; Tipo da fonte, porém é sempre aconselhável usar as fontes mais comuns, como garantia
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de compatibilidade com os leitores de tela; Atributos das letras: sublinhado, negrito, itálico,
tachado; Cor da letra; Alinhamento do texto; e Espaçamento e parágrafos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAVES, Andrea Bezerra et al. Caderno da Estação Digital. Acessibilidade. Disponível em:
<http://www.fbb.org.br/upload/biblioteca/documentos/1277214066046.pdf>. Acesso em: set,
2010.