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;, Toda « correspondénela quer oficial, : quer relative a aadncio @ sssinnturas ‘40 «Dilsio da Republica», deve sor dirigida A Impreom Nacional — U.E.E., ‘ems Luanda, Cairn Powal 1306 — Bnd. «SUMARIO Conselho de Ministros Decreto n.? 3094: . Instn 0 regime de Apolo & Crisgho da Pequens Binpresa Paniiar (ACPER. “Peereto nm? 3U%4 Enabslece o# principio que visam » promogto da Segurancs ¢ Sadde no Trabalho.—Revogn todas as disposigdes logan {epulamentarr que contrarietn © dispono neste de- » Ministério da Justica e Secretaria de Estado da Habitagao ‘Despacho conjunto n.* 10/94: 9 peédio em nome de Eduarda prazeres ‘Andrade Silva. ‘Costa ¢ Jotio Goncalves Fernandes da: Despacho conjunto n.* 104/04: Con iul da hogs uusonn denpusds pe iein B. ‘Despacho conjunte n° 105/94: Confisca o prédio em aome da Sociedade iva Lar do. ‘Namibe” da fracglo autdnome designade pela letra C. ‘Despache conjunto n.* 106/94: ‘Confisca 0 prédio ein norne de Maria én Conceigho Mereira © ‘Wilson Moreira Martins. = . Despeche esajunto n* 107°: r ‘i Tinga fh “ICAL rian nce Sexta-feira, 5 de Agosto de 1994 YS DIARIO DAREPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA® I Série — N.° 31 Prego deste nimero — NKz 8 000.00 ~O prego de cada Unka publicade nos Didtios 44 Republica 1.* 2." etion bdo NK 48.0001 ° para a 3.4 sdrie NKs 58 830.00, acrwacido do, respective imports do selo, dependendo a publi: ‘cagfo dy 8.* sri, do dopSelio prévio a ofectuar a Tesouraca da Ippeodea Naclonal— U.B... CONSELHO DE MINISTROS Decreto n° 30/94 de 5 de Agorto, Considerando que através da Lei n,° 18-B/93, de 24 de Jutho, Lei do Emprego, foram criadas as condicdes legais que permitem ao Ministério da Administragtio Pablica, Em- prego e Seguranga Social a concesstio de apoio coin vista & solugao Jos problemas de emprego existentes no Pais. Reconhecendo-se as dificuldades que afectam os desmo- bilizados, os jovens e os adultos desempregados, necessdrio se toma a tomada de medidas concretas, por forina a conti- buis, progressiva e paulatinamente, para utha melhor rein- sergio daqueles grupos socials no mercado de emprego, em particular, e tia sociedade em geral. © presente diptoma visa instituir o regime de Apoio & Criagtio da Pequena Empresa Familiar-ACPEF, 0 qual se materiat'za pela concesstio de apoio & pessoas’ que estejam nas situag6es acima descritas. Nos termos da alfnea 2) do artigo 110.° ¢ do artigo ‘113.%, ambos da Lei Constitucional, 0 Governo decreta 0 seguinte: CAP{TULOI Dispostgdes Gerais ARTIGO 1° . (Caractorizagio) © Apolo a Criagao da Pequena Empresi Familiar, adi- ‘ante designado por ACPEF, € fomentado pela Direogto Na- clonal de Emprego.¢ Formaciio Profissional do Ministério DIARIO DA ‘REPUBLICA CAPITULO IV Disposigdes Finals ARTIGO 12 (Actanlizngio dos valores referidos no artigo 6.°) Os valores referidos no artigo 6.° sertio actualizados, sem- Dre que a situago econémica e financeira do Pats 0 aconse- Ihar, por despacho do Ministro da Administragtio Publica, Emprego e Seguranga Social, ARTIGO 13° Ancumprmento e cobranga coerciva) 1. 0 incumprimento das condig6es de acesso e de con- cesstio previstas neste diploma, bem como a produgtio de falsas declaragSes ou a utiliaagho de qualquer outro meio fraudulento com o fin de obter ou manter os referidos apoios, implicargo a devolugdo global dos mesmos, sem prejufzo da instauragto do competente procedimento crimi- + al que a0 caso couber. 2. Quando se verifique qualquer das situagGes previstas ‘no némero anterior, caso o beneficiério nfo efectue volunta- riamente a devolugio do apoio, esta serd obtida por cobranga_ coerciva no diploma proprio que 0 regule. ARTIGO 14° (Despocho do Ministro da Administra ‘Segur Piiblica, Emprego € wranga Social) © Ministro da Administragio Publica, Emprego e Ségu- sanga Social aprovard, por despacho, o impresso de candida tura e definird as eventuais orientagdes necessérias A boa ‘execugdo deste diploma, . ARTIGO 13+ (Obrigagées dos candidates) Os candidatos ao Apoio a Criagiio de Pequerta Empresa Familiar, obrigam-se: 4) a0 exercfcio da actividade prevista no projecto por uin perfodo minimo de 3 anos ¢ a inscreverem-se na Seguranga Social se ainda o ndo tiver feito; ) a prestagtio periddica dos necessarios esclarecimentos, solicitados pelos servigos centrais, regionais, pro- vinciais ou locais da Direcgtio Nacional de Empre- go ¢ Formagiio Piblica do Ministério da Adininis- Uwagao Publica, Emprego e’Seguranga Social, a fin de ser permitido um correcto acompanhamento da execugto do projecto; ) a comunicar aos servigos centrais, regionais, provin- ciais ou locais da Direcgfio Nacional de Emprego e Formagfio Pablica do Ministério da Administraglo Piblica, Emprego e Seguranga Social quaisquer, factos que modifiquem ou extingam 0 projecto aprovado, que ocorram durante o perfodo previsto na alinen a) deste artigo. ARTIGO 16° (Delegagio de competéncias) ‘A competéncia que por este diploma ¢ conferida ao Go- vernador Provincial, pode ser delegada ou subdelegada, ARTIGO 17° \ (Resolosio de reclamages) j Dos actos das entidades delegadas ou subdelegadas com. as quais se uo conforme algum promotor, caberé reclamn- ‘¢80 para o Ministro da Administragio Piblica, Emprego e Seguranga Social. ARTICO 18°" (Revolugio de dividas e omissies) Arresolugio de diividas e omissbes suscitadas na inter~ retagiio deste diploma seriio resolvidas por despacho do Mi- nistro da Administragio Pablica, Emprego ¢ Seguranga So- cial, ARTIOO 19", (Entrada em vigor) : Este decreto entm em vigor na data da sua publica, Visto e aprovado pelo Conselho de Ministros. Publique-se, { Luanda; aos 5 de Agosto de 1994, Primeiro Ministro, Marcolino José Carlos Moco. © Presidente da Replica, JOSE EDUARDO DOS, SANTOS. Decreto ni? 31/94 de 5 de Agosto Em qualquer sociedade ‘a Seguranga, Higiehe ¢ Saude no ‘Trabalho constituem uma das bases para o total desénvolvi= ‘mento da capacidade dos trabalhadores ao garantir-se condi- g0es ue segura ede sae no ‘cumprimedito das suas tare A anilise da situagio nacional neste dominio evidencia a necessidade da definigao de uma politica sobre seguranga, higiene e satide dos trabalhadores e meio ambiente de traba- tho, que se fundamente em princfpios internacionalmente I SERIE — N.° 31 — 5 DE AGOSTO DE 1994 aceltes, designndamente os da Convengho n.° 155 ¢ sua feco- mendagdo n° 164 (sobre'a seguranga e sade dos trabalhado- :es, respectivamente) adoptadas pela Organizagaio Intemacio- nal do Trabalho. O objectivo desa politica ¢ 0 de prevenir os acidentes de trabalho, as doengas profissionais ¢ qualquer outro atentado ‘Aintegridade fisica e & sade dos trabalhadores, sendo tareta fundamental do Estado, orientar as empresas para reduzir 0s, riscos inerentes ao meio ambiente de trabalho, A materializagao da referida politica é feta através de um Sistema de Seguranca, Higiene ¢ Sade no Trabalho; que abarque todas as esferas de acgdio nesta fren, +” Nestes termos, 20 abrigo das disposig®es combinadas da alinea f) do artigo 112.° ¢ do artigo 113°, ambos da Lei )Constitucional, o Governo decreia o seguinte: SISTEMA DE SEGURANCA, HIGIENE E SAUDE NO TRABALHO. CAPITULO! Das disposigées gerais SECKAOI (Objecto ¢ Smbito de aplicesio) , ARTIGO 1° (Objesto) O presente decreto estabelece os prinefpios que visa a Promogo da seguranea, higiene e sade no trabalho, nos ftermos do preceituado no n° 2 do artigo 46. da Lei n° 23/92--Lei Constitucional. ARTIGO 2° . mba de pienso) Esto decreto aplica-e bs empresas estas, mista, pri- vadas © soghon (Dos conceiios « objectives da sistema) ARTIGO 3° (Comecitor) 1. Para efeitos do preseate diploma entende-se por: 4) sistema de Seguranga, Higiene e Sade no Trabalho um conjunto de noririas e regulamentos que visam a melhioria das condigdes ¢ do meio ambienté de tra- balho, tendentes a salvaguardar a saiide e integrida- de fisica do trabalhador, assim como a aplicago consciente dos princfpios, métodos e técnicas da ‘organizagtio do traballio, conducentes & redugtio dos ttisoos profissionais; 301 ) seguranga no trabalho é um conjunto de actividades que permitem estudar, investigar, projectar, controlar e aplicar os métodos ¢ meios técnicos-organizatives _ que garantam condigbes seguras, higiénicas © con- fortaveis no trabalho, como também, das disposi (90es jurfdico-notmativas de protecgio no trabalho; ¢) higiene no trabalho € um conjunto de métodos e’tée- nicas nfio médicas tendentes a preservat a vida‘e a satide dos trabalhadores contra a agressividade dos agentes ambientais nos locais de wabalho onde exercem as suas fungdes; d) satide no trabalho nfio é $6 a auséncia de doenga ou mal estar, abarca também os elementos fisicos ¢ men- tajs que afectam a sadide, estando directamente rela- cionndos com a seguranca, a higiene e a saide no ‘trabalho; ~ ¢) preveng8o ¢ 0 conjunto das disposigdes ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases da activida- de da empresa, tendo em vista evitar ou diminuir ‘08 riscos profissionais; A) isco € a combinagtio da probalidade ¢ da gravidade de aquisig#o de uma lesio ou de um dano para a saide 4 acordo com a causa € 0 efeito, o momento € a ircunstéincia da sua ooorréncia; g) acidente de trabalho € 0 acontecimento siibito que ‘ocorre pelo exercicio da actividade laboral ao servi- ‘90 da empresa e que provoque no trabalhador lestio * ou danos corporais de que resulte incapacidade par- cial ou total tempordrla ou permanente para o tra- balho ou a morte; ‘h) doenga profissional ¢ a alteragaio da saikde patologica- mente definida, gerada por razdes da actividade la- ” oral nos trabalhadores que de forma habitual se ‘expOem & factores que produzem doenicas e que es- tho presentes no meio ambiente de trabalho ou em. determinddas profissdes Ou ocupagdes; i) incéndio € a reaceao de combustio ndio controlada que se desenvolve num lugar e que para a sua interru- Peto necesita de uma interven¢ao com substfincia © Meios proprios, podendo provocar, como conse- quéncia, perda de bens materials ou de vidas hu- .__ manas, 2. Os conceitos previstos nas alfneas g) € h) deste ar- tigo, nfo prejudicam’o respeito pelds definigdes sobre a matéria, previstas nos diplomas legais. of ‘* ARTIGO 4° ‘(Objectives do sistema) “LO sistema de Seguranca, Higiene e Sadde no Tra- balho, tem como finalidade a efectivagtio do direito, a segu- 392 Tanga ¢ a protecgtio da sadde no local de trabalho, de modoa ‘organizar e desenvolver a actividade de acordo com os méto- dos ¢ normas estabelecidas na legislagho vigente para que as ‘entidades empregadoras ¢ os trabalhadores, assim como 0s, ‘6rgos competentes do Estado intervenientes nesta matéria, ‘curapram com as atribuigbes estabelecidas neste decreto, 2. A aplicagdo das medidas estabelecidas, permitiré ga- rantir 9s condigbes mfnimas de seguranga com vista a pre- venir os riscos de acidentes e doengas profissionais. CAPITULO II ‘Obrigagées do Estado SECCAOL (Don orgauiamos intervenientes) ARTIGO 5° (Orgoniame reitor) \ O Ministério da Administrago Publica , Emprego ¢ Se- guranga Social 6 o organismo reitor da politica de Segu- ‘anga, Higiene e Satide no Trabalho, . ARTIGO 6? (Competinelas) Cabe a0 Ministério da Administragtio Piblica, Empre- {go'e Seguranga Social o Seguinte: 4) defini, elaborar ¢ oriemtar a politica sobre a seguran- (6a, higiene,¢ sade no trabalho e propor &s ins tncias superiores a sua aprovagdos 2) controlar a aplicaglo da politica definida e fiscalizar 0 cumprimento das disposigdes legais ¢ regulamen- tares no ambito da seguranga, higiene ¢ satide no ‘abalho; ©) assessorar ¢ aconselhar as empresas, assim como os Sabalinores ma. aplcato dpa de segues higiene e sadde no trabalho; 4) promover a divulgagtio e a sensibilizagSo dos trabatha- dores no sentido de adquirirem habitos Seguros € higienicos de trabalho; __ 6) desenvolver a investigagio ¢ a normalizagto sobre ‘seguranga, higiene e satide no trabalho; (Pordenar a paralizago de equipamentos , maquinarias e processos produtivos nos locais de trabalho, quan- do anteveja a eminéncia de acidentes de trabalho, erigos de incndios ou incumprimentos de normas de seguranga, higiene e saiide no trabalho que im- pliquem riscos para os trahalhadores: DIARIO DA REPUBLICA. £8) proteger especialmente a actividade laboral da mulher dos menores e dos trabalhadores com capacidade de trabalho reduzida; 1) elaborar o sistema de recolha , tratamento ¢ divulga- ‘¢fo da informnagin estatfstica relativa as questtes de seguranga , higiene e sade no trabalho, ~. ARTIGO 7" (Organismos intervenientes principals) Em fungfio da especialidade das suas fung6es caberd aos Ministérios da Saide, do Interior ¢ da Educagto: Q 4) definir medidas relacionadas com a medicina ¢ satide do trabalhador incluindo as que visam o despiste Precoce das doencas profissionais ¢ a reabilftagao. dos trabathadores; +) determinar érgios competentes para aplicagto destas medidas ©) propor e aplicar a politica de prevengao rodovisria, de" incndios ¢ explosivos; @) estudar, aplicar ¢ fiscalizar as medidas tendentes a ga- rantir condigbes seguras de trabalho nos diferentes sectores de actividade, no dominio da prevengo de incéndios ¢ explosbes; ¢) autorizar ¢ orientar 0 uso correcto, manipulagio e varmazenamemto de explosivos; A) dotar 0s educadores e alunos de conhecimentos de se= guranga, higiene € sadde no trabalho, asseguran do-lhes condigGes para a transmiss#o desses cothe- cimentos nos locais de ensino, especialmente quan do este se revista de cardcter técnico, 8) dinamizar, controlar ¢ apoiar técnica ¢ metodologica- ‘mente a formagaio profissional em matéria de segue rranga, higiene e satide no trabalho e velar pela sua inclusiio no curriculo do ensino técnico. ARTIGO 8° ‘{Orguntamos intervenientes vecundiirice) "1. Silo assim copsiderados todos os demais Organismos da Administragtio Central ¢ Local como intervenientes se- cundérios no Sistema de Seguranga, Higiene’ e Sade no 2, Sem prejufzo das competéncias especificas, caberd aos mesmos o seguinte: 1 SERIE - ° 31 — § DE AGOSTO DE 1994 4) orieniar as estruturas sob tutela para que através dos respectivos planos econémicos garantam as condi- . des materiais € financeiras; +b) analisar ¢ controlar as investigagées sobre as causas dos acidentes de trabalho e dé doengas profissionais, (que verifiquem nas suas estruturas e colaborar nas investigagdes sobre.as causas dos acidentes mor- tais, realizadas pelas Comiss6es de Prevengio de ‘Acidentes de Trabalho com a participago da Orga- nizagio Sindical; ©) orientar, participar e controlar a elaborago dos pro- gramas de prevengio e dos regulamentos de segu- ranga, higiene e satide no trabalho das estruturas “sob tutela, com base nas normas e metodologias espectficas da actividade; ) promover a formagio dos técnicos, responséveis € ‘outros trabalhadores em curso de seguranga, higie- ne € satide no trabalho, bem como a superagtio & capacitagio profissional e tenica sobre a matéria, organizados pelo organismo reitor ov outros © sempre que posstvel incluir 0’ seu conteddo, nos curriculos de rofissional do respective sector, €) promover 0 desenvolvimento ¢ apoiat as iniciativas bem como das outras pessoas que possam ser afectadas pelas suas acgbes ou omisstes na execustio das suas actividades. 2. Para realizar 0s objestivos referidos no niimeroante- | rior e de acordo com a formagtio adquirida,o trabalhadior de- vert: @), cumprir com as ingtrugSes, regulamentos de seguran- ga, higiene saitde no trabalho e outros em vigor ‘na empresa, Como as Tpgras por postos de trabalho, utilizando métodos seguros de trabalho; +) colaborar nas auto-inspecgdes e investigagtes dog aci- denies de trabalho e doengas profissionais que se realizem na empresa; “ ©) utilizar correctamente os equipamentos de protecgllo colectiva ¢ individual, assim como velar pela sua ‘conservagiio ¢ manutengio; 4) eleger os membros da Coinisstio de Preveng8io de Aci- dentes de Trabalho ¢ participar activamente nas suns actividades; @) participar nas aogBes de formagiio, semindrios e confe- ‘Oncias que sejam realizadas na sua empresa ou fora desta, a pedido ou a mando da entidade empregado- ra J) colaborar nas investigacbes. que se realizem para ame- Thoria das condigdes de trabalho; £8) submeter-se aos exames médicos de admissto ¢ perié- dicos nas datas marcadas, ARTIGO 14° Direitos) Os trabalbadores, relativamente A seguranga, higiene e Sauide no trabalho, gozam dos seguintes direitos: 4) laborar num ambiente de trabalho seguro ¢ higi 1 SERIE — N.° 31 — 5. DE AGOSTO DE 1994 5) receber gratuitamente os ‘equipamentos de.proteceo " colectiva ou individual de que necessita' posto de _ trnbatbo que ocupa; '¢) receber instrugdes iniciais periédicas, assim como infoomagbes sobre legislagtio relevante € outras in- formagties gerais sobre seguranca, higiene © satide aot . ‘@) eloger ¢ ser leito para integrar a Comissio de Preven- $80 de Acidentes de Trabalho na empresa; €) conhecer através da Comissiio de Prevenclo de Aci- Gentes de Trabalho ou da organizago sindical os re- Sultados das inspecobes realizadas sobre condigdes de seguranga sanitérigs com vista.a exigir o'seu ‘camprimento; A) receber 0 regulamento médico de admissio e periédico ‘com 0 objective de conhecer as suas aptiddes e 0 seu estado de satide para 0 desempenbo das suas fngbes; : 8) Ser reenquadrado em novo posto de trabalho e receber formago correspondiente, caso sofra de slguma re- Gusto na sua capacidade de trabalho que o impos- sibilite do exerciclo das suas fungOes babituais. spcchoy (Ovtyns obrigacien ARTIOO 15 (avestignso ¢ formacho especializoda) ) 2. «A acgiio do Estado no fomento da investigacso deve orlentar-so em especial pelos seguintes vectores; » @) apoio & crtacko de extruturas de investigagso © a for- tee Pet aunts de especial oe investiga. >) promogto de colaborardo entre as vérias estuturas na- cionais interessadas; . ©) divalgacto do linformagto cientffica que conmibua para © avango do conhecimiento ¢ progresso de inves- gagto em matérias de seguranga, higiene ¢ sade no trabalho; ) incentivo & participagso nacional em programas inter- nacionais, 3..0 fomento da investigacio, do desenvolvimento experimental.© deronstragio deve orlentar-se predominante- ‘mente para as aplicagSes técnicas que promoyam a methoria 5 Go nivel da prevenco dos riscos profissionais ¢ da protec da saiide no trabalho. °° - ARTIC 162 . (lavestigngo doe seldeates do trabalho) 1, Com vista a evitarem-se 08 acidentes de trabalho ¢ as doengas profissionais ¢ adoptarem-se as medidas preventivas ‘Apropriadas. as entidades empregadoras devem: 4@) proceder & investigagto e andlise das causas dos aci- dentes de,trabalho ¢ doengas profissionais que se +) prestar ‘uo trabalhador sinistrado ou doente os primel- ‘708 socorros e fomecer-thes transporte adequado até ‘#0 centro médico ou unidade hospitalar, onde possa ‘ser assistido; . ©) participar as doengas profissionais e os acidentes de {rabalbo ocorridos, 8s entidedes competentes; @),0§ acidontes de trabalho morais deverdo obrigatoria- mente ser participados a0s organismos jurisdicio- nals competentes no prazo de 24 horas apés a sita ocontacia, ° ¢) assegurar a Vigilfincia da saiide dos trabalhadores ex fanglo dos riscos a que estlo exposios, dando parti- ‘cular atengo aos que manipulam substincias peri- ‘g0sas, a0s que realizam trabalhos insalubres, mo- ‘nétonos ou cadenciados ¢ aos que trabalhém em | altura ou profundidade. “ "captruLoiv X Condig6es de Seguranca'e Organitachs de Servigos ARTIOO 17° (CondlySve de voguranga) 1. Todos os trabalhadores itm-direito & prestagiio de tra- batho em condigbes de seguranca, do higlene e de protecrso. A sade: 2. As entidades emprogadoras devem assegurar que 0 de- senvolvimento’econémico do Pais, vise promover a harmo- ininaglo do trabalho em condiches Optimas de seguranca, hi- lene © satide; devendo este-ser intima ¢ indissoluvelmente integrado na sua gesitio econémina, . 3. A prevenstio dos rlacot profissionals, deve ser doseu- volvida segundo princ{pios, normas ¢ programas que visem nomeadatnente: 2) a defini das condigbes técnicas a que devem obede- cer'a concepeiio, a importacdo e as transformactes DIARIO DA REPUBLICA dos componentes materiais do trabalho em fung#io da natureza e grau de risco; ‘b) adeterminag&o das substAncias, agentes ou ‘que devem ser proibidos, Timitados ou sujltadoe & autorizagao € a0 controlo da autoridade competente ‘bem como a definigtio de valores limites dé exposi- ‘g80 dos trabathadores e agentes quimicos, fisicos & biol6gicos, das normas técnicas, amostragem, me- digho ¢ avaliagio de resultados; ., 6) a promogtio e vigilincia da satide dos trabalhadores; d) © inctemento da inivestigago no dominio da segu- ranga, higiene ¢ saiide no wabalho; ) a formagto e informagdo para promover a seguranca, higiene e sadde no trabalho, ARTICO 18° (Organizagho de sérvigon) 1. A organizagio da seguranga deve assentar numa ges~ to que permnita a distribuigiio da responsabilidade, bem defi- nida ¢ ordenada, com o objective de atrair ¢ conservar 0 es- forgo combinado de todos os elementos da empresa em favor da prevengo de acidentes de trabalho e doengas profissio- nais, 2. Todas as empresas previstas no artigo 2° do presente decreto que empreguem um niimero igual ou superior & 50 twabalhadores, ou aquelas com umn elevado indice de risco,

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