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MANUAL TECNICO Cimento, Cal e Argamassas Esta é uma publicagao da Companhia Cimento Portland Itai, para uso exclusivo dos funciondrios do Grupo Votorantim cujas atividades exijam a obtengdo de informagées sobre tecnologia de fabricagao, controle e aplicagao de cimento, cal e argamassas. As informagées aqui contidas foram coletadas de diversas fontes, algumas sem identificagao dos autores, impedindo a citagdao bibliogrdfica. Agradecemos, de modo especial, as empresas, fornecedores, funciondrios e ex-funciondrios que contribuiram para a elaboragao deste manual. Equipe de elaboragao: Coordenagio: Alair Riboldi, revisor técnico Emani Monaco - Brigida Gomes Pereira Danilo Nogueira Carlos Alberto Ayres Magalhaes Edvaldo Aratijo Rabelo Idario Domingues Fernandes Jair Nicheli Marcio Luiz Martins Neto Napoledo José Lira Costa Marcos Caldas Cruz Romulo Fabri Miranda + Mauro Taveira Jr. Nelson Mitihiro Tsutsumi Vanderlei Esteves Mansanares indice: Cimento Mineragao: Sintese das exigéncias legais Planejamento de lavra 3 —|Perfuragao e desmonte 4 —|Dimensionamento de equipamentos 5 -|Britagem 5.1 —]Britadores primarios [5.2 —]Rebritadores 5.3 —|Peneiramento 16 —|Teoria sobre Sistemas de Amostragem 6.1 — Esquema geral de um Sistema de Amostragem 6.2 — Procedimento basico para dimensionamento de um Sistema de Amostragem 6.3 — Exemplo 7 -| Sistemas de Pré-homogeneizagao 7.1 + Métodos de Empilhamento e Retomada 7.2 -|Parametros de Controle 7.3 -|Angulo de Repouso 8 -|Farinha 8.1 -| Parametros de Controle 8.2 —| Dosificagéo da Farinha Queimabilidade da Farinha 9 —|Moagem 9.1 -|Circuitos de Moagem 9.2 —|Moinhos de Bolas: Calculos Praticos 9.3 = Moabilidade 9.4 -|Separadores 10 [Homogeneizacao da Farinha 10.1 -|Efeito de Homogeneizagao 10.2 -| Caracteristicas da Homogeizagao Eficiente 10.3 -| Silos de Homogeneizagao 10.4 -|Silos de Homogeneizacao Continua 10.5 -|Calculos Praticos 10.6 4 Dimensionamento de Silos 11 ~Jorre de Ciclones 11,1 -Jlipos de Ciclones 11.2 -/Parametros de Controle 11,3 ~|Comparativo entre Torres 11.4 -{Numero de Estagios da Torre 11.5 -]Problemas Operacionais 12 Icinadores 1 Informagées Gerais [12.2 —\antagens e Desvantagens 12.3 -Tipos de Injegao de Ar [13 = Fornos Rotativos 43 4 =|Tipos/Caracteristicas =| Modificagdes mais Frequentes {13.3.4 Dados Referéncias 13.4 -|Calculos Praticos 13.5 -|Ovalizagao 14 -Resfriadores 14.1 -|Tipos/Caracteristicas 14,2 —|Problemas Operacionais e de Manutencao 4.3 — Calculos Praticos 115 — Fendémenos Indesejaveis do Sistema Forno 16 — Balango Térmico Introdugao 16.2 - Sistema Forno 16.3 | Balango Térmico do Resfriador 17 = Refratarios 17.1 + Composigao e propriedades de Materiais Refratarios 112.24 Instalagao 17.3 = Problemas 17.4 -| Aquecimento/Resfriamento do Forno 17.5 -+Calculos Praticos 18 -|Emissao de Poluentes Limites de Emissdes Controle de Poluentes Gasosos Controle de Material Particulado NOx ii Composigao: Componentes e Caracteristicas Parmetros de Controle do Clinquer Processo de Clinquerizagao * Reagdes de Clinquerizagao no Sistema Forno * Fase Liquida Pwvaliagao das Condigdes de Fabricacéo i4 120.1 ITipos de Cimento 1.20.2 —| Aditivos Gesso 20.4 + Aspectos Relativos a Normalizagéo 21 — Métodos de Andlise para Controle da Qualidade 22 -|Concreto 22.1 - be e Caracteristicas 22.2 — Preparo do Concreto 22.3 - Caracteristicas Importantes 22.4 -|Dosagem [22.5 =|Calculos Praticos Deterioragao do Concreto 22.7 -|Pavimento Rigido 23 —|Argamassas 24 23.1 4 Especificagées 123.2 -|Preparo da Argamassa 23.3 | Caracteristicas 23.4 + Patologias — Sistemas Digitais para controle de Processos 25 —|Motores 26 — Ventiladores 26.1 - Tipos/Aplicagées 26,2 — Leis de Proporcionalidade 26.3 - Caculos Praticos 27 —[Sistemas de Dosagem 28 —Agos . 29 — Medigao/Abacos 29.1 -|Gases 29.2 —|Medigdes com Tubo de Pitot 29.3 —|Abacos 30 Falculos Financeiros Juros 30.2 + Fluxo de Caixa Custos de Produc&o 31 —|Consideragées Sobre Projetos 31.1 -|Roteiro para Implantagao de Projetos -|Coeficientes Técnicos 32 —|Estatistica 32.1 -|Calculos Basicos 32.2 -|Graficos de Controle 35 Conversao de Unidades Tabela Periddica ~ Referéncias Bibliograficas indice: Cal [= pateippenmectoaeres 2 — Propriedades fisicas/quimicas 2.1 -|Calcério 2.2 — Pal Virgem 2.3 -|Cal hidratada 4 (=i 5 —|Proci plicagdo de calcario =|Aplicagao da cal sso de calcinacao 5.1 —|Conceito 5.2 —|Relacdo entre temperatura e pressdo 5.5 —)Relacao entre concentracao e temperatura inética 5.5 -|Fatores de influéncia na qualidade 6 7 8 ~|Produgao de cal baixo teor de enxofre —[Comparagao de fornos de calcinagao = [Forno rotativo 8.1 = 8.2 -|Perfil térmico Transferéncia de calor Efeito de segregacao olagens 8.5 4 Calculos praticos -|Forno vertical (Flowsheet) —| Pré-aquecedores/Resfriadores =|Combustao Teoria Queima de carvao Queima de Oleo =| Combustiveis alternativos —lTeoria da chama -|Consideragdes gerais 12.2 —|Caracteristicas das chamas 12.3 -|Controle de chamas -|Momento de chama 11.4 12 12.1 112.4 13 —|Balango térmico 14 Revestimento refratario 14.1 —Distribuigao dos refratarios Especificagdes térmicas dos tijolos refratarios ‘Alculos praticos Fatores que influenciam a vida util |Concretos refratdrios 15 - Hidratagao da cal virgem 16 —|Preparaco de leite de cal 17 -|Calcario agricola 18 -|Bibliografia = CIMENT: Gira MINERACAO 1.1 - Legislagao, pesquisa e meio ambiente A - Quadro resumo: Etapas de um Projeto Mineral e Ambiental DNPM Orgo Ambiental Pedido de Pesquisa : | __ | Guia de utitizagao Aivaré de Pesquisa — - Lode Pesguies Relatério de Pesquisa Aprov. do Rel. de Pesquisa Plano deAprov. Econdmico —+ ——Fator Ambiental LP -Eia/Rima u LI-PCA LO—Port. de Lavra Portaria de Lavra Lo RelatérioAnual de Lavra B - Legislacéo e Pesquisa Mineral: Descrigao resumida das atividades Fase 1 - Pedido de Pesquisa O pedido de pesquisa deve conter: *Localizagao da érea; * Geologia local e regional; «Método de pesquisa; *Plantas de situagao e detalhe; * Memorial descritivo da area; *Atestado de capacidade financeira; * Alvard para funcionar como Empresa de Mineragao (pessoa juridica); + Prova de registro na Junta Comercial do alvard para funcionar como Empresa de Mineracao; ART - Comprovante de recolhimento das taxas Alvaré deAutorizacao de Pesqui: *Publicagao do Didrio Oficial da Unido de alvaré autorizando a pesquisa por um prazo de 3 anos; *O alvard poder ser renovado por 3 anos; * Tratando-se de autorizagao em terrenos de terceiros, 0 titular devera proceder acordo amigavel ou judicial com o proprietario da terra; *As taxas de renovagdo do alvaré sao anuais. 1 Grad Fase 2—Pesquisa Apesquisa mineral compreende: * Trabalhos de campo e de laboratério; *Levantamentos geolégicos; *Levantamentos topograficos; + Execugo de sondagens no corpo mineral; + Amostragens sistematicas; * Andlises quimicas e fisicas; * Ensaios de beneficiamento. As informag6es obtidas durante os trabalhos de pesquisa serao descritas e ordenadas no Relatério Final de Pesquisa, devendo conter: jl *Plantas geolégicas; * Génese da jazida; *Metodologia da pesquisa; * Reservas minerais; * Qualidade do minério; * Ensaios de beneficiamento; * Exequibilidade econdmica de lavra. O Relatério de Pesquisa é analisado pelo DNPM, a area é vistoriada e, se julgado satisfat6rio, o Relatério é aprovado, através de publicagao no Diario Oficial da Unio. Otitular tem prazo de um ano para requerer a lavra, através da elaboragdo do Plano de Aproveitamento Econémico. Fase 3-Concessao de lavra Oconjunto de operagao objetivando o aproveitamento econdmico da jazida sera descrito no Plano de Aproveitamento Econémico, devendo conter: * Descrig&o da localizagao da érea de lavra; * Plantas de situagao e de detalhe; + Areas de Servidéo * Método de mineragao; * Escala de mineragao e vida util da jazida; * Instalagao de beneficiamento; * Equipamentos de mineragao; * Mao de obra; * Investimentos necessarios; * Prova de disponibilidade de fundos; *Cronograma. © DNPM analisa o Plano de Aproveitamento Econdmico @, se julgado satistatorio, exige do titular a Licenga do Orgao Ambiental (anexo, como obter a Licenga Ambiental). Giras 2 AConcesséo de lavra tera como titulo a Portaria de Lavra, que é publicada no Diario Oficial da Unido. O Titular da Concessao de lavra deve requerer ao DNPM e Emissao de Posse da jazida no prazo de 90 dias, a contar da publicago da Portaria no Diario Oficial da Unido. Varias concess6es de lavra de uma mesma substancia mineral poderdo ser reunidas em uma s6 unidade de mineragdo, ou seja, o Grupamento Mineiro, que apresenta indmeras vantagens e simplificagdes das obrigagdes previstas no Codigo de Mineragao. Fase 4 - Relatério Anual de Lavra E obrigatério a apresentagdo até 15 de marco do Relatério Anual das atividades de lavra, tealizadas no ano anterior. Deve conter, dentre outros, dados sobre: '* Método de lavra; + Método de beneficiamento; + Produg&o mensal; * Teores do minério; *Comercializacao; *Pregos de produgao, de venda ou transferéncia; + Mao-de-obra; ‘*Investimentos; * Impostos recolhidos; *Balango anual da empresa. C - Quadro resumo: eee “Tiposdelicenga LP -Licenga Prévia EIA/RIMA (Fase planejamento e viabilidade do ‘empreendimento/ projeto conceitual) LI-Licenga de Instalagao PAE — Plano deAprov. Econ. (Projeto Executivo) PCA -— Plano Controle Ambiental Licenga de desmatamento expedida pelo IBAMA LO-Licenga de Operagao Portaria de Lavra (fase de lavra/beneficiamento) 3 Girrad D - Licenciamento Ambiental de um empreendimento de mineragao Descrigaéo resumida Legislago: Cédigo de Mineragao e Resolugdo CONAMA001/86 e 09/90 Apés ter sido analisado pelo DNPM 0 Plano de Aproveitamento Econdmico 6 julgado satisfatério. Para emiss&o da Portaria de Lavra 6 necessdria a apresentagao da Licenga de Instalago - LI do Orgéo Ambiental. Fase 1 -Licenga Prévia- LP ALicenga Prévia - LP deverd ser requerida na fase de estudo de viabilidade técnica e econdmica do empreendimento, com apresentago dos seguintes documentos: * Certidao da Prefeitura Municipal, demostrando que 0 projeto esta de acordo ‘com as normas e posturas municipais; * EIA/RIMA — conforme resolugao CONAMA 001/86; «Projeto conceitual do empreendimento. Fase 2 ~Licenga de Instalagao — LI Obtida a Licenga Prévia, a LI deverd ser requerida com apresentacao dos seguintes documentos: * Plano de Aproveitamento Econémico apresentado ao DNPM; * PCA - Plano Controle Ambiental + Licenga de desmatamento expedida pelo IBAMA. Fase 3 - Licenga de Operagao- LO ‘Apés a implantago dos projetos constantes no PCA - Plano de Controle Ambiental, (0 empreendedor deverd requerer a LO —Licenga de Operagao, apresentando os ‘seguintes documentos: * Cépia da Portaria de Lavra expedida pelo DNPM. Obs.: Na hipétese do empreendimento situar-se em areas de preservacao permanente ou areas de APAs — Areas de ProtegdoAmbiental, ha necessidade de Licencimento Prévio do IBAMA. Girad 4 As Empresas Itaui utilizam, para efetuar o planejamento de lavra de suas diversas mineragdes, 0 Sistema Datamine. O trabalho com este sistema consiste de: * Elaborago e validagao do banco de dados de sondagem da mina; * Digitalizagao da situagdo topogrdfica atual, alternativas de cava e perfis geoldgicos existentes; *Modelagem topografica; *Elaboracao do modelo geolégico; * Elaboracao do modelo geoestatistico; * Avaliagao das alternativas de cava; * Planejamento de Lavra trienal; A - Modelagem geoldgica Amina 6 discretizada por blocos de 20m x 20m x 15m, respectivamente nas diregées x, y e z. Cada bloco tem, portanto, 6.000 m3 de volume. A subdivisao dos blocos ocorre somente na interface entre as litologias ou no contato com a ‘superficie topografica. O modelo global da mina é 0 resultado da composi¢&o de trés outros: ‘Modelo Topogréfico: Criado a partir das informagdes topograficas, ou seja, curvas de nivel existentes de forma que somente os blocos abaixo da superficie topografica ‘80 avaliados. Modelo Litolégico: Criado a partir da somatoria das diversas camadas litolégicas. Tais camadas so geradas utilizando-se a técnica de “DTM” (Digital Terrain Modelling), onde uma sequéncia de perimetros obtidos nos perfis geolégicos so posteriormente associados a um volume sdlido. O modelo litolégico permite uma individualizagao das camadas, promovendo a atribuig&o correta de teores para cada litologia. Somando-se 0 modelo topografico ao modelo litolégico, o primeiro definiu 0 contato exato do segundo com a superficie topografica. Modelo de Teores: Apartir das amostras de sondagem e 0 modelo litolégico, pode- se criar o modelo de teores, utilizando-se a interpolagao pelo I.P.D. (“Inverse Power of Distance”) ou a geoestatistica. Com tal procedimento, cada bloco passa a ter como contetido: teor de CaO, SiO,, MgO e litologia, que doravante seré denominado de modelo global. Alternativas de Cava: Sao simuladas 4 ou mais alternativas de cava. Escolhemos as mais vidveis, baseados em critérios técnico-econémicos, ainda do ponto de vista macroeconémico, tais como: relagao estéril/minério, vida util da mina e teores do minério. 5 Girad B - Projeto de vias de acesso A-As vias de acesso normalmente contemplam os seguintes parametros declividade 8a10% largura 16m comprimento unitario 15a20m trechos em nivel 150m Os pardmetros geotécnicos normalmente adotados para o calcério 0 08 seguintes : .inclinago da face do banco 85 graus Jargura da berma trabalho 40m .largura da berma final 100u 15m altura do banco 15 0u 30m .Angulo médio do talude 56 graus Na maioria das minas da Ita ndo existe necessidade de definir parametros geotécnicos diferentes para as outras litologias, pois a cava de exaustao contempla praticamente s6 calcério com pequenas exposigbes de argila. A.1-Relagao diametro do furo x altura do banco | S= PERFURACAO E DESMONTE A - Procedimento para cdlculo de um plano de fogo: 4a5 15a20 A.2- Afastamento (A) A (em metros) = diémetro do furo (em polegadas) A=@e 4Ro Onde: A= Afastamento (m) ec = Diametro da carga (m) d = Densidade do explosivo (Kg/m") Re = Razdo de carga (Kg/m’) A.3 - Espagamento (E) E=1,3A A.4- Sub-furagao (h) h=0,3A Sendo: h=sub-furagao A=afastamento A.5 - Comprimento do furo (Cf) Furos verticais Cf=H +h Furos inclinados Cf = (H + h)/cosa Sendo: Cf = Comprimento do furo H = Altura da bancada h= Sub-furagao «= Inclinagao do furo 7 Grrad A.6-Tampéo ‘Tp = afastamento (A) A.7-Carregamento Cr=Cf-Tp sendo: Cr=Comprimento de carregamento Cf = Comprimento do furo Tp = Tampao na ve=*2.2. ct sendo: Vc = volume de carregamento @ = didmetro do furo Cf = comprimento do furo A.8-Explosivos e acessérios Granulado: Explosivo de coluna, com baixa densidade de carregamento, grande volume de gases, facil manuseio e alta seguranga. Utilizado em furos secos. Encartuchado: Cartucho de explosivo gelatinoso, de elevada resisténcia a gua e baixa produgdo de gases t6xicos e fumaca. Utilizados em carga de fundo ou em furos com presenga de agua. Bombeado: Emulsdio bombedvel através de unidades méveis de carregamento. Resistente a agua e alta velocidade de detonagao. Estopim: Transmissor que contém nticleo de pélvora e uma capa de fibra ou plastico. Cordel ‘detonante: iniciador e transmissor com ndcleo de nitropenta coberto com plastico. Espoleta Comum: iniciador em forma de capsula. Retardo: acessério destinado a retardar a detonagao. None: iniciador néo-elétrico, que consiste de um tubo feito de plastico de aproximadamente 3 mm de diametro e comprimento variével, contendo material pirotécnico, condutor de energia; um elemento para retardar a detonagao e uma carga explosiva para iniciar 0 explosivo Reforgador: cartucho de alto explosivo, usado para aumentara intensidade de detonagao de explosivos pouco sensiveis. Re= Razio de carga - g/t Q= Carga de explosivo - g \V= Volume de rocha a ser desmontada -t A.10 - Ajuste do Plano de Fogo * Se a fragmentagao estiver excessiva, aumentam-se os valores deA Eem 10%. Pouco fragmentada, procede-se ao inverso. *Aumentando-se: E e diminuindo-se A, o material ficara mais fragmentado e os blocos seréo menores. * Diminuindo-se: E e aumentando-seA, a fragmentago sera menor, ‘com formagao de blocos maiores. * Vibrag6es: Quanto maior a inclinago do furo, menor a vibrac&o; maior afastamento, maior vibrago; alteragdes geolégicas inibem a vibracao; presenca de dgua amplia a vibragao. * Langamentos: Tampdes pequenos, langamentos incontrolaveis; a maior inclinago do furo, maior langamento; maior afastamento, menor langamento; maior retardo, menor langamento. goeet 31/2" 31/2" 15 15 am | me | we | paras h(m) 1 1 1 A(m) 23 3,0 2,3.0u3,0 E (m) edness 80 6,80u80 filas 2 2 2 malha "pé-de-galinha” "pé-de-galinha” "pé-de-galinha" avango (m) 46 6 50u6 tamplo (m) 25 3 eee ai0 ‘exp. fundo 3° x 24” (25 Kg/furo) emulsdo (*) ‘exp. coluna_ granulado (60 Kg/furo) emulsao (*) booster 120/150 git 110/150 gt () iniciador 72/73 pifuro T2/T3 pituro ) retardo 100 ms/filas 100 msffilas ¢) iniciagao central/estopim central/estopim ) RC. (git) 120 max 120 max () ‘amarragéo (pode-se utilizar linha NP-10 NP-10 (") silenciosa) (")- Idem convencional ou bombeado Girrad 10 A - Equipamentos de perfuragéo A.1-Conforme caracteristicas da rocha e necessidades de produgéo 6 possivel dimensionar a perfuratriz adequada. No plano de fogo foram definidos : altura do banco, diametro do furo, malha de perfurago, tipos de explosivos que serdo utilizados e volume de rocha a ser desmontada. A.2-Horas disponiveis para trabalho onde: td = turnos por dia ht = horas de trabalho por turno rend = rendimento geral m&o-de-obra hf = horas efetivas por dia assim, hf = td x ht x rend dm = dias de trabalho por més ma = meses de trabalho por ano ta = tuos de trabalho por ano assim, ta =dmxma A.3 - Desempenho do Equipamento de Perfuracéo jiametro do furo (mm) Cf = comprimento do furo (m) Ch = comprimento das hastes (m) Nf= nlimero de hastes por furo im, Nf= CL assim, Nf = Ch tmh = tempo de manobra por haste (min) penetragdo liquida 1* haste (m/min) tef = tempo de ciclo total por furo tof = NFx {mh og ) +m PL Capacidade de perfuracdo (mvh): = of cpt = x60 Capacidade de perfuragao (furos/h): cP2= cet x60 11 Girad Capacidade global: dm = disponibilidade mecanica fm = fator de marcha global fm = dm x rend V = volume de rocha desmontada por furo (altura bancada x espagamento x afastamento) de = densidade especifica calcario (t/m®) CG1 = CP1 x fm (m/h) G2 = CP2 x fm x Vx de (vh) A.4-Perfuratriz recomendada P = produgao anual (t) Creq = capacidade requerida (vturno) a P assim, Creq = 7 Ceq = capacidade do equipamento (t/turno) assim, Ceq = CG2 xhtxTd Quantidade de equipamentos =C"4__ Girad 12 B - Equipamentos de carregamento B.1-Produgao Requerida Aprodugo requerida de um conjunto de equipamentos de carga deve exceder ligeiramente a capacidade de producao das outras unidades na cadeia produtiva (transporte, britagem). Aprodugao necessdria deve ser cuidadosamente calculada, de modo a permitira escolha da maquina e da cagamba apropriadas. B.2- Tempo de ciclo No transporte de material bitolado solto em uma superficie de operagao dura e plana, um tempo de ciclo basico de 0,45 a 0,55 minutos é considerado razodvel para pas-carregadeiras articuladas Caterpillar manejadas por ‘operador competente. Isto inclui carregamento, despejo, quatro inversdes de diregao, ciclo completo do sistema hidrdulico e percurso minimo. O tipo de material, a altura da pilha e outros fatores podem influir no aumento ou na redugo da produgao, devendo portanto ser adicionados ou subtraidos do tempo de ciclo basico, quando aplicdvel. Os tempos de ciclo de transporte e retorno dos caminhées, quando houver, devem ser adicionados ao tempo de ciclo basico para obter 0 tempo total de ciclo. O ciclo de carregamento das escavadeiras compreendem quatro operagdes: carregar cagamba, girar cagamba carregada, despejar cagamba, girar cagamba vazia. O tempo total do ciclo da pé depende do tamanho da maquina e das condigdes de servigo. A medida que as condigdes se tornam mais severas —_ (carregamento mais dificil, mais obstdculos, etc), diminui consequentemente a velocidade da pa. Os tempos de ciclo que a experiéncia demonstrou serem tipicos da escavadeira nas condigdes de trabalho médio e com um operador de habilidade média compreendem de 0,32 a 0,40min. Esses tempos diminuirao medida que melhorarem as condi¢6es da tarefa ou a habilidade do operador, fazendo-se mais lentos quando as condigdes se tornarem menos favoraveis. Porexemplo: material duro carregamento e tempo de despejo mais longos Angulo de giro maior tempos de giro mais longos habilidade do operador afeta 0 tempo total do ciclo carregamento de cima p/ baixo pode melhorar o tempo de giro 13 Girrad = até 1/8" +0,02 - de 1/8" a 3/4" 0,02 - de 3/4" a6" 0,00 -de6"a+ +0,03 ou mais = no corte ou solo +0,04 ou mais Wace HUN aoe ake - de 3m de altura ou mais formada por correia transportadora 0,00 - de 3m de altura ou menos formada por correia transportadora +0,01 - descarregado por caminhao +0,02 ie ee hal - local comum de caminhées / ps-carregadeiras até -0,04 - caminhdes de terceiros até +0,04 ~ operagao continua até -0,04 = operagao nao-continua até +0,04 =alvo pequeno até +0,04 ~alvo fragil até +0,05 Utilizando-se as condigdes reais de trabalho e os fatores acima, pode-se estimar o tempo total de ciclo. 60 . =——__" _x Ciclos por hora Tempo Total Ciclo eficiéncia (83%) B.3 - Carga util requerida por ciclo Acarga util requerida por ciclo 6 determinada dividindo-se a produgao hordria requerida pelo nimero de ciclos por hora. B.4-Selecao de cagambas O tamanho necessdrio da cagamba 6 determinada dividindo-se as jardas cébicas (ou metros cubicos) de material solto requeridas por ciclo pelo fator de carregamento. _ Volume Requerido Ciclo Tamanho da cagamba =" Fator Carregamento Grad 14 Fator de carregamento Os dados seguintes indicam as quantidades aproximadas de material como percentagem da capacidade nominal que serd realmente transportada pela cagamba em cada ciclo. E 0 que se conhece por “Fator de Carregamento”. Material sotto Fatorde carregamento agregados Umidos mistos 95 - 100% ‘agregados uniformes até 1/8" 95 - 100% de 1/8" a 3/8" de 1/2" a 3/4" de 1"e acima bem fragmentada razoavelmente fragmentada 75-90% pouco fragmentada 60-75% mistura de pedra e terra 100-120% marga Gmida 100-110% terra, matacdes e raizes 80-100% material cimentado 85-95% Outro método para a selecao de equipamentos de carga é utilizar os graficos, fomecidos pelo fabricante das maquinas. E um método rapido e com pouca distorgao, sendo aconselhavel para uma répida avaliagao, quando ainda nao existem critérios muito seletivos. C - Equipamentos de transporte Os equipamentos de transporte so dimensionados segundo a conceituag&o teérica, porém sao utilizados muitos dados reais, medidos no campo. Por exemplo, alguns dados de campo diferem de mina para mina, tais como : tipo de material (calcdrio, argila, xisto duro, xisto decomposto, brita, etc), resisténcia ao rolamento, equipamentos de carga, instalagdes de britagem, geometria da mina, configuragao do pit em cava ou em meia-encosta. Os graficos forecidos pelo fabricante podem ser utilizados para uma avaliagao preliminar, mas o conhecimento e a utilizag&o de dados reais 6 essencial. Isto vale para todos os equipamentos de mineragao, porém o transporte tem especial importancia devido ao montante de investimentos realizados e como um dos principais componentes de custo na lavra do minério. 5 Giras cC—COlTT—?T Devido 0 exposto acima, iremos apresentar um dimensionamento com dados reais: Material Calcrio, com densidade média empolada de 1,5 /m3, bem fragmentado. Condigées das estradas de Razoavelmente conservadas, revestidas de brita e saibro, manuteng&o realizada por motoniveladora e acessos irrigados periodicamente por caminhdes-pipa para evitar a formagao de poeira. Resisténcia ao rolamento Resisténcia ao rolamento de aproximadamente 3%, 0 que corresponde a uma superticie firme, lisa, com revestimento leve, ondulado ligeiramente sob carga, umectada e razoavelmente conservada. Equipamentos envolvidos Caminhées Caterpillar 769B e carregadeira 988B Regime de trabalho 1 tumo de 2* a 6* feira - ( aprox. 8h) 1/2 tumo aos sdbados (aprox. 5h) total de horas / més aproximadamente = 180 h Produgao requerida * Calcdrio 100,000 més * Capacidade Britagem = 800 Uh Consideragées gerais * Limite de velocidade em 35 km/h * As medigdes dos tempos de ciclo foram efetuadas de dentro da cabine do operador * Foi levado em consideracao somente a operacao dos caminhdes no transporte de calcario. *A988B gastou quatro ciclos (4 cagambadas) para encher o caminho. Girad 16 C - Produgao do caminhao 769 C.1-Bancada 800 - Trecho (m) Rampa(%) 160 11,0 10 576 60 120 12 18,0 110 11,0 12 33,0 90 13,0 1" 295 80 13,5 1 262 80 8,0 20 144 270 50 30 32,4 300 18 8 28,4 1150 288 C.2—Retorno vazio Por motivos de seguranga, condigSes dos acessos, curvas e tréfego de veiculos, limitou-se a velocidade de retorno a 35 km/h. Tempo de retorno = 2,12 min C.3-Tempos de ciclo * manobra e espera no carregamento 0,89 min *carregamento 2,50 min * tempo de percurso carregado 3,98 min * manobra e espera no britador 0,35 min * descarga no britador 1,15 min * tempo de retorno vazio 2,12 min 10,99 min 17 Grad D - Produgao hordria * Tempo de ciclo total 10,99 min *Ciclos por hora 60/10,99min =5,4 * Produgao horaria 5,4x30t= 162th * Eficléncia de 85% 138 vh * Disponibilidade mecanica de 85% 117th 100.000 t/m85 _ 556 yy *Pr Re rida = rodugdo Requerida = 100-500 Une + Namero de caminhes necessérios = Produsdo Reaverda. . 58 - ¢caminnes Produgao Horaria Obs: Numero de caminhdes necessérios, considerando-se apenas 1 banco em lavra. E - Equipamentos de apoio Os equipamentos de apoio como trator D8, motoniveladora, caminh&o-pipa so essenciais para a manutengao das condigdes ambientais, desenvolvimentos, produtividade das demais fases e manutengao de custos competitivos. ‘As fabricas da Itai possuem pelo menos uma unidade de cada um destes equipamentos. O dimensionamento destes nao sera abordado, pois nao sao equipamentos de produgao direta. Aseguir s4o apresentados quadros e figuras contendo informagées basicas dos principais equipamentos existentes na CIA Cimento Portland Itau. Girrad 18 TT EEE Pa carregadeira de pneus |___ Dimensées e capacidades nominais ' ; Capacidade da Cagamba (m’) 2.68/3.06 55 10.7 [Bitola (mm) 2.160 2.591 3302 | Largura (por fora dos pneus) (mm) 2.700 3.520 4.495 Largura (incluindo acagamba) (mm) 2.870/2.865 3.645 4774 | Comprimento Total (mm) - 7.089/6.909 10.729 12.857 | Altura Livre por Baixo (mm) 400 474 544 Altura Total com a cagamba elevada (mm) 5.433 6.952 8.627 ‘ALTURA com cagamba em posigao aan 4.140 5.487 transporte (mm) Altura livre de despejo na elevagao maxima | 2.819/2.959 3.185 4371 | com descarga a 45 graus (mm) ‘Alcance com altura livre de 2.135mm,com | 1.491/1.425 descarga a 45 graus (mm) 2774 | 3227 Raio de giro por fora da 6,782 cagamba, posi¢ao transporte 8612 10.877 Carga estatica de tombamento Em linha reta (kg) 11.52211,711 50.706 Em articulag&o maxima (35 graus) (kg) __—‘|_10.524/10.710 45.765 Forga de desagregagao (kg) - 9.625/11.335 62.803 Peso de operacdo (kg) 16.020/15.915 88.593 Tempo de ciclo (min) Motor car-3306__ | CAT3408_| CAT-3412 Poténcia do motor 170HP 375 HP 735 HP 19 Giraa A Escavadeira hidraulica Capacidade da cagamba (m*) 55 48 43448 Largura total (mm) 4.360 4.140 4,555, Comprimento total (mm) 6.810 6.600 8.700 Altura livre por baixo (mm) 600 600 660 Altura total com a cagamba elevada (mm) 10.990 10.990 11.000 Altura com cagamba em posi¢ao descanso (mm) 5.000 5.000 5.100 Altura maxima de descarga 6.400 6.400 8.100 Largura das sapatas 540 500 600 Forga de penetragao 42.000 37.000 37.000 Forga de escavagao 40.000 38.000 38.000 Peso operacional (Kg) 82,000 68.500 66.000 Velocidade de giro (RPM) 78 7 5.9 44 Velocidade deslocamento (km/h) 22 22 27 Sistema hidrdulico (vazéo disponivel - Vin ) 2x 408 3x 300 2x412 Tempo de ciclo (min) 0.50 0.40 0.30 Motor cummins NTA855C | NTA855C | NTA855C Poténcia motor 390 HP. 399 HP 382 HP 1900 rpm 2100 rpm | 2100rpm Grad 20 Caminhao fora-de-estrada Dimensdesecapacidadesnominais | AK425 | AK-435 | WABCO5 Capacidade da cagamba coroada 1:1 (m?) 183 248 26.0 Largura (mm) 3.200 3.440 3.780 ‘Comprimento total (mm) 6.540 7.530 7.720 Atura livre por baixo (mm) 440 690 483 ‘Altura total com a cagamba elevada (mm) 6.920 7.680 7.390 te ee 3.100 3.320 3.990 Rao minimo de curva (mm) 7 7.800 9.100 7.460 Peso vazio (kg) — 16.000 28,000 25.905 Capacidade de carga (kg) 23.000 32000 | 31.752 Scania Motor ps1140R | NTAS55C | NTA-B55C ouNT 855C Petia domo anopm | 21onm | 210mm 21 Grad Cl E———E Caminhao fora-de-estrada Dimensées e capacidades nominais CAT-769 CAT-773 CAT-777 Capacidade da cagamiba coroada 1:1 (m?) 295 417 653 Largura (mm) 7 3632 4083 5064 Comprimento total (mm) 8007 i200 =| ~Ss(g780 Altura livre por baixo (mm) 515 591 ~ 700 Atura total com a cagambaelevada(mm) | 7695 8661 9479 Al com cat i | wmmcncamommwte | am | an | mm Rao minimo de curva (mm) 825 10,75 12250 Peso vazio (kg) 30675 38865 61790 Capacidade de carga (kg) 31800 a 36900 | 45400 a 52600 | 77100 86200 Motor cat 3408 cata4t2 vaepanae piace 474HPa | 682HPa | 920HPa 2000 rpm 2000 rpm 1750 rpm Girad 22 PERFURATRIZES Perfuratriz Velocidade penetragao (m/h) 7 20 A Didmetro furos (pol) 25040 | 2,0a35 | 25440 Torque (Kgm) [80 30 5 Impacto por minuto [__ 41980 2300 2160 Didmetro cilindro (mm) 120 130 150 Consumo Total a 6 bar (m/min) 175 185 23 ‘As velociadas de penetragao foram calculadas numa press&o de 06 bar, bancadas de 12 a 20 m, bit de 3 pol., em calcario. Acarreta de perfuracdo sobre esteiras - ROC-601 - pode ser equipada com diferentes tipos de perfuratrizes ( BBE-5701, COP 131 EB, COP 150 EB) Velocidade de desiocamento (km/h) 32 Forga de Tragao (kn/kg) 39/4000 Capacidade locomotora em declive (graus) 30 Pressdo sobre 0 solo (N/mm*) 0,048 (psi) a. Altura livre por baixo (mm) 330 Diametro mangueira principal (mm) 50 Press&o trabalho (bar) 6 Oscilagao das esteiras (mm) 20 Peso (kg) 4430 Dimens6es (larg x compr x alt - com langa em pos.transporte) 2200 x 5630 x 1855 Compressor adequado XA350 23 Girag PERFURATRIZES _____Dimensdesecapacidadesnominais Perfuratriz \Velocidade Penetrapao (m/h) 35445 36445 Didmetro Furos (pol) 25a4 40260 Torque (Nm) 670 1340 Frequéncia Percussao (Hz) 52-54 33-37 Presséo de Operacao (bar) : 110-160 90- 130 Emergia Cinética (KW) nae 165 18-22 Fluxo de Oleo da Peroussao (Vmin) 105 Vmin 165 bar | 150 Vmin 190 bar ‘Acumulador de Alta Pressao 1 2 Presséo do Acumulador (bar) 50 50 ‘Acumulador de Baixa Pressao (bar) 1 2 Presséio do Acumulador (bar) - 4 45 Gas do Acumulador _ N | Ne Principio de Rotacao - Independente Independente Tipo do Motor Orbitrol Orbitrol Rotagao (rpm) 0.200 0... 150 Torque Continuo (Nm) 7 670 1340 Fiuxo de Oleo Maximo (V/min) 60 65 Vimin ‘Motor (Deutz ou Caterpillar) a Deutz Caterpillar BF6L913C 3306TA 725 KW 224 KW a 2300 pm a 2200 rpm Girrad 24 Equipamentos de apoio Trator de esteiras 2 Girad = CIMENTO ITAU CiIiMENTO 5.1 - Britadores primarios els) Grau redugao 1:71:10 1:10 1:50 KWhtt 0,15 0,30 0,9a1,1 Desgate Baixo Baixo Alto Frequéncia de manutengao Baixa Baixa Alta (Uh) maximo 800 3000 2000 Girac 26 ‘Tamanho maximo <1,5m <1,5m <1,5m <2m Dureza Alta Muito alta e alta Alta Média Abrasividade Alta Alta Alta Baixa Umidade maxima <10% <10% <8% Argila umida % de Argila <10 <10 <8 <15 Gira 27 5.2 — Rebritadores Rolos Grau redug&o 1:44 1:10 1:30 1:50 1:34 1:5 KWhit 0,420,55 la4 0,98 42,10 Desgaste Baixo Alto Médio Freq. manuntengao Baixa Ata Média (th) maximo 800 150 100 Girac 28 oa a Sie Tamanho maximo 1s s 12 i 214" Dureza Alta Média Média a baixa Média a alta Baixa/Média/Alta Abrasividade Alta Baixa Baixa Média Baixa/Média/Alta Umidade maxima 5% 2% Nao afeta Naoateta 8% % de Argila Menor possivel Menor possivel Menor possivel Possivel uso Possivel uso 5.3 - Peneiramento A - Eficiéncia de peneiramento ‘Taxa das particulas que escoam através do deck x comprimento da peneira. alimentagio nie a-b estratificagao proxima & extremidade de alimentagao; b-c peneiramento saturado; -d separacdo por constantes tentativas. Diagrama dos fatores relacionados com a eficiéncia de peneiramento Espessura da camada. poond _ E Inclinagao da peneira. _ Caracteristicas operacionals. Eantfonto| __| [Carcrteteas] __ es pede Vovnen. = —— Diregdo de rotagao e frequéncia. Umidade superficial das particulas. Probabilidade Relagdo entre a. Relagdo entre didmetro da particula de separagao. abertura da @ abertura da peneira. peneiraeo didmetro d>1,5a | Reduzida importéncia da particula. na classificagao. Influencia o desgaste © a poténcia consumida. d<05a | Sdoasdemenor importéncia na Faixa referéncia: 90 a 95% lassiicagao. osa [2 Ix, = x,))inF? Girrad 38 Sistema de Amostragem Célculos preliminares: _Dm(1).Dm(2)..[var(1)-var(2)] _0,1296.. 47,5 .[9,6313 - 06524] _ Var (¢)= ay omit) a BOTS = OFC) = 1128 var (=Y3" 2): Dinh. var(t)-var2) 5 ggng 0.1286 18,6913 0.6524) Dmm(2) - Dit) 47,5 -0,1236 var (d) = 0,6290 Da tabela 1, temos: var (a) = 0,0064 Da tabela 2, temos: var (pa) = 0,0066 . Logo, var (p) = 0,0002 Célculo da massa étima do incremento primério: Via teoria geral da amostragem, determinaremos a massa 6tima para o incremento primario. / 2 var (c) = 1,1126 var(d) _0,6290 Dm = 1,769 Logo, a massa do incremento primério deve ser de 2,0 Kg. Célculo do ntimero de Incrementos primérios: Considerando uma varidncia total desejada de 0,2 ou seja, var (!) = 0,2, temos: __var(d)+ _ 0,6290 + 1116 ~ ‘var (t) - [var (p) + var(a)] 0,2 - [0,002 + 0,0064) var (c) } n=65 Logo, o numero de incrementos primarios deve ser 7. 7.1 - Métodos de empilhamento e retomada : Formade — Caracteristicas Métodos de empilhamento reoribdal Ligeira segregacao ‘Chevron Carro grade com dos grossos ("pé scraper da pilha’’. (Retomadora de Calcério). Inicio e fim de pilha com maior variabilidade qimica e fisica. Usada para pré- homogeneizagao de calcario. Diminui, Windrow Cadeia de consideravelmente, alcatruz. asegregacao. Mais utilizado para materiais Pegajosos (argilas) 7.2 - Parametros de controle A- Efeito de homogeneizagao (H) - Pp . H= Besvol = entrada Dado de referéncia: H< 10 Célculo pratice: H= Nip, onde N = numero de camadas da pilha. B - Razéo entre comprimento e largura da pilha Dado de referéncia: Ch>s Grad 40 7.3 - Angulo de repouso ‘A~ Dados de reteréncia - Angulo de repouso Carvao ue TE Eso6ria de alto foro 35-50 Caledrio 30-45 Coque 35-50 | Argila seca 40-45 Argila Gmida 20-25 Minério de ferro 20-25 Clinquer 30-45 Gesso artificial em po 25-50 Gesso artificial pelotizado (16% de umidade) x0 "| Obs.: ¢ interessante verificar que 0 angulo de repouso de cada material depende, principalmente, da granulometria e da umidade do mesmo. 4 Gras Ms S/(A+F) 1,9-3,2 2,3-2,7 | AltoMS: 1—Eleva a carga térmica do forno. 2—Reduz a quantidade de fase Iiquida. ‘3—Resulta em clinquer pulverulento. 4—Resulta numa queima dificil e alto consumo de combustivel. 5 —Tende a causar expansividade (alto CaO livre) 6 — Dificulta a formacao de colagens. 7 -Deteriora o revestimento refratario. 8—Retarda a pega e o desenvolvimento da resisténcia final. Baixo MS: 1 —resulta em excesso de fase liquida e menor consumo térmico. 2—deteriora o revestimento refratario. 3—forma colagem de baixo ponto de fusao. 4—favorece a formagao de bolas e clinquer de alta dureza. 5 — resulta em cimento de baixa resisténcia. Gira 42 Alto MA: 1 —Determina uma queima mais dificil e maior consumo do combustivel. 2—Aumenta a proporg&o de C,Ae reduz de C,AF. 3—Aumenta simuttaneamente C,S eC, $(C,S>C,S) 4—Reduz a quantidade de fase liquida e a produgao do forno. 5 —Aumenta a viscosidade da fase liquida a temperaturas constantes. 6 — Resulta em alto calor de hidratagao. 7 —Resulta em nodularizagao dificil. ‘8—Tende a conferir ao cimento uma pega répida e altas resisténcias ‘@ pequenas idades. Baixo MA: 1 — Resulta em fase liquida mais fluida. 2—Resulta em baixo calor de hidratacao. 3—Resulta em cimento de baixa resisténcia inicial. 4—Resulta em granulagdo alta quando ndo ha silica livre na farinha. 5 — Favorece a formagao de bolas. * MAdetermina a regra dos fundentes no cru: MA < 1,23 (< 1,63) - “A” age como fundent MA > 1,23 (> 1,63) - “F” age como fundente; Gras 43 100.¢ (MA > 0,64) 100.C Fsc,= 0% __ * 2.8.8 +1,18.4 +0,65.F (MA<0,64) _ 100 (C +0,75M) 3° 2,8.S+1,18.A+0,65.F (MA <2,0) _ 100 (C+1,5M) FSC,= 2,8.S +1,8.A +0,65.F (M>2,0) FSC. ‘2.8.8 +1,65.A+0,35.F Alto FSC: 1 —Resulta em queima dificil. 2 —Tende a causar expansividade no cimento (alto CaO livre). 3 -Aumenta o contedido de C,S. 4—Reduz 0 contetido de C,S. 5 — Causa retardamento de pega com altas resisténcias a pequenas idades. Baixo FSC: 1 —Resulta em queima facil. 2—Resulta em pega lenta (superqueima). 3—Resulta em pega répida (subqueima). 4—Resulta em alto conteddo de C,S. Quanto << CaO e >>>Si0, 4d menor a resisténcia do cimento Aree = 110% © Ay, = 0.1% Girad 44 SiO, (livre) S (livre) Alto S livre : 1 —Aumenta os consumos de energia elétrica e de combustivel. 2 — Dificulta a formagao de colagens. 3—Deteriora o revestimento refratario. 4—Aumenta a radiagao do casco do forno. 5 —Aumenta a temperatura de saida dos gases do foro. MgO Alto MgO: 1 —Reduz a viscosidade e tensao superficial do clinquer liquido e aumenta a mobilidade idnica. 2—Favorece a dissolugao do C,S e CaO livre a altas temperaturas ea formagao rapida de C.S. 3-Facilta a granulago na zona de queima, 0 que interfere na operacao do fomo. 4—Leva a expansividade pela formacdio de cristais de periclasio quando M >2%. 5 —Aumenta os contetidos de C,S e de fase liquida mas ndo influencia a formacao de C,S (M<2,0%). 6 — Causa instabilidade volumétrica no intervalo de 22 M26, neutralizada quando % SO, = 0,67. Girad 45 _ referéncia 1,5-2,0% Alto Ti: 1 —Resulta numa brusca queda do contetido de C,S com ganho equivalente no contetido de C,S e variagdo aprecidveis das outras fases. 2—Reduz a viscosidade e tensdo superficial da fase liquida. 3—Reduz 0 tamanho dos grdos de alita e belita. 4—Causa retardamento na pega e resisténcias iniciais mais baixas. 5 — Forma clinquer de cor mais escura. MnO, Mn 0-4% 1,5-2,0% Alto Mn: 1 —Reduz a viscosidade da fase liquida. 2 —Reduz o tamanho dos cristais de alita. 3—Reduz as resisténcias iniciais. Sr Sr 0-4% 0,5-1,0% Alto Sr: 1 -Acelera reac&o de combinagéio do CaO coma fase sdlida. 2—Reduz a temperatura aparente do liquido. 3—Reduz a resisténcia hidraulica. 4—Tende a liberar CaO livre pela destruigao da alita (SrCO,1% 2—Aumenta 0 contetido de fase liquida e a formagao de colagens. 3 Diminui a solubilidade do CaO na fase liquida. 4—Destréi as fases de alita e belita. 5 —Cria problemas operacionais devido a formago do ciclo externo e Interno de dicalls (volatilidade de (K > N)*). 6 — Quando (N% # 0,659 K%) > 0,6% — causa expansdo por alcalis. (S*,802,80) 0,5-2,0% Alto S: 1 —Age como um efeito mineralizador e modificador do ciclo de volateis pela formacao de compostos menos volaveis (N, K) SO, quando S > (K + N). 2—Reduz a temperatura aparente da fase liquida acima de 100°C, reduz sua viscosidade e tensao superficial e aumenta a mobilidade idnica dos xidos. 3 —Aumenta a formacao da fase liquida onde n&o existe efeito na alita ou fase liquida. 4—Decompée a alita a 1250°C se houver alto contetido de sulfatos alcalinos. 5— Quando SO,> 2,5 ~ 4,0%, causa expansdo por sulfatos. 6 —Melhora a queima do cru a baixas temperaturas e a piora aaltas temperaturas. 7 —Reduz as resisténcias mecanica e hidrdulica. Girrac 47 0-1% 0,3-0,5% Alto P: 1 —Acelera a reagdo de clinquerizagao. 2—Reduz a intensidade do ciclo de alcalis. 3—Reduz as resisténcias iniciais 4—Reduz 0 contetido de C,S ml 0-0,06% | 0,03-0,08% | AltoF: 1—Leva a um aumento de P (CO,) = (T) e modifica a cinética de todas ‘as reacdes de queima. 2—Reduz a temperatura de formagao do C3S por volta de 150- 200°C. 3 Nao tem efeito no ciclo interno do foro. 4—Reduz a resisténcia mecanica do clinquer. cl cl 0-0,6% | 0-0,015% | AltoCL: _ 1 —Forma mais volateis (K,N) CL e causa problemas operacionais devido a sua completa volatilizagao na zona de queima. 2—Aumenta a formagao da fase liquida e o ponto de fusdo da fase absorvida é drasticamente modificado. 3-Aumenta a formacao de anéis através da formacao répida de espurrita. 4 Requer by-pass quando CL > 0,015. [eee ed 15% (seco) Alto Umidade: 30-35% | 1—Aumentaa queimabilidade. (Gmido) | 2—Aumenta o consumo de combustivel. Desvio padrao CaO S,CaO $0,1% | 1-Estabilidade operacional do forno, qualidade do clinquer (FLS). FSC S, FSC $1,0% caco, S, Caco, $0,2% cs 8,C,8 $3,0% MS S,MS $0,1% Umidade livre <0,5% | 1—Influencia a eficiéncia de transporte da farinha e consumo térmico do forno. Finura +170# 10-15% | Altafinura: +100 # $2% 1 —Facilita a clinquerizagao e diminui a temperatura de clinquerizagao Observagies: 1 —Agranulometria do quartzo tem maior influéncia sobre a queimabilidade que a granulometria da alumina e calcario. 2-0 tamanho maximo permissivel da particula para uma boa queimabilidade: * Quartzo < 44 um * Feldspato < 63 um *Calcita < 125 um Girad 49 _Caracteristicas Fatorde FQ = FSC + 10 MS -3 (MgO +K,O + Na,0) 100-120 | Baixo Fa: queimabilidade 1 —Formagao excessiva de fase Iiquida. 2—Formagao de colagens indesejaveis na torre de ciclones. 3—Formagao de bolas, moabilidade dificil e clinquer expansivo. Um alto Fa: 1—Alto conteuido de C,S 2-Queima dificil, pulverulento. 3-Consumo especifico de calor elevado, cimento de alta resisténcia. Indice de las cs 2,6-4,5 Quanto menor, melhor a queimabilidade queimabilidade C3A + C4AF Grad 50 $a 8.2 — Dosificagao da farinha A - Formagao de pilhas Estabelecimento Fechamento Célculo dos deumametapara |__| ponderado dos | ——»| médulos a partir do feu. ‘componentes. fechamento. \ ! “ [—earecercon | | segurancaa ‘composig&o das — core, _ _] matérias primas. B - Dosagem da Farinha Método de Método de | Pilha de | Pilha de Pilhas de | Matéria — dosagem caleétro 1 caleério 2 __argila prima vFanas | | In + Fechamento Moinho Silo CF sete Girad 51 TE EE C - Métodos de dosificagao C.1-Método “Dosificacion de Crudos para Portland” - Antonio Sarabia Gonzales a) Desenvolvimento do método. Resolugao do sistema com as equagées abaixo, considerando-se as quantidades de cinzas (CZ) e pé (P) no cru: a.1) Equagao obrigatéria Ex,=100 a.2) Equagdes complementares 1) 3, [FSC (2,880, + 1, 18Al,, + 0,65 Fe,0,)'- 100. CaO,]X + CZ, ~Prgc = 0 2) 3",_, [MS (Al,0, + Fe,0,)'- SiO,i] xi + CZ, - Pyg=0 3)", [MA (Fe,0,)'-Al,0,] xi + CZ, - Py, =0 4) 3°, [RSA (K,O +0,5Na,0)i - SO,} xi +CZ,54~ Pagy = 0 Entre outras ‘onde: CZ, ¢=C.¢2.[FSC (2,880, + 1,18AL,O, +0,65 Fe,O,),,- 100 .CaO,,] CZ, = C.cz.[MS (AL,O,+Fe,0,),.—-SiO,,] CZ, = C.cz.[MA (Fe,0,)., ~AL,Osca] P.s¢ =P. [FSC (2,8 SIO, +1,18 AL,O, +0,65 Fe,O,),- 100 .CaO,] P,,=P. [MS(AL,O,+Fe,0,), - SiO,,] Py, =P. [MA(Fe,0,), -Al,Onp] a.3) Dicas: 1 ) Eliminagéo do componente xi, Se algum Nova x. ————S resolugao Eliminagao de do sistema. uma equagao complementar. Grad 82 2) N° de parametros quimicos controlados = n° de componentes - 1 [varie xi Quantidade de componente i na matéria prima c Quantidade do combustivel KgcombiXg farinha Quantidade de cinzas no combustivel Kg cinza/Kg comb. cz Contribuigao das cinzas para os parametros quimicos Kg cinza/Kg farinha P| Contribuigao do pé de retorno para os parametros quimicos Kg pé/Kg farinha FSC _| Fatorde saturagao da cal % MS: Médulo de silica = MA __| Médulo de aluminio = RSA _| Relapao dlcalis - enxofre - a) Exemplo1: Composigao do cru para 4 componentes. 1) Condigées preliminares: a) Pardmetros quimicos desejados: FSC=95% MS=25 MA=1,5 b) Composi¢éo quimica do cru: Quadro 1: Composig&o quimica do cru &) Fe,0, 6,20 1,14 83,74 9,70 1,45 0,65xFe,0, 0.54 4,03 0,74 54,43 6,30 0,94 AO, 1,93 14,20 4,40 1,75 29,10 2,45 1,18x Al,O, 2,28 16,76 5,19 2,06 34,34 2,89 SiO, 5,44 39,40 91,40 10,90 54,70 14,60 2,80x SiO, 15,23 110,32 255,92 30,52 153,16 40,88 CaO 50,00 | 20,30 1,92 0,10 320 | 42,50 2,8Si0, +1,18 18,05 131,11 261,85 87,01 193,80 44,71 ALO, 40,65 Fe,0, ¢) Combustivel Tipo: hulha PCI: 6500 Kcal/Kg comb Cinzas: 30% Consumo especifico de calor: 900 Kcal / Kg cl. 8 Grad ee ) Relagaio farinha-clinquer: RFC = 1,56 Quantidade de pé nos gases: P = 6% 2) Calculos a) Quantidade de combustivel: Consumoespecitico _ ___900Keal.Kgcomb.Kgcl. ___0,0888 Kgcomb PCI. RFC Kg cl . 6500 Kcal. 1,56 kg far. kg far. b) Contribuigao das cinzas e do pd: CZ pe = 0,0888 x 0,3 (180,91) = 481,71 P,.. = 0,06 (-2,55 ) = - 0,153 CZ, = 0,0888 x 0,3 (42,30) = 1,1263 P,,, = 0,06 (-4,85) = - 0,291 CZ, = 0,0888 x 0,3 (-14,55) = -0,3876 0,06 (-0,275) = - 0,017 d) Resolvendo o sistema x, = 82,04% x,= 5,89 x, = 11,05% x,= 1,02 C2-Método AS% / At% (FLS) a) Desenvolvimento do método. Obs.: Descri¢éo baseada no quadro 2 e nas equacées 14 5. a.1) Hora 1 (Acompanhar 1° linha do Quadro 2) 1) Célculo do ACaO e ASIO, para as matérias primas. Apartir das composigdes quimicas de cada pilha fomada, calcula~se os ACAO @ ASIO, de acordo com a equacées 1 e 2. Estes valores sero utilizados para as corregées na balanga, até que ocorra mudanga de pilha, onde novos valores de ACaO e ASIO, sero obtidos (Equacées 1 e 2). 2)Anotar a produg&o horéria. 3) Calcular os médulos em fungao do resultado da andlise da farinha desta hora 1. 4) Calcular os ACaO e ASIO, da farinha (Equacao 1 e 2) 5) Anotar a composi¢ao do cru que estava sendo utlizada. a.2) hora 2 (Acompanhar 2* linha do quadro 2). 1) Repetir os 4 primeiros passos da hora anterior. 2) Obtengdo dos fatores de correg&o AS% e At% através das equacbes 3,4e5. Girac 54 3) Corregao das balangas. (71x 0,14 +82 x 0,14) +0,14) Equagao 3: (AS%), = - in a x 100 =-4,32% On?4 se relaciona com a variabilidade de composig&o do cru; quanto maior a variagao,menor o valor. Equagdo 4: (ACaO calc.sujo) 70 +(4,32) 1782 | _ 4.549 Agila “8 - (-4,32) ‘ [71 x (-2,95) + 82 x (-3,64) ] + (-2,95) Equagdo 5: At%= - 199 2 4 10,34% 42,96 - (0,546) 0: 48% % calcério sujo = % anterior + AS%. % argila = % anterior - AS%. At% => variagdo percentual da % de caleario limpo. Exemplo: 25% (1 + 0,1034) = 27,59% Obs.: A soma das composigdes sera um n° maior que 100. Deve-se, portanto, recalcular estas composi¢des para a base 100. 4) Horas seguintes Repetir os procedimentos para a hora 2. 5 Giras ee Quadro 2: Correo das balangas dosadoras da alimentagao do moinho de farinha. a ea ome om ont pain oo a | ” 2 82 : 80 Equagao: 1) ACaO=Ca0, [1g 2) ASIO, = SiO, (' ° E(PxASIO,) + (ASIO,), , 4xPh 3) AS%=- —————___— x 100 (4810) sip ASI, sone Ph ie 00 (ACA) ing + (8080) ane “ calc. sujo _ % calc. _% calc. sujo + (AS%)h_ + (AS%)h (ACa0O) calc 4020 ~argiia —“% argila-(AS%)h (ACa0) ai i] Varivel | a ACaO Baivio entre o CaO: desejado e oCaO da amostra. % SIO, Desvio entre 0 SiO, desejado e 0 CaO da amostra. % CaO, ,8i0,, | Ca0e SIO, desejados. % CaO, ,Si0,, | Ca0e SiO, da amostra. % FSC, .MS, | Fator de saturacdo da cale médulo de sca desejados. = FSC, ¥ MS, Fator de saturago da cal e médulo de silica da amostra. - AS% ‘Variacao das composi¢bes do calcario sujo e da argila. % ACaO Sa % 31% | Varlagio pereentual da composiglo do calcdrio impo. % - Produgao do moinho. ton/h h Indice referente a hora. = (PxaCa0) + (48%), 5) 57 Girad 7 D - QCX Fluxograma basico Amostrador | ——Farinha | Quarteamento Analisador em linha Qcx. Interfere com 0 processo. Amostra para calibragao do instrumento. —+ 1 Homogeneizador Amostra a cada 8 horas. Usada para anélise no Raio-X para corregdes do QCX. 8.3 — Queimabilidade da farinha Fatores que influenciam a queimabilidade da farinha Tempo de , Temperatura: reapao. rerabgken? quanto maior: ° maior 0 coeficiente de diftuséo do CaO na fase liquida. % Cad, Finura da inhi Qualidade de fase liquida: fatinha. vesceen quanto maior: maior 0 ofome. coeficiente de difuséo do CaO na mesma. Adigao de Abaixamento agentes fundentes. do MAe MS. Fase liquida 20, Crescimento Tempo Velocidade 10, '%Ca0 Temperatura Agentes | MA| Finura fatores de reagao dofomo fundentes | MS (quartzo) =[P ttle tite 4 59 Giraa 9.1 — Circuitos de moagem A-Moinho de bolas com transporte mecénico Transporte mais eficiente ‘que o pneumatico. Utilizam separadores dinamicos. Consumo especifico de energia dos equipamentos auxiliares 6 menor do que como Capacidade de transporte pneumatico. ‘secagem para farinha. 3-5%H,O Figura 1 -Exemplo de fluxograma. Girac 60 B - Moinho de bolas com transporte pneumatico Utlizam separadores estaticos para classificar o produto. Capacidade de Velocidade alta dos gases permitem secagem de até 10% H,0. somente baixos graus de enchimento (~26%). Sistemas mais simples que 0s de transporte mecanico. Figura 2— Exemplo de fiuxograma. Grad 61 C - Sistema de pré-moagem ‘Aumentos de produgao maiores que 30% e diminuigao do consumo especifico de até 30% s&io possiveis, dependendo do sistema. * Equipamentos: Polycom, Roller Press, etc. Atorta formada requer um desagregador. Varias opgdes para os sistemas de moagem: Pré-moagem Grande flexibilidade operacional quanto & produgao de cimento. Dado pratico: Normalmente, com a pré- moagem, para cada 1 kwhit de economia no moinho de bolas, tem-se um consumo de 0,5 kwhit na prensa de rolos. Figura 3 - Exemplo de fluxograma. Girne 62 D - Moagem com moinho vertical Para farinha: Alimentagao < 5% diam. rolos Umidade < 18 a 20% ON O baixo tempo de resisténcia do material (menor que 5 minutos) permite ajustes rapidos da finura. Usualmente, utilizam-se sistemas de transporte com velocidade variavel para possibilitar a manuteng&o da espessura de material entre rolo e mesa. Distribuigao granulométrica bem estreita do produto. Manutengao da espessura da torta de material entre rolos e mesa é fundamental para eficiéncia da moagem e para minizar vibracoes. Figura 4 — Exemplo de Fluxograma Girad 63 E - Moagem de farinha Tabela 1 -Comparativo entre sistemas altemativos de moagem Inversdo de capital (US$/t/Ano)* 7 Consumo espectfico do moinho (KWhi)* 14 3,546 65 Consumo espectfico da planta (KWhit)* 20 13 15 Desgaste (gf)* © 25 4 Granulometria do material de alimentagao_|méx.5%>1" | <100mm _| <5%diam. rolo. Umidade do material de alimentagio <5% < 10% <20% Velocidade dos gases no moinho(m/s) 1a15 1415 5a6 obs: * — Refere-se a um estudo feito para moagem de 120t/h de farinha. Girad 64 9.2 — Moinho de bolas A - Circuito aberto x Circuito fechado Quadro comparativo — Menor custo de inversao e espago | - Maior flexibilidade operacional. ocupado. — Maior tendéncia a formag4o de — Maior controle sobre finura e coating. granulometria. — Sistema mais vidvel para blaines | - Para Blaines > 350 m*/Kg, menor até 320 m#/Kg. ‘consumo espectfico. - Curva granulométrica de = Distribuigo granulométrica das distribuigao das particulas com particulas mais estreitas. pequena inclinagao. 2 Z 3 4 a a a 3 § 9] 3 a 4 a | 8 3 Ey 2] | & 5 a & 0 36 Figura 5 ~ Relacdo entre blaine e consumo especiico de energia ‘Manual FLS". 65 Girad B - Teorias basicas Indice de cominuipéo We Etog (RVRm) Ro +(C- 1).Rg = Ec/{C.l ircuito fechado. w ae na} Circuito fechado Ws = 10.000 . Es/Blainefom’/g] Relagdo entre consumo especifico de energia e superficie especifica. icin load i re Blaine (B) x Condi specie de energia (E)| E2= EI. 10402 283 . (B2 - B1)/100] Produgao (P) x Superficie total das bolas (S)_ | P2=P1.[1+0,3. (S2-S1)/S1] ‘0bs.: para mesmo tamanho méximo de bola Produgéo (P) x Finura (R) P2= Pt. (R2IR1)N0,25 Consumo especitico (E) x Blaine (8) x Rotagao| E1 ey. rpm i Pediatr eatiane do moinho (rpm) el net Sekoubee Converséo de resultados E. E.; laboratério (lab.) Econt. = Elab . [1 +. log (Ro/RI)] pllabricagéo (cont.) f Goramene ene 0,1 «05 p/ Eb baivas, ene 26 ‘obs: estas relagdes so para cdlculos de referéncia, onde a faixa entre os valores da varidvel nao 6 ampla. Fator de circulagdo. Energia especifica. Energia especifica para circuito fechado. Energia especifica para circuito aberto. Residuo acumulado dos finos do separador. Residuo acumulado dos grossos do separador. Residuo acumulado da descarga do moinho. Residuo acumulado da alimentag&o fresca do moinho. Residuo acumulado da alimentagdo do moinho. indice de cominuigéo — definido como a energia consumida para reduzir em 10 vezes o residuo em uma dada peneira. W(s) KWh/Km? | indice de cominuigdo para superficie especifica. alelel«)«/e 82 8 D - Célculos gerais D.1-Consumo de poténcia = fet Es Em=0,97 Er=0,95 Ecp= 0,95 Em: Eficiéncia do motor -Er: Eficiéncia do redutor —Ecp: Eficiéncia do sistema coroa-pinhao. Figura 6 - Esquema de Equipamentos de Acionamento Célculos de consumo de poténcia. Poténcia Expresses Aplicagées Poténcia solicitada N= 1,732.KV.A.cos(@) Medigdes no motor ao motor. = (nvitp).3600.Kd.Ric.Rip —_| Mediges na CCM n=[Ns+ZNk].Em.€r.Ecp | Apartir de Ns e Nk Poténciaabsorvidapela | Ns=1,5.Ls.Ds "2,5 camara de secagem. Poténciaabsorvidapela. | Nk=0,515.Fk.n.D.u.a caren por oprmara. a= 0,009 . (96,7 - qk) = sen a = fator torque brago de alavanea da carga Figura 7 —Representagao de variéveis p/ cdlculo da poténcia. “Manual FLS” 67 Grad Valores de referéncias p/“u" Dados de referéncias aay : ae Geralmente 0,73 Farinha 10-15 Anéis Danula 0,75 Cimento 20-30 =m A A Amperagem do motor cos(9) - Fator de poténcia do motor Ds m Diametro efetivo da camara de secagem Fk t Carga de corpos moedores da camara Kd - Constante do disco de medi¢éo — Numero de Watts-hora correspondentes & uma rotacao do disco kv KV Tens&o na entrada do motor Ls m Comprimento efetivo da camara de secagem nv ia Ndmero de rotagdes do elemento mével durante a medi¢ao ak % Grau de enchimento da camara Rte — Constante de transformagao de corrente do equipamento de medigao Rip - Constante de transformagao de tens&o do equipamento de medigao tp s Tempo de medig&o D.2-Fator de circulagéo/Carga circulante M (th) Figura 8 - Variaveis Relacionadas ao Fator de Circulago. Fator de circulagao (C): C=(P +G)P N® médio de passagens do material DRg- DA nomoinho. = _ ZRg. Rm Carga circulante F=GIP F=C-1 Dados para dimensionamentos Farinha 2camaras 30 1.camara 30 Duodan 35 Cimento de Blaine: 3000 3,0 alto forno 3500 35 4000 41 4500 48 5000 58 Outros cimentos Blaine: 3000 25 3500 30 4000 36 4500 43 5000 53 Critica: nc = 42,3) = \D Dado de referéncia: 65% .ncT,,, = 90mm. 2— Distribuigéo da carga: * Tag, = 90mm. * Consultando a tabela de "Cargas em Equilibrio" , uma das possiveis distribuigdes de carga seria: 90mm: 23% 60mm: 14% 80mm: 32% 50mm: 8% 7Omm: 21% 40mm: 2% * Como a quantidade de bolas 40 ¢ pequena, a carga optada é: 90mm: 23% 7omm: 21% 0mm: 10% 80mm: 32% 60mm: 14% Paraa segunda cAmara, 0 procedimento para a composigao da carga é o mesmo, variando-se o valor de X,, Grad 75 D.6 —Amostragem de carga Ponto de amostragem: Coletar material no sentido No amostras > 200 perpendicular a carga Auto classificador Figura 10 Infor erais sobre a amostragem. Goleta aiparitiag > igura 10 ~ Informagées gerais sobre a amostragem camada e o mais profundo possivel. 16 Giras 75-66 : : : : i : i : dmi=c.(WW@myN1/3) | Cis oIli(1/3) . Crv~(2/9)] . miimst ‘onde onde Hs mal 1000) 2,41 plbolas c= 483,60 pibolas : : : 0,83 picylpebs c= 553,58 p/ cylpebs 2 drepl2 mi ni i mi Oi Sub-total mst nst = C = = 1450°C ) + Velocidade do resfriamento obs: quando maior o parametro, maior ou menor a moabilidade. Moabilidade do cru Umidade da Argila + % de dolomita + % de SIO, (quartzo) + Girad 65 9.4 — Separadores A- Tipos Separadores: geragdes e caracteristicas. * Aplicados para reduzira * Grande circulagao de finos * Controle mais apurado da finura *Separadores de menores carga de pé em moinhos na corrente grossa. (prato distribuidor com dimensbes. varridos a are no velocidade varidvel, vazo despoeiramento 1 — Separadores com circulago varidvel de are regulagem das _| 1 - Inovagdes no dimensionamento e dos gases de escape do intema de ar. gelosias ). posicionamento dos pratos moinho. 2— Dispersdo deficiente da distribuidores. * Nao utilizam partes alimentagao na corrente gasosa; | 1— Utilizagdodeciclones externos | 2— Maiores eficiéncias na dispersao Girat6rias para a separco;| 3 - Controle limitado da finura ou filtros para coleta de finos; na correntes gasosa. ~ Separam, mas nao (ajuste das gelosias ). Melhor distribui¢o do arpara | 3 Alteragdes significativas no coletam 0s finos; separago. lay-out de injeg&o e saida dos 2— Controle da finura feito 2 Separadores com sistema de gases, influenciando principio de pelas paletas ajustaveis. ventilacao externo. separacdo. Gino 86 B - Calculos com separadores Principais céiculos C.Rm = Rg . (C - 1) + Rf Esp = B/Bmax . 100 Relagdo entre a economia obtida e a maxima possivel quando ha uma trans- formagao de circuito aberto para fechado Eficiéncia do separador Ro/Rt) — Ro + (C- 1). Rg! (FLS). (Esp) c loot! oma eae $9 =§—$—$_$_$_$_$___— log(Ro/Ri) -C.log (exe s00) Rf + (C- 1).100, . " Representa a % de separagao de finos em Aproveitamento de finos (100 - Rf) 100 bes. pa —— ntagao. Também usado para (APF) APF = “Gigg-Rm).C ares ™ Aproveitamento de grossos apa = °2 (C-1). 100 Representa a % de separagao de (APG) . Rm.C grosso em relagao a alimentagao. Aproveitamento ideal API = APF - (100- APG) Representa a separago de finos me- (AP!) os 0s grossos contidos nos finos. Valor de tromp ou recuperagdo fracional (tr) __ {Rigi - Rg2) . (C-1) . 100 tre (Rm: Cc Representa a % contida nos grossos do separador em relac&o & alimenta- 40 para uma faixa granulométrica. @irnc 87 Cy. CV -FLS ” REC - FLS O-SEPA c Esp 15-28 42-55 86 54-60 APF 83-89 8491 4 68-73 API 17-29 27-37 54 45-49 obs: * - Dados referentes & moagem de cimento - Empresas Itai/93. Simbolo Unidade _— Descrigiio da variével : B - Economia de energia para transformacdo do circuito aberto em fechado Bmax - Maxima economia de energia para transformago do circuito aberto em fechado c = Fator de circulago: numero médio de passagens do material através do moinho Rf % Residuo acumulado dos finos do separador Rg % Residuo acumulado dos grossos do separador Rm % Residuo acumulado da descarga do moinho Ro % Residuo acumulado da alimentagao fresca do moinho CC EEE Ee C- Curva de Tromp ‘Acurva de Tromp um grafico elaborado com os dados das andlises granulométricas dos grossos em relagao a alimentagao. E utilizada para avaliagdes do processo de separagao. Ela é definida com os seguintes valores: abcissa: Xf = tamanho médio das particulas para uma faixa granulométrica (escala logaritmica); ‘ordenada: tr = valor de Tromp para a respectiva faixa. CURVA DE TROMP Figura 14: Exemplo de uma Curva de Tromp Dados caracteristicas da Curva de Tromp [_Parimetvos | Comoabier | Signiendofisi Tamanho de Corte| Determinado graficamente: | Tamanho da particula cuja probabilidade de (x(60) ) X para tr = 50% classificago é igual para a frago fina e grossa. Fator de Esbeltez | K = X(25) / X(75) E uma medida da inclinagao de curva. (K) K=1—»4Separagdo ideal) _| Analisa a preciso de corte do separador. D > X(60) estdo na tragao grossa. Valor Minimo ou Determinando graficamente:| Indica a existéncia de particula finas “bypass” (m) “Menor valor de tr." na fragdo grossa 89 Giirad D - Distribuigéo granulométrica Diagrama RRSB Adistribuigdo granulométrica pode ser representada graficamente no diagrama de Rosin-Rammler Sperling-Bennett. Assim, algumas anélises podem ser feitas diretamente da distribuigao. 0,01 log (100) R 0,10 10,0 x (um) 100,0 Figura 15: Exemplo de distribui¢ao granulométrica em RASB. Dados caracteristicos de RRSB TEE z aa Gone Inclinagao da reta (n) Através de regressao ou Caracteriza a uniformidade da graficamente. distribuigao. Quanto maior o Angulo | de inclinagao da reta, maior 6 0 valor de "n* e menor é a dispersao granulométrica de material. Xo Através de regresséio ou Indica a finura do material, ou seja, graficamente. Eo diémetro | se o material representante é mais para 63,2% de passante fino ou grosso. Grad 90 Dados de referéncia CV-FLS REC -FLS O-SEPA 0,76 -0,85 0,64 -0,86 0,79-0,96 0,81-1,26 22,00 - 25,76 14,48 - 24,23 21,16 28,25 20,00 -28,25 obs: *— Dados referentes 4 moagem de cimento ( produto acabado ) - Empresas Itat/93 Girrad 91 _ 10 HOMOGENEIZAGAO DA FARINHA 10.1 - Efeito de homogeneizagao Indice que mede a capacidade de um sistema de homogeneizagao de reduzir a dispersao da caracteristica quimica do material. =6 a8 para plantas com pré-homogeneizagao; H > ou = 12 para plantas sem pré-homogeneizacao. 10.2 - Caracteristicas da homogeneizacao ineficiente: *Colagem instavel e irregular do forno (formagaio de anéis); * Oscilagao na queima; * Elevado desgaste de revestimento refratario; * Elevado consumo de éleo; * Moagem irregular do cimento, devido a variagSes na qualidade do clinquer. + Redugdo na campanha dos fornos. 10.3 — Silos de homogeneizagao 2:sllos de estocagem (parte baixa). Estocagem e homogeneizagao em um nico 2 silos de homogeneizacao (parte alta). silo. 6a 11 vezes a capacidade do moinho de cru. Capacidade: 5.000 -20.000t Capacidade ideal: > 5000 toneladas. Homogeneizaco ocorre durante a descarga Enchimento intermitente. Encher e do material, através da criagao de funis. homogeneizar. 2a 3horas de tempo de enchimento. O grau de enchimento determina a eficiéncia da homogeneizapo. Alta eficiéncia para uma batelada, podendo Grau de enchimento ideal: > 50% (H =10) variar de uma batelada para outra. Menor eficiéncia, dependendo das flutuagdes na composi¢ao quimica. Alto consumo de energia: (de 0,3 a 0,6 KWhA). Baixo consumo de energia (~ 0,3 kwh) Custo muito elevado. Custo relativamente baixo. 92 Giirad 10.4 - Silos de homogeneizagao continua Aerapao fraca: pressao Material permanece 1—Umidade * Paredes imidasdevido | * Tendéncias a * Esvaziare limpar 0 silo. secagem ineficiente apés| — aglomerac4o devido Procedimento de elevado construpao. material timido, levandoa| isco, exigindo medidas de perda da fluidez. seguranga adequadas. * Penetracéo de agua * Material se adere as através de trincas e/ou paredes onde a aeracao é| vazamentos no teto de fraca. alimentacao. * Umidade inadequada do | * Bloqueio dos elementos cru. de aerago por agao do Ideal: <0,4% material imido. Limite superior: 0,8% 2-Aeragao * Revisao dos elementos de reduzida, vazamento de muito tempo num mesmo} aeracao. arno sistema de local, sendo compactado. | * Volume de ar por unidade de distribuigo e/ou selo, * Dificuldades de extragao superficie deve ser constante. ajustes incorretos das no caso de alta pressao. Ideal: 1,2 a 2.0 m/min por m?. valvulas de distribuigao, * Ajuste da frequéncia de tecidos de aeragao retirada do material cru. bloqueados e/ou * Revisao nos compressores e danificados. nas linhas de transporte de ar. * Pressdo alta: elementos Presséo ideal: 0,6 a 0,8 bar de aeragao bloqueados. (pressdo de entrada dos ‘elementos de aeraco). 3-Paradas * Compactamento do * Reduzir ao maximo o tempo prolongadas do silo material devido pressao de parada do silo. exercida por camadas superiores. 4-Variagdes na * Flutuagdes na ‘* Ajuste dos pardmetros de composigéio quimica composicao quimica de alimentago do moinho de cru. da farinha ocorridas a saida da farinha. * Subitos picos sao intervalos distantes neutralizados por um pico contrério igualmente subito. forma: S =Si+2x sendo S?= St+ S? O desvio padrao de 10.5 - Calculos praticos A - Fator de homo: B - Intervalo de confianga. O valor do desvio padrao da caracteristica quimica (por exemplo o FSC), sobre o qual tem—se 95% de confianga sobre sua exatidao pode ser obtido da seguinte importancia do aperfeigoamento do método de andlise utilizado. geneizacao da farinha. x8? jo material 6 apenas um pouco menor que o da anélise. Dai a _Deserigso ee Namero de experimentos. Desvio padrao do método de andlise. Desvios padrdes da caracteristica quimica na entrada e saida do material respectivamente. Desvio padrao do FSC. Desvio padrao total. xi Valor da caracteristica quimica do experimento de n° i. x Média dos valores de xi. xit, xi2 Valores, em duplicatas, da caracteristica quimica para determinacao do erro de analise. 94 Girrad C - Exemplo de obtengao do fator de homogeneizacéo a C a ae i 1 3860 | 98,50 | 98,55 | 0.01 2,59 39,45 0,24 2 37,00 | 37,90 | 37,85 | 0.01 5,34 40,05 0.01 3 3960 | 3950 | 99,55 | 0.01 0,37 40,02 0.01 4 39,0 | 39,90 | 39,85 | 0.01 0,10 39,72 0,05 5 40,30 | 40,20 | 40,25 | 0.01 0,01 39,67 0,07 6 42,30 | 42,40 | 42,95 | 0.01 4,80 39,94 0,00 7 40,02 | 40,01 | 40,02 | 0.00 0,02 40,03 0.01 8 40,16 | 40,17 | 40,17 | 0.00 0,00 39,98 0,00 9 4050 | 40,40 | 40,45 | 0.01 0,08 39,88 0,00 10 39,80 | 39,70 | 39,75 | 0.01 0,17 39,84 0.01 11 39,87 | 39,90 | 39,89 | 0,00 0,08 39,98 0,00 12 38,90 | 38,70 | 38,80 | 0,04 1,85 39,93 0,00 13 40,02 | 40,06 | 40,04 | 0,00 0,01 40,03 0.01 4 39,77 | 3987 | 39,82 | 0,01 0,12 40,02 0.01 15 41,20 | 41,30 | 71,25 | 0,01 1,19 40,06 0.01 16 3991 | 39,70 | 3981 | 0,04 0,13 40,05 0.01 7 40,16 | 4020 | 40,18 | 0,00 0,00 40,12 0,03 18 42,90 | 42,80 | 42,85 | 0,01 7,24 40,08 0,02 19 4012 | 4020 | 40,16 | 001 0,00 39,95 0,00 20 4250 | 42,60 | 42,55 | 0,01 571 39,95 0,00 21 40,20 | 40,30 | 40,25 | 0,01 0,01 39,99 0,00 22 39,70 | 3980 | 3945 | 0,01 0,17 39,96 0,00 23 40,09 | 40,12 | 40,44 | 0,00 0,00 39,90 0,00 24 3968 | 39,70 | 39,69 | 0,00 0,22 39,97 0,00 5 4011 | 4050 | 40,31 | 0,15 0,02 39,91 0,00 MEDIA | SOMA | SOMA | MEDIA(x) | SOMA (®) 0,39 30,21 39,94 0,50 _,[it2?- 0,09" ~ Yo,142- 0,09 =10 Silo de mistura em batelada Para um determinado fator de homogeneizagao desejado, obtém-se 0 volume do silo a partir da seguinte expressao: Silo de blendagem: 0,34xNBXV,,. P Silo de estocagem: Hof 0342 (NL= 1) xVun \—— Hy=H,- Hy, H, onde: V,,,= volume do silo NB = numero de silos de blendagem NL= ndmero de silos de estocagem P = produgdo do moinho Exemplo: ‘Sistema duplo de fluxo em funil. Efeito de homogeneizago desejado = 6, ' Produgao do moinho de farinha = 100 th. gan) ORV, [OAK TV "Ne? Pp. P => V= 1247 m? 10.6 - Dimensionamento de silos de homogeneizacao Silo de mistura continua Acapacidade em toneladas de um silo de mistura continua pode ser obtida, considerando-se a taxa de producéo do moinho de farinha, da seguinte forma: SxP. —*— sendox= —SXxP _ e-1 2xmxLxk $= tempo necessdrio para a obtencao de ine composigaio média de saida correta L= capacidadedosilo (1) produgao domoinho (t/h) K = constante de efetividade, caracteristica para cada silo. 7 0 x 0 0,15 para silo CF Exemplo: Sistema CF, FLS = k = 0,15. Efelto de homogeneizago desejado: 6 S=4horas Produgo do moinho de farina: 100 Uh. Resolvendo a equagao, temos: L=2300 toneladas. $$$ 11.1 - Tipos de ciclones (LP) diametro ou ciclone tnico de maior didmetro. * Duto de imersao e altura do corpo do ciclone sao maiores. * Boca de entrada do ciclone com geometrial para aumento do efeito de ciclonagem. * Duto de saida do ciclone com descentralizagao total em relagao @ entrada. + Menor perda de carga (10-12 mBar).. ‘90mm refratario 114mm refratério. | 114mm refratario 114mm refratario 25mm isolante 65mm isolante 100mm isolante 100mm isolante * Principal fung&o: Processam a troca térmica e a separacdoda | * Descentralizagao menor da sego do duto de saida em despoeiramento da farinha do fluxo de gases, | farinha dos gases. Os ciclones tém relagao & boca de entrada. através de ciclones duplos de pequeno caracteristicas intermediarias dos ciclones | * Grau de separacdo menor da farinha do fluxo de gases, do primeiro e altimo (inferior) estagios. ‘* Menor perda de carga. *Caracteristica principal: troca de calor dos gases para material. * Maior volume do ciclone e corpo cilindrico de menor altura. * Boca de entrada de fundo plano e inclinado para ccentritugago do fluxo de gases e evitar acumulo de material. Girac 97 —— E— Ez 11.2 - Parametros de controle A- Eficiéncia de troca térmica A.1-Ocorréncia * Ocorre principalmente no duto de transferéncia entre dois ciclones; * Tempo de transferéncia de calor do gas para farinha: 1 segundo. A.2-Dependéncia + Numero de estagios da torre. * Espalhamento da farinha na corrente de gases. A.3 -Medidas para melhoria * Implantagao de caixas de distribuipao da farinha no duto de gas. (importante que a farinha percorra no minimo 2 metros até se encontrar com a base plana para obter suficiente velocidade de impacto). A.4-Parametro de avaliagéo * Grau de descarbonatacao: Perda ao fogo no cicione i Perda ao fogo no ciclone (i-1) B - Perda de carga B.1-Dependéncia «Numero de estagios da torre *Projeto do ciclone B.2 -Medidas para melhoria * Instalagao de 2 valvulas “flap” em sequéncia na entrada de farinha, visando um selo confiavel. * Instalagao de placas guia de fluxo na entrada lateral do ciclone, evitando mistura entre material que entra e o que esta finalizando sua 1* volta. (redugao de 25% da perda por estdgio). C - Eficiéncia de separacao C.1 - Ocorréncia: nos ciclones C.2-Dependéncia * Dimensdes do ciclone (< didmetro ciclone, > eficiéncia) * Granulometria da farinha *Perda de carga. C.3 - Medidas para melhoria: * Instalagdo de valvulas pendulares nos tubos de farinha, principalmente, inferiores; * Utilizag&o de tubos de imersao (ganhos de até 15%). Maior atengo deve ser dada a material utilizado nos tubos dos estdgios inferiores, devido as excessivas temperaturas, Contribui também para redupao do consumo térmico, pois diminui o arraste de calor para os estagios superiores. GD= x 100 C.4-Parametros de avaliagao: 1-Eficiéncia de separagao da torre de ciclones 3e 4° estagios - FLS As expressées abaixo determina a eficiéncia de separago de pé da torre de ciclones através da utilizagao dos valores de perda ao fogo de cada estagio. Base: 1 Kg clinquer N=0,9 (100-P,) (P,-P,) ; (100-P,) (P,-P,) 90(P,-P,) Eficiéncias normais (%) pe Ef, =95 Ef, = 85 = 100(P-P) Ef, =80 — Et, =75 nw fe) (100-P,) - 100 P,-P, 112 m,=————— 100-P, 1=M,+t-m, m,= 100 Hj» —™ m, +f, e,= —™ m,+r, m, TT = Detinigao _Unidade © i] ef, Eficiéncia de separagao do ciclone n. (%) Kg farinh M, Quantidade de material coletado pelo ciclone n. —_ gel. , Quantidade de material do ciclone n que retoma Kg farinha com os gases. Kgl. P, Perda ao fogo no ciclone n. % M, Massa de clinquer. Kg G, Massa de CO, no ciclone n. Nace, Kgcl. 11.3 - Comparativos entre torres. hin Capacidade (via) N® de estagios 5 5 Didmetro dos ciclones de troca de calor (m) 78 56 Altura da torre (%) 114 100 Base da torre (%) 100 116 Volume da torre (%) 100 100 Peso em ago (ciclones, dutos de gés, etc.) (%) 100 107 Peso de refratario (%) 100 110 Superficie (calor de radiagao) (%) 100 110 Obs.: Com excegao da altura total, todos os paramtros de projeto, para uma planta de até 3.500 t/d, favorecem a construgao da torre simples. 10 Grad 11.4 - Numero de estagios da torre A - Parametros influenciados. * Umidade da farinha e do combustivel. * Utilizag&o do gas de exaustao. *Custo do combustivel. *Custo do investimento. Be gelsrho: n? de estagios vs ee e a cru a 0-3 S5ou6 0-5 5 0-8 4ou5* 0-12 3ou4* 12-16 20u3* 16 - 22 tou2" * Necessdrio um divisor de alimentagéo de gases ou gerador de calor 11.5 - Problemas operacionais A- Entupimento de ciclones Pode ser percebido através da queda acentuada da temperatura do material e subito| aumento na temperatura do gas, além da reducao na depressao dos ciclones em diregdo a zero. ‘Agdo corretiva: corte na alimentagao e parada imediata do forno. Obs.: A demora no corte na alimentagao de 10 a 15 minutos, para uma produg&o nominal de 2000 t/d, significard um actimulo de 23 a 24 toneladas de farinha no ciclone. Pode provocar também, a fus&o do material nos estagios inferiores. Recomenda-se limpeza periddica nos bicos da tomada de press4o (com ar comprimido, por exemplo) com a coordenagao do operador de forno. Como se evitar: « instalacdo de canhies de ar, para limpeza programada dos locais onde ha deposigdo de farinha e formagao de colagens. + relacdo S/A, proxima de 1 Girad 101 12.1 - Informagées gerais Funcionamento: Devido ao subito aumento da segdo transversal da parte cOnica do calcinador, ocorre um forte vortex, favorecendo a mistura de combustivel, matéria-prima e gas. Dados técnicos: Calcinagdo adequada: 90 a 95%, a fim de se evitar a formagao de colagens. ‘Temperatura de combustdo adequada: 850 a 900°C. Deve-se evitar sinterizacdo de forma definitiva, com risco de formacao de colagens. ‘Arde combustdo: pode-se usar ar puro ou uma mistura de ar-gas. Fatores responséveis por uma combustao eficiente: * Distribuig&o otima de combustivel para o oxigénio disponivel. * Aatomizacao 6 essencial. * Tempo de reteng&o suficiente. * Perfil do fluxo de ar e da mistura ar-gas que deve ser favoravel & combustdo; * Distribuigao da matéria-prima na zona de combustao que deve ser 6tima; * Nao formacao de CO através da reagao do CaCO, e CO, ‘com 0 carbono do combustivel. * Adaptacéio adequada da localizagao e posic&o dos queimadores para cada combustivel. * Cuidado redobrado com a queima de combustiveis gasosos, por apresentarem dificuldades de queima em pré-calcinadores. 102 Girrad he ee 12.2 - Vantagens e desvantagens * Alta capacidade. * Possibilita estender capacidades de plantas ja existentes. *Tubo do forno com pequenas dimensoes. * Carga térmica especifica baixa no foo. * Permite utilizagéo de combustiveis alternativos no pré-calcinador, devido a reduzida temperatura de combustao necessaria. * Reduzidos problemas com elementos circulantes. * Vida atil prolongada do revestimento refratario na zona de queima. * Baixa emiss&o de NOx, devido & queima de parte do combustivel uma temperatura menor. * Operacao mais estavel do forno tendo em vista a divisdo entre combustiveis para 0 forno eo pré-calcinador. * Possibilita elevada porcentagem de bypass sem perda de calor, pelo menos para pré-calcinador com duto de ar tercidrio. Alta disponibilidade do forno. *Aumento da complexidade do sistema do forno. * Necessidade de culdados maiores no uso de combustiveis ultra-viscosos e pastosos, a fim de se evitar problemas com elementos circulantes. Girrad 103 12.3 - Tipos de Injegdo de ar Ar através do tubo Aratravés de ar tercidrio doforno Fornecedores: F.L.Smidth FLS ILC FLSILC-E Polysius Prepol AS Prepol AT KRD Pyrocion R Pyrocion S % de combustivel no pré- Até 65% Maximo 30%, calcinador. Maior forno em operagao. 10000 t/d, d=6,2 x 105m. 4700 td, d=5,2 x 80m. Diémetro do forno para Aproxim. 75 - 80%. Aproxim. 85-90% uma dada capacidade (SP-4 estagios = 100%). Tipo de resfriador Apenas de grelha ou ‘Todos os tipos. adequado planetario. Possibilidade de Pequena, pois ha limitagao do} Muito boa para colocagao num forno SP. resfriador e do tubo de ar pré—calcinadores terciario. de baixa capacidade. Condigées de queima no ‘Temperatura de chama Temperatura de foro rotativo. normal (excesso de ar chama mais normal) baixa e operaco estdvel devido ao alto excesso de ar. Carga térmica na zona de Aproxim. 60 - 70% utilizando-| Aproxim. 85 ~ 95% utilizando— queima (SP —4 estagios ‘se 60% do combustivel no se 30% do combustivel no =100%). pré-calcinador. no pré-calcinador. Comportamento dos Como 0 forno SP com 4 Devido ao alto contetido de O, elementos circulantes. estagios. naatmosfera do forno, ha redugdo da volatilidade do ‘enxofre e portando diminuig&o_ de inscrustagdes na zona de ascensao. Temperatura dos gases Maior que a do SP com 4 Maior que a do SP. de exaustio (pré—aquecedor _| estagios. 4 estgios). Consumo de calor. Ligeiramente menor queo _| Ligeiramente menor que o do SP com 4 estagios. do SP com 4 estagios. 104 Girad 13.1 — Tipos/Caracteristicas A - Forno SP (Suspension pre'heater) ~ Pré-aquecedores em suspensao 2,6% O, 718°C 820°C — Pete ty ~ Produgo méxima: 3000 via ~ Produgao minima: 70% ~Possibilidade de modificagdes futuras para sistema SLC — By-pass dos gases do forno: 0 a 30% ~ Grau de calcinagao no duto de ascenséo: Pode chegar a 50% —% de combustivel no duto de ascensdo: 0 a 15% ~ Possibilidade de utilizagdo de restriador planetério e grelhas — Consumo: 13 Kwhit (sem restriador) B - Forno ILC (In Line calciner) - Calcinador em Linha — Produgdio maxima: 7500 tidia Farinha 2,6% O, +75 mBar —Permite utilizagao apenas de restriador de ———_gretha, onde o consumo energético 6 5 \ KWhvt superior a0 do restriador planetario. NO —By-pass de gases do forno: 0. 100% —Produgdo minima: 70% 565°°—— — Consumo: 22 Kwhvt (sem restriador) Sy om. {| 888°C. -25mBar ‘+ Combustéo no calcinador mantida por uma mistura de gases relativamente baixa em O2 (11 - 12%); + Para deposigdo minima de cliquer no duto de ar tercidria: seco transversal deve gerar uma velocidade de 28-30 m/s; ‘+ Alto tempo de retengdo de material e gases no calcinador; devido ao elevado volume e ciclonamento moderado; = + Permite utilizagdo de combustiveis de baixo poder calorifico; + Possibilidade de redugao do contetido de NOx dos gases do forno (multi-estdgios de queima no calcinador); + Tempo de retencao do gas no calcinador: no minimo 3 segundos; * Velocidade dos gases no calcinador: 5 - 7 m/s; + % de combustivel no calcinador: 55 a 65%; —— =1,5 mBar ST = 7 90% Cale. 1500 a 4000 va * t .___ lt a ol | Pec) C - Forno ILC-E (in line calciner — excess air) - Calcinador em linha com excesso de ar — Produgdo maxima: 3500 vdia Farinha, - 40,6 mBar 3,1%0, — Produgao minima: 70% 332°C — Limitantes da capacidade maxima: dimensdes do forno e do resfriador —Pequeno calcinador construido no duto de ascensdo do fomo ~ Solugdo barata para médias capacidades — Baixo consumo de energia esc — Alta porcentagem de excesso de ar no forno: operagao faciltada — Consumo: 12 Kwit 710°C || * Pouca tendéncia a formagao de colagem na ‘entrada do foro e no duto de ascensao B32 —— * Aceita altas concentragdes de volateis: * Grau de calcinago: até 60% * Velocidade dos gases no calcinador: 10 m/s Pp, % com combustivel queimado no calcinador: 15-25% (projeto) 10 - 15% (ideal na prética) carvao e/ou t+ +4—— 3.5 mBar a i serragem 12% Bile —S | 900 a 3000 vdia carvao ise (oe ougas 60% calc. 1046°C —— ry Pe Cid D - Forno SLC (Separate Line Calciner) - Separador em linha separada ~ Produgo maxima: 11.000 tia ~Produgao minima: 40% -70 mBar ~ Produges maiores: até 40% a mais do que para uma torre simples -53 mBar 330°C ~ Vazo dos gases controlada independentemente pelos ventiladores individuais —Elevado tempo de retencao dos gases no calcinador ~ Baixa carga térmica no foro: baixo custo de refratérios e colagens estaveis - Consumo: 22 Kwhit sem restriador + Dimensdes moderadas desde que os gases do fomo nao passem pelo calcinador + Adequado para todos 0s tipos de combustiveis leo * Temperatura de combustio independe da temperatura do materia alimentado no forno 750°C + Tempo de retengao do gés no calcinador: 2,7 segundos + % combustivel queimado no calcinador: 55 a 60% - 46 mBar 295°C 645°C 890°C —— 820°C @irac 109 ACL SS 480°C 90% calc. —s leo E - Forno SLC-S (Separate Line Calciner - Special) - Calcinador em linha separada - especial ~ Produgo maxima: 4500 tidia ~ Produgéo minima: 70% Consumo: 22 Kwhit (sem restriador) * Sistema no adequado para redugdo de NOx do forno ‘Temperatura no calcinador e duto de ascensdo ajustada por um divisor de material * Baixo custo de refratarios @ colagens estaveis devido a baixa carga térmica do forno + Produgdo até 40% maior que uma torre simples + Adequado para qualquer tipo de combustivel ‘+ Temperatura de combustio no calcinador independe da temperatura do material calcinado no forno * Alto tempo de reteng&o de material e gases do foro no calcinador + Torre com menores dimensdes devido instalagdo separada do calcinador * Velocidade dos gases no calcinador: 6,5 a 8,0 m/s * % combustivel no calcinador: 55 a 60% + Tempo de retengdo dos gases no calcinador:2,7 segundos, diminuindo para temperaturas maiores que 100°C 250°C PCL 13.2 - Modificagdes mais frequentes RTE Te eae i [ Mosticagses objetivo 1-Ciclones Troca dos ciclones de topo; Diminuir perda de carga para Troca dos ciclones inferiores. aumentar produgao e economizar calor. 2-Calcinadores Introdugao de calcinador em foro SP, ou | Aumentar producéio; apenas injeg&o de leo no duto de Redugo do ar de excesso ascensao: (5 a 10%); apés pré-aquecedores; Aumentar teor de 02 na zona de queima; Diminuir a evaporagéo e circulacao de volateis; Utilizag&o do ar de excesso do forno Aumento do tempo de retengaa ILC -E no calcinador. do gas e do material devido & baixa velocidade do gas no calcinador (10 m/s). 3- Fornos Introdugao de pré-calcinadorem forno | Diminuir carga térmica; rotativos ‘SP e mudanga do sistema de Diminuir consumo de transmissao. refratarios; Aumentar produgao; Aumentar velocidade de rotagdo. 4-UNAX Novos componentes internos que Intensificar transferncia de (De dificil transferem maior quantidade de calor calor; melhoria. para as paredes do tubo, sendo Apresenta necessérias chapas de aco de melhor Aumentar o tempo de retengao| ‘excelente qualidade. do material. troca térmica, mas temperatura final do clinquer alta). 110 Grad Para resfriadores com “rio vermelho": Camada de clinquer —Primeira grelha mais estreita; uniformemente distribuida —Parede vertical ao longo da 1* grelha; nas grelhas; —Distribuigdo diferenciada de ar, —Mudanga nos ventiladores; Diminuigao ou até eliminagao ~Mudanga de grelha inclinada para do “rio vermelho"; grelha horizontal. Transformagao para Coolax: Diminuir a perda de calor de — 1 parte das grelhas: 125/135 Keal/Kg cl. para 95/ * Na zona de recuperag&o de calor 100 na perda padrao do (CFG —Controlled Flow Grate), arretecedor. oar de resfriamento 6 aplicado diretamente nas placas das grelhas _| * Perda padréo do através de dutos. arrefecedor: Perda de calor referente & utilizago de 1,15 Kcal/Kgcl. para combustao no forno. —2* parte das grelhas: Economizar ar de *Grelhas com vazéo reduzida tesfriamento. (RFT - Reduced Fall Through), onde o ar é aplicado da maneira Diminuir circulagao de pd. usual em compartimento inferior as grelhas, entretanto as grelhas so idénticas aquelas usadas na zona CFG; * Existe também a possibilidade de utllizagao de grelhas iguais aquelas da zona RFT. 6—Ventiladores Mudanga no rotor do tipo pa curva Melhoria no rendimento para (FLS — HT e XPW) para rotor fechado cerca de 82%; com aleta inclinada para tras (FLS — HPW), reutilizando a instalag&o Desgaste menor das aletas; (necessario giro lento); ou Menos colagens; Pressdo menorna mesma velocidade; Gira 111 Equipamentos | _— Modificagdes 3 jet vi 6-Ventiladores | Mudanca para ventilador HAF Mesmas vantagens, além eT new ten | C° 82" apolado por Tipo 400/4108BR |400/440x91| 318/35 || MaNcais nos dois lados do Vol (m/min) a0 | 5200 | sao || [tr Presto (mmCA)| 690 781 781 Poténcia (KW) 768 830 830 RPM 585 896 896 Eficidncia o @ Clinquer (vaia) | 1350/1500 | 1700 | 1800 7 -Torre de Aumento em sua capacidade em fungao da Melhorar a eficiéncia de arrefecimento troca do ventilador do forno e, portanto, resfriamento dos gases; aumento da vazio de gases. Troca dos bicos com atomizac&o de pressdo | Diminuig&o da temperatura para os com atomizag&o por ar comprimido. | de safda do gas. 8-Filtro Alteracao do fornecimento de energia, Melhorar a eficiéncia do eletrostatico adicionando um sistema de energizacéoem | filtro, aumentando a puiso. atrago entre placase particulas; Sanar problemas de emissao alta provocados por: — produg&o forgada de clinquer, ~alta temperatura do gas; —excesso de ar falso; 9-Queimadores | Mudanga para sistemas de queima mais Diminuir quantidade de ar modemos, como Rotaflam (Pillard), Pyroject | primario em relagéo ao (KHD), Swirlax (FLS). estequiométrico para a combustao; Economizar combustivel; Reduzir emissao de compostos NOx e CO; Menor desgaste de refratarios. 12 Girad 13.3 - Dados de referéncia A - Carga térmica do forno em fungao do sistema Carga velar 1,8-2,3 1,8-2,5 36-48 36-48 36-48 36-48 B - Sistemas de alimentagéo do foro ie ee Airlift Consumo de energia (KWhit) _| 04 11 Combustivel (KCal/Kg cl.) 0 +6 406 ‘Temp. gases saida (°C) 360, 347 353 Poténcia do ventilador (%) 100 107 103 Custo de maquinario 100 111 *FLS Grad 113 13.4 - Calculos praticos Método a: Grau de enchimento do forno = Figura 1: Grau de enchimento do forno * Cement Data Book ~ DUDA A-- Grau de enchimento do forno Area formada pelo segmento f Areas da segao transversal do forno F 13,75 12,10 10,70 9,09 775 652 5,40 4,50 * Cement Data Book - DUDA Método b: Grau de enchimento = —22*F axixp Exemplo 1: Para um forno de clinquer onde: Produgéo: 2000 tid gayen00 Diametro: 4,55 m 2 : Grau de enchimento = = —————_ Inclinag&o: 4% 4,55°x 4x15 Rotagdo: 1,5 rpm. efinigac Pp Produgéio do forno (Yq) d Diametro do forno (m) 1 Inclinagao do forno (°) Pp Rotagao do forno (rpm) =11% 114 G@irad B - Tempo de residéncia do forno a77xix Vo. te TIX NO ye pxdxn *U. S. Bureau of Mines Exemplo 2: Seja 0 seguinte forno de clinquer: m to i77 x68 x V4o 55m, n=15rpm aed ico 2,66 x 4,55x 1,5 (forno reto) @= 40° x1 =42 min. t ‘Tempo de residéncia do material (min). | Comprimento do forno (m).. P Inclinagdo do forno (°). qd Diametro do forno (m).. n Rotago do forno (rpm). Angulo de repouso de material (’). e (© Angulo de repouso para o calcério e material argiloso 6 de aproximadamente 36°. F Fator de constri¢&o do cilindro. C - Dilatagao térmica do forno a—Dilatagao longitudinal: Para 0 célculo da dilatagao longitudinal, considera-se como ponto de partida a se¢do transversal do forno que apresente a maior temperatura do casco. Desde este ponto até os dois extremos do forno, a dilatag&o diminuira de forma regular. Aza. bens “tea t+ wa {heh mbes} 4 A=A,+A, A, = A, . 100 Grad 115 ‘onde: coeficiente de dilatagdo linear do casco, para ago = 1,2x10°. mperatura maxima do casco. /mperatura num dos extremos do forno. ‘temperatura ambiente. = dist&ncias entre o ponto de temperatura maxima e um dos extremos do forno. ilatago total longitudinal. %A, = porcentagem de dilatagdo total longitudinal. L= comprimento do forno. ame Exemplo 1: Para um foro de clinquer onde: t, =365°C t,= 155 e 60°C respectivamente A=1,2-10* ( ezt= -25) 25 71mm 365+60 _ |,el,=25240m 2 2-108 25 } 40 = 90mm tgp = 25°C, temos que: A,+A, = 161mm b) Dilatago radial Az axltytya.) xD onde: a=coeficiente de dilatagéo T, = temperatura maxima tie = temperatura ambiente D=diametro do forno Exemplo 2: Para um forno de clinquer onde: D=4,55me t, = 370°C A4,2x 10° x (370-25) x 4550 A=19mm. 116 Girrad 13.5 - Ovalizagao do Forno A - Conceitos gerais Aovalizaco do forno é fungo da folga existente entre casco e o anel, sendo medida através da migragao entre os mesmos. Para fornos de grande didmetro esta folga 6 de extrema importancia pois, & medida que se aumenta o diametro, menor seré a diferenga de temperatura admissivel entre 0 anel eo casco. O limite de ovalizago depende basicamente: *formagao de colagens; * rotagaio do foro; + diametro do forno; * tipo de revestimento. Causas do excesso de ovalizagaéo + dimensionamento incorreto do anel e casco do forno; olga excessiva entre o anel e o casco do forno Revestimentos que sofreram danos por excesso de ovalizagdo apresentam: *torgao nos anéis refratarios; * queda de tijolos de intensidade varidvel em diferentes pontos, dando origem a “pontos quentes”. B - Aspectos relevantes quanto a ovalizagao do forno Aovalizagao do casco do forno é maior acima de cada suporte, decrescendo com rapidez em cada lado do suporte, e chegando a um minimo, a uma distancia cerca de 2 vezes o diametro do forno. Aovalizacao minima do casco é pré—definida de acordo com a ovalizagao caracteristica dos anéis. Assim, a conexao entre o anel e 0 casco é de extrema importancia para uma operago suave do forno, devendo seguir os seguintes parametros: + transmissdo segura das forgas das mancais; * compensac&o da expansdo do casco e do anel; * guias axiais do anel; + facil troca; + influéncia minima dos componentes de ajuste no casco. (O tamanho da folga entre 0 anel e 0 forno influi na ovalizagao, devendo a mesma ser téo pequena quanto possivel. Deve-se evitar estrangulamento para impedir deformagao permanente do casco. Estas deformagdes so causadas por revestimentos deficientes na regio dos apoios. Deve-se evitar também nestas regides, revestimentos com baixa capacidade de isolamento térmico e/ou muito finos. Girad 117 Pa CL} O tamanho da folga é determinado pela dilatagdo térmica esperada do tubo do forno quando 0 mesmo atingir determinada temperatura que o anel ainda nao tenha alcangado. Odeslocamento do anel em relacao ao forno deve ser de 2 vezes a folga radial para cada rotagao do foro. Ovalizagdes em torno de 0,3 a 0,4% n&o produzem efeito negativo sobre o revestimento refratario. Ideal: 0,2 a 0,3% em operagao normal ou 5 a 20mm/rotagaio — FLS. Aovalizagao varia continuamente devido diferengas de temperaturas entre o anel e 0 rolo. Estas diferengas sao mais profundas durante a partida e/ou queda de colagens. D - Migragao entre o anel e 0 casco a-— Grafico fixo no anel: O controle da migrago entre o anel e 0 casco pode ser feito através da leitura de um gréfico preso ao anel conforme mostra a figura abaixo. onde: 8 = amplitude da curva: folga existente entre o anel eo asco, ‘7 = semi-perfodo da curva: migragao do anel em relacao ‘ao casco do forno. b-Shell Test: O Shell Test é em equipamento apropriado para medigdes de migragao em fornos, que indica a variacdo do raio para 1 metro de circunferéncia. Fornece boa indicag&o da tensio a que esté sujeito o revestimento, mas nao indica a ‘ovalizagio como definida pelo grafico anterior. 118 Grad 14.1 — Tipos/Caracteristicas A - Satélite Dados Gerais Caracteristicas gerais Carga por tubo pode variar em até 50 %. p/ planta de 2000 tid KWhit : Despoeiramento efetuado via ventilador de tiragem. ‘Vent. tiragem 13.6 Ganho de capacidade relativamente baixo. ‘Acion. foro 37 Resfriador 23 Eticiéneia : 65a 70% Nm? ar / Kg clinquer : 0,85a1,5 T. clinquer : T.amb. + 100°C : ideal 200°C : referéncia Injegdo de agua: Tempo de resisténcia: < 3% da massa de clinquer. 1% representa, aprox. 45 minutos oy aproximadamente, uma redugao de 20°C na temperatura de saida do clinquer Gras 119 B - Grelha Dados Geral p/ planta de 3000 vd KWhit : P Vertiiadores 38 — Necessidade de despoeiramento. Vent. tragem 52 —Possivel recirculagao do ar. Abinto 15 Acion. greina 47 Arrastadores 001 Nm? ar/Kg clinquer: _ Britador o21 0,85a1,1 Avelocidade da gretha controla a espessura da camada de clinquer na Novos restriadores: 0,5 a 0,7m. ‘Tradicionais: 0,4m. Granulometria do clinquer: 0.5mm: <15% 4 > Eficiéncia: +25mm: <10% 72a 75% Aplicagées: Nm? ar/Kg clinquer: T. clinquer : apacid. Méx: 10000 vd 22.8 2,6 p/ sistema tradicional T amb. + 70°C 1,742.0 p/novos sistemas @irac 120 Resfriadores C - Comparativo entre sistemas * Simplicidade de operagao * Proporciona maior flexibilidade operacional, mesmo em * N&o necessita de despoeiramento; condi¢des instaveis do forno; * Facil comissionamento; * Adequado para sistemas com pré-calcinacao; * Menor investimento inicial. * Maior eficiéncia de troca térmica. * Grande emissao de ruido, dependendo da * Necessario sistema de despoeiramento para o ar de granulometria do clinquer; excesso; * Impossibilidade de controle de distribuig¢éo do clinquer | * Maior area construida. para cada tubo; * Temperatura de saida do clinquer alta para sistemas de transporte e moagem 14.2 - Problemas operacionais e de manuten¢ao * Desgaste das placas | + Temperaraturaelevadado | + Perda de eficiéncia; | © Melhorar distribuigao do fluxo de ar; Vida util: clinquer, * Custo de manuten¢o elevado.| * Trabalhar com camada de clinquer regular; Novos: 2 anos * Alta porcentagem de finos: * Aumentar viscosidade da F. Iiquida; Tradic.: 1 ano >15%-0,5 mm + Aumentar tempo de resisténcia do material no foo. @iras 121 Aumento do consumo térmico do fomo. * Retomode pé/arpelos | * Camadadeclinquermuito | » Desgaste excessivo das * Acelerar grelna; ventiladores. grossa. placas. * Reduzir rotagao do forno. + Danos aos ventiladores. * Entupimento da + Falha do sitema de * Desgaste do sistema de * Terbom funcionamento dos sistema de tremonha de finos. acionamento do restriador; acionamento do restriador; descarga. * Obstrucdo das grades soba | * Desgaste/rupturado sistema | * Desobstruir grades sob a grelha. grelha. de lubrificagao. + Reduzir desgaste das placas e/ou aumentar * Parada do resfriador. granulometria do clinquer (ago preventiva). * Parada de uma ou mais | * Sobrecarga * Sobreaquecimento das placas. | * Caso nao seja possivel novo acionamento, grelhas. * Sistema de acionamento * Desgaste das placas. retirar material sobre a grelha. travado. * Parada dofomo. * Checar sistema de acionamento. * Lubrificagao insuficiente | * Labirinto do rolamento * Danificagao do rolamento. * Mudar modelo do rolamento. dos rolamentos dos inadequado. ventiladores. * Rio vermeiho. * Deficiéncia de restriamento. | * Desgaste excessivo das * Alterar granulometria do clinquer (estreitar placas. faixa granulométrica). Alterar sistema de distribuigdo de material na gretha. Modificar o resfriador. Girrad 122 as = Consequéncias: * Deformagao dos * Queda da eficiéncia de troca térmica. * Sobrecarga para motor do forno. * Particulas de clinquer de grande elementos levantadores. dimensao: > 250 mm. * Superaquecimento dos tubos. * Formagode crostas. | * Deficiéncia na pulverizagao d'gua. * Queda da eficiéncia de troca térmica. | * Manutengdo periédica do sistema de injegao de agua. * Trincas nacarcagados | * Fadigado material. * Risco de rompimento total do tubo. * Substituigdo parcial da tubos. + Folga no apoio das bracadeiras. virola. * Corregdo da folga. * Desgaste anormal do + Excesso de temperatura. ‘* Parada do forno para manutengao. * Melhorara distribuigao de revestimento refratario. | * Falta de rigidez da carcaca. material entre os tubos. * Aumentaro resfriamento ‘com agua. ~ + Evitar entupimentos na boca dos UNAX. * Reforcara virola. * Colagensnabocados | * Deficiéncia da granulagao do clinquer, | * Perda de produgao do fomo. * Regularizar a queima. tubos. * Presenga de material fundido na zona do| * Desgaste acelerado dos elementos Primeiro resfriamento. levantadores e do refratario. Gira 123 14.3 - Calculos A - Eficiéncia térmica Definigao segundo VDZ: Es Energia absorvida pelo ar para a combustdo aA Maximo de energia disponivel do clinquer —C onde: C= m,.. py. (Ty -Ta) ‘A= energia fomecida ao ar - Energia ndo aproveitada para combustéo 1 Energia contida no clinquer 1 —Energia perdida pela superficie do resfriador m,-cp,.T, 2 Energia fomecida para ventiladores 2 Energia perdida com o clinquer na saida do resfriador KWhit > Keal/Kg yD -Trsace 3— Energia contida no ar 3-Energia contida no ar de excesso My - CP, - Typ My* Pe Twen Girad 124 Carga volumétrica (Cv) c- P 3,65 tim?2,5 Parametro utilizado para avaliar a carga Wo térmica do UNAX. Serve também para : indicar o tempo de residéncia. Carga especifica (Ce) <70 vm? Parametro para evitar a circulagao x Ce= Pp excessiva de pé. Indica também a carga 2 imo térmica e o grau de enchimento. Entre 100 e 200°C ‘Sem injegao de agua. “Acima da Temperatura T= 160. (4) 1,6. [782 | ambiente” Estimativa da temperatura 65) K do clinquer. Proxima a 60°C Relagdo entre quantidade de ar para % resfriamento e temperatura do clinquer 2 Gira 125 Carga volumétrica do UNAX Diametro dos tubos do resfriador Consumo térmico real do foro Comprimento dos tubos do resfriador Numero de tubos do resfriador Produg&o de clinquer ‘Temperatura de saida do clinquer do resfriador ‘Temperatura ambiente ‘Temperatura de entrada do clinquer do restriador ‘Temperatura de saida do clinquer do resfriador Quantidade de ar para resfriamento Grad 126 Clinquer pulverulento. 1 — Carga de clinquerizagao dificil devido FSC e MS altos, com baixa proporgo de fase liquida - <20%, alta viscosidade e baixa tensao ‘superficial, dificuttando a nodularizagao normal do clinquer. 2 — Super —queima do clinquer devido alta % de CaO. 3~ Zona de queima longa. 4— Chama com emissao reduzida. 5 — Criago de fissuras no clinquer ao. chegar na 1* zona de resfriamento por migracio da fase liquida para o ndcleo de clinquer (poroso) com posterior desintegracao do grao. 6 — Farinha grossa que propicia fase liquida mat distribuida (gros grossos concentrados). 1 = Disturbios na radiagao da chama. 2— Diminul eficiéncia do resfriador. 3 — Favorece formagao de colagens eanéis. 4 Clinquer de dificil moagem. 5 — Clinquer de qualidade inferior com tamanho dos cristais de C,S e C,S elevado e alta % de CaO. 6 — Reintrodugao de pé no forno com alto teor alcalino pelo resfriador. 1 — Adequar a composigao da farinha (FSC MS) e aumentar a proporgao e qualidade da fase liquida (através do aumento nos teores de aluminio e ferro —ideal: (20 a 25%). 2— Adequar a modulagao da chama para um comprimento ideal da zona de queima a fim de reduziro tamanho dos cristais e evitar a formago de anéis. 3 — Evitar ma distribuigdo de fase liquida através de distribuicao granulométrica estreita da farinha, evitando principalmente gréos grossos de calcita equarizo. 4— Diminuir a viscosidade da fase liquida para aumentara tensdo superficial. 5 — Aumentar a rotacao do foo para reduzir o tempo de permanéncia 0 tamanho dos cristais. 6 — Controle da granulometria do clinquer: -0,5mm < 15% @irac 127 ___ Mecanismo de formagao/Causas Consequéncias S = Medidas de prevengdo Colagens excessivas. 1 -Formadas devido ao pé de clinquer que retorna do refriador e que, ao atravessar a regiao da chama, amolece ou se funde, pregando-se depois na superficie da carga e no revestimento. 2 —Queima de clinquer com chama redutora que reduz a viscosidade da fase liquida (passagem de Fe* — Fe"), provocando infiltragao da mesma no revestimento e aglutinagao da carga. 1 —Instabilidade operacional do foro. 2 —Redugao da produgao de clinquere aumento do consumo de calor, devido necessidade de se aumentar a tiragem para manter a produgao. 3—Clinquer de qualidade variével. 4 ~Sobrecarga nos equipamentos e maior| consumo de energia elétrica. 1/-Medidas que previnam formacao de clinquer pulverulento. 2-Controle da queima com combustéo oxidante. Colagens na boca dos UNAX e restriador de gretha (snowman). 1 —Aformagao de pé dificulta o 1° refriamento, permitindo que o material super-aquecido (fundido) solidifique na boca dos UNAX ao receber o ar de refriamento. O mesmo ocorre para 0 resfriamento de grelha. 2—Excesso de fase liquida. 3 —Posig&o da chama ou zona de pré- resfriamento muito proxima da saida do forno. 1 -Instabilidade operacional do forno 2 —Clinquer de qualidade inferior. 3 —Diminuigdo da produgao de clinquere aumento do consumo de calor, devido limitagao no resfriamento. '4—Aumento no grau de enchimento do forno e maior consumo de energia dos equipamentos. 5 —Redugdo da eficiéncia de resfriamento do clinquer por distribuig&o irregular da carga. 1—Medidas que previnam a formagdio de clinquer pulverulento. 2—Diminuig&o da fase liquida com a adequagao da dosificagao da farinha. 3—Adequagao da forma e posigao da chama. 4 —Otimizagao da rotagao do forno. Gira 128 Colagens na torre 1 ~ Estabilizago da operagao do forno 1 — Volatilizag&o de dlcalis, cloretos e — Possivel entupimento dos tubos de de ciclones (3° 6xidos de enxofre no interior do forno farinha e dutos de gases, ocasionando (equilibrio térmico forno/torre de 4° estagios) e posterior condensagao / problemas de tiragem dos gases e ciclones, composigao e finura da solidificagao na torre, com formagao todas as dificuldades consequentes, farinha, taxa de alimentagao, de cloretos alcalinos (KCI, NaCl), como aumento de perda de carga na combustivel). ‘sulfato alcalinos (K,SO,, Na,SO,), torre, parada do forno, combustao 2— Diminuir a carga de po dos gases eventuaimente de espurrita ineficiente, etc. do forno. (2Ca.Si0,.CaCO,) e espurrita 3— Reduzir a emissdo de volateis. sulfatada (2.Ca,SIO, CaSO,) ~ 4— Ajustar a relagao enxofre-alcaiis. colagens macias. 5 — Evitarar falso -responsavel pela Formagao de sulfato de calcio criagao de pontos frios na torre (CaS04) -colagens duras. (dedo frio). ‘Colagens na caixa| 1— Mecanismo similar ao da formagao | 1 — Estrangulamento do fluxode gasese | 1— Medidas de prevencdo para colagens de fumaga de colagens na torre onde predomina | _material com aumento de perda de natorre. a formagao de CaSO, (colagens carga e preparo deficiente do material. | 2 — Evitar ar falso. dura). Aentrada de ar falso pelo selo | 2 - Redugo da produgao pela perda do fomo aumenta bastante a de capacidade de combustao e formagao de colagens. problemas de troca térmica. Girne 129 Mecanismo de Medidas. de prevencio. edanos a qualquer tipo de resfriador. Fenémeno formagao/Causas Colagensno | 1 —Aderéncias formadas poreletrizagao_|1—Desbalanceamento doequipamento | 1 -Otimizagao da eficiéncia de separacao exaustor. estatica (atritamento) de particulas de | _ provocando paradas para limpeza. da torre de ciclones. 6 (geralmente argilosas) no fluxo de 2—-Deslocamento do perfil de temperatura gases a alta velocidade. do circuito de gases (tubo de saida/ | ventilador) através de isolamento do | tubo, evitando assim baixas | | temperaturas no ventilador. Bolas na zona de | 1 -Desprendimento de pedagos de anéis |1—Danos a crosta de protegao e ao 1 -Medidas para prevengao de anéis. calcinagao ede que sao moldados pelo movimento do | _prdprio revestimento refratério. queima. fomo. '2—Obstrupao na boca do refriador UNAX Anéis na zona de queima. 1 -Crescimento anormal da colagem de protecdo do revestimento por desbalanceamento do equilibrio térmico e da composig&o quimica da carga. 2 ~Deposigao progressiva de pé de clinquer nos poros da colagem ou adesio devido a presenga de liquidos nas particulas ou colagem. 3 -Fase liquida excessiva e modulagao inadequada da chama. 1—Represamento de material com posterior avalanche e sobrecarga nos equipamentos. 2—Perturbagdes significativas no desempenho do forno (produgao e consumo de calor). '3—Deterioragao da qualidade do clinquer, 1 -Manter a operagao do forno estavel ‘com grau de enchimento normal. 2-Farinha com FSC e MS adequados e quantidade menor de fase liquida. ‘3 -Evitar chama redutora aumentando ‘€%de ar primério, melhorando a pulverizagao do dleo, modulagao da chama e otimizagao do excesso de ar. 4—Manter 0 magarico na posigao correta (central). Gira 130 4 —Queima de clinquer em atmostera redutora. 5 —Formacao de espurrita pela recarbonataco dos silicatos de calcio em anéis de p6 de clinquer. 2C,S +CO,~2CaSiO,,CaCO, +Ca0 2C,S +CaO +CO, ~2CaSiO,.CaCO, Anéis na zona de transig&o. 1—Aumento na concentragao de SO,(combustiveis e volateis) e de elementos circulantes promovendo a formacao de anidrita (CaSO,) ¢ espurrita sulfatada ( 900 a 1200°C). 1 —Retorno de farinha pelo selo de entrada do foro. ‘2 —Reducao da capacidade do forno. 3—Aumento do consumo térmico. 4—Danos ao revestimento. 1 -Medidas de prevengao do clinquer pulverulento ( maximo : 15% abaixo de 0,5 mm). Girad 131 2 —Deposigao de particulas do clinquer (provenientes do fluxo de gases a 1200 ~1800°C) no revestimento mais frio (900°C), ocorrendo crescimento da espessura por aderéncias. Amedida que ocorre resfriamento progressivo das camadas, C, SeC,S tsagem com, (900°C), formando fe 2,8) +C0,--20,8. Caco, Anéis de cinza (zona de queima).. 1 —Na queima de carvao as cinzas so amolecidas e fundidas, incorporadas na carga @ uma parte depositada na ‘superficie do revestimento, formando colagens e anéis, principalmente com carvao de granulometria grossa e queima com deficiéncia de ar. Desta forma, cria-se uma atmosfera redutora, que aumentaa fluidez ea quantidade da fase liquida, condigdes necessarias para a formagao de anéis. 1 —Ataque de dlcalis ao refratario. 2 —Perda da eficiéncia de combustéo. 3 —Perturbagdes no desempenho do fomo. 1 - Evitar atmosfera redutora. 2~ Utiizar combustivel com baixa % de cinzas. 3 Utiizar carvéo com finura adequada ara 0 contetido de volateis. Brac 132 ‘Transformagao da forma polimérfica 3— Ataque dos tijolos na zona de transigo/calcinacao por alcalis. 4— Aumento da viscosidade da fase liquida. 5 — Aumento de fase liquida e formac&o de colagem na torre. Clinquer de 1 — Desenvolvimento de cristais de pulverizagao da belita de B para § a 500°C. A pericidsio. entrada do restriador. espontanea. forma apresenta uma variagaode | 2 - Clinquer de propriedades hidrdulicas volume de 12%, provocando inferiores. pulverizag&o do clinquer. Caracteristica de resfriamento extremamente lento. Relagao 1 —Determinada pelo contetdo de 1 — Desenvolvimento das resisténcias 1 —Uso de combustiveis e matérias- enxofre/Alcalis enxofre e Alcalis nas matérias-primas| _prejudicado nas idades mais primas de maior teor de enxofre muito baixa ecombustiveis. avangadas (7 ~ 28 dias). e menor de alcalis. RSA<06. 2—Clinquer com excesso de alcalis. 2—By-pass. 3~Adig&o de gesso na farinha. Oirad 133 Relagao Determinado pelo contetido de 1 —Diminui resist8ncia do cimento. 1 Uso de combustiveis e matérias- Enxofre/Alcalis enxofre e dlcalis nas matérias-primas| 2—Colagens na caixa de fumacae primas de menor teor de enxofre alta. e combustiveis. entrada da torre. e maior de dilcalis. RSA> 1,4 3—Nodularizagdo prejudicada doclinquer | 2 Mudar forma de chama para mais| devido a presenga de S. longa e menos intensa para 4 —Formagao de anel na zona de transigao. reduzir emissao. Diminui viscosidade da fase liquida. 3~-Queima com excesso de ar 5 —Decompée a alita quando sulfatos de adequado (evitar atmosfera 6 —dlcalis esto presentes. redutora). Excesso de Determinado pelo contetido nas 1 —Corrosao local na torre de ciclones. 1—Se Cl > 0,015% : by-pass. cloretos. matérias-primas e combustiveis. 2—Aumenta volatilidade dos alcalis. 3—Aumenta a formacao de fase Ifquida. 4 —Aumenta formagdo de anéis por formagao répida de espurrita. Girrad 134 16.1 - Introdugao A- Conceito Determinagao das parcelas de calor de entrada e saida do sistema, afim de se avaliar os pontos de maior consumo de energia. B - Etapas basicas para desenvolvimento do balango térmico 1 — Definigao do sistema. 2 Definigdo dos fluxos de entrada e saida dos matériais. 3 - Determinagao das temperaturas e calores especificos das correntes de materiais. 4—Determinago de outras fontes de entrada e saida de energia (calor de reagao, radiagao). 5 —Célculo dos fluxos de energia (Kcal/min, Kcal/Kg clinquer). C - Justificativas para 0 seu uso —Detectar pontos de melhoria potencial. —Detectar condigdes de operagao anormal. —Avaliar quantitativamente o calor gasto nas diversas parcelas. ~Efetuar testes de performance. ~Avaliar perfomance antes e depois de alguma modificapdo no processo. D= ConiigSos assoc pas 0 DES. ST * Definiggo das * Checagem e calibragdodos| * Forno em * 10vezeso medidas a serem instrumentos (medidores de} operago tempo de adotadas fluxo, placas de orificio, estavel. retengao do * Definigaoda venturis, células de carga, | * Mudangas nos material no duragao dos testes ‘termopares. setpointsdevem | sistema * Frequéncia das * Verificagao do bom ser evitadas. completo do medidas funcionamento dos * N&o deve haver fomo * Recrutamento de equipamentos de medidas | interrupgdesno |* Se operagao pessoal periddicas (tubo de Pitot, teste. instavel: * Definigéodetarefas | mandmetroem U, * Emcasode tempos maiores * Elaboragao de termémetro mével, problemas deve-| para testes. planilhas pirémetro dtico, Orsat, seestenderou | ILC: 12hs * Procedimentos para | equipamento para postergaroteste.|* SP: 12—24hs amostragem de amostragem de gases. Long dry: 24hs s6lidos devem ser bem definidos. Os resultados obtidos devem ser checados durante o teste, para que qualquer erro seja corrigido a tempo. Girne 135 16.2 - Sistema forno B.1-Condigées preliminares 1-Temperatura de referéncia A - Entradas e saidas de calor do sistema forno: Variaveis importantes: Farinha —> | — Temperatura de saida Calor de reagao Arde transporte da dos gases Gases de exausto farinha > | — Temperatura de safda do [> Calor do clinquer Combustivel + | clinquer Radiag&o e conveccao ‘Arde combustéo —> | — Temperatura doar de Gases by-pass Arprimario + | excesso do restriador Arde excesso p/ combustéo Arfalso — | ~ PCI do combustivel lela Arde excesso p/ comb. -> | — Produgao de clinquer ‘Ar primério ‘Arde exceeso do eet. > | — Guenttade de-artoleo Arde excesso do resfriador B - Desenvolvimento e exemplo de balango térmico Geralmente a temperatura de referénoia 6 0°C. Entretanto, o calor de reagao da farinha 6 obtido na temperatura de referéncia de 20°C. Em contrapartida, todos os Cp's médios sao dados a temperatura de teferéncia de 0°C. Tendo em vista a nao disponibilidade do calor de reagdo da farinha a 0°C, aliada a pequena variagao dos Cp's a0 e 20 °C, serd utilizada a temperatura de referéncia de 20°C em todo o balango. 2-Base de célculo 1 Kg de clinquer. 3-Obten¢o da quantidade de pé de retorno Deve serfeita por pesagem direta do pd. —P6 descarregado antes da balanca dosadora: influencia no balango. ~P6 descarregado depois da balana dosadora: no influencia no balango. 4-Obtengao da produgao de clinquer — Pesagem direta do clinquer (melhor método). — Balango de massa: a) Cz EC cz, _ Pe b)$0,=F.Cy55 8,-2.5 136 Grad B.2-Desenvolvimento Entradas 1—Calor de Combustao Qk K 6a variével a ser obtida pelo balango térmico e exprime 0 consumo especifico de calor do sistema. Qin =K 2-Calor sensivel da farinha a) Relagao farinha-clinquer 1 Mg5 = My eG (1 -Po /100) (1 - @/100) (1 - R/100) b) Massa de farinha 1 Myo * Moz F = [Po 7400) (1 - @/100) (1 - P/I00) 253(8,,.Ci).K Meo "PCI mist E.(cz,,-Ci).K Ma= Bel mist Ci=V, ; PCI,.,= 3 (PCI,Ci) c)Calor Q,, =F. Cp, . (Ti, - To) 3-Calor sensivel do combustivel -magarico —duto de ascensao a) Massa de combustivel ci.K no es PCl,., b) Calor Q, any = 3 Me» CP - Tey Ty) Girad 137 4- Calor sensivel do ar primario total (combustiveis liquido + sélido) a) Densidade especifica seco (ar primrio do dleo + ar de transporte do combustivel sélido). 5 _273_, pbs (pe) We”) 27847, 10888 3 273 pb + (pe), ° 2734Ty., 10833 * (-) + Pressdo estatica negativa Buen = b) Velocidade do ar = Pd Vyp= 443 \ z ). c) Massa de ar Ap= —38(8o¥A\ Py 0,001 B..¥) 3.6.8 ,.c¥-AVAcs Aga et aa Ae ow) A a 8) 04, =AD. GP (Tyy°Te) +A ce OPy- (Thee T.) 138 Gira 5- Calor sensivel do ar de transporte da farinha 8) 5.3 —273__. P+ Pele 273 +T yy 10838 b) Massa de ar 0,001 . (8. Vue A ©) y= Ag CPy.- (Te * To) + Arcee - CP (Tacre * To) ) Massa do ar de transporte do carvao p/ PC 0,001 . (6..v), rn 6 — Massa do ar de excesso a) Oxigénio minimo para a combusto +o) «(ate) eer) *o], |, 16 ed A! Oona if) 0 |. x V, Xe C= Ve Girad 139 b) Ar minimo para a combustio Agop= Cone. K m= 0.2315 PCI, — Osnin pe) K Aameei= “92st PCI c) Ar de excesso * Sonda na entrada do forno, ou Aup= pas . Ane foro sem pré-calcinador e sonda 0,21(100-CO,)-O,, 100 na saida da torre Aen = 79-07, Anieer* Arie. 0,21(100-CO,, )-O,, 100 Obs.: O cdlculo do ar de excesso depende da posigéo da sonda de coleta de gases. Desta forma, pode-se calcular o arde ‘excesso exclusivamente do forno, quando houver uma sonda na entrada do mesmo. F = forno ST= safda torre ‘SF = sistema forno 7 - Calor sensivel do ar secundario + ar falso a) Massa de ar secundério — Sistemas com sonda para andlise de gases na entrada do forno e combustivel sdlido queimado no magarico do forno: Awcttne) = Anim) “Are + Avy * Arfalso do forno e da torre geralmente dado como uma constante pelo fornecedor. - Sistemas com sonda na safda da torre, onde nao exista ar terciario: [Avena =Anun “Ayn "Aun =A b) Calor Q. aise aay =A, Vesta)“ Cope * (Tine) To) * Observar 0 fato de que as temperaturas do ar secundario ear falso sao diferentes. 100 Girrad 8- Calor sensivel do ar terciario + ar falso a) Massa de tercidrio + ar falso Ato) = Anim pc) + Anny + AR ar, ~ Ase s ay “AA, = ZAreg b) Calor _ preston =A eto) * Cre» Taegan * To) * Observar o fato de que as temperaturas do ar terciario e ar falso sao diferentes. 9- Calor sensivel do ar de excesso do resfriador de grelha a) Densidade especifica do ar seco i 273 pb (pe) Arg 7 273+ Taco 10333 b) Velocidade do ar Veen = 443 NE 3 c) Massa de ar 3,6. (5.v.A) Arg 10 - Calor sensivel da agua residual da farinha 8) [ AR=9.F b) Calor Qyiq = AR. CPhao 9 » Te T,) Gira 141 1-Gases de combustéo a) -Oxigénio minimo para a combustao Item 6.a — Entradas do balango térmico do forno b) —Ar minimo para a combustio no forno Item 6.6 ~ Entradas ¢) -Nitrogénio teérico do ar minimo de combustao No waco = 017552 - (Ania in) + (Anis) )-Calor especifico médio dos gases de combusto Termo geral: Cp =A+B.T.10*+C.T?. 10° —Fragdo médssica dos componentes do gés: + Massa de gases: fale + fragéio massica de CO, 4 56,.c, 2° mg 9 75,52 ‘8+ 7] . | + 2315 (Come Oreos + tragao massica de H, Oy; _ EI, X20 = mg * fragéo massica de SO, # 36.8, Xeon aq mg * fragdio massica de N, ew BBR Open Nemerco” “23,15 mg 142 Girrag —Ponderag&o dos Cp's (Ver tabela) Termo A: X52 + Acca + Xnzo « Anzo + Xsoe * Asce * Xz wérico * Ana Term B: Keo: Boos + Kyzow « Byao + Xoca + Baca + Xa waco * Bae Term C: X coq - Coos + X20 y * C20 + Xz werico * Ova f)-Calor Q,4= 6. OP, (Tea -To) 2-Calor sensivel do ar de excesso a) Massa do ar de excesso Item 6 b) Calor _ Qn, = Actor: Pay Toa” Te) 3-Calor sensivel do CO, na farinha Pe ee Gl * Considerando todo MgO e CaO provenientes de carbonatos. b) Calor Q, Moe + CPeoe « (T3q * To) 4-Calor sensivel do pé de retorno a) Massa de pé b) Calor Qe og = Mag - CP, - (Tyg -T.) Girad 14 5—Calor sensivel do clinquer a) Massa de clinquer C=1Kg b) Q,,=C.Cp.(T,.-T,) 6 —Calor de reac&o da farinha a) Calor de reagéo Q, = 7,646 . %CaO + 6,48 . %MgO + 2,22. %AI,0,- 5,116. %SIO, = 0,59 . %Fe,0, - 10 (%Na,O + %K,0) + 10 * Termo = 10 -> Relativo a agua combinada. * Expressao modificada, obtida experimentalmente por Heur Strassen, baseada na composigdo do clinquer. * Temperatura de referéncia: 20°C 7-Calor sensivel da agua residual a) Massa de 4gua tem 10.a— Entradas B) Qa. 4g = AR + AH. core + CPhao y= Ta -Te) 8-Calor sensivel do ar de excesso do resfriador de grelha a) Massa do ar de excesso do resfriador tem 9.c~ Entradas b) Calor Qs 4,00 = Asa : OPy (Tsaea” 7.) 144 Girrad 9-Calor de radiagao e conveccao a) Calor de conveccéo Q.,, = 80,33 {{(T, + 273) + (Ty +273) /2}°. [(T,+ 273) - (Tyg 273)]"9 b) Calor de radiagéo Qygs, = 4X 10%. [(T, +273)! = Typ + 273)'] ¢) Calor médio de convecgao e radiaco CV+RAD=E (Qy,+Qu.,)in 1 -Forno —Resfriador 0,001 . A, (CV + RAD), P. Qhen = ~Pré-calcinador 0,001. A,, (CV+RAD), Po —Duto de ar tercirio _ Q yom = Arne [Py + (Thoar Te) ~ CP, Tsar ~ Tod Resolugdo da equagao geral do balango térmico do forno Para determinar o consumo térmico e as parcelas de calor, utiliza-se a seguinte equagao geral: Yemdae = Psasin @ resolve-se a equacdo para determinar o valor de K. Girad 145 Tabela — : Calores médios especificos entre 0 eT, ouT,, °C Cp=A+B.T. 10°+C.T*. 108 ee bale eres : 0,196 118 -43 HO. 0,443 39 28 N, 0,244 2 0 0, 0,218 30 0 SO,* 0,120 83 -13 Ar 0,237 23 0 Farinha 0,206 101 -37 Clinquer 0,186 54 0 Carvao 0,262 390 0 leo 2A 0,246 oe -7 AH jp daagua: 90°C - §97 Keal/Kg 20°C ~ 586 Koal/Kg 100°C ~» 539 Kcal/Kg Cp H,O (|) > 1 Keal/Kg °C Fonte : Seminario FLS - 1993 * As constantes do SO, ndo s&o aquelas para o Cp médio. 146 Girrad B.3-Exemplo Dados de entrada Forno: -ILC —4estagios —Resfriador de grelhas —Queima de carvio no forno epré-calcinador 1—Farinha/Agua residual ~ Alimentago: 3363 Vdia —Perda ao fogo: 35,72% —Umidade: 0,5% —Retomo de p6: 8,4% =% MgO: 2,90% = % CaO: 41,17% — Temperatura de entrada: 65°C 2-Oleo 2A —Vaziio para o fomo : 34,41 tidia —Vaziio para o pré-calcinador: 78,65 t/dia —%cinzas : 0% ~% 8: 4% -%C: 85,5% —%H: 10,36% -%0:0% —PCI: 9400 Keal/Kg — Temperatura de entrada : 138°C 3-Carvéo azo para forno: 44 tidia —Vaz&o para pré—calcinador: 47 vdia —%cinzas: 29% -%S:0,14% -%C: 60,30% -%H:2,30% -% 0: 11,90% PCI: 4900 Keal/Kg Temperatura de entrada: 30°C 4-Clinquer —% CaO: 63,507— % SiO,: 19,159 —% MgO: 4,473-% Fe,0,: 3,471 —% Al,O,; 4,859-Na,O: 0,247 =%K,0: 0,540 — Temperatura de entrada no resfriador: 1250°C — Temperatura de saida: 100°C Horas de produgo: 23,99 hs. 5-Arprimério total — Pressao estatica: Ar primario: 847 mmCA Arde transporte do carvo: 1235 mmCA ~ Pressao dinamica do ar primario: 91,87mmCA — Vazao do compressor do ar de transporte do carvéo: 4200 m*/h Temperatura de entrada: Ar primério: 45°C Arde transporte do carvao: 30°C = Didmetro interno do tubo de ar primério: 0,212m 6 —Ar de transporte da farinha —Pressao estatica: 4220 mmCA — Vaz&o do compressor: 9000 m%/h — Temperatura de entrada: 65°C 7 - Ar de excesso do resfriador — Pressao estatica: 2,58mmCA ~Pressdo dindmica: 5,31mmCA = Didmetro do tubo: 2,5m ~Temperaturas: Entrada: 30°C Salida: 237°C 8-Arde excesso —Anélises de Orsat: Forno: 5,0% de O, 29,5 %deCO, Torre: 3,8 % de O, 29,5 % de CO, Girad 147 9-Ar secundario e tercidrio — Temperatura de entrada: 30°C 10-Radiagaéo e conveccio — Temperaturas do casco do forno (°C) 206 224 237 190 216 158 150 138 120 128 140 164 195 244 310 320 266 292 276 284 312 280 220 316 302 290 260 268 270 271 283 270 255 246 241 240 220 230 225 220 233 —Calor da torre: 23,6 Keal/Kgel. —Calor do resfriador: 6,0 Keal/Kgcl. —Calor do pré—calcinador: 3,0 Keal/Kgel. — Temperatura de entrada de ar no duto de ar terciario: 700°C. — Temperatura de saida do ar no duto de ar terciario: 670°C. — Diametro do forno: 4,0 m. —Comprimento do forno: 56 m. 11 -Ar de transporte do carvao para o pré-calcinador —Pressio estética: 1235 mmCA. ~Vaz&o do compressor: 4200 m*/h. Temperatura de entrada: 30°C. 12-Gases da torre - Temperatura de saida: 374°C. 13-Ar —Densidade a 0°C e 1 atm: 1.2928 Kg/m*. —Pressdo barométrica: 9993mmCA. — Temperatura ambiente: 30°C. 14- Agua AH ap @ 20°C = 586 Keal/Kg. 15—Ar falso * Selo do forno: 0,04 Kg ar/Kgc!. 148 Girrad Determinagdo do consumo térmico: Resolvendo-se todas as equagbes e a equago geral, os seguintes valores serdo encontrados: Consumo térmico: K = 779 Keal/Kg de cl. Parcelas de calot [ Enadas ; [ier | Farinha 16,00 | Arde excessoparacombustéo | 26,84 Sensivel combustivel 1,86 | CO, da farinha 45,15 Combustéo 778,67 | Pé de retorno 11,87 Ar primario 0,57 | Clinquer 15,31 Ar de transporte da farinha 1,81 | Reagao da farinha 427,41 Ar secundario + falso 1,04 | Agua residual da farinha 627 Ar tercidrio + falso 1,55 | Arde excesso p/ resfriamento 92,81 Arde excesso para resfriamento | 4,19 | Radiagéio e convecgao: Agua residual da farinha 0,38 Fomo 31,98 Torre 23,63 Restriador 6,00 Pré-calcinador 3,00 Ar tercidrio 4,94 Gases de combustao 111,24 Girad 149 16.3 - Balango térmico do resfriador Parcelas de entrada 1-Calor sensivel do clinquer 1 —Massa de clinquer C=1Kg 2-Calor Q,,=C. Cp, . (Ti, - To) 2-Calor sensivel do pé de clinquer a—Massa de po Valor estimado de acordo com as caracteristicas do forno e restriador. —Para grelha CFG = 2% —Para foro limpo com resfriador tradicional = 4 a 8% —Fomo poeirento = 25 a 35% b-Calor Que = PO, Cp, . (Ti- To) 3—Calor sensivel do ar secundério a—Massa de ar secundério Item 7.a— Entrada do Balango Térmico do Forno * Deve ser descontada a parcela referente ao arfalso no cabegote do forno. b-Calor Qe = An» Py (Thy = TO) 4-Calor sensivel do ar terciério Massa do ar tercidrio Item 8.a - Entrada do balango térmico do forno. * Deve ser descontada a parcela referente ao ar talso b-Calor Q, a) ‘eaten = Gira 150 5— Calor sensivel do excesso de ar da grelha a Massa do ar de excesso Item 9.a,b e c das entradas do balango térmico do forno. b-Calor _ Qy aca = Aza - CPyy - (Tiga ~ TO) 6 —Calor liberado pelos ventiladores Grande parte da energia elétrica consumida pelos ventiladores transforma- se em calor e 6 transferida para o ar de resfriamento. a) Calor Calor liberado pelos ventiladores = Consumo de energia x fator de conversao de unidades. Q,,=E,.0,85.0,86 Parcel 1-Calor sensivel do pé de clinquer a) Massa de po Item 2.a — Entradas do Balango Térmico do Refriador b) Calor _ Q, oe = PO, . CP, . (Té py, - TO) 2-Calor sensivel do clinquer a) Massa de clinquer C-1Kg b)Calor _ Q,,=C. Cp, . (Ts, - To) 3-Calor sensivel do ar secundario a) Massa do ar secundério Item 3.a - Entradas do balango térmico do resfriador. b) Calor ar Qe) = Aine) * OPae + (TB je) “T0) 4-—Calor sensivel do ar terciério a) Massa do arterciério Item 4.a- Entradas do balango térmico do forno b) Calor ypc sere) * CPay (TB gare) ~ TO) Girad 151 5 -Calor sensivel do ar de excesso da grelha a) Massa do ar de excesso Item 5.a - Entradas do balango térmico do fomo. b) Calor = Qs ea = Acc» CPy, - (T8xe6 ~ TO) 6 — Calor de radiag&o e convec¢ao do resfriador Item 9.c - Saidas do balango térmico do forno. Adeterminago das parcelas de calor é feita utilizando-se a seguinte equagao: Zerantea = Eaten Resolvendo-se a equag4o, a varivel =T, ..., que 6 a temperatura de saida do ar secundario, 6 calculada e, posteriormente, as parcelas de calor. 182 Giirag Pees ‘ : Unidade — Densidade especifica do ar a 0°C e 10.333 mmmCA Kg/m? i Densidade especifica do ar de referéncia a Tie Pe Kg/m? pb Pressdo barométrica (atmosférica) do ar mmCa pe Pressao estatica do ar de referéncia mmCa Pd Pressao dinamica (diferencia!) do ar de referéncia mmCa Veo Velocidade do ar primario mis Ay Area da seco transversal do tubo de ar primario. m A, | Massa de ar primario KgiKgcl. A, Massa do ar de transporte da farinha Kg/Kg cl. Vee azo do compressor/soprador do ar de transporte da farinha mh Os, | Oxigénio minimo (te6rico) para combustao no forno Kg O/kg cl. Onnnyes) | OxigEnio minimo (tesrico) para combustao no pré-calcinador | KgO,Kg cl. x Fragao massica do combustivel Ci injetado no forno y, Fragao massica do combustivel Ci injetado no pré-calcinador = Cc, Contribuig&o do carbono no combustivel Ci Kg C/Kg comb. Hy Contribuigao do hidrogénio no combustivel Ci Kg H/Kg comb. [ 0, Contribuig&o do oxigénio no combustivel Ci Kg O/Kg comb. Av | Arminimo para combustao no forno KgiKg cl. Asn) | Atminimo para combustéo no pré-calcinador Kg/kg cl. A, | Arde excesso do forno KgKg cl. Ase, Arde excesso do sistema forno KgiKg cl. Girad 153 Produgao de clinquer A Alimentagao de farinha dia Py Perda ao fogo da farinha crua 9 Umidade da farinha crua R Retomo de po cz Quantidade de cinzas alimentada no fomo dia SO, Quantidade de SO, alimentada no fomo dia Cy Vaz&o do combustivel i que ao ser queimado libera cinzas vdia Coy \Vaz4o do combustivel i que ao ser queimado libera enxofre vdia kg cinza cz, Contribuigao de cinzas no combustivel ci “kg comb. kgS Ss, Contribuig&o de enxofre no combustivel ci Kg comb. | H Horas efetivamente trabalhadas do foro h P, | Produgdo didria de clinquer th K Consumo especifico de calor kcal/kg cl. RFC Relagao farinha —clinquer Kg SO. M3 | Massa de SO, nos combustiveis Kg comb. m,, _ | Massa de cinzas nos combustiveis eae F | Massa de farinha gare Kgcomb ci Fragao massica do combustivel ci Kg mistura Keal PCI mist | Poder calorifico inferior da mistura de combustiveis Kg mistura PCI, Poder calorifico inferior do combustivel ci par Kg comb Vei Vazao do combustivel ci dia mei | Massa do combustivel c Sear 154 Gitrad 17.1 - Composigao e propriedades dos materiais refratarios 13,8-18,3 cr,0, - 585 6-20 15-35 64-82 Na,O+K,0 05-15 Porosidade (%) [19-22 20-25] 16-22 | 18-24 | 16-25 | 16-23 17-24 16-23 | 16-22 | 20-24 * Holderbank Girad 155 1550> 1700 1550-1760 Contin térmica a 1000°C 4,2 -1,5)1,5-2,2) 15-2,2| 2.5-3,5 | 2,5-3,5 | 18-26 2-3 15-25 16-2 23 29 (Keal /m°C h). Aplicag&o na zona de transigao. x x x x x x x x Aplicagao na zona x x x x x x x x x de queima. Fases minerais Corrundum mulita Periclasio Merwinita Periclasio Espinela Forsterita CaO predominantes. Espinela Monticelita | Cromita | Periciésio | Periclasio Monticelita Forsterita | Merwinita | Mg.Ferrita Mg -Ferrita Mg-ferrita Espinela *Holderbank Gira 156 Pie tg B.2- Influéncia das propriedades dos tijolos refratarios nos fatores de desgaste. Dimensdes/Acuracidade e@ Densidade O 'Tensdo de ruptura a trio © © © z OO “Holderbank @ Grande infiuéncia © Média influéncia © Pequena infiuéncia 17.2 - Instalagao A - Tijolos refratarios — local, Pe egieie Once 6 Sante G2 zone * Magnesita — cromo * Tendéncia: tijolos basicos especiais > periclasio—espinela (didmetro do forno) Torre deciclones | « Resisténcia a vapores agressivos. « Baixo teor de aluminio (22 — 28%). - presentes nos gases quentes * Resistencia a penetragao de alcalis. Cone de + Alta densidade para resistir * Concreto refratario ancorado. - entradadofomo | aelevada abrasao. Zonade * Resisténcia a ataque por vapor de dlcalis. | ‘* Teor moderado de aluminio: 32-35% Al,O, SP:4a6 calcinagaio * Resisténcia a abrasio moderada Resisténcia moderada: ILC: 1a3 e variagdes de temperatura. CCS = 25 Nimm* Zona de transigao | + Resisténcia a reagdes quimicas aelevadas | « Alto teor de alumina (70 - 80% Al,0,) e variadas temperaturas e colagens instaveis.| CCS = 40 Nimm? 2a3 Gira 158 Zona dequeima | * Resisténcia a temperaturas muito * Tijolo basico elevadas, a fase liquida, a reagdes ‘*Magnesita - cromo ILC:5a8 quimicas da carga com o tijolo, a *Dolomita penetragao de dlcalis e compostos sulfurosos. Resisténcia a esforcos térmicos ‘e mecnicos combinados com abrasao. * Isolamento eficiente. Zona de * Resisténcia a abrasao e variagao térmicas. * Alto teor de aluminio Resfriador planetario: resfriamento (70-80% Al,0,). 15a2 * Tijolo basico para fornos com Refriador de grelha: pré-calcinador. 05a1 Entrada do * Resisténcia a abrasao severa *Concreto refratario ancorado resfriador e choques térmicos. *Grelha: concreto refratario ancorado, tijolo com alto teor de alumina ou basico. Grad 159

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