KOCK (2003) em prólogo de seu livro “Desvendando os
segredos do texto” questiona: “E o texto tem segredos?”, para em seguida, afirmar que, se se considera o texto como lugar de interação de sujeitos sociais, reconheceremos o texto como um construto histórico e social, complexo e multifacetado, cujos segredos é preciso desvendar para compreender melhor esse “milagre” que se repete a cada nova interlocução – a interação pela linguagem.
Nesse sentido, ensinar a escrever significa implicar o papel
de um aprendiz que constrói progressivamente o seu saber, a partir de representações do que ele tem de resolver para constituir e regular um objeto de discurso escrito. Ensinar a escrever implicará, necessariamente, por parte do professor, não em resolver problemas para o aluno, mas em fornecer um leque de facilitações procedurais que focalizem saberes operatórios da produção textual.