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omni commen pa reece cod amie ce teem en dere i aie ‘anes eae open aa Fe dea? none ‘tN De So ups / Gy Dib eto ete een ee eee Septet ane ate SUMARIO A sociedate do espetialo ...7 Adverténcis dedi ances de 1992 ..9 1 A sepsragio consid oo. 13 TI, A mexadoria como expetculo 27 IL, Unidsde diviio na apancia... 37 WV, O prcleuriado come seit como represent. 49 ¥. Tempo ehistria 87 VL Otenpo espescalr... 103 ‘Vi. O plnejamento do espago 11 IIL. A new © 0 consumo a cultura. 19 DC A idevlogia maerakinda 137 Preficio 34 edigo tana de A soda be opeiae 43 Comentiros sobre a socedade do espetiulo 165 1 A separagio consumada ~ sem dvd nao tp pefite 2 imagem co pa ocala eset ela, 20 fetHle cores qua tse aaa ea ve profs [Ematsasew olor osigrao sient medida ge serdade dense e+ real pont ge pas cds de Sea ed ade do ag ech (Pec pid to A tani) ‘Toda a vida das sociedades nas quas reinam as modernas condigbe de prodaio se apreent como ta imensa 36 smulacio de epetialoe.Tado 0 que ers vivido dreamente toenon-se ata representagio 2 Asimagens que se destacaram de cada sspecto da vida fan~ ‘dem-se mum Bux0 comum, no qual a unidade dessa mesma vida jé no pode ser esabelecda. A realidade considerada _prialmeneapresenta-s em sua prOpria unidade gral como ‘um pseudomundo @ pore, objeto de mer2contemplacio Aespecialzao das imagens do mundo se sealza no mundo ‘da imager autonomizada, no qual o mentioxo ment para ‘i mesmo.0 espeiculo em ger como inversio concrea da ida, € 0 movimento auzdnome do n30-¥iv0 © eapeticaleapresentase ao mesmo tape come a prépria Sociedade, como uma parte da Sociedade ¢ como insmeno “eso, Como parte da vciedade ele & expresamente 0 tetor que concenta todo alar e toda conscincia, Pela fro Ae ee attr estar prado, cle € 0 lgar do oar adidoe da ‘ala conscignca:» unificagio que realza & do-somente a linguagem oficial da separagio generaizad © espeicalo no & um conjunto de imagens, mas uma tela- lo social ente peas, medida por imagens, (© espetculo nfo pode ser compreenide como 0 abuso de ‘um mundo da ws, o produc das eniat de disso macs (2 dat imagers, Ele & urna Willeuchawang ues toraon efe- ‘ica,materilmente waduzida £ uma visio de mando que se objeaveu! CConsderado em mi toalidade © epeticelo & 0 memo tempo orrehado eo projro do modo de produ ex tents. Nioé um mpleento do mando ral ma decors aque lhe € acrescentad. fo image do iran da socieds- eral Sob coda a ut format particulates — informa fu popssinds,pciade ou consumo deo de ders smemes —, 0 epeticul consi o made ual da vida do- rinante na sociedad. Ea armas onipesente da escola na, 4i ta 0 rouge o consumo que decore desta ico Forma ¢ aiteido do eipeicala so, de modo idéntic, 3 usc total das condigdes e dos Ss do stems existen- 'e.0 espetielo também a presene permanente sa jusifi~ «ati, come ecupagio da maior parte do tempo vivido fora «ha prodagio moderna A prépra separacio faz parte da unidade do mundo, da ris soci global que se cindu em realdade e em imagem. A pritica social, dante da qual se colocao espeticuloauté- romo,é eambém a toraldade eal que contém o espticulo (Mas iio des toralidade a muta 2 ponto de fazer parecer que 0 espaicule & seu objetivo. A linguagem do especiculo consiatla de sinais da produgio reinante, que so 20 mes- so tempo finale dima des producio. 5 [Ni & posal fazer uma oposigio abats ene o espetie- Jo ea ativdade soil efeva ene desdabramenta trbémn & Gesdobrado.O espeticlo que inverie o real & efesieamente ‘um prodiro. Ao mesmo tempo, a realidade vivida & mate ‘almente vada pela contemplasio do espericulo¢ reto~ sa ems aondem cpetaclar gu adere deforma posts, ‘A relidade objrivs et presente dor dois ado. Asti es beled, cada nogSo a6 se Enndaments em sua pasogem part © oposo:1 residade surge no espeticul, @o epeticul & seal Esa aienagio reciproca& a exénca base dasoced- de existent us [No mundo realmente meri, 9 vedade & um momenta do gue € bo © conceto de epeticalo unica e explica ma grande divee- sidade de fenéaenosapaents. Sat diveridade © contacts Ho at apaéncin dessa spurénciaonganizada soci, que ‘deve ser reconhecida em sua verdade geal. Considerado de sconlo com seat propris terms o espeticul € a giao da apurdaca e« armacso de toda vide humana — isto € Social — como simple sparénca, Mae a critica que age 3 vendade do espeticul 0 descobre como a nq vise da vide; como nego da vide gue trou viel. Pars descrever 0 espeticul, sua forma, sus fangs € 3+ forgas que tendem a disalvé-l,€precve fazer uma dvia~ (0 artical de clement inepartvis. Ao anlar 0 espe- tlcul,fila-se de cert forma a prépiainguagem do pets cur, on sj, passe para 0 terreno metodoldgico des sociedade que se expresa pelo espeticul. Mas 0 expeticulo nada mais € que o seni da prea total de wma formacio ‘econSmico socal osu emprige do temp. Eo moment his térico que nos contém © sspeticulo se apresenta como una enorme postividsde, indseuivele nacessvel. Nao dia nad alén deo que apa ns, rece &bom,o que ébom aparece”. A atinde que por pine Pio cle exige Eda aceitagto pasa que, de fto ele ote te por teu mod de spaeser sm rca, por seu monopsio. du aparéncia . © cater fndamenalmente tautolgico do espeticulo de- corte do simples fato de seus meios serem, 20 mesmo tempo, seu fim. fo sol que nunca se poe no império da pasividade ‘moderna, Recobre toa a superficie do mundo e est indefi- ‘idamente impregrad de sum prope glia. A socigdade que se base na indistia moderna mio & for- ‘wie ou supericalmenteespecaculay, el € fundamentalmen- te epetandasta, No espeticulo,imagem da economia rina ‘evo fim mio € mada, 0 deenrolar& mido.O eipeicalo nfo Aleta chegar 3 nada que no sea cle mesmo, Come indipensivel adorno dos object produzidor agor, como demonstiagio gel da acionalidade do sistema, © como setar economico avangado que molds diretamente ‘uma mulo cescente de imagens-objetos.o espeticulo &a rina poo da sociedade aul (© expetiealo damina os homens vivos quando a economia {8 or domnow totalmente. Ele nada mat & gue 2 ecano- mia deenvolvendo-se por i mesma. Fo reflexo fel d pro- luge discos, objetvag ine dos produtores. A primeira fase da dominacio da economia sobre a vida so- cial acanetou, no modo de defnir toda realizasio humana, tama evidente degrcagio do sr para 0 te. ise aul em ‘qe 4 vida social ee totalmente tomads pelot reuleados eumlado db economia leva a um dsiatnento general- ado do ter paca pam, do ial edo “tex” eftivo deve entae seu preaigioimediato ¢ ua fangio dima. Ao mer- ‘mo tempo, toda telidade individual tous social dives ‘mente dependente da fore Socal, moldada por la, $6 he & permitido aparecer maqullo que ela ni (Quando o undo reals transform ex simples imagens, at simples ingens tornam-e sets reise mochaySes efcien- ‘es de um comporamente hipnético. © espticul, como tendéncia a fizer er [por diferentes medagSes especialza- 4s) o mundo que nfo se pode tocar dreeamente serve-se 4: visio como 0 sentido privilegiado da pessoa humana — ‘.gue em ostrssépocas fora 0 ttor0 sede mss ata, ¢ ait sujito & miniicaco,coresponde 3 absragio genera- ada da sociedade anual Mat o espeticula aio pode ser ‘deniGeado pelo simples oar, mesmo que ete exe aco- plado excua. Ele eispa 3 atividade do homens, 3 recon Siderago ¢ corregio de sua ob. Eo contro do dilopa Sempre que haje epresenaro independents 0 especicalo se ney © espeticto & 0 herdeiro de toda a fguers do proto fO- sificn ocidental, que fot um modo de compreenger a atti dade dominao pels eaegorias do ver da mesma form, ele se basis mt incesnteexibcio da racionalidade tenica es pectic qte devorten deste pensamento, Fle rio realiza 2 floras, Hosofia a read. A vida concrees de todos se degrdow em univero epnlatio 20 |A Glowois como poder do pensimento separado © penst- mento do poder sepurade, jamais consegui, por ss, supe tara teologa. © espticno é 4 reconsragso material da da So religion. A ténica espetacular nfo disipou a muvens religions em gue o* homens haviam colocado sua poten Clusdades, deizadas doles la apenas ox Tigo 2 wma base terreare. Deve modo, é a vide mais terete que se torna ‘opict e iespirivel. laf ndo remete pars o cs, mas abiga dentro de sua rcusa alata, seu ars ilséria, espe tieulo &«seaicage thenicn do exo, ptr o lem dar po ‘encaiades do homem: a cisio cossumada no interior do bomen. A medida gue a necesidade se encontasocaimente zona {i,0 sonho se torn nevesria.O espeticuly é 0 sonho man 4h sociedade moderna sprisonada, que 6 Expres anal 0 se dejo de dormit. 0 espeticao & 0 guards dese sono. ba (© fata de a forgapriica da socedade moderna terse desh- edo dela e de tere edifcado um impésioindependente no sspeticulo #6 pode ser explicado pot um ougo fio: 0 de falar eoeso a ema pritica poderos que permanece em can ‘madigio consign mesma ‘A imas veka expecaiago social a expecializar3o do poder, cencontn-se na riz do epeticalo, Asim, espeticulo uma atividade especializada que respond por toda ae outs. 3 representagio dplomstca da socidade hierinqica dante desi mesma, qual toda outa fala & banida. No cao,o mais. ‘modern & embém oie acco. O especicalo &0 dicurs inintereupto ques onder asl faz 4 respeito de si mesma, sea monSlogo laudatro. Eo auto ‘etzlo do poder na pcs de 0 getiorotalitria ds cond Bes de exiincia A aparéncafeschita de pura objetivid ‘demas elagdesespetaclaresescande ose citer de eligio ‘entre homens ¢ entre clases parece que wna segunda natu ea domina, com leis Ss, 0 meio em que vivemoe. Mas © cepeticulo no & 0 produco necesirio do desenvolvinento tenico, visto como desenvolvimento natural. Ao contro, sociedade do espeticulo & 2 forma que excolhe su proprio conweédo téenico Se 0 espticul, tomado sob o aspecto resto dos "meios de comanicagio de must" que ssa smanifesacdo superficial mais esmagadora di impreso de invadir a soiedade come simples instrumental, instra- 20) ‘mentapio tada tem de neutr: ela comvém 20 astomori- ‘mento total da sociedade, Sear necessdade soci da Space za qual se derenvolvem esas téenics sb podem encontrar Sassfagdo com wa mnediago sea adminisragio dea socie- tle e qualyer cotato entre os homens 3 xe podem exes fer por intemédio dei forga de comunicagio instantinea, £ porque esa “comniasio" é exencialmente wate s0a ‘concentrasio equiva a acum nat mos da administagio a sigma ve meios que Ie permitem prosseguir nessa pr ‘isa adminitryo. A sio generaizada do espticuo € in separivel do Exade moderna, ist 6 a forma geal da cso tm sociedade, produto ds divsio do trabalho real Srpio a dominacio de case A separ € 0 als © 0 Smega do expeical A insiecion ralizgio d dvisio socal do aabalhoe a formacio de dls ‘ex tnham consiido uma primeira conterplagio aged, ‘totdem mica de que todo poder se cerca desde a origem. (© sagrad jnicou 0 ordenamento edsmico e ontolégico ‘que corresjndis 20% iteresses dos senbores, exphcou € cembelesou 0 que a sociedade nao pod faze Todo poder fepardo fi, poranto,espetzclar, masa adesio de todos 2 ‘al imagemmvel significa apenas o reconecimento co- ‘mum,na pobre, de wm prolongamentoimaginrio da 2 ‘idide soci real sindsamplamente percebida como cond ‘Go nitirs. Jo expeticulo modémno express 0 que a sociedad pode fer, mas nessa expresio o pido opSe-se te todo a0 paiel O expetculo€ a contervaio da incon’ ‘déncia na tdanga pitcs das condies de existenca le Seu peSpsio produto, foi ele quem determinou as regs ‘um peetdo-sigeada, Mota o que ele 4:0 poder separado en esenvolvendo-te em s mesmo, no crescimento da produti- vidade por meio do réirament incesante ds dvisio do teabalho em gestos parcelares, domimados pelo movimento Independence dis miquinsseeabalhando para wn mercado ‘ada ver mais ampliado. Toda comunidade rodo senso ci- ico diolveram-se 20 longo dese movimento, no qual 36 oct que conseguiram eretcer 20 te separ ainda no se ‘Com a separacSo generzads entre 0 mbulbador © 0 ve de prods, peremrae todo ponte de vs unico wobre 2 anividade realiads coda conmenieagio petal diets entre oF produtres.Seguindo o progzeso da acumalaso dos prod- tos sepurades, e da conceatacio do proceso produsivo, a unidade © a Comunicagdo omaam-se atsbuto exclusiva da ioqfo do sistema. Avira do sistema econémico da sepa- rio € poltarize do mundo, ela iti da produgo separada con produgio do separa do,a experincia fundamental, que nas sociedudes primis ‘eraa lgada 2 um trabalho principal, esti em vias de deslocs- mento em direc 20 pélo de desenvolvimento do sistema, 20 nfo-tablho,}inavidade. Mas esa inativdade no std [Wberads da asvidade produror: depende dela, € ama sub- miso inguiet e admiraia i necenidades © sor reeds dha producdo: propria inaividade & um prado da acio- nalidade da prodacio. Af nio pode haver iberdadefors da auvidade,e no imbito do espeticalo toda atvidade nega, asim como aatvidade weal fo incegralmente subd pra 2 | \ ‘ etificagio global de resulado Por sso, tual “iberagio, {4 rabalho",@ aumento do lazer, np signica de modo al {gum Iiberago no trabalho, nem lberacio em um mundo Inoldado por ese trabalho. Nada di aividade rSubada 20 ‘tabalho pote ser encontrado na submisso a seu resultado. (© sixema econsmico fandado no solamente & uma prod ocular d ole. O solamente fandamenta a téhica, feciprocammte, © proceso técnica isla, Do automével 3 televiso, tos os hn slionadee pelo sem epetcular ‘So também sus armas par 0 reforgo consance dit cond= (Bes de isamento dat "mulidGessoltérae™. © espetiulo conta stnpee mas, © de mado msis concrete, suas peo ite presspeigdes A origem co eapeicula & peda da unidade do mundo,e 3 ‘expansio gigintesa do epericalo moderno revela a cotali- Gate dewa perdassbrtacio de todo wabalho parsicular © 4 sbsragio gel da prodgio como um todo se raduzem per~ feitamente no expetculo, cwjo modo de sr cones & justa~ mente a sbsracio. No espeticuo, uma parte do mundo se rapraenes date do mundo e Ihe & superior. O espeticulo fda mais € que a lingaagem comum dess separaio.O que Tigao espectadores€ spenss uma liga ireversel com 0 proprio ceato que os mantém isolador.O opeticalo reine © stparado,mat 0 reine come spar es [A alienacio do espectador em fvor do objeto contemplado (o que resula de sua propria atividade inconsciene) se pres asim: quanto mais ele contempla, menos vive; qua to mais acti reconhecer-te mas imagens dominantes da necesidade, menos compreende nua propria exiténcia © seu proprio deseo. Em relao 20 homer que age, exte= oridade do espeticul aparece no fato de seus prprios estos nfo serem sens, mae de th outro que ox representa por ele poriso que o espectadornio se eente em cata emt ugar algum, pois o espetieno esti cm toda pate (© mabalhadornio se produs asi mesme, prods wma forga Independence © swso desa produgio, sia abundincia, ol 1 pura o produtor como abunddnda de desposesin Com 4 acumalacio de seus produto alieadoso tempo © 0 expapo de seu mundo se trnam enor par le. O epetitlo #0 ‘mapa desse novo mundo, mapa que correipoude exatamente ‘eo testo. As ong ue nos ctenparnn mesa fem todo 0 seu vigor. © espeticulo ma sociedade covtesponde a uma fbriasio concreta da aienagio. A expanso econémica€sobretudo 4 ‘expanso desa producio industrial especiia, © que cresce com 2 economia que se move por si mesma s6 pode sr a sliemagio que esava em seu ndcleo original ea ‘© homem parade de seu produto prods, ca vez mat ‘com mais era, todos os deabes de seu manda. Asin, v= Se cada vex mais eparad de seu mondo, Quanto mai vida se tm Seu produto, anto mai el we separa da Via ao © sspeticub € 0 capt em al grau de acumulagio que se ta imagen. (5) ii A mercadoria como espeticulo. org pent como aegis unter do se soi tt es needa pode ar ected msn ein {ntloice jens ne conte a riers derorente da ‘lipo meron aque am spade deco to pte ‘Seoliio onjetivade cea quien pats 2 ae dow Tome oes pa ambi de ua conse 2s format a uae a goo expres Ea bio fice ada mas pou us ms ment ‘aionalzain ex mcaino do roc de bala n> ‘aati do rabador pede seu carer de aide fu orperee ua ade reat, aki estas ec) Presse movimento exencial do espeticno, que conse em revomat nde tide que exis na atividade humana em te ‘bo fle, para posu-lo em estado coagulado, como cols. {que se totam o valor exclusvo em vireade da ormulazio ‘pb eve do valor vvido, ¢ que recoshecemos nasa velha {imiga, a qual ssbe to bem 3 primeira vist, mosar-se ‘como algo tive fel de compicender, mesmo sendo 0 omplea > chein de sulerss metafisias,« mera, on © principio do fcichismo da mereadoris, dominasia da sociedade por “coisas supa-sensiveisembors sendvee, ¢ reaiza completamente no epeticulo, no qual o undo sen Slvel & subssnsido por uma velo de imagens que existe cima del, e que a0 mesmo tempo se fer reconherer como fo sensvel por excelénca, (© mundo pretente © ausente que o expec far ver & (© mundo da mercadoria dominando sudo o que & vvido. Eo mundo da mercadoria & asim mostado como ele 4 pois seu movimento €idénsico ao afistomento dos homens entre se em relagio tudo que produzem, [A tio evidente perda da qualidade, em todos ot nivis, dos ‘bjeros que linguagem espetcularulizs eda andes que {23 ondera apenas aus 0 carter hundameneal ds prods real que afisa a realdide: sb todos os pontos de vista, a forms-mercadoria€ a igualdade conffontad consigo mes 1ma,a categoria do quantitative. Els desenvove o quanitat- vo 66 pode se deseavalver ele, Esse descavolvimento que exch o qulatvo também ets sujet, como dexenvolvimento, 3 pasagem qualia: oe peticulo signiiea que cle tanepée o limiae dese pipia hunni; io 9 & verdade localmente em alguns gates, ren smasjié verte em cicada univers que & referénca orig ral da mexadovia,eferénca que set movimento pritco confirmou.a0 unifcar aera como mercado mundial 0 © dsesoimento ds fsa prodatvas foi trie eal a= ansdene que consis © modifica condigbe de exist ‘ia dos grupos homanos — a entio condigbes de sobrevi- também 2 ampliacio dests condigdes a base conémica de odor Os seus empreendimentos, © imbito Imercanti consi, no inesior de uma economia narra, tum excedante em rlgdo a sobrevivéncia. A produgio de ‘mercadorin, que niplica a woca de produto diferentes ene produtore independentes, permanecen por muito tempo resins), conti numa aividade econdmica marginal, na (gal sua veadide quantitative sinds et dasmolada, Ente {anton unger em que encontou a condicBessociais do ‘grande comérco ed acummlaeo de capitis, ela asumia © ‘lminio tea da economia. A economia toda tornou-se en to o que + mercadora tink mostado ser duran esa con ‘isa: um procexo de desenvolvimento quantiaavo. Fa ceubigio incesante do poder econimico sob a forma de rmeredori, que tansfigurou 6 uabalho humano em tab Tho-mereadoria em aulrad,rsulou curultivamente em ‘uma sbunciucia aa qual a queso primeira da sobrevivencia «st sem diva tesolvda, mas resolvida de um modo que faz fon que es sempre forme a spareer; ca se apreseata de favo nam grav superior © crescimento egoadmico bers as sociedaces da presto natural, que exgia sa laa imei 1 pela sobrevivénci; mas, agora, do Ihertdor que elas ‘no conseguem se libra. depends da mereadoria es ‘cadeu-se 1 conjunto da economia, sobre a qual la impen, po ‘A economia transforma 0 mundo, mas transforma apenas fem mundo da economia. A piendonaareza a silo taba tho humano se alenou exige proseguir seu sem innit mente, Como ese servgn 1 & julio abvolvio por ele mesmo, ele submete, como seus seridore,& totaldade dos esforgs e dos projets socialmenteKitos, A sbundincia das mercadoras, ito &, da relapio mercané, nfo pode er se= no a slreivne ompliads, ‘A dominagdo da mescadoria sobre 1 economia exerceu-se Primer de um modo aculto, pois a prépria economia, com base material da via soca ra desprcebia © incom reendida, a exemplo do parente com gem couvivemos © ‘que nfo conhecemos. Numa sociedade em que 4 mnerado- ‘a concret & sara on minoitts,o dominio aparnte do dinheio se apresenta como 0 de un emisrio munido de plenos poderes que fla em nome de una poréncia desco nhecids. Com a revolugio india diviso fibril do ta batho e a produgio em mana par 0 mercado muna a Imereatona aparece como umn forga que Wea ear a vido social. E entio que se consti 2 economia politica, como cincia dominantee como cigncia ds dominagio. O espeticulo €0 momento em ques meseadoria onion = ‘amente x vida socal. Nio apenas elagio com a merendoria visvel, mas nio se consegue ver nada além de 6 mundo que te vé €0 veu mundo. A produto econtmics moderna ‘spat, extensa¢ intensivament, sa ditadurs. Nov hugares ‘menos industrializades, seu eeino ji et presente em agama ‘801 sercadoriascélebrete soba forma de dominagi imperi lista pels zonas que lideram o desenvolvimento da produti- vidade, Nesss zonaearanradas, 0 epaco social € invadido pelt superposigio continua de camadas geologic de mer ‘cadorit, Nee ponto da “segunda revlugio industria" 0 ‘consumo alenado torna-se pars at manat wm deversuple~ ment 3 prdugio alinada. Todo» batho vendido de wma sociedide we torna globalmente « mexadoie tol coj ciclo tlve prosegir Para conseguir vo, € precio que esa mer= ‘eadotia tol rete Sxgmentadamente 20 individ fag ‘menado, akolotamentesepardo de forgr prodaivas que ‘operam com um conjunto, Nese pontoyaceneia da domi- ago tem que se especiliza: ele exshaga em sociologia, vocéenia, eiberntca, semiologia et, econtrla 2 auto Fegulgio de todos ones do proceso politica 36 x8 no polio o oped", que deve receber 0 {nie indspensvel para conservar ua forga de taba; “amas o considera "en seus eres, em sa humanidade” "Esse pono de vista da clase dominante se invert asim que fo gra de abundincia atingido na produgio dar mereadoris, ‘ouge uma calaboragio a mais por parte do operirio. So bitamente lavado do absolut desprezo com que & tatado ‘em todas forms de organinagso controle da producio, fe continna a exisirfors des prodacio, aparentemente textado como adulto, com wma atmabilidad fozada, sob © Aiftce de consumidor Enso, o umanismo da meraioia se teucartega dos “Lansres¢ da lumanidade” do tabslhador, simplesmeste porque agors 2 economia politica pode ede ‘ve dominac ces exferst come conomia police. Asim," ne bu ssHo tout do homem” assumiu 2 erie da existéncis hom, (© cspeticulo & uma permanente Guests do Opio pare face ‘om que se aceite idenicar bens a meseadoriase conseguit ue 4 satisfigd0 com a sobrevivéncia aumnente de aconlo com as leis do proprio espeticae, Mas, 2 sobrevivenca ‘onsumivel & algo que deve aumenar sempre porque ea io pica de cone an sis prin. Se no hina alm da sobrevivincia ampliads, ada que posa fear seu crecimen 1, porque esa sbrevivénca no esta além da privat 4 privacdotormadn msi ia Com a amomasi, que € a0 mesmo tempo 0 sor is smanjao da indisas moderna eo modelo ue mame per fetamene sa pri, € precio que o unde da mereadoria supere ea conti: samen via ue pe Ine objetrament halt fev no nano epconee ‘at ohh con meee com dni ga Se eigen da meron. Pa qu atomain on quale cute ma menos extrema decrement da pout doe ‘ho, nfodimina o tempo de taal socal necro csc da oid necro eis novos epegon Ose tor terri, desrvigo, mens exons dar Bhs a ‘xrito que diriblepromoveamereadoris asa im, peratvo de onanizaio dene tablho de sapone, com a Inching dew foreassplesnar, decor da Proptnsti fcldade ds neces acon» as mercaorae ‘Ovalor de woeasé pide se formar como agente do valor de ‘aco, mas as armas de so vitéia iar a condigdes de su

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