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PLANO DA OBRA (CONHECER UNIVERSAL é uma co- lego de 145 fasciculos semanals (de 20 fginas cada), que serio encademados em. weze volumes, _f¢ ‘dua obras: CONHECER BRASIL (a mais ‘completa enciclopédia de assuntos brasi- Teiros) © CONHECER UNIVERSAL (Enciclopédia Geral Temética). CO- NHECER BRASIL formari os volumes Le Ilda colegdo, constitufdos de 27 fas- eicuostindes, de 16 piinas cada um (que acompanhario as edigdes impares de CONHECER UNIVERSAL, do I a0 '53)_¢ de dois fasciculos de 20, piginas (055 ¢ 0 57), A Enciclopédia Geral Te- mitica constari de onze volumes (do IIL 0 XI). vol. Ill (fascfculos 1a 13), vol. IV (14 a 26), vol. V (27 3 39), vol VI (40 a 52), vol, VIL (53, 54, 56'€ 58 12.67), vol, VIII (68 0 80), vol. IX (81 a vel, X (04 a 106), Yo Xd (17 8 9), vol, XII (120 a 132), vol. XII (033'a 145). As capas-duras estario vend nas bancas com o Oltimo fasci Jo de cada volume. Junto com cada ee are ee volume fenle © um sumério ¢amalauvo da obra (que engloba os vo- lumes anteriores). GONHEGER UNIVERSAL NA PROXIMA SEMANA: A vida da planta ‘dade da pedra Laboratories espactals, * Arquimedes ‘er Amsler Ps, al ps nin etna eres (penpals eng prpn Se, 194 GONHEGER aS NA PROXIMA QUINZENA: sr (contiouagio) + tha de Marae + Acre * Rondonia * Toritéos do Norte GRANDE CONCURSO pata see eae est THECTR UNIVERSAL lk rove um car Sorat ety ia eave cer Se STEED # 10 TS. ah Meg LPF co crt ork oer he Hor Bttcoeks er en os tea sb rn ESCOLHA UM DOS TEMAS ABADXO PARA SUA PESQUISA: 1 HISTORIA & te Oo ne Braet Ci {2 GEDGRAFUL A Bact 6 i So Francs 3. BOTIIOCA: As Aspe — sun faci © Inga ‘ha psec a mo ne. 4 ZOOLOGIA: Ashes — son ger «wc 5, HENOLDUIA cern Cpa — at {6 CIENCIA E CIENTISTAS: 0 tas Carnes — 9 (tone, coro sp un ePIC EN 0 ee eri dean scar 7 BrOLoGtA sco is Ter | ESPORTE, © Ata wim Meads — cor Suomen. 9 ARTES: 0 Broce ¢Atsrn. 10. FISICA: Teo x Resa 2 Rewicis oe agar pearas (ang ent etc iene pent es aa Ae A (tee no (Amapi 6 Roraima) Shara ace Goes cs Forme — as aon Sita Ce Gores tas — conser oe sbarnanto, fronooo 2" Gmugo rc COMPLETE SUA COLECAO xe mn, eee es cre yo, st npn, # po ind a bithoes de anos stra: nas dguar quentes dos 1570-500 milhoes nro sou ats Se algumas pessoas ainda se escandalizam com o fato de que = Antes da Historia “onmares povoaram:s¢ ‘0 homem e 0 macaco tém 0 mesmo uncestral, imagine se ide vires disséssemos que ndo apenas ‘organisms vivos rargiram as primeiras ‘Planta terrestres Or répters dettaram as goa ‘comquisaram facerra firme terrives reps ros dinars — cspalharamese sobre ‘Terra. Depots ‘Agu est reprevntadas as etapa da vida sobre Terra att waparecimenio do himen, —— - ee ferras emersas foram “Forman a descendemos dos primatas ‘mas também dos répteis, anfibios € humano 6 fruto de uma série de transformacdes idos organismos vivos, cuja origem se perde num passado remoro. Nao sido anos, séculos, nem milénios a nos separar da primeira ‘manifestagdo de vida no planeta, mas milkbes de milénios. Para se ter uma idéia dessa longinqua distancia, considere o seguinte: os quase 2.000 anos desde o nascimento de Jesus Cristo correspondem apenas a | cm. O surgimento do homem ocorreu 15 m atrds. E a quase 30 km desse marco ‘situa-se 0 “'nascimento’™ peixes. O ser da Terra. ANTES DA HISTORA 0 Ausralopiteco protege-se do engo\com abrigas rudimentares e fexcothe entre os foros dos animais for utenslior (da vida coridiana Australopithecus robustus Driopiteco Do Driopiteco desenvolvem-se dois “ra: ‘mos’ distintos, cada vez mais diferen: Ciados ¢ distantes entre si: do primeiro tém origem os grandes macacos de ho- Je: do segundo, m uma lenta evolugdo, ‘agui iustrada, a espécie humana. Ramapiteco (4 400 ern? we HOMENS E MACACOS A afirmagio frequente de que 0 homem escende dos grandes macacos atusis (orangotango, chipanzé ¢ gorila) nio € verdadeira. Os homens ¢ os grandes ma- ‘cacos derivam do mesmo ancestral ¢ So, de fato, primos distantes, Esse antepassado comum fot um prima ta, © Dropieco, que viveu entre 20 € 10 milhédes de anos atrés. Habitava as re- ides florestais, nutria-se de vegetais ((rutas, raftes, insetos, lagartixas) © me- dia entre 60 © 120 cm de altura. Desa espécie desenvolveram-se dois ra- ras distintos, que ao longo de milhies de anos se tornaram cada vez mais dife- rentes ¢ distantes entre si, Um dos ra- mos diversficou-se até dar os chipan- 26s, gorlas € orangotangos atuais. O ou- tro, por sua vez, € 0 ramo dos homint- ddeos. Desenvolveu-se em diferentes xé- neros e expécies, a0 longo de rouito tem po (entre 10 ¢ 2 miles de anos ats) Entretanto, todas as espécies desse ra ‘mo — nossos parentes mais préximos = se extinguiram. $6 restou 0 género Homo, com apenas uma espécie: 8 n0%- sa, 0 Hamo sapiens. Muitas etapas da evolugéo entre 0 Drio- piteco e 0 Homo sapiens ainda si0. va gasou desconhecidas . RAMAPITECO. © primeiro dos hominideos a descender do Driopiteco foi o Ramapiteco. Rama € um herd da antiga religi6o hin- du; phitecos em grego significa macaco, O Australopiteco {fabricadar com ‘assas, denies € 0 Homo erectus descobre edifunde no mundo 0 uso controlado do foro. Nasce o verdadeiro omen: 0 Homo sapiens sapiens. Ele pinta ¢ exculpe, fino @, irventa @ are. ANTES DA HISTORIA jos vestigios foram descobertos na fe depois na Africae na China, ain de arma. no € 0 suficiente para provar que 0 AUSTRALOPITECO, mo os Ramspitecos. O nome significa “macaco do sul” (onde foi cocontra- Paiesiitice Médio Homem de Neanderthal 1 300:1 600 em? Por essa razio, os estudiosos chamaram de Ramapiteco o antropiide (nome que inclui todos os macacos e o homem) cu- Nio vivia mais em florestas. Habitava fs vastas pradarias de capim alto e drvo- es esparsas, tinha consttuigio fisica fré- ‘gil, media pouco mais de um metro € ti- ‘aspecto de mucaco; mas jé apresentava algumas caracteristicas hu- manas, Os dentes caninos do Ramapite- ‘co séo mais semelhantes aos nossos do que as poderosas presas dos grandes ma- eacos; a estrutura do esqueleto indica que também caminhava ereto €, por is- 0, suas mos estavam livres para co- ther frutos ou raizes comestiveis ¢ segu- rar uma pedra ou um bastio para servir ‘Contudo, apesar da importincia da posi- gio ereta, do desenvolvimento da mio, da coordenagio olho-mio-cérebro, isso ‘mapiteco seja © antepassado do homem. Talvez o nosso antepassado real seja um parente préximo do Ramapiteco, ainda niko encontrado, mas com certeza muito semefhante a cle . Transcorreram muitos milhées de anos (de 5-4 mulhies a 1,5 milhio) até sugi- rem nas savanas do sudeste da Africa os Australopitecos, a paitir de seres co- do), mas virios caracteres desses antro- Poides sio humanos. Eles j4 nio se ali- ‘mentavam tolal ou basicamente de vege- las. Ao contrinio, com o passar do tem- po tenderam cada ver mais a nutrirse de came, cagando em bandos e desen- volvendo para isso uma organiza¢io so- ciale, provavelmente, «fala, . HOMO HABILIS A caga requer armas. “'macaco do sul" nfo possui' nem garras, nem pre- sas, nem forga especial. Mas possula forga conjunta do bando, mio habil ¢ 0 cérebro, Desses trés fatores — a mio, © eérebro € a experiéncia social transmi- tida pelos rudimentos da fala — nasce~ Fam as primeiras ferramentas: os instru- mentos de caga. Ow scja, 08 utensflios que multiplicavam as possibiidades do brago € da mio ¢ substitulam os dentes as garras NNo inicio, ¢ por centenas de milhares de fanos, esses utensflios eram simples bas- tes ‘de madeira. Provavelmente pussa- ram a usir ossos ¢ chiffes transforma: dos em magas ¢ clavas. As lascas de- vviam servir como “*punbais’”. Nada res- tou desses instrumentos porque a madei- nie 0 oss0 se decompéem facilmente Mas hé cerca de 1 milhio de anos surgi- rum 08 primeiros ¢ toscos instruments de pedra, que eram Jascados numa de suas faces para se obter um fio cortante. ‘Com esse tipo de faca faziam-se cortes na pele dos animais cacados, trinchava- se came, poliam-se ¢ trabalhavam-se 08 ok. ANTES 0A HSTORIA fe ‘tensflios ¢ armas de madeira € de asso. Naturalmente, um ser capaz de fabricar tudo isso no pode mais ser chamado de macaco: surgira 0 Homo habilis, 0 ho- mem “que sabe trabalhar” . HOMO ERECTUS Foi provavelmente esse herdeiro evolul- do do Australopiteco que, oriundo da Africa, se espalhou pouca pouco pela Asia © pela Europa, em lentas migra- gOes que seguiam geralmente a trtha dos animais de caga. Paralelamente, continuava a selegio de novos tipos humanos: mais altos, mais robustos, eretos, Essa dltima caracteristi- ea dex 0 nome A nova espécie: Homo erectus. As tribos desses formidaveis ca gadores sobreviveram cerca de 500 000 A necessidade da caca estimulou 0 Ho- ‘rectus a aperfeicoar suas armas © nstrumentos, a inventar outras armas, mo 0 machado e o dardo, com © qual inge um alvo a distincia. As gran- des. presas cram cagadas com armadi- thas, num esforgo coletivo. Foi precisa mente esse trabalho coletivo ¢ a exigén- cia de uma organizacio do grupo que le- aram a novas e importantes conquistas: y organizagao familiar € social, 0 desen- Wimento da linguagem para os ho tens se eomaniarem ene sie, final- mente, a organiza do expago. O bo Yor a dispor de refi, cabanas para fepouso e ogares espectalmeote destina dim a0 vabalho em pedra ou 20 corte da A coqunt ais importante do Homo rectus fot a invengio dos méiodon de scender € contr © fop0, 0 que 30 pO de ter ocorrida num longo period de ex: perimentagio ¢ aperfeigoamento. Esta foi, sem divida, uma virada decisiva: pelo aumento do conforto (calor, alimen- tos cozidos etc.) e porque produziu uma transformagio das caracterfsticas fisicas do homem. O hibito de comer came co- zida, muito mais macia que a crua, tor- nou supérfluos a0 longo de dezenas de milhares de anos os possantes misculos mastigadores ¢ as enormes mandibulas ue os suportavam, . HOMO SAPIENS © cérebro do Homo habilis possula um volume de cerca de 750 em’, quase 0 dobro do cérebra do Australopiteco, O do Homo erectus desenvolveu-se até cer- cea de 1 300 cm? antes que essa espécie Reproducdo exquemdtica de ‘armadiha para mamute (da «rita de Font -de-Goume, Franca) i fosse suplantada por uma nova: a do Ho- ‘mo sapiens, a tinica atualmente existen- te e distribuida no mundo inteiro. A mais famosa subespécie extinta do Ho- ‘mo sapiens apareceu hé aproximadamen- te 75.000 anos ¢ se extinguiu apés uma existéncia de cerca de 35 000 anos. Tra- tase do conhecido Homo sapiens de Neanderthal (ome de uma localidade da Alemanha onde foram encontradas ‘seus primeiros vestigios). © Homem de Neanderthal foi um excelente cacador € habilissimo artesio (seu artesanato com- preendia mais de 60 tipos diversos de utensflios ¢ armas), Com ele surgiram a magia os ritos funerdnios que dever atestar uma crenga na vida depois da mort: . HOMO SAPIENS SAPIENS No Oriente Préximo, menos atingido pe- Ja ultima glaciagio, desenvolveu-se ou- tra subespécie humana: Homo sapiens sapiens, a nica que sobreviveria, ex- pandindo-se pela Europa ¢ pelo resto do mundo hi cerca de 35 000 anos. O Ho- mem de Cro-Magnon, do Paleolitico Su- perior, constituia uma raga dessa subes- pécie. O Homem de Neanderthal, por ‘motivos que desconhecemos, desapare- ceu, ¢ a nova subespécie atingiu um es tigio material e cultural ainda mais avangado: desenvolveram-se os méto- dos de caga © surgiram as primeiras obras de arte — as pinturas das caver- nas ¢ as esculturas cm asso —, ass0~ ciadas a0s primitives rituais migicos. wm ‘ANTES DA HISTORLA Um mare cain na armagliba feta por tum prapo de cacadores atacado ‘todas on lado para ver abaido As dguas do oceano agitam-s abrem-se com um rumor que se escuta a quilémetros de disténcia. E um maremoto, um furacdo? Nao! E 0 jubarte, um cetdceo de nadadeiras tdo grandes que parecem asas. Ao se deslocar, esse ‘animal longo e pesado, que emerge da dgua como um PARECEM PEIXES MAS NAO SAO Apesar do formato do corpo, 40 nado| veloz e do meio em que vivem, a ba leis, 0 golfiaho, a foca e tantos outros} animais marihos nio slo peses, ms mamiferos. Pertencem pois 4 mesma Classe do gato, do coelho ¢ do homer. ‘Alpuns mamferos marinhos, como a ba-| feia e 0 golf, estio sempre na fgua,| peite-voador, provoca como que uma pequena borrasca. Agilissimo, nada velocidade de 40 kmlh e parece ser a mais brincathona das grandes baleias. Seus pulos para fora da dgua sdo, no entanto, perigosos, porque denunciam sua presenca aos implacdveis cacadores. ‘outros, como a foca, procuram a terra firme para repousar, dar d luz sua enia ¢ aleité-Ia Bulelas, focas e peixes-boi nio deseen- ddem de um s0 tipo de mamifero terres- tre mas de virios, entre os quais ursos elles. Todos of anigpassados desses bi- chos habitavam as praias ¢ talvee alguns | vivessem em rigs. Aos poucos eome- faram a depender cada vez mais do ai tent ‘aga 9 rat. geo a eragdo, pequenas mmudangas foram. fcumulando: as patas virebdo nadade rus, 0 compo se alonganda, sangue, pul nies cdo. tando aos METEU- seats aie er 0 MAIOR ANIMAL DA TERRA Sntre os mamiferos marinhos figura 0 maior animal que j4 existiv sobre a Ter- ra: a baleia-azul, A seu lado, o elefante parece ridiculo e o homem mindsculo, © peso da baleia-azul equivale a0 de 30 clefantes ov 2.000 pessoas. Sua dicta ‘idria € composta de 3 ou 4 ¢ de crusts (ceos ou peizes, que ela pesca de forma semelhante ao’ homem. Enquanto nds tusamos redes, que deixam passar a gua prendem os camartes, a ba Sar a Agua dentro da imensa boca or fla guarda suas “redes": centenas Tongas liminas franjadas chamadas bat- hoatanas (feitas do mesmo material que fas nossas unhas) pendem do céu da bo- a (palato) ¢ funcionam como as malhas dda rede de pesca, para capturar 0s eard= ‘mes de camardes, lulas e toda sorte de pelxinhos middos . vive em grandes colinias nas ‘pode mergulhar até 60 m rca de 20 minutos é encontrado no Ailantico fico. Tem 2 m de comprimen: zona drtica perior cresce mats de 2m, emguanto 6 coy po atinge 5m 4. Balela-negra: tem 18:20 m de compn, | mento ¢ alimenta-se de minisculoy cnt, | rmarinhos, especialmente crusceos 8. Beluga: também chamada golfinko-bran. | co, com 3.a5 mde comprimento 6. Otéria: vive em pequenas colinias 9 | cachifainegie ia pecmererates| sa cerca de 700 kg = | zona antirtica de 9m. bum dos mais» 8. Golfinho-nariz-de-garrafa: aninge ‘9. Cisthfara: fem 2-1 m de comprimento 10; Focatbarbuda: percorre dezenas de {ima abertara no gelo para mergulhar € ca 11. Jubarte: wm ceidceo de des" que atinge 12 me 291, 12. Golfinho-verdadelro: vive nos mares quentes e temperadas. Com 2,5m, pode des arse a quase 60 kmh. 13. Focadteopardo: caca pequenas focas ¢ pingiins. Tem 4 me pesa 380 ke. 14. Foca-de-weddel: mergulha até 600 m de profundidade para pepar presas 18. Elefante-marinho: tem 6 m de compri ‘asas_ gran: MaMiFEROS Mani mento ¢ apresenta um focinho em forma de equena tromba 16. Cachalote: atinge 20 m ¢ alimenta-se de lulas-pigantes. ¥7. Balela-azul: ¢ 0 maicr cetéceo, mas ‘apesar do tamanho desenvolve até 70 kan 18. Peixe-bol: encontrado desde a Flirida até 0 Pard, pode fornecer até 200 ky de azei- 19, Dugongo: sem 4 m e pesa 700 ke. MAMIFEROS MARINHOS POR QUE MAMIFEROS POR QUE MARINHOS ‘Qs mamiferos marinhos sio confundi- ‘dos com peixes porque estio perfeita mente adaplados A vida aquitica. As | ddaas adaptagies a esse meio mals evi- denies sio 0 corpo fusiforme (isto é, em | formato de fuso, afinando nas extremi- | dades), que favorece a movimentacio na égua, © as nadadeiras Se comparamos um mamffero marinho ‘Como o golfinbo, por exempla) com um peixe qualquer, podemos notar imediata | mente algumas diferencas entre os dois | animais (observe a iustragio abaixo) | Entre peines © mamiferos existem, 00 ino tem bringuia do tem barbatan centanto, diferengas menos visiveis. Os peixes respiram por meio de bringuias oa guclras, tém a temperatura corporal praticamente igual a do meio em que vi ‘vem (so pecilotermos, ou seja, animais de temperatura variivel); a fecundacio € extema (a femea libera os dvulos © 0s rmachos disseminam os espermatozdides sobre eles); © 8 maioria apresenta 0 cor- po recoberto de escamas Os mamiferos marinhos respiram pelos pulmies; xo homeotermos, ou scja, ém temperatura constante ¢ independen- My tie ce respiram pelos pulmbes te do meio em que vivem, a fecundasio € lterna ¢ as fémeas parem os filhotes f€ os amamentam, Nos: mamiferos mani hos, entretanto, algumas caracterist 10 ‘cas dos mamiferos terrestres estio modi- ficadas ou ausentes. Os golfinhos iio tém pélos e em algumas baleias e no pei xie-boi os pélos encontram-se apenas em certas partes do corpo, desempenhando Fangio tétil. Além disso, € porque esses animais se movimentam na gua, seus ‘membros se transformaram em nadadsi- ras, embora sustentadas por um esquele- to semethante ao da mio humana. Essa caracteristica confirma a sua descendén- cia de animais terrestres Em muitos casos, como nas balcias, o¥ membros posteriores esto musentes ou reduriram-se a pequenos ossos embuti- dos no corpo. . é vertical a barb da cauda 6 horizontal 2 ANIMAIS EM PERIGO A cuttidade para o homem Os manlferos marinhos, sobreado as baleias © focar, so inencamente copa dos porque represeniam importante re curso econdmico para’ 0. homem. Sto ttlizadas praicamene todas as_ pares do seu coro: pele. carne, gordura, os for dio origem a produtos como cour Alo, rogdes e ferlizanes Para se ter tuna idea, de um elefante-mavinho, por txempl, se extra 1# de deo, e um ca thaloe forece 20 ¢ de gordura, 13 de Pele ¢ 60 1 de cme. E como esses ant mals so, hd séculos,copadosem gran de escaa, algumas especies esiveram provimas da exingdo Salvem as balelas As primeiras tetativas pora evar a ex tingdo' dat alelas sw gieam entre 1937 ¢ 1939. Mas 48 em 1844. em Londrer, tomaram-se medidas fetes vom a fi sopto de vires cards. Com eee ta negoclagdes, es pales mate tueree Sales ma india ‘aleira concord ran om caelar im marti de de equivalente de outras ¢: ts pe idcea, em ume estagdo de io de aga na An. tdrida Em 1946, fundou-se a Comis- | a0 Baleeira Imeraacional(Imerman: al Whales Commusion — TWO, Ashington. ra regulamentar a coga, OS MAMIFEROS MARINHOS | NO REINO ANIMAL ‘Como vimos, os animais dos quais ests. | ‘mos falando penencem a clase dos Ma. | miferos. Com base nas carctersices Que apresentam em comum (fom ds corpo, esqueleto, dentadura), eles fo ram reunidos em’ és ordens: Pinpedey Ceteos e Sirénios Pinipedes Sio assim chamados porque tm quatro palas semethantes a nadadciras (em ly. tim, pini quer dizer nadadeira © pede, pé) Realmente, na dgua elas funcionam ‘como pis € si utilizadas para nadar. 0 corpo € revestido de pélos curtos ¢ den- sos; a cabega reforgada, com orehas equenas ou ausentes, Vivem em dgus fia e alimentam-se de peixes. Os mais cconhecidos séo: foca (sem oreihas), oc. fia ou lobodo-mar ou Iedo-mannbo (com orethas), morsa ¢elefante- ‘marinho, otéria Desde 1962 a IWC control as mais im poruntes atividades de caga e, great 2 sua intercessio, algumas espe de manifero marinho ameagadas de exe (o talve: possam se salve. Classificagao Reino Animal Filo: Cordados Subfilo: Vertebrados amiferos Placentérios Ordens: Pinipedes Cetéceos, Sirénios Cetaceas © nome, que se originow do grego anti go, significa “*monstro marinho"’. De fato, esta ordem agrupa os gigantes do mar, que chegam a medir de 25 a 30m de comprimento. Entre os mamiferos marinhos s08 sdo os mais bem adaptados a0 meio aquitico. Nio tm membros posteriores e usam a cauda co- érgio de propulsio, batendo-a na fem sentido vertical. Os ceté finho, a ba dugongo Sirénios Sao assim denominados pela semelhan- {Ga que tém com as sereias (em latim, si renae) das antigas fatwlas. A nadadeira da cauda € horizontal € os membros pos teriores estiio ausentes, O corpo do ani- mal adulto é praticamente desprovido de pélos. Os sirénios nio apresentam ou- vido extemo. Além das duas espéci peixe-boi, os sirtnios incluem 0 dugongo, que ive nas, costas do nceano {ndico. MAMIFEROS MARINHOS. ‘Método cientifico Quase todo mundo sabe que zoologia & a ciéncia que estuda as animais, sociolo- gia € aqucla que estuda as sociedades umanas ¢, quimica, a que estuda as substincias. Se, entretanto, perguntar- mos 0 que € ciéncia — néo cada ciéncia | em particular, mas a Cigncia em geral ‘a maioria se cala. E no entanto € fécil defini-la. A ciéncia é a maneira de se ex tudar as coisas de forma a abter conke | cimento e poder sobre elas | 44 se notoa que a magia tem 0 mesmo | objetivo: obter poder sobre as coisas Com efeito, quando um cacador selva- gem desenha um bisonte transpassado de flechas © pronuncia formulas magi cas. 0 que ele pretende € obter uma ca ca mais ficil. Ele cré que através de seus encantamentos pode obter poder so- bre os acontecimentos, coisas e seres. Mas, se 0 objetivo da magia ¢ da cién- ia € 0 mesmo (obter poder sobre o mun- | do), os métodos que ambas usam sio profundamente diversos. E 0 que as vi | rias cincias — fisica, quimica, biolo- ga — tém em comum € que clas usam © mesmo método de descoberta aplica do a campos diversos. O que separa a ciéncia das outras formas de obter co- hecimento € seu método © METODO CIENTIFICO A maneira cientifica de pensar no ¢ completamente diversa da mancira co- mum de pensar, o chamado bom senso. Sempre houve elementos cientificos em qualquer pensamento, na magia inclust- ‘e. Quando os homens pré-histOnicos ob- vervaram pela primeira vez que 0 fogo gueimava, eles estavam fazendo uma ob- | servagio cientifica. Quando, Blaise Pascal, centista efldsofo francés, imventow as primeiras mdguinas ‘mecinicas de caleular, antecessoras (das atuats miguinas eletronicas explicavam esse fato pela presenga de uum “‘espirito do fogo™, seu pensamento passava a ser apenas magico. © que caracteriza uma verdade cientfi- ca € 0 fato de ela poder ser compro da: podemos comprovat que 0. fogo aquece ¢ queima; mas no podemos comprovar a existéncia do “espirito do fogo'" a que se refere o selvagem. Ele alegari que jA sonhou com este de- rménio, que alguém jé 0 viu, ou que “to- do mundo sabe". ‘Mas a ciéncia acha que sonho no prova nada, que “al- guém ter visto" € muito vago: Quem foi? Quando? Ele nfo estava assustado? Bébado? Quanto a0 argumento “todos sabem disso”, € 0 que menos impressio- na os Cientistis, porque, embora 0 bom senso contenha’ muitas verdades, € co- ‘mum que uma opinido errada seja muito popular. A maior parte das pessoas, por A Ciéncia Moderna nasceu hd pouco mais de trés séculos. Precedeu e produziu a revolucdo industrial, a mais profunda transformagao da vida de nossa espécie, desde a criacao da agricultura e das cidades hd uns 10.000 anos. E toda a forca da Ciéncia provém de seu método! Galilen Galilei, um dos criadares da Ciéncia Moderna, foi prisioneiro da Inquisicdo devido 2 sua opinudo de que a Terra girava em sorno do Sol. Ei-lo, j6 velho ¢ cego, com o elentista Viviant ‘exemplo, pensa que um peso de 10 kg cai mais. depressa que um de 1 kg, 0 que € toralmente falso: eles cacm com velocidade igual. Aliés, a demonstragio, deste fato, feita por Galileu Galilei, no século XVI, fot uma das experiéncias fundamentais da fisica modema e serve como exemplo para entendermos 0 mé- todo cientifico A EXPERIENCIA DE GALILEU ‘Até 08 dias de Galilew acreditava-se que pesos difereates cafam com velocidades diferentes. Mesmo os cientistas acredita- vam nisso. Galileu, entretanto, descon- fiou e fot para o alto da torre inclinada de Pisa, de onde fez cair bolas de pe- dra, madeira ¢ metal, com pesos diferen- tes mas didmetro igual — ou seja, bolas do mesmo tamanho. As bolas chegaram ao solo no mesmo instante! Naturalmen- Isaac Newton revoluct (que tornow possivel calcular Duas exferas de metal, com wcuo no Interior, sao manridas justaposas pela presudo do ar atmosférico Esta fol te, se ele tivesse jogado uma bola de fer- 7 € outra de algodio com 0 mesmo pe so, a de ferro chegaria antes a0 chéo. Mas isso se deveria a0 fato de que uma ola de algodio € muito maior que uma de ferro de igual peso © por isso seria ida pela resistencia do ar que a jor Fora a resisténcia do ar que 1é entio enganara a todos. O que Gali inventou foi um jeito de eliminar es ws influéncia da resisténcia do ar sobre Para comprovar sua descoberta ¢ descar as influéncias (no apenas 4 do pudessem atrapalhar a compreen: rndmen da queda dos corpos, iow as condigées da expenéncia: fe las correrem par planos inclina mudow as distincias, as Bs] APARELHOS FE MEDIDAS com preciso a érbita dos planetas ¢ das as Extudow também a natureza da sausages peeicee acts valent some spice Sine tastes © canal da Mancha em 1908 6 Ryan Nyp “Spirit of St Louis”, 1927, EUA, 0 avido com o quai C. | '5 Macchi MC 72, hia, 1833 (em 183M estabelece o recorde mundial {6e volocidinde: mais de 708 kmh} 7 Ford Tr Motor, consruido pat 42 1925 nos Estados Unicon, © AMES € HELCOFTEROS 14 Avido de transporte Douglas OC-3, EUA,fabncado em 1835 ¢ que pe 15 “Caravolle” da Sud-Aviation, 1956, Gm construgdo por muitos anos depois d3 Segunda Gu Franga 17 Avibo de turismo Piper "Cub 16 Boeing 747 “Jumbo”, fihotel, EUA. Fabricado em 1838, continua até hoje em producso. fem verses modificadas 18 “Concorde” da 8AC-Atrospati 1973, Franga e tnglaterra aga Mityan-Gureieh MIG, 7 {960,Unibo Soviien Phantom’ Fada Me Donn 7 Golan part Ga 1288, EUA isco so wertcal 4 ‘A movimento ara eronte melee pox its commnder ‘| Indonesia em ca det) prey penn ere evestesa 4 Beda can, (Riri einen ope tederas pic ebare do ps ice Pe areas prec Free puro ar oe Tac poa fee (par rs (Ghetaonimene(D\<(@cplan oo | ties do rotor peal 3a Sempato do rot deer ns ena esrarati ohetciners pres Greta ou par ener) ‘rvita ou para pass. ceuerda Medianta um daposiive expect Darra do passa ccico 6 capa ‘aro variar exo O HELICOPTERO Leonardo da Vinci, em 1483, desenhou uma mdquina de voar, dotada de uma fsa rotativa e acionada por forga muscu lar, Essa miquina nunca chegou a levan- tur vOo por falta de um motor adequa~ do, mas 9 principio dos modernos hy ‘e6pterns se baseia num dispositive seme- Thamte a0 da asa guratéria. 0 rotor, Quan- do em movimento, 0 rotor, com duas ‘ou mais pas e acionado por um motor, desenvolve uma forga de tragio para 0 alto equivalente & capacidade de susten- tagio das asas de um aviio. Consegue- se manobrar o helicdptero — em todas as direg6es — variando-se o paso das pp&s, ou seja, 0 Angulo em que elas se c Jocam em relagio ao plano do rotor (ob- serve a ilustragio). O rotor produz um cempuxo que tende a fazer girar 0 apare- tho em tomo de si mesmo, mas esse efei- ts (e porno sun sustentaeho) quando eras pave para determined, rieticoptero a wot pasto + to é neutralizado por uma pequena hélice Vertical, colocada sobre a cauda, que pro- duz um cmpuxo igual ¢ contrino Numerosas aplicasies A possibilidade do vo vertical ¢ 2 de parar em pleno ar permite ao helicépte ‘fo atemissar praticamente em qualquer ti- po de terreno atingir lugares inace Yeis por outros meios Pela sua versatilidade, 0 helicdptero tem numerosas aplicagées, além do | transporte ripido de passageiros © car- 235 a pequenas dstincias. Desde 0 Se- | gunda Guerra Mundial, 0 helicoptcro é usado no Jevantamento’topogrifico, 50- | corro de ndufragos € vitimas de incén- dios em grandes edificios, abastecimen- to de locais isolados, policiamento € controle de trinsito, colocacio de co- | bos, pulverizagio de defensivos azrico- | Embatio, 0 helicdplere nore-americano Bowing Vertol CHAE CHINOOK, tad no Viernam. Com 15,8 m de compriment, pode ransportar 6 t de carga. Amostra da palsagem fisica brasietra: a ‘serra Geral. a nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, termina abry a em grandes rochas isoladas que formam ‘0s paredées da praia de Torres, uma das ‘mals belas do litoral gaticho (foto). ‘No século XVI, Minas Gerais fol palco 0 esplendor do ciclo da mineracéo: 0 ouro de rw dos Gris foc riqusa de «fol responsdvel pelo progresto de cidades como Ouro Preto, Congonhas do Campo e Sabari. Sdo testemunhos dessa poca as obras do Aleijadinho (Vila Rica, atual Ouro Proto, 1730 - Idem. 1814). 9 escultor e entalhador canhecido internacionalmente como um dos ‘alores artistas brasileiro. A foto ‘mostra um grupo de esculturas feltas em cedro pelo Alejodinho, em tamanho natural Esso grupo representa a cena da Coro de Espinhos, um dos sete “paseos” da Via ‘Crucis, que estdo di en Desde 0 século XVI até meados do século XVIII. 0 principal sustentéculo da economia brastleira foi 0 agticar. Bo chamado ciclo dda cana-de-agicar. Depots dessa época, concorréncia de outros patses (como ‘Holanda, que passow a plantar cana ‘em suas col6nias) no mercado internacional fot responsdvel pela decadéncia dessa atividade no Brasil. Mas a cana continuow (a continua até hoje) a ser cultivada para consumo interno e para exportagto (em ‘menor escala). E desde 0 século XVI até 0 final do séeulo XIX a méo-de-obra utilizada na produgdo do aria fol constitufda de escravos, trazidos da Africa fivendidos como mercadorioaqul ‘no Brasil. A ilustragdo 6 uma gravura de Debret que mostra escravos moendo cana. ‘Em 1608, coma invasto de ir tropas de ae att eee Brasil junto lesa. area edad cam esas barcou) €:n9. nesta altima ‘

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