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SEMANAL iLUSTRADA 8 OS FUNGOS APROVEITAMENTO DO MAR A MEDIDA DAS COISAS NASCIMENTO DA ESCRITA poe re Ga nasa Ate 3A ie arenas 10 wero PLANO DA OBRA CONHECER UNIVERSAL é uma co- eo de 14S facieulos semana (de 20 ignas cada), que serio encadernados fm teze” volumes, formant. duse obras: CONHECER BRASIL. (a. mals ompletaenciclopédi de assuios bras leiros) © CONHECER ‘UNIVERSAL Enciclopedia Geral Temitica). CO- NHECER BRASIL formart os: volumes Ve Ilda colegao, constituldos de 27 fas. lcloonde. de 16 agi cada um (que acompanhario a 'edigdes tmpares SP CONHECER UNIVERSAL, Jo" 3 | 53)-¢ de dois fasctculos de 20 plginas (0 88 € 0 $7). A Enciclopédia Geral Te- | mitica constard de onze volumes (do IIL ao XII} vol. II fasefculos 1 13), wal IV (144 26), vol V (27 8 39), vol VL (40 a 52), vol. Vil (53, 54, S0'e 38 867), vol, Vill (68 4 80), vo, TX (BI a 93). Nol. X (94 a 106), ol XI-COT a 119), vol, XIL (120 a 132), vol. Xill | 133" a°148). As capas-duras estar. | Nenda nas bancas com o altima faseicue | 10 de cada volume. Justo com cada ex: | pacdura voce receberd um sumirio 30 Yolume corespondene ‘eum sumdrio amulaivo da bra (que englaba or ¥o- ONHEGER: UNIVERSAL NA PROXIMA SEMANA: NA PROXIMA QUINZENA: z eee (continuagio) 2 movacia A Eroveks ca van na Tr ,ESPORTE 0 Aon a cnt — co alnwelnanss ‘ARTES: 0 Broce Mines gions 10 FISICA: Teo cn Rearvcacn 9 Recs << lee os nncos UM CRESCIMENTO OCULTO Fungos simbiénticos Fungos parasitas E IMPREVISIVEL Os fungos, grande parte em sua majo- | Os fungos que se descavolvem & cust | Se voce coher um cogumelo ¢ se deti- | ver a examiné-lo, fique certo de uma | een oes eee een ence ee Pema ere teeenes iiteceen css ae Seo ee a : DIVERSAS MANEIRAS DE VIVER Devido as caractersticas heteroficas (8 fungos no produzem seu proprio al ‘mento mas dependem, para sua sobrevi véncia, de substincias orginicas prove: nientes de outros crganismos. Mas nem todos se outrem do mesmo modo, Fungos saprofiticas A maior parte dos fungos obtém o ali mento de que necessita a partir de orga nismos mortos ou de substincias org es em decomposigio. Séo os saprofitos (do grego sapros = putrido; phyton planta). Uma das espécies mais comuns € 0 apicico-campestre (Psallioa campes. fis), frequentemente cultivado em ca vera, sobre esterto fermentado AMICORRIZA HA tas espécies de fungo simbiimico ue erescem em extra etocapdo com | hifes (gu, como vino comet | corpo do fungo ¢ se alojam no solo), ao | penetar no incerior dat rates, parson | 9 tuar em substiuicdo aos pélos rad ais na sua fncdo de absorver a dgua ¢ a substincias neta dissolvidat, A plan 1, por ex, cede ao fngo par ds tincatorpinicas que pride fren ‘endothe mua parcla Ue timeni Eng forma paralar de sinbiose tr cae «ral de plana superior dence ene corriza (do prego tnykes = fungo, then | tals) Dentro fingor cobain mal concider, como bola el (ar Pasals, muhos viremia a cam diverit empcies de nheiros, abet in eee wet castanheiros, carvathos ria, vivem em associagdo com outros or- | de outros organismos, sem que estes ob+ fganismos vegetais vivos, ¢ cedem a es- | tenham vantagens dessa associagio, cha- | tes uma pane de dgua que as hifas absor- | mam-se parasitas, No mundo vegetal, 0 vem, inclusive no estado de vapor maior mimero de espécies parasitas en- Os “‘parceiros" do fungo, por sua vez, | contra-se exatamente entre os fungos © © suprem do alimento que estio em con- | chega a alguns milhares. Se um fungo digdes de produzir pparasitar 0 corpo de um organismo vi- Muito conhecida ¢ a unio entre fungos | vo, animal ou vegetal, poderd prejudicé- leas. O produto dessa estreitaassocia- | Jo seriamente e até provocar a morte. lo ¢ um tipo particular de organismo | Entre as doengas vegetais ocasionadas Yegetal — os liquens — eapaz de viver | por fangos, cita-se a femugem, que, no ce desenvolver.se nos ambientes mais | Brasil, tem sido 0 flagelo dos cafezais. indspitos. A relagéo de igual para igual, | As micoses que atacam a pele de ho- de iniereimbio entre duas formas de vi. | mens ¢ animais (0 pé-devatleta, por a diferentes, wil para ambas, é denomi- | exemplo) so provocadas por fungos, O ‘ada simbiose (do grego syn = junto; | ergotismo € uma doenga incurivel que ‘ior = vida) Ox fungos que vivem em | afeta pessoas e animais que ingiram ce- simbiose com outros vegetais denomi- | reais infectados pela cravagem-do- rnam-tesimbideticos centeio, que um fungo. . Ao lado vemata imagem dem fargo ines cate um copumelocomesiah a raider evra ‘etme ira ‘herr na ido ‘napintas cls da plata, eterno, ‘nim sna reagdo mere FUNGOS MICROSCOPICOS 'A maior parte dos fungos nio € visivel 1 olho mu, Contam-se aos milhares as es- pécies de fungo microscépico, algumas | delas asanie conhecidas, como, por exemplo, os mofos, que se desenvol- | vem principalmente ‘em lugares dmidos ce mal ventilados. Qs mofos costumam formar uma espe cie de feltro sobre a superficie de frutos f hortaligas ou de objetos deixados em lugares fechados e dmidos. | So fungos microscSpicos também os Ié- vedos, totalmente privados de colors ‘glo, conhecidas ¢ utilizados pelo ho- ‘mem desde a mais remota antiguidade Partcularmente notivel ¢ 0 lévedo de cerveja, que se acrescenta 2 massa do | po para fazé-la crescer, © 0s levedos que provocam a fermentagio do masto daiwa, transformando em vinho. 2 QUE SAO 0S COGUMELOS QUE COMEMO! If dissemas que © verdadciro corpo do fungo sempre esti algjado no intenor de uma fonte de alimento. (0 que seriam entho as estruturas tho ca racteristicas que brotam do solo ou do tronco das drvores, © que todos chamam de cogumelo’ Observando-se de perto podemos notar que muitos apresentam um “pé” ¢ um ‘chapéu”, em cuja face inferior distp gucm-se as lamelas ou “*furinhos"”. As eres o “chapéu" se comple de um conjunto de cavidades que 0 tomam se ‘melhamte a uma esponja As lamelas tim por funcio sustentar mi Thares e milhares de esporos, tio peque pos quanto os grios de pocira; esses farinbos”” corespondem 2s abermuras ée um niimero considerivel de tibulos forrados de esporos; cada cavidade ¢ re- vestida de células especiais, que produ: em expus Os esporos so importantes porque, se cencontram condigées adequadas (umida- de, calor e oxigtnio), podem germinar € originar um novo fungo. Os esporos, portanto, so os corpos que permitem a reprodugio ¢ dispersio da espécie, Mas jpara isso € necessirio que aflorem no s0- Jo ou 0 organismo do hospedeir 0 qual o micélio (parte filamentosa do ta Jo) do fungo est inserido, Eis por que, em cerios perfodos do ano, broum do ‘solo formagées caracteristi cas de cogumelos em toda a sua divers dade de formas, cores € adores. Essas estruturas, denominadas corpo de frutifi casio, tém a tarefa de produzir e disper- Sar oS esporos, e muitas delas slo co- mestiveis, . ‘0s FUNGOS ‘AS TRUFAS AAs trufas, usadas em culinéria fina, em- tora A primeira vista possam ser confun- didas com tubérculos de batata, sio fun- | gos. Em seu interior existem mindscu- | las ¢ oumerosas cavidades cootendo | grande niimero de esporos Trata-se, pois, de um tipo particular de corpo dé frutificagio produzido por fun- {gos que vivem em micorriza. Por serem corpos de frutificasio subterrineos, a0 podem dissiminar diretamente os éspo- | ros. Dotados, porém, de forte odor, | stracm animais de olfato agusado (cies ¢ porcos. por exemplo), que escavam a terra para comé-los, diftndindo os espo- ros através das fezes. . A IMPORTANCIA DOS FUNGOS ‘A maior parte dos fungos, assim como as bactérias, desempenha papel de gran- ‘os FUNGos: de importincia na economia geral ds na- turera, Esscs teres, na busca de seu al mento, decompiem 0 folhelho e as plan | Gs moras que revestem o solo das re | ls ests, «der ores fe outros organismos.. Nesse_processo produzem anidrido carbdnico, que passa para a atmosfera, © diversas substicias Trincrals, que, disslvidas no solo pela hiva €'umidade, consbtvem alimento | para outs plantas Os fungos. destroem, assim, material | que, de outra forma, ina acumula-se | fx quanadades incaculsveis. Els so, portato, os laborosos lixiros da nats | 34 vimos que os fungos micorizas ju dam a razes de muias plantas na ab sorgio da dgua, matos esses fungot So veneaosos, man nip devem, por i f0, ser destruc, pots so Utts as 2 ts arborizadas Alsen 6: tein para 0 watreza, 0% for ges tio, como Vos. this para o ho fem. Todos conbocem a. peniilina © coms, untbilicos. Ensas “abetinciss D produrdas or alguns tipo de mofo tango macro ten pred de de desrutrbactenas c outos micror penimnce camadores de vii mole Isso sem fala dx lvedos, fungos ins pemsivess & produsio. de’ plo, vinho © Erveja. E now fomgos cocestives, que ‘ém ganhando merrado no Brasil Aig Sampeste, pedem scr” culivadas em auaiacr epee do ac : ACLASSIFICACAO Os fangos constituem wm dos mais vas tals € compreendem cer D especies, que se subdiv fegorias, de acordo com f de seu corpo de fruit Ficomicetos: so ox mats primitivos e for: mam corpes de fratif cagdo esféricos, Mui to sdo audticos AAscomiceton: seus ex poror eaibo.contdos i Besidiomiceos: pro dicen os esproh na ‘cxiremidade de sre tras especiais, as dios FUNGOS SABOROSOS E FUNGOS MORTAIS Do ponto de vista comestivel os fungos dividem-se em quatro categorias: Fungos comestivels: as numerosas espé- cies desta categoria so utilizadas pelo fhomem na sua alimentagio © considera das saborosas e nutritivas Fungos ndo comestiveis: tata-se de es pécies nfo venenosas, porém no comes- tiveis em virtude da dureza ou do sabor desagradivel Fungos idxicos: espécies venenosas, em- bora nd necessariamente mortais Fungos mortais: as poucas espécies des- ta categoria podem causar a mone de ‘quemas ingen COMO SE COLHEM OS FUNGOS Quando se colhem fungos ndo se deve da- O projeto é fantéstico Trata-se de uma verdadeira | fazenda marinha. Em wn ‘tol funciona uma cultura de lagostas, que, depois de recolhidas, congeladas ¢ embaladas, sdo enviadas aos centros de consumo. Em outros atéis criam-se diferentes espécies | de peixe. Hé tanque de algas e zooplancton; viveiros de peixes e crustéceos; uma fabrica de beneficiamento de produtos marinhos; portos | € terminais aéreos. Vocé deve | estar perguntando onde | se localiza esse empreendimento Aproveitamento do mar | | A emergia necertria pare as wrias svidades dese aol hpi, mas talent equiped, &forncida par | patna slaves ¢ por uma Geral mareotrmica. Essa energc também ¢eproveciads para lange 9 laguna qua das camades profinda do mar Por enquanto em nenhum lugar. apenas um entre muitos projetos que, se realizados, transformardo 0 mar numa fonte inesgotavel de recursos alimentares MAIS ALIMENTO DO MAR © mar pode ajudar a combater » fome do mundo, pois nele ¢ possivel obter muito mais elimento do que 0 consegui- do atualmente por meio da pesca Esse objetivo esti sendo perseguido de duas formas; methoria das técnicas da pesca ¢ experimentagio de técnicas para Griagéo de animais marinhos. Hi milé- nios, 0 homem nfio depende da caga pa- ‘a sobreviver porque aprendeu a cultivar plantas e a eriar animais que the garan- tem alimento, A caga tomou-se apenas lum esporte em quase todo 0 mundo © s0- mente algumas populagées primitivas a Rica em soopitncton¢filoplancton essa dus conti a base alimentar das lagostas. A medida que atingem sew derenvotvimento completo, as lagostas silo recolhidas¢ levadas para a fdbrica, ‘onde sio congeladas, acondicionadas «.finalmente,ransportadas em avioes conserva como meio de subsisitona. (Os animais marinhos (peixes, =] 1s, moluscos, erustcc0s), co comrk. | rio, ainda hoje sSo pescados ov cary dos; sun eriagio constitui ur fato isos | do, Mas, para poder passar da caca i cris. | ‘slo, ou melhor, da pesca indiscriminads | para a piscicultira controls, sed pre so que 0 homem transforme radicalmen, te. Set PomeRrraTca aeaea mar. Nio s6 as formas de aproveiamen. | to do mar ttm de tomar-se mats racio nas, como deve prevalcer ores pe | Jo equilfbrio ecol6gico, fazendo-se im esforgo no sentido de combater as for mas de poluigo que ameacam a integn. | dade dos mares internos ¢ dos oceanos. | Niio se pode esquecer que 05 peixes © | | outros organismos aquiticos.represen- tam também uma opeio economics, co- mo fonte de alimento para o bomen, | sendo, inclusive, mais rentiveis que os | | animais terrestres. A quantidade de ali- | para os centros de consumo Profetos como este, press para | 0 far. represen i propre ‘tregdo ds formas de aproweameto mat ‘aclonais dos recursos naar Gon oceanon, E6 gue é mais mpi: | | ao esto muito Longe dese reizaren. | i i captcies tres ow quatro ¢ idos de | mento que consomem para fomecer de~ | terminada quantidade de proteina ¢ mui- inferior A que os animais terrestres in- gerem para produzir a mesma quantida- de de protefna . VIVEIROS MARINHOS A idéia de criar espécies aquiticas ni é recente: hi mais de 2 000 anos os roma- ‘nos criavam numerosas variedades de peixe. Atualmente, os poucos palses BH que se dedicam 2 criagio de animais ma- | rinhos o fazem em pequena escala ou Ii- mitam-se a poucas variedades. No Ja- por exemplo, & muito desenvolvida {8 ctiagio de ostras, no mar ou em reser- ‘vatérios artificais. A lagosta € outra es- pécie criada arificialmente em alguns palses do Extremo Oriente, nos Estados Unidos e na Europa. B] Existem projetos, ainda sob intensos es- tudose pela pra enapdo de ver dadeiras pradarias de algas no mar. Una dis fie ¢ farsa cescer em = gas apropiadas, como | ieee bigtea eager rpanismos veges so ‘consderadoe sp fone pchine te no apenas proteinas que fomecer Balmeetio animal fea ‘Os fungos A Terra sufocada Este poderia ser o titulo de um filme sobre © nosso planeta, sepultado sob uma camada altissima de material folhas, madeira ‘¢ animais em dec acumulados ter orto: mposigdo, no curso de milénios, até tornar impossivel a vida sobre a Terra. F cientffica? ¢ VEGETAIS OU ANIMAIS? A planta verde ¢ uma extrac ddastra quimica”™ gragas bc india “in paz de plar para fabri pos is rela di tum pis contida na atmefera 0 cx A planta cl que produ seu a nutri, precisam, de substincias orpinicas or alguns ssolvid 3B pss anos licogénio, principal. forma Ge armarenamento de carbo tecidos animais. Quase todos se de células cujas paredes contém uma a semelhamte & que o do excl queleto das penas, das dos animais os, de aio terem mazes, f participa da thas, flores fou iruton, os fungos pertencem a0 reine wepetal. Alguns cientstas discordam © preferem classiicd-los nu pendente — reino Protsta feino inde 20 lado Ga algas, bactérias © prowznérion. A ‘maior dos especialisas, porém, cons: era os fangos vepetals simp Se observarmes os mecanismos de fe produgio dos fangos, vamos perceber oe seu comportamento ¢ tupicamente Vegetal Quase sempre os fungos mult plicam-se por via vegetatv forma-se wm novo fungo OU seh partir de uma gema ou de um fragmento de fun po “pa”, Este produr cell exporos — que serv para 2 reprodugi Por iso, las especiais ‘unicamente os estudio fom afirmam que ox fungo sho organis- fos. vepelais, embora suas (as ejam bastante peculares, caracterft = Mas essa catdstrofe poderia acontecer se ndo existissem os fungos, que em cooperacao com ‘outros organismos vegetais microscépicos — as bactérias - vém decompondo continuamente depésitos de matéria morta. E para a nossa sorte hd milénios que 0 fazem, porque, se do existissem os fungos, de hd ‘muito estartamos soterrados APROVETTAMENTO 00 MAR A ptca om alio-mar,prateada em ecala | boca mani chert por pranchs Inari por rane peso Givergees. No cad pea do tnguado, Io bm erat, fomece maior | quinine ma wade | pone do pete conned no mn Sra defn, quando rede pode Orpesgcrosoednicswirapasam, | _deaceramat de 1 000m de prodade, Ai rece, 100 mde comprinento Mito da pesca de rai da dpa de parhagm elrnce, como | ue perm eer yrande quae de © sonar uc perme deta Fac, cusn graves pus eo Ox ardomes Alm l,m eipameno | Pr eps idcimbedamen fara procenamenecnaragie fralgtr epee de organo mara, |. opernioo qe tra pste! n Syed de eravemnt que pode tongs permanina no mar Ere cher a5 mde compen 90 mde or meer depen mas tenes ease | larga dena oe mos pede |, tpese com rede rao (enbass) | fecha sete st mem eara

foram aperfergoados 00s ‘limos anos ¢ muitas instalages para fesse fim operam em diversas luga dos da Tera ado mais difundido baseia-s n0 estilngdo: a Agua do mar € €, por evaporagio, separase do sal. O vapor, coastisido por gua para sfnado a-se em Agua doce = operacionais (esquema bald’ gerom Arai até ax eons da deta mina de dua doce caldeira (4) a, por exemplo, 120 passar de cdmara em cimara, libera va- por, que se condensa em serpentinas (2) resfriadas por dgua marinha. A gua di ce € recolhida em uma tubulacéo (6), {ue a transporta para o teservatério, en aanto a salmoura (5) € eliminada, Outro método para se obter égua doce a partir da dgua do mar baseia-se m0 fato Se que a agua salgada se"separa do sal ‘quando congela (dessalinizagio por con- elamento) da mesma forma como quan- 80 evapora. O princ{pio desse método c3- 1 ilostrado no esquema acima (desenho da direita). A gua do mar (1) entra em tama ciara de congelamento (3) na qual € bombeado butano liquefeito (2) Esse gis (que se toma liquido quando submetido a alta presto) tem proprieda des frigorficas quando € descomprimi: do para voltar 8 forma gasosa, ele rei ra calor do meio ambiente, produzindo i-se entio urna mistura de levada a um re- 0 fundo do mar encera grande varedade de marénas-primas. As que se encenrt | A pubticidade que acomparhs 0 cde um aasomével ndo te haseia tant fem suas coracteriaicas erica como fom medidas: a velockdade, 0 contumo de combustivel, a poténca do mato. A partir da crise do pe ‘desencadeads em 1973, 08 vel tem aido mas procarade, pel Ue combustvel. A to 1 maneabidade ea facidade de enacionamento,caracteriicat A medida das coisas | Quando pretendemos comprar um | as dimensbes, a carro, por exemplo, ndo velocidade maxima e a poténcia basta saber que determinado do veiculo. Informacées ‘modelo ocupa pouco | desse tipo nos sdo fornecidas espaco, tem bagageiro grande, | por niimeros, que é veloz ou tem poténcia considerdvel. Com apenas esas informagées, continuamos | sem dispor de elementos que ‘nos permitam fazer comparagdes entre varios indicam as medidas precisas do comprimento, da capacidade do bagageiro, da poténcia do motor, do peso do carro etc. Somente (Os ots desenhos acima informam © consumidar. cam precinlo, sobre 33 ‘medidas externas do ausormdvel mmostrado no alto. Para torar bem clara © media esta 4 ttenica de desenho que apresersa © velculo visto sob divers tga: te ado. de frente «por tris ‘As medidas, representadas em informapdo, empreposie | ‘to fornecidar tel vistas flamers cdo objeto de frene, da dire, dda exquerda, por tas, do alt ¢ por in com o conhecimento desses ae A partir delas, 80 - modelos, De fato, dados poderemos comparar um elas as projects ortagona | para uma boa escotha, vetculo com outros, eae ed precisamos saber fe entdo fazer uma escotha com exatiddo quals sdo definitiva, ar ee ‘7 GRANDE... PEQUENO © nosso planeta ¢ grande ou pequeno? Dez anos é um tempo longo ou breve? Quem anda a 50 knvh corre ou anda de- vagar? Se tentamos responder a essas per- guntas, percebemos logo a dificuldade fem afirmar que “‘a Terra € grande", ou | que ‘*dez anos é um tempo breve..."” | como esta: “"0 meu tem 20 acres", diz 0 ‘era ¢ muito grande em ello a un fomem, ni 4 unit pojocea em tale (fo wo Sol, que podeta coor wo wal thor unis de acm tb de Tera Proporyso ete os dois actos pode it Ghecrvadh a figura o ado, embalen. E der anos € um temp muito Tengo par tm inset efémero qe vive pours ras, mas € um tempo muito Weve, quse mesmo um instante, se compara’ com 1 sade do anivers, qos existe Bd pelo menos 1 bilhees deans O mesmo se pode dizer da velocidde $0 kwh ¢ um velocdade chore part um caracl (@recode desse moluseo € de 5 ca, ainda que ecmalnente 0 ear col abde mito mus evagar) as part tm aidosapersnice€ nical. Maior e menor que.. Com os exemploscitados podemos faci mente perceber que os tens" grande pequeno”” nada signficam se io dis Senos em relagdo a qué: a Tera égran- de em relagdo so home: a Tera € pe guena cm relagdo ao Sol, Seremos ainda -quanias oo quanta vezes Nese caso, esuremes uma medida: “o dikmetro do mai que o da Tema "a : um caracl 50 O00 vezes tenor que 8 de um avido supersonic’ 2 durapso de vida de um into efeme 106 10 ilies de vezes ml breve que & do universo’ = mais exatos se esclarecermos s maior que que nd (O que quer dizer exatamente medir? ‘Suponhamos que alguém afirme: ““O cor- redor de minha casa tem 6 m". Isto signi- fica que ele pegou um objeto de compri ‘mento bem conhecido, por exemplo, um metro de madeira, © observou que ‘esse ‘metro cabia seis vezes no espago existen- te entre as duas paredes mais distantes do corredor. O que fez entSo? Comparou © comprimento do corredor com o do me~ tuo € pereebeu que 0 comedor tem seis ve~ zes 0 tamanho do metro. Encontrou, as- sim, 0 comprimento do corredor (como veremos adiante, 0 comprimento € consi- derado pela fisica como uma grandeza) Medir quer dizer comparar. Quanta complicagio! Se trés apricultores, de trés regives divers sas, quisessem saber qual deles tem 0 tet- reoo maior, poderiam ter uma conversa primero; segundo; ‘meu tem 20 varas", diz 0 ‘© meu tem 20 hectares”, diz | 0 terceiro Quem tem 0 terreno maior? No se pode responder logo, com os da- dos acim, porque fora tsadas us Un dades divers de medida, Pars acharmos a solugdo, sert preciso Consultamos,tabelas, fazer eqUivalén: jas e-edculos, um trabalho demorado A vezes a mesma unidade de medida tem dimensdes diferentes de scordo cm s regido.o alguere, por exemplo, uma tmedida ogra brastr, tem 24 200 mi? fw Estado de Sto Paulo 48 400 1 em Goiks, Minas Gerais Rio de Janeiro. Sse todos medissen os terres dames tm maneir, ito 6, usando a mesa Ui dite de medida que, por sua vex, tA Comparada ds dimensses humanas, a Terra nos parece muito grande. Para “rabragd- la, sriam necessdrios mats de vine milks de homens Confrontada com 0 Sol porém, 2 Terra simpleemense um pont minical, ‘como pedemos ver na figura d esguerda, boém fosse invaridvel em qualquer re- ‘gio, seria tudo mais simples! De fato, ‘hi algum tempo, a confusso era general 2zada. Praticamente cada lugar tinha suas lunidades de medida para comprimento, superficie, volume € peso. Isto complicava as relagées entre os d= vversos palses — ¢ mesino entre regives de um mesmo pais (como ¢ 0 caso da ‘confusio do alqueire nas regites Suse te ¢ Centro-Oeste brasileiras) —, princi ppalmente quando se tratava de intercim bio comercial. O primeira. passo para ‘mudar essa situaga0 foi dado cm 1790, durante a Revolugso Francesa. Nessa di ta, a Academia de Ciéncias de Pans, -o€lebres cientistas "Spo" encarepte tear m0 AMEDIDA DAS COISAS urucialmente defimdo como re 0 segue ccorrerpomdende a 1/86 400 ds du jeu movimento de ota mundo um sistema de medidas unifice do. Nasceu assim o Sistema Metco imal (SMD), um sistema igoal para das (ou quase todos) Amualmente, a maior parte dos paises ‘adotam o Sistema Mérico Decimal, que vasa como unidades fundamentais © me tro, para medir 0 comprimento, 0 quilo na para medir a massa, ¢ o segundo, para medir o tempo, Dissemos ““quase toxios"” porque ainda hoje, nos paises an- slo-saxdes, usam-se outras medidas, co- to a jarda, o pé, a polegada (para com- Pimento ou extensio), a libra e a onca {para massa) A adogio do Sistema Métrico Decimal 48 eth sendo planejada, mas, como os imgleses so muito apegados As préprias fot defnido, a princplo, como endo décima milonévima part da irncia do pélo norte ao equador, medide sobre o meridians que passa por Parks | tradiges, podemos supor que ainda pas sari bam tempo alé que se possa pedir, fem um mercado inglés, meio quilo de acdcar, em vez de uma libra 0 que metic? Quanto on cictisus franceses dei fam aoc eas, ares pnts por a dades que srisicm 2 todo, colocouse wn per: gi ues eae cer? Uma respsiapodeia se. taras hades de medida quanas forcm as oat es pcm mec as as cols meEnsrives", ¢ poran. as fpandenas, wo. numeri: Conprimen: &, muse, siecle, volime, so ee peeco, ements, veloc, to | Sa. povteca Chégco que mules col sas nio sio mensuriveis, Seria absurdo | ‘medir a beleza de um quadro, | por exemplo...) © problema foi resolvido com a defini- gio de unidades de medida para algu- thas grandezas, chamadas grandezas fun. ddamentais. elas derivamse todas. as ‘utras, Tomemos um exemplo: se como tunidade de medida de comprimesto foi escolhido 0 metro (veremos mais adian- te como este foi definido), nio sera pre- ciso criar duas outras unidades pare me- dir a superficie 0 volume: a. unidade de medida da superficie poderia ser 0 metro quadrado ¢ a do volume 0 mexo ciibico. Ambas sio, portato, derivades da unidade de medida do comprimento Primeiro trés, depots mais trés Acreditou-se que para todas as grande- as da mecAnica, que 6 a base da fisica, bastava definir apenas trés unidades fun- damentais: de comprimento, tempo € massa. Com o progresso da fisica, foi ecessdrio introduzir outras trés unida- des de medida; o grau Kelvin, para me- | dir a temperatura, 0 ampere, para a m- tensidade da corrente elétnca; € a cande~ la, para a intensidade luminosa. Neste capitulo nos limitemos a examinar co- | mo ¢ por que foram escolhidas as «és primeiras unidades. Metro, segundo, quilograma | ‘A unidade de medida do comprimen | — disseram os cientistas da Academua | de Cigncias de Paris — nio deve ter co mo referéncia medidas humanss, como | muitas unidades precedentes (brapo. pé passa), pois estas variam de pessoa para pessoa. Deve, a0 contririo, refers 4 algum comprimento fixo, invariével. da natureza. O que terfamos de melbor do gue planeta no qual viveros? ‘certo que a Terra & um pouco grande para que sua medida sirva como unida- | le. Porém, pode-se tomar wn compe | ‘mento caracteristico do globo, por exe plo a distincia entre 0 pelo € 0 equasor. | ¢ divdilo por um aime suflxentemes | te grande para se obter 0 comprimento 1X0, a unidade de medida procurada. A& | sim, chegousse ao metro, definido 3 pr=~ | clpio como a décima milionésima pate dda distancia do polo norte 20 equadon, ‘0 meridiano que passa por Paris. ast A unidade de medida para o tempo — 0 segundo — também foi inicialmente det nida tendo como referéncia a Terra: cor- respondia a 1/86 400 da durasio do dia. Atualmente, tem uma definigSo mais pre- cisa, bascada em um padrio atdmico. ‘Com respeito unidade de medida da massa, é bom ler antes uma historinha, ( astronauta nao emagreceu Na vida cotidiana empregamos 0 quilo- | | grama para exprimir o peso de qualquer } | coisa: dizemos, por exemplo, tes quilos |_| de beta. O quilograma, porém, é, mais precisamente, uma unidade com a qual | | se mede a massa, que é bem diferente de Para entendermos a diferenga fundamen: tal ene massa ¢ peso imaginemos que } | um asromauta, de partda para a Lua, se numa balansa comum. Ele verifica seu peso é de 100 kg exatos (incluin do a vestimenta especial). Depois parte para a Lua, levando consigo a balanga, © Ii se pesa novamente. que acontece? ‘Ao invés de 100 kg, a balanga registra apenas 16,5 kg! O seu peso diminuiu muito... E estranho? Nio, nao é Se ob- servarmos, pela TV, um astronauta an- dando sobre a superficie lunar, temos a mpressio de que ele salta, como se fos- se levissimo, E na realidade (a balanga pode confirmar) ele se tornow mais leve! No entanto, € 0 mesmo astronauta, nilo pode ter emagrecido tanto de repente em diminuido de tamanho ou esvazia do... Eentio? Bis a explicagio: © seu peso diminviu porque 0 peso é uma grandeza que depen- de da forga de gravidade do lugar onde & (Terra, Lua), enquanto a ri que 0 compte nig muda em parte alguma © peso muda, a massa no E exatamente essa “‘quantidade de maté- ria” que se chama massa. 56 sob a Ter- ra, a uma latitude bem precisa ¢ a deter- ‘minada altitude, € que a massa de 1 kg pe ‘a realmente 1 kg! © mesmo objeto, se 0 Tevéssemos para a Lua, pesana 165 g! Do exemplo que demos se compreende ‘que a afirmagio “este bloco pesa 1 Kg” demanda’a pergunta: “Onde? No Rio de Janeiro, que fica ao nfvel do mar, em La Paz, a 3577 m de altitu- de, ou na Lua?” ‘Ao contririo, a questio nio se coloca se | dizemos: “‘este bloco tem a massa de 1 kg". Eis por que o quilograma nio pode | ser, conforme a fisica, uma unidade de medida do peso — jé que este muda de Tgar para lugar — mas uma unidade de medida da massa, quenuncamuda. | PARA CADA COISA A UNIDADE | DE MEDIDA ADEQUADA |Se medissemos o comprimento ¢ a largu- ra de wma mesa, dariamos suas dimen- |sdes em quilémetros? Certamente ndo, ‘ainda que fosse posstvel, pois teriamos f nuimeros como estes: 0,0015 km xf 0,0008 km. Fica evidente que é absurdo | « pouco prético usar 0 quilémetro como f Winidade le medida para uma mesa. a Maa: mais simples e comodo é usar 0 | metro: dirtamos assim que a mesa mede LS mx 0,8 m | Como para a mesa, também para medir | ouras “coleas"” (do éromo a wma galé- ‘ia) convém usar os miitiplos e submil- tiplos do metro, que nos permitem expri- Bl | mir com poucas cifras 0 comprimento fi medido O mesmo, naturalmente, se de- [ive fazer para medir outras grandezas Bl tempo. peso, volume, velocidade). 0 comprimento ea larpura de wma mexa se medem em metros Nascimento da escrita, | Chegara a época em que os camponeses, os artesdos e os mercadores, que trabalhavam para o soberano, deviam levar eus produtos aos armazéns reais de Uruk, na Suméria Ur-Shannu era encarregado néo apenas de colocar em ordem 08 produtos recebidos, mas também de anotar o “movimento diério”” das mercadorias quais € quantos produtos tinham sido trazidos e por quem; quais haviam sido despachados para onde O registro de tudo isso era feito por Ur-Shannu, que marcava sinais como estes GK ie 96 °° oo 0° inventastes algo muito bom!" numa prancha de argila imida, usando um bastdozinho pontudo. Seu ajudante, o jovem Azi, observava com interesse @ trabalho e, curioso, tentava interpretar os diversos sinais: um homem e depois um arado... E Tammuz, o homem do arado, o chefe dos camponeses! Depois um pé, um pé que caminha... Veio ‘aqui, trowxe... O qué? Uma espiga? S6? Nao, a espiga representa trigo. Quanto? Aqui estd, seis circulos: seis medidas de trigo... Quando Azi terminou de "'ler’” a prancha, disse a Ur-Shannu; “Caro mestre, sabes 0 que pertso? Creio que FANTASIA E VERDADE | Na historeta que acabamos de ler fram inventados os nomes dos personageas ¢| alguns detalhes, como a observagio ei nal do joven: realmente, € pooco pv vel que alguém comprecndesse 1og0 importincia' de" um sistema de asa que, por etapas, teria levado 3 inven | da escrita! Todo 0 resto, portm, ¢ poss vel e, em alguns ponion, verde | Por exemplo, ¢ venlade que proven 3 cidades suménas (Uruk e Kish, em far ‘ular as mais antgas pranchas com | Ses de sins que se poe ne {ar como “escrita"", E verdade, | hem, que serviam para registrar 08 | Autos guantados non armazéns. 50 NASCMENTO DA ESCRITA PODE-SE ESCREVER UMA HISTORIA INTEIRA Povos que permaneceram @ margem do desenvolvimento da civilizagho moder- na ainda usam um sistema de escrita ictografica. Este cachimbo esquimo, ‘por exemplo, traz gravada uma histénia inteira. Podemos lé-la da direita para a esquerda, seguindo as bordas do ca~ chimbo: "“Decidida a expedigho de ca- a a fora, na grande cabana coletiva tem ligar as cerimbnias propiciatérias guiados pelo feiticeiro, ox cacadores execuiam as dangas sagradas. Voltam depois as préprias cabanas, Em sepui dda, comecam os preparattvos para a ca (qa. alguns rompem 0 gelo, fazendo as focas virem @ tona para respirar: ow ‘ros preparam os trends. A expedicao € felia com 0 aucflio dos edes e obtém bt- ‘mo resultado. trés grandes focas io ‘razidas para a aldeia Gamponeses, mercadores ¢ artesios evar 0 frat do seu trabalho ‘ont armazéns de Uruk, na Suméria 0 encarregado do registro das mercadorias marca tinait moma prancha dé argila Uma mensagem de 10 000 anos atras A imagem abaixo foi pintada sobre uma rocha entre 12.000 ¢ 10.000 anos atrés Concretamente, nela vemos 0 desenho de um bisso, de um homem, de uma lan: ga... Mas, em nossa mente, formam-se palavras "“silenciosas"" que’ analisam e descrevem a cena: “Um cayador stacou tum enorme bisio, com um golpe de lan 2 feriw-lhe 0 ventre, do qual jorra san fue aos borboties. Mesmo ferido, o br: Sto abaixoo a cabeca, bufundo, ¢, com tuma chifrada, abate o cagador, que ago 1 jaz por terra, mari rita: a pictografia, ov seja, a comunica- A PALAVRA DESENHADA ‘Uma ““histéria desenhada"* mitado, pois nem tudo pode ser dito eam, uma cena pintada ou desenhada. De fa- to, seria dificil “expressar”” com dese~ ‘nhos um desejo, por exemplo, uma or- dem, ou ainda organizar diilogos varia dos como as que fazem parte do nosso, linguajarcotidiano. . ‘As primes: formas de comunicagso cs- | Ninguém nos disse as palavras “‘isio™, | gio por meio de desenhos ordenados em | que remomtam is antigas civilzagées da | “langa™, ‘carador”, Nossa mente, po- | uma cena | Missopomia edo Egto. Mas cenamen- | rém, ienficn aqueles desea com o | Eo primeio asso impomante, pot I | mm sempre sentiu a necessida- | “‘bisio", a “langa’’, e 0 “‘cacador de comunicar-s¢ com os semelhantes | reais, ¢ logo disple as figuras de modo a por meso mais duradouro do que a sim- | formar uma historia ondenada e I6gica pies palavea pronunciada, Uma vez “di- | Assim, aos nossos olbos, a histria dese r,s palavra voa como o vento; a pala- | hada ganba o significado de uma mensa- ta, ao contrdrio, permanece ¢ po- | gem precisa. Exatamente sobre esse me- se no tempo. ccanismo se baseia a primeira forma de es- de propag Esta ¢ uma das mais antigas pronchas — talvez, de fto. 9 mats antiga — ‘rrovada com sinats que je podem Considerar como unas forma de exrita pprimtiva, Provém da cidade sumdris de ‘Kuh e data de cerca de 3500 ans 3 C NASOMENTO OA ESCRITA 0 SINAL-PALAVRA | Se um de nds desenha as linhas de uma magi numa fotha de papel © pergunta ‘Que é isto?", todos respondem segu: ros: “ uma magi". Na verdade, o sinal semelhante dois semicireulos ‘unidos, ‘com um trago em cima para indicar has te, no € realmente uma magi, Nio tem as dimensdes, 0 peso, 0 perfume, 0 s: bor de uma maga, E — diria um lingbista — o logograma de uma magi. Um sinal que evoca na fossa mente a idéia do fruto real ‘‘ma- ga” ¢ a palavra “mast”, Logograma (do grego légos = palavra, discursa; ¢ grama = escrita) quer dizer exatamente sinal-palavra, Ou seja, logograma 6 0 de: senbo, ainda que muito simplificado, de uma determinada coisa rm, homem, magi, cadet — facilmente identificével por quem o vt Esta € a segunda etapa para uma forma rita mais ripida € eficiente. Nio cmplicada cena, ados: um sina Vantagens © desvantagens la palavra. E al estd a cha- — desse sistema. Quantas mundo? Quantas so as palavras’ poder dizer tudo com o sinal- inventar © conbe- hares © milhares de inais... Alem disso, como seria posst vel exprimir uma palavra abstrata como boodade" ou entio uma agéo e & a o © sinal-palavra nasce da observagdo do objeio real: 0 desenho vai sendo pow. 0 @ pouco simplificado para permitir wna excrita mais répida, E interessante novar, nas virias Un ruas, as diferentes formas do lopogra- ma "home", e como este & modifica do no logoprama “ret: homem com a roa na cabeca na Sumdria, com as iw. Hgnlas reais (coroa, cetro, veste bar- 60) no Egta; ¢ simplesmente wma co- oe neo hi ia fo lpopran aon dee um fardo de la amarrado em crus. Me Para superar 0 absticulo Os sumérios j@ haviam tido uma idéia para superar o obsticulo, Certos sinais | podiam significar alguma coisa a mais € diferente em relagio Auilo que concre | tamente representavam, Por exemplo, 0 sinal representando um pé signifava, 1 inicio, simplesmente um “pe”. Mas 0 que se faz com os pés? Se anda, 56 vai, se vem... Eis que o sinal comegou | POR QUE ESCRITA ‘CUNEIFORME"? rial no qual t powos da os sinals de sua de argila mole wma bastéocin A ponia, de forma 1 meth ind. ‘aponta angular, fazia fe @ uma pequena po de eseri (em for pelos arquedlogos unha. Por Combinando desenhos¢ simbolos, é possivel ‘exprimir palavras. Vemos aqui on exempl A combinardo ene desenhor-palavras (hieréplife)e simbolor-sons deste _ oe | significar nfo s6 a pane inferior da | pjema, mas também os verbos “andar, fir e vir". Da mesma forms colocan do perto os sinai duzia-se a pensar: “O que faz a boca | perto do pio? Come-o!"”E podia-se es- | | Sever 'comer"™ Assim, desenhando si- | fnais acopladas representando cowsas, | conseguis'se finalmente escrever uma ida, umareaitdenomaeral. | | doumem exipcio forma a sepia frase E meu filho quem fax viver 0 meu nome | estas colunas™. Examinema com foram | combinados ox wdrios rina, ‘endo-es O SINAL EXPRIME UMA IDEIA (© que fazem aqui estas placas de sinali- | zagio? Ajudam-nos a entender melhor algumas coisas. De fato, perguntamo- nas “O que significam? Como as ‘le- mos’? Na primeira, um homem cava com uma pi: “homens trahalhando na pista”; na segunda, enangas atravessan do a rua carrend: “‘suida de escola res", Em ambos os casos a mensagem aque nos transmitem €: pradéncial J6 na terceira placa, nio se “le” “faita bran- 2 po campo vermelho™, mas “trinsito proibido'”. E a quarta nio é "flecha do- brada 99 & esquerda, com faixa verme- Tha atravessada"", mas “proibido conver so Mesquerda™ Em resumo, as duas primeirss placas sSo parccidas com o sinal-palavra por- aque 4 duas dizem qual a ‘coisa que 0 Suomivel encootrari a estrada. Jé as outras exprimem uma idéia que no esti esenhada claramente nelas, mas que € convencionada (isto €, as. autoridades 4s exquerda para a direita: ) +2 = €: S59 = meu) ftho: S-+ 6 = (quem) faz eer: 7 +8 = (meu) name: 9 = sobre, 10+ 1 ~ 12 = colanas: 13 + 14 = estas do trinsito, que fazem as placas, expli- cam 0 que querem dizer aos pedestres € utomobilistas; seu significado € uma convengéo), O sinal-idéia: um problema resolvido? ‘Como jf vimos, na escritura mesopoti- mica intuiu-se a maneira de superar a grave dificuldade de escrever ‘coisas’ nnd materiais. O passo decisivo foi da- do por volta de 2.000 a.C., quando na Mesopotimia, no Egito e na China di- fundiv-se © uso do ideograma: o sin idgia, Vamos dar alguns exemplos. ‘Uma ver que 0 deus-falcio era o prote- tor do faraé (rel. egipcio), para exprimir Privilégio desenhavam-se os tragos do falco. Desenhava-se uma asa para indi- car “‘voar", uma vela para “‘navegar’ € assim por diante, Se aqueles que esc vem e aqueles que Iéem estio de acordo sobre o significado de um simbolo parti cular, € possivel escrever qualquer coi- | sa! Entio, resalvides todos os proble- mas? Sim, na teoria, mas na pritica as | coisas so um pouco complexas. Na rea- Iidade, quantos sho esses simbolos? Teo- ricamente, um mimero infinito: cada coi- sa, cada verbo, cada idéia, tudo deve ter um simbolo proprio. A escrita hiero- piifica (escrita egipcia) compunha-se de ‘mais de 2.000 ideogramas, enquanto a chinesa chegou a ter 45 000! Aprender ‘ler e, ainda mais, a escrever era, por- | tanto, um emprecndimento complicado, reservado a poucas pessoas. do nos dizer que, enfim, 0 homem co- mhece a escrita, que comecou a histd- ria. O escriba (do latim scribere = es- crever) era um funcionério da adminis. tragdo farodnica encarregado da deci- plexa, os nobres e altos funciondrios en- viavam seus filhos para as escolas de escriba aos cinco anos. O aprendizado durava cerca de dez anos ¢ era indispen- sdvel a quem pretendesse ter um posto’ ‘alfo na admintstragdo. Por tudo isso a profissdo de escriba gozava de alto pres- gio. NASCIMENTO DA ESCRITA [ A FONOGRAFIA No terceiro estigio da escrita egipcia, | varios sinais comegaram a representar foneticamente outra palavra que conti- esse as mesmas consoantes da palavra | representada no pictograma. Um retin- gulo, oniginalmente um pictograma para “casa”, passou a significar também sair”. Na maior parte dos casos, final- mente, os simbolos passaram a indicar cconsoantes € mio mais idéias: 0 desenho de uma mio nio denotava apenas a mio", como também o d; 0 semicircu- Jo fechado correspondia a "pio" ¢ tam bém 8 consoantef, ¢ assim por diane. A criagio de sinais para sflabas, ou se ja, para sons independentementc de scu significado, foi o mais importante passo na evolupio da escrita, Hé muitas indicagdes de que isso tenha surgido pela necessidade de graftr no ‘mes, por meio de mecanismos conheci os como rébus. Exemplos de rébus so as carts-enigmiticas que alguns jrnais revista publicam, Nesses enigmas ¢ comum, por exemplo, uma figura esque mitica do sol, seguida do desenho de uum dado; o resultado da combinagéo fo- nética é a palavra “‘soldado A criagio de sinais para sons, hi cerca de 4.000 anos, ampliou bastante a possi- Dilidade da escrita, pois combinando-se ‘08 fonogramas sildbicos tornou-se poss vel eserever grande niimero de palavras. AS sete letras de “'soldado" permitem que se forme so-la-do, sol-da, so-Ia, Ia 40, s0-10, lo-do, do-lo, sa-In, -Ia-do, s0- da etc. Os sinais usados na escrita passa- ram de cerca de 2.000 a menos de 600, para depois reduzirem-se a duas ou trés centenas. Aprender a ler e eserever fica- vacada vez mais fécil . SISTEMAS ALFABETICOS Tradicionalmente cios a invengéo do alfabeto, sistema de escrita em que cada uma das unidades sonoras € representada por uma let, | que se articula com as outras pars for- ‘mar palavras. Estas, por sua vez, articu- lam-se com outras para constituir fra- ses. O alfabeto fenicio, porém, repreten- tava apenas consoantes. Os gregos ado- tram 0 alfabeto fenfcio mas a morfolo- gia da lingua grega era basicamente vo- cilica e exigia 0 uso de sinais expecifi- | cos para as vogais. Os gregos represeo- taram entio as vogais por letras fenicias atribui-se aos feni- | gue nfo uinham eorespoodeste 00 ge | 0. © alfabeto grego foi assimilado pe- los etruscos e, softendo grandes transfor- | rmagoes, deu origem ao alfabeto itsico, | uusado pelos romanos. © alfabeto latino | € usado na esenta de um grande nimero | de linguas ocidentas, inclusive © por. | gue be aon maa PUN silizada pelos sacerdover;@ erquerda, escrita demética, empresada pelo pov. Dois exemplos de simplificopio da escrita eripcia: @ direita, a excria hierstico, ULTIMA ETAPA: 0 ALFABETO A partir do sinal sildbico foi extrema mente facil dar um passo decisivo na hustiria da exerita. Era sb encontrar um sinal para cada som que a boca hu: mana pudesse emitir. Ou seja: 03 sinais do alfabeto indicando nem coisas, nem idéias, nem sflabas, mas apenas sons; 0b, ¢, dete 5 sons que a vor humana emite duran- te a fala ndo sdo muitos. Cerca de trin: ta, nas linguas mais complexas. Isso quer dizer que bastam trinta sinais para ‘exprimir tudo 0 que se deseja. ‘Mas esta passagem foi resultado de uma necessidade imediata: os comer- ‘ciantes ¢ escribas do Oriente Médio pre- ‘cisavam, para realizar seus negécios, de sinais répidos e féceis. A evolugio dos sinais do alfabeto, que ainda lem- bram, de certo modo, a forma das co'- ssas das quais dertvam (como, por exem Plo, a letra S com a qual se escreve Ser Pente), mostra claramente que @ pro- ‘gressive simplificagdo da letra alfoben- a pouco a pouco assume a forma que tem hoje em dia. & I1PAYTHOUILY 4409 Qaws ABIAEYZHOIKAMN=EONW PET MN OP QRST ABCDEVZH IK ‘Maraj6, ¢ maior iIha maritimo-fluvial cdo mundo, fica na costa do Estado do Pars, no delta do rio Amazonas, A economia daha boseia-se na extrardo de borrocha tena criogio de gado, inclusive bafatos sidticos (foto) ali introduzidos. mais de: (O mais novo Estado da federacdo, Rand6nia, ect localizado a oeste ddo planalto Central Brasileiro. ‘Sua economia baselo-se na extrago Aborracha ¢ um Uplate! obtido da Fane Sbtara boracha, abre-z um sulco no fare does cag ae er arenas valley Depo {fe congulad. através de defumgdo (oto) So ise cen edo, Soa alia, mas ainda extodo cru to}, perto de Borab, vera Pod, tamav-se o malar "do Brasil Nese ‘0 produzir. em pouco ivelonts a 39% da produgdo oequivalente a fraclonal declarada em 1078

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