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1 Exercícios Complementares
6.4A Usando a De…nição 6.1.3 ou o Teorema 6.1.9, mostre que as funções dadas são soluções LI
da EDO indicada.
(a) y1 (x) = sen x; y2 (x) = cos x; y 00 + y = 0;
(b) y1 (x) = 2; y2 (x) = sen x; y3 (x) = 3 cos x; y 000 + y 0 = 0;
(c) y1 (x) = ex ; y2 (x) = e x; y3 (x) = sen x; y4 (x) = cos x; y (4) y = 0;
(d) y1 (x) = ex ; y2 (x) = e2x ; y3 (x) = e3x ; y 000 6y 00 + 11y 0 6y = 0:
6.4C Em cada caso, veri…que que as funções dadas são soluções LI da EDO indicada e determine
a solução geral.
(a) y1 (x) = cos x e y2 (x) = sen x; y (4) 4y 000 + 7y 00 4y 0 + 6y = 0;
(b) y1 (x) = e2x cos x e y2 (x) = e2x sen x; y (4) 8y 000 + 32y 00 64y 0 + 64y = 0;
(c) y1 (x) = ex cos x e y2 (x) = ex sen x; y (4) 6y 000 + 19y 00 26y 0 + 18y = 0;
(d) y1 (x) = ex e y2 (x) = xe x; y (5) y (4) 2y 000 + 2y 00 + y 0 y = 0;
(e) y1 (x) = ex ; y2 (x) = e x e y3 (x) = e2x ; y (6) 5y (4) + 16y 000 + 36y 00 16y 0 32y = 0:
6.4D Qual a solução geral de uma EDO linear homogênea com coe…cientes constantes, cujas
raízes da equação característica são: 2; 2; 2; 3; 3; 3 4i; 3 + 4i; 3 4i e 3 + 4i? Qual é a EDO?
6.4E Encontre a EDO de segunda ordem com a seguinte família de curvas integrais:
(a) y = C1 x + C2 x2 (b) y = C1 e x + C2 xe x (c) C1 ex + C2 e2x :
6.4F Com o Método dos Coe…cientes a Determinar (MCD), encontre a solução geral da EDO.
SÉRIES E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS MPMATOS 43
6.4H Considere as funções y1 (x) = xm sen ln (xn ) e y2 (x) = xm cos ln (xn ), de…nidas para x > 0:
Calcule o wronskiano w (x) dessas funções e encontre uma EDO do tipo Euler de segunda ordem
possuindo y1 e y2 como soluções.
6.4I Com o Método de Variação dos Parâmetros (MVP), encontre a solução geral da EDO.
(a) y 00 2y 0 + y = x 1 ex (b) y 0 + 4y=x = x4
(c) y 00 2y 0 + y = x 5 ex (d) y 00 + 4y = sen2 2x
(e) y 00 2y 0 + y = ex + 2xex (f) x2 y 00 2y = (x 1) x 2
t2 1 x
• 2tx_ + 2x = 0
:: 2
t2 1 x 2tx_ + 2x = 1 t2 :
:::
t3 x + 3t2 x
• = 1:
Veri…que que as funções x1 (t) = 1; x2 (t) = t e x3 (t) = 1=t; t > 0; são soluções LI da EDO
homogênea associada e, usando o MVP, encontre a solução geral da EDO não homogênea.
44 EDO LINEAR DE ORDEM SUPERIOR CAP. 6
6.4N Mostre que as funções sen x2 e cos x2 são soluções LI da EDO xy 00 y 0 + 4x3 y = 0, embora
o wronskiano seja nulo em x = 0: Por que isso não contradiz os fatos teóricos (Observação 6.1.10)?
6.4O Veri…que que no intervalo ]0; 1[ as funções y1 (x) = sen (1=x) e y2 (x) = cos (1=x) são
soluções LI da EDO x4 y 00 + 2x3 y 0 + y = 0 e encontre a solução que satisfaz às condições y (1= ) = 1
e y 0 (1= ) = 1:
sendo a (x) e b (x) funções deriváveis. Se y1 (x) e y2 (x) são soluções LI da EDO homogênea associada,
com Wronskiano W; mostre que a solução geral da EDO não homogênea vem dada por:
Z Z
1
y (x) = y1 (x) y2 (x) b (x) dx + y2 (x) y1 (x) b (x) dx :
W
6.4Q REDUZINDO A ORDEM Seja ' (x) uma solução da EDO linear homogênea
y 00 + a1 (x) y 0 + a0 (x) y = 0
sendo a0 (x) e a1 (x) funções contínuas em um intervalo I, onde ' (x) 6= 0: A substituição y = 'z
reduz a EDO a
z 00 + a1 (x) + 2'0 =' z 0 = 0
que, por sua vez, com a substituição u = z 0 se reduz a EDO de primeira ordem
2 R
A solução geral da EDO ( ), obtida a partir de (5.12), é u (x) = C' (x) exp a1 (x) dx e daí
obtemos:
Z
2 R
z (x) = C ' (x) exp a1 (x) dx dx:
SÉRIES E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS MPMATOS 45
No intervalo 1 < x < 1, mostre que ' (x) = x é uma solução da equação 1 x2 y 00 2xy 0 +2y = 0;
determine uma segunda solução (x) LI com ' (x) e a solução geral da EDO.
com a0 (x) ; a1 (x) e b (x) contínuas. Se ' (x) é uma solução não nula da EDO homogênea associada,
mostre que a substituição y = 'z leva a EDO à forma:
d
'2 z 0 + a1 '2 z 0 = 'b;
dx
R
que possui fator integrante I = exp a1 (x) dx :
6.4S Usando o método descrito no exercício precedente com ' (x) = x ou ' (x) = ex ; determine
a solução geral das seguintes EDO’s:
5.2 Aplicações
Consideremos um corpo de massa m; preso a uma mola (veja …gura 6.3), sob a ação das seguintes
forças:
força de atrito: 2cv; c > 0, oposta ao movimento, onde v representa a velocidade;
força restauradora: k 2 x; exercida pela mola, sendo k uma constante positiva, e
força externa: F (t) :
A Segunda Lei de Newton estabelece que:
m•
x= 2cx_ k 2 x + F (t)
2c k2
x
•+ x_ + x = 0;
m m
p
2 2c k2 c c2 k2 m
cuja equação característica + + = 0 possui raízes = ; e existem dois
m m m m
casos a considerar. No primeiro caso, quando c2 > k 2 m; as raízes são reais e distintas e fazendo
p
jc2 k 2 mj
!= ; a solução geral é
m
ct=m
x (t) = e C1 e!t + C2 e !t
:
c
No outro caso, quando c2 < k 2 m; as raízes são = i! e a solução geral é:
m
ct=m
x (t) = e [C1 cos !t + C2 sen !t] :
Quando a força externa F (t) é uma função contínua por partes, podemos usar sua Série de Fourier
para encontrar uma solução x (t) da EDO (5.1). Suponhamos que os dados do problema são de tal
forma que a EDO resultante seja:
x
• + (0:02) x_ + 25x = F (t) ; (5.2)
SÉRIES E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS MPMATOS 47
Por conveniência escolhemos o sentido para baixo como positivo e o centro do corpo na posição de
equilíbrio como origem. Desprezando a massa da mola e admitindo que a resistência do ar é, em
cada instante, proporcional à velocidade do corpo, teremos três forças a considerar:
resistência do ar: Fa = ay;
_ a > 0;
força devido à massa: F (t) ; dirigida para baixo; e
força restauradora da mola: Fr = ky; k > 0 , que traduz a Lei Linear de Hooke.
A força restauradora Fr = ky atua de modo a levar o sistema ao repouso e, estando a massa
abaixo da posição de equilíbrio, então y é positivo e Fr é negativa. A força Fa ; devido a resistência
do ar, atua em direção oposta ao movimento, gerando um amortecimento do sistema. Da Segunda
Lei de Newton, temos:
m•
y= ay_ ky + F (t)
Novamente encontramos uma EDO linear de 2a ordem com coe…cientes constantes para descrever
o fenômeno, e a solução geral é obtida como no caso anterior. Se o movimento se inicia em t = 0
com velocidade inicial v0 , então as condições iniciais y (0) = y0 e y_ (0) = v0 devem ser consideradas
no cálculo da solução correspondente. Observamos que na descrição do movimento a força devido
à gravidade não aparece explicitamente, embora esteja presente. Essa força é compensada quando
medimos a distância em relação à posição de equilíbrio e ela só aparece na equação quando a
distância for medida a partir da extremidade inferior do comprimento natural da mola. Nesse caso,
o movimento será descrito pelo PVI:
8
> a k F (t)
< y• + y_ + y = g +
m m m
>
: :
y (0) = 0; y (0) = 0:
m•
s=f = mg sen ;
O MHS é o movimento descrito por uma partícula de massa m ao longo do eixo x; sujeita a
uma força atratora para o ponto de equilíbrio, cuja magnitude é proporcional à distância da massa
ao ponto de equilíbrio. Esse movimento é descrito pela EDO:
m•
x= kx; k > 0;
Consideremos uma viga homogênea com eixo de simetria AB e seção reta uniforme, conforme …gura
6.6(a). A curva descrita pelo eixo de simetria após a de‡exão será denominada curva elástica e
50 EDO LINEAR DE ORDEM SUPERIOR CAP. 6
esta tem o aspecto mostrado na …gura 6.7, onde …zemos o ponto A do eixo de simetria coincidir
com a origem do sistema de coordenadas.
Seja b o comprimento total da viga e denotemos por k o seu peso por unidade de comprimento.
kb
Em cada extremidade da viga atua uma força de intensidade igual a e, sobre um ponto x do
2
eixo OB, os momentos (em direções opostas) das forças que atuam à esquerda de x são:
kb kb
momento devido a força : M1 (x) = ( )x:
2 2
x
momento devido ao peso de Ox: M2 (x) = (kx) :
2
A soma algébrica desses momentos é:
kx2 kbx
M (x) = :
2 2
b x kb kx2 kbx
M (x) = k (b x) (b x) = :
2 2 2 2
Da teoria sobre resistência dos materiais sabe-se que o momento resultante é M (x) = EIy 00 , sendo
E o módulo de Young do material e I o momento de inércia de uma seção reta da viga em relação ao
eixo Ox e o termo EI representando a rigidez à de‡exão. A curva elástica é descrita pelo seguinte
modelo de segunda ordem: 8
> 2
< EIy 00 = kx kbx
2 2
>
: y (0) = 0; y 0 (b) = 0;
cuja solução é:
k
y (x) = (x4 2bx3 + b3 x):
24EI
SÉRIES E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS MPMATOS 51
b 5kb4
A de‡exão máxima ocorre no ponto x = e é dada por y(b=2) = :
2 384EI
b x k
M (x) = k(b x) = (b x)2 :
2 2
Como já mencionamos no Capítulo 5, a lei de Kirchho¤ estabelece que a soma das quedas da
voltagem é igual à voltagem fornecida e com isso obtemos a EDO:
dI Q
L + RI + = E (t) :
dt C
dQ
Para obtermos uma EDO linear de segunda ordem para a carga Q (t), usamos I = e obtemos:
dt
d2 Q dQ 1
L 2
+R + Q = E (t)
dt dt C
Por derivação da EDO (5.5)1 ; obtemos a seguinte equação diferencial de segunda ordem para a
corrente:
LI 00 + RI 0 + 1
CI = E 0 (t) :
2
A equação característica é + 4 + 5 = 0 cujas raízes complexas 1 = 2+i e 2 = 2 i
produzem as soluções reais LI:
2t 2t
Q1 (t) = e cos t e Q2 (t) = e sen t
2t
QH (t) = e (C1 cos t + C2 sen t) :
de modo que
cuja solução é A = 1=64 e B = 8=65: Assim, encontramos para solução particular a função
1 8
QP (t) = 65 cos 2t + 65 sen 2t
2t 1 8
QG (t) = e (C1 cos t + C2 sen t) + 65 cos 2t + 65 sen 2t:
1 18
Com os dados iniciais Q (0) = 0 e Q0 (0) = 0, obtemos C1 = 65 e C2 = 65 e a solução do PVI
(5.6) é:
1 2t
Q (t) = 65 e (cos t + 18 sen t) cos 2t 8 sen 2t :
dQ 1 2t
I (t) = = 65 e (16 cos t 37 sen t) + 2 sen 2t 16 cos 2t :
dt
Como limt!1 QH (t) = 0, é razoável usar a aproximação Q (t) ' QP (t), para valores de t su…cien-
temente grandes, e, por essa razão, a solução particular QP (t) recebe o nome de solução de estado
estacionário.
Seja V (0; c) o ponto de mínimo do cabo ‡exível, e em cada ponto P (x; y) do cabo consideremos
as forças que atuam no arco V P :
tração T no ponto P ;
tração H no ponto V ;
carga vertical w sobre V P .
O arco V P estando em repouso, segue que:
e, por conseguinte:
w w
tg = ou y0 = : (5.7)
H H
Se denotarmos por (x) a taxa de carregamento, teremos:
Z x
w (x) = (s) ds ou w0 (x) = (x)
0
1. O cabo tem peso desprezível e suporta um tabuleiro (ponte) uniforme. Por tabuleiro uniforme
entendemos aquele em que o peso por unidade de comprimento é constante. Assim:
y 00 = ) y (x) = x2 + C1 x + C2
H 2H
SÉRIES E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS MPMATOS 55
50 = 104 + 30 =) = 0:002
2H 2H
dw dw ds p
=k =) =k = k 1 + y 02
ds dx dx
dz kdx
p = ;
1 + z2 H
cuja solução geral é obtida por integração. Integrando e usando as condições iniciais, obtemos:
p kx
ln z + 1 + z2 =
H
H H
y (x) = 2k [exp (kx=H) + exp ( kx=H)] + c k.
6.6C Considere o circuito do exercício precedente, onde a bateria é substituida por um gerador
proporcionando uma voltagem E (t) = 12 sen 10t. Determine a carga e a corrente no instante t:
EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::
6.4
6.4B
(a) y = C1 ex + C2 e2x (b) y = (C1 ex + C2 e x ) sen x + (C3 ex + C4 e x ) cos x
6.4F
(a) y = C1 e x + C2 e2x 2x2 + 2x 3
2 71 3 69
(b) y = 13 x + 338 sen x + 13 x 338 cos x + C1 e5x
x x2
(c) y = (C1 cos x + C2 sen x) e + x+1
2
SÉRIES E EQUAÇÕES DIFERENCIAIS MPMATOS 57
6.4G
(a) y = C1 ( x)3=2 + C2 ( x)1=2 1
65 sen ln ( x) + 8
65 cos ln ( x)
(b) y = 1 + ln x + 21 (ln x)2 + x (C1 cos ln x + C2 sen ln x)
4
(c) y = 9 + 13 ln x + C1 x + C2 x3 (d) y = C1 x + C2 x3 + 31 ln x + 4
9
(e) y = C1 x + C2 x2 + C3 x3 (f) y = C1 + C2 x7
6.4H w (x) = nx2m 1; x2 y 00 + (1 2m) xy 0 + m2 + n2 y = 0:
6.4I
(a) y = C1 ex + xex ln jxj + C2 xex
(b) y = C1 x 4 + 19 x5
1
(d) y = 12 1 + cos2 2x + C1 cos 2x + C2 sen 2x
(e) y = 12 x2 ex + 13 x3 ex + C1 ex + C2 xex
1 1 3
(f) y = C1 x + C2 x2 3 4x
2 +x 1 ln x
h i
(g) y = C1 x + (x ln x) C2 + C3 ln x + 1
24 (ln x)3
6.4K x (t) = C1 + C2 t + C3 =t + 2t ln t 1
2 ln t t=2 + 1=2
2 1+x
6.4O y (x) = 1= sen (1=x) cos (1=x) : 6.4Q (x) = 1 + (x=2) ln A solução
1 x
geral é y (x) = C1 ' (x) + C2 (x) :
6.4S
(a) y = C1 x + C2 x3 + 3x2 + 6x + 6 + x4 + 4x3 + 12x2 + 24x + 24