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BY NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 10897 Segunda edicao 15.10.2007 Valida a partir de 15.11.2007 Verso cortigida 01.02.2008 Sistemas de protegao contra incéndio por chuveiros automaticos — Requisitos ‘Automatic sprinkler systems — Requirements Pe bl lr We b. NN IW YE YC W We DC DT le be 12 my bs YE ) Palavras-chave: Chuveiro automatico. Extingao de inc&ndio. Protegao contra ~ incéndio. Descriptors: Automatic sprinkler. Fire extinction. Fire protection. - Ics 13.20.20 ssouge Ay sor TECNICAS 108 paginas ©ABNT 2007 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 Posto Intermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 } © ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrénico ou mecdnico, incluindo fotocépia e microfime, sem permissdo por escrito pela ABNT. ‘Sede da ABNT ‘Av.Treze de Malo, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel. + 85 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abntorg.br ww abnt.org.br Impresso no Brasil ii @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA y s ABNT NBR 10897:2007 a . Sumario Pagina = pretacio.. 1 Escopo. 3-2 Referéncias normativas s Termos e definigée: 2 Ocupagdes a Ocupagées de risco leve “9 a Ocupagées de risco ordinario. 9 z Grupo! 9 a Grupo... 9 z Ocupagées de risco extra ou extraordinario 9 x Grupo! =e) = Grupo ll 9 Materiais e componentes. Generalidade: Chuveiros automaticos Generalidade: Fator K de descarga. Temperatura: Revestimentos especiais. Ganoplas e invélucros .. Protegées Estoque de chuveiros automaticos sobressalentes. Tubos de condugao nao enterrados. Tubos de aco. Tubos de cobre. Outros tipos de materiais " : Dobramento em tubos de conducao. Tubos de condugao enterrados... Conexées. Valvulas Conexées de ensalo (drenos de fim de linha). Tomada (conexao) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros. Alarmes de fluxo de agua : : Suportes .. Requisitos dos sistema: Pe db : Sistemas de dilivio Sistemas de chuveiros para protegao contra incéndios externos Aplicagées... ‘Abastecimento e controle de agus Controle. @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados it COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA iagéo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 634 635 6.36 64 7.84 7.86 787 7.88 7.89 7.8.40 794 792 Componentes do sistema. Filtros. Chuveiros Sistemas para cdmaras frigorificas e outros ambientes refrigerados... Requisitos de instalagac Condigées gerais.. sstrigdes de uso. Areas maximas de prote¢ao. Temperatur Sensibilidade térmica (velocidade de resposta) Area de cobertura por chuveiro automético.. rminagdo da area de cobertura Area maxima de cobertura Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura padrao...... Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura estendida Chuveiros automaticos laterals de cobertura padrao .. Espacamento de chuveiros automaticos. maxima entre chuveiros automaticos BREBBERBREe SBRS Distancias minimas entre chuveiros automaticos e entre chuveiro e parede Posicao do defletor Distancia entre o defietor e os tetosiforros (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida).. Orientagao do defletor de chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida .. . Orientagao do defletor de chuveiros auto Obstrugées a descarga dos chuvelros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao cobertura estendida Obstrucées a descarga dos chuveiros automaticos laterais de cobertura-padrao .. Obstrucées verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automaticos em pé & pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida Obstrugées verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automaticos laterais de 49 cobertura-padrai Obstrugées que impedem que a descarga do chuveiro automatico atinja 0 risco em sistemas de chuveiros em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida ... Obstrugdes que impedem que a descarga do chuveiro automatico atinja o risco em sistemas de chuveiros laterais de cobertura-padrio.. Situagées especi Espagos encobertos.. Shafts Escada: Aberturas verticais Pogos e casas de maquinas de elevadores. Espagos sob plataformas de carga externas Toldos e coberturas de plataformas externas.. Limpeza interna da rede de chuveiro Curvas de retorno. Métodos de cdlculo Métodos utilizados .. Ocupagées adjacentes...... Classificacao de ocupacoes.. : Demanda de agua — Método de calculo por Tabela Demanda de agua - Métodos de calculo hidraulico. Demanda minima de agua Curvas de densidade/area. Demanda de hidrantes em areas com varias classi Restrigées ...... : Método densidade/area.. Método de calculo por recinto [@ABNT 2007 - Todos 0s diceitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA B z 3 2 z 2 ABNT NBR 10897:2007 .5.7 Areas especiais de calculo.. 5.8 Protecdo contra incéndios externos .5.9 Cortinas d'agua. Plantas e célculos. Procedimentos de calculos hidraulicos... 9.4.1 Generalidade: 9.4.2 Formulas. 3 Pontos de uniao ‘4 Comprimentos equivalentes de valvulas e conex6es . 9.4.5 Procedimento de calcula... 9.5 Tabelas de dimensionamento 1 Generalidades.. 2 Diametro das colunas de alimentacao : 3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas ‘4 Tabelas para riscos leves 9.5.5 Tabelas para riscos ordinarios 9.5.6 Ocupagées de risco extra ou extraordinaria 9.6 Sistemas de dilivio 10 Aceitagao de sistemas .. 10.1 Ensaios de aceitacao 10.1.4 Ensaio hidrostatico 10.1.2 Ensaios operacionais de sistemas .. 10.2 Placa de identificagao de sistema dimensionado por calculo hidraulico... Anexo A (informative) Tabelas... ‘Anexo B (normativo) Abastecimento de 4gua para sistemas de chuveiros automaticos. B.1.2 Reservatério elevado B.1.3 Reservatério com fundo elevado ou com fundo ao nivel do solo, piscinas, agudes, represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incéndio 8.1.4 Tanques de pressao. B2 Bombas. B.3_ Bombas acionadas por motores elétricos 8.4 Bombas acionadas por motores a diesel. B.5_ Painel de comando para bombas acionadas por motores elétrico: B.6Painel de comando para bombas acionadas por motores a diese! B.7_ Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a diesel. 8.8 Painel de sinalizagao e alarme remoto.. B.9 Capacidade efetiva dos reservatérios. Anexo C (informativo) Inspegao rotineira e manutencao dos sistemas de chuveiros automatics C1 Geral... : ee C2. Desativacées da protecio .... ©.3 Inspegoes. C.3.4 Chuveiros automaticos. €.3.2 Tubulagdes e conexdes. €.3.3 Suportes €.3.4Manémetros €.3.5 Dispositivos de alarme.. €.3.6 Placa de identificagao hidraulica. €.3.7 Valvulas....... @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados v COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 C4. Ensaios C.4.4 Chuveiros automaticos. €.5.3 Investigagao e prevencdo de obstrugdes vi \GABNT 2007 - Todos 0s dcitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA y a x az 2 A z ABNT NBR 10897:2007 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 6 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetdo € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizacao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais Tempordrias (ABNT/CEET), s&0 elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios e outros). ‘Qs Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 10897 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga Contra Incéndio (ABNT/CB-24), pela Comissio de Estudo de Protegdo Contra Incéndio por Chuveiros Automaticos (CE-24:302.03). © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 10, de 02.10.2006, com o numero de Projeto ABNT NBR 10897 Esta segunda edigao cancela e substitui a edigao anterior (ABNT NBR 10897:1990), a qual foi tecnicamente revisada, Esta versao corrigida da ABNT NBR 10897:2007 incorpora a Errata 1 de 01.02.2008, [@ABNT 2007 - Todas 08 direitos reservados vi COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA -07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) termadiagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/00( COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA x 3 z 3B Ww Ww Ye Yo 7 N Pe bt J NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10897:2007 Sistemas de protegao contra incéndio por chuveiros automaticos — Requisitos 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos para o projeto ¢ a instalagdo de sistemas de protegaio contra inc&ndio por chuveiros automaticos, incluindo as caracteristicas de suprimento de agua, selec4o de chuveiros automaticos, conexdes, tubos, valvulas e todos os materiais e acessérios envolvidos em instalagdes prediais. Esta Norma néo tem a intengao de restringir 0 desenvolvimento ou a utiizagao de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas nao diminuam o nivel de seguranga proporcionado pelos sistemas de protegao contra incéndio por chuveiros automaticos, nem eliminem ou reduzam os requisitos nela estabelecidos. 2 Referéncias normativas (Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis A aplicago deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edig&es mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, instalagdes elétricas de baixa tensaio ABNT NBR 5580, Tubos de ago-carbono para usos comuns na condugéo de fluidos ABNT NBR 5590, Tubos de ago-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados por imersao a quente, para condugao de fluidos ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adugdo © distribuicgdo de agua ~ Tubos @ conexdes de PVC 6,3 com junla elastica e com diémetros nominais até DN 100 ~ Parte 1: Requisitos gerais ABNT NBR 5647-2, Sistemas para adugdo © distribuicéo de agua - Tubos © conexées de PVC 6,3 com junta eldstica e com diémetros nominais até DN 100 ~ Parte 2: Requisitos especificos para tubos com pressao nominal PN 1,0 MPa ABNT NBR 5647-3, Sistemas para adugdo e distnbui¢do de agua - Tubos e conexdes de PVC 63 com junta eléstica © com didémetros nominais até DN 100 — Parte 3: Requisitos especificos para tubos com pressdo nominal PN 0,75 MPa ABNT NBR 5647-4, Sistemas para adugdo e distribuigdo de agua - Tubos e conexdes de PVC 63 com junta eléstica @ com diémetros nominais até DN 100 — Parte 4: Requisitos especificos para tubos com pressdo nominal PN 0,60 MPa ABNT NBR 5883, Solda branda ‘©ABNT 2007 - Todos os drt reservados 1 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 ABNT NBR 6125, Chuveiros automaticos para extingo de incéndio ABNT NBR 6135, Chuveiros automaticos para extingdo de incéndio ABNT NBR 6401, instalagdes centrais de ar condicionado para conforto — Parametros basicos de projeto ABNT NBR 6925, Conexdo de ferro fundido maleavel classes 150 ¢ 300, com rosca NPT para tubulagao ABNT NBR 6943, Conexdes de ferro fundido maledivel, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubula ABNT NBR 7674, Junta eldstica para tubos e conexdes de ferro fundido dactil ABNT NBR 7675, Tubos e conexées de ferro difctil e acessérios para sistemas de aducdo e distribuieao de dgua — Requisitos ABNT NBR 11720, Conexdes para unido de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar — Requisitos ABNT NBR 12693, Sistemas de prote¢ao por extintores de incéndio ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos - Dimensdes ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado sem costura, para conducao de fluidos — Requisitos ABNT NBR 15345, Instalagdo predial de tubos e conexes de cobre @ ligas de cobre ~ Procedimento ABNT NBR NM ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedagao sob presséo é feita pela rosca - Parte 1: DimensGes, tolerancias e designagao 1SO 2531, Ductile iron pipes, fitings, accessories and their joints for water or gas applications ANSI B.16.9, Factory-made wrought buttwelding fittings ANSIUL 1821, Thermoplastic sprinkler pipe and fittings for fire protection service NFPA 30, Flammable and combustible liquids code NFPA 30 B, Code for the manufacture and storage of aerosol products NFPA 36, Solvent extraction plants NFPA 40, Storage and handling of cellullose nitrate film NFPA 45, Fire protection for laboratories using chemicals : NFPA 75, Protection of information technology equipment NFPA 82, Incinerators and waste and linen handling systems and equipment NFPA 96, Ventilation control and fire protection of commercial cooking operations NFPA 214, Water-cooling towers NFPA 232, Protection of racords NFPA 359, Standard test method for potential heat of building materials NFPA 409, Aircraft hangars 2 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA eB) ts 06 Wi we NOW WM YE Yo W Be DO D7 ec bE at rm Via >. y Pe Dh ABNT NBR 10897:2007 NFPA 416, Airport terminal buildings, fueling ramp drainage, and loading walkways NFPA 484, Combustible metals ASTM A 135, Standard specification for electric-resistance-welded steel pipe ASTM E 136, Standard test method for behavior of materials in a vertical tube furnace at 750 ° ASTM F 437, Standard specification for threaded chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fittings, ‘Schedule 80 ASTM F 438, Standard specification for socket-type chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fittings, Schedule 40 ASTM F 439, Standard specification for chlorinated poly(vinyl chloride) (CPVC) plastic pipe fitings, schedule 80 ASTM F 442, Standard specification for shlorinated poly( Vinyl Chloride) (CPVC) plastic pipe (SDR-PR) AWS B 2.1, Specification for qualification of welding procedures and welders for piping and tubing 3. Termos e definigées Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definicgées. 34 aprovado aceito pela autoridade competent 32 autoridade competente 61980, repartigdo publica ou privada, pessoa juridica ou fisica, investida de autoridade pela legislagao vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalagdes de combate a incdndio, com base em legisiacao especifica local 33 compartimento um espaco completamente enclausurado por paredes € teto. O compartimento pode ter aberturas para um espago vizinho, desde que a distancia da verga da abertura seja no minimo 200 mm, 34 Controle de incéndio limitagéo do tamanho de um inc&ndio pela descarga de agua, de modo a reduzir a taxa de liberago de calor e pré-umedecer materiais combustiveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto para evitar danos estruturais 35 dobramento de tubo toda e qualquer agao que implique alteragao permanente da linearidade original do tubo 3.6 ‘extingdo ou supressao de incéndio redugao drastica da taxa de liberagao de calor de um incandio e prevengao de seu ressurgimento pela aplicagao direta de quantidade suficiente de gua através da coluna de gases ascendentes gerados pelo fogo até atingir a superficie incendiada do material combustivel (OABNT 2007 - Todos 08 sisi reservados 3 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediago ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido $2925 Impresso: 06/03/2006 ) ABNT NBR 10897:2007 37 material de combustibilidade limitada lum material de construgo que nao atende a definigéio de material incombustivel, ou seja, tem um valor de calor potencial de no maximo 8.140 kJ/kg (ver NFPA 359) e atende a0 descrito em a) ou b). Materiais sujeitos a aumento de combustibiidade ou de velocidade de propagago de chama acima dos limites aqui estabelecidos, seja por tempo de uso, umidade ou outras condigoes atmosféricas, devem ser considerados materials combustiveis, a) materiais que tenham base estrutural feita de material incombustivel e uma camada superior de espessura maxima de 3,2 mm, com velocidade de propagagao de chama de no maximo 50; b) materiais, na forma e espessura utlizadas, que nao atendam ao descrito em a) e que néo tenham uma velocidade de propagagao de chama maior que 25 nem evidéncia de combustao progressiva continua, e de composigéio tal que, caso a superficie seja exposta por corte em qualquer plano, nao tenham uma velocidade de propagagao de chama maior que 25 nem evidéncia de combustdo progressiva continua, 38 material incombustivel materiais que, na forma em que so usados e sob as condig6es esperadas de uso, ndo devem entrar em ignig0, queimar, sustentar combusto ou liberar vapores inflamaveis quando sujeitos a fogo ou calor. Materiais aprovados no ensaio ASTM E 136 sao considerados materiais incombustivels 3.9 pé-direito altura livre de um andar de um edificio, medida do piso a parte inferior do teto (ou telhado) 3.10 pequenas salas uma sala classificada como de risco leve, com teto desobstruido e area de piso de no maximo 75 m?, fechada por paredes e teto. Sao permitidas aberturas para um espaco vizinho, desde que a distancia da verga da abertura alé 0 teto seja de no minimo 200 mm. 3m pressao de trabalho do sistema ‘@ maxima pressao estatica (sem vazao) ou dinamica esperada que ¢ aplicada aos componentes do sistema, ‘excetuando-se golpes de pressdo esporddicos 3.12 responsavel técnico pessoa fisica ou juridica responsavel, legalmente habiltada, que goza do direito, segundo as leis vigentes, de prestar servicos especializados de execucao, projeto e manutengao da instalagao do sistema de protego contra incéndio de uma edificagao 3.13 sistemas de chuveiros automaticos para fins de protegao contra incéndio, consiste em um sistema integrado de tubulagdes areas e subterrdneas alimentado por uma ou mais fontes de abastecimento automatico de agua. A parte do sistema de chuveiros automaticos acima do piso consiste em uma rede de tubulagdes dimensionada por Tabelas ou por calculo hidréulico, instalada em edificios, estruturas ou areas, normalmente junto ao teto, a qual s80 conectados chuveiros automaticos segundo um padrao regular. A valvula que controla cada coluna de alimentagao do sistema deve ser instalada na propria coluna ou na tubulacdo que a abastece. Cada coluna de alimentacao de um sistema de chuveiros automaticos deve contar com um dispositivo de acionamento de alarme. O sistema 6 normalmente ativado pelo calor do fogo e descarrega agua sobre a area de incéndio 4 {@ABNT 2007 - Todos 05 dircitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA g a 4 B & a a z ABNT NBR 10897:2007 3.14 tipos de tetos 3.164 tetos desobstruidos tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos nao impedem o fluxo de calor @ a distribuigao de agua, portanto nao afetam fisicamente a capacidade de controle ou exting3o de incéndio pelos chuveiros automaticos. Os tetos desobstruidos tém elementos estruturais horizontais vazados. As aberturas nos elementos devem constituir pelo menos 70 % de sua area e a profundidade dos elementos nao deve exceder a menor dimensao das aberturas. Sdo também considerados desobstruidos todos os tetos onde 0 espacamento entre elementos estruturais exceder 2,3 m, medidos entre eixos 3.14.2 tetos horizontais tetos cuja inclinagao nao seja superior ou igual 9° 3.14.3 tetos inclinados tetos cuja inclinagao seja superior a 9° 3.144 tetos lisos tetos continuos, sem irregularidades, saliéncias ou depresses significativas 3.14.5 tetos obstruidos tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impedem o fluxo de calor e a distribuigo de agua, afetando fisicamente a capacidade de controle ou extingao de incéndio pelos chuveiros automaticos 3.146 tetos planos tetos continuos, em um nico plano 3.15 tipos de sistemas de chuveiros automatics 3.15.4 agao prévia sistema que utiliza chuveiros automaticos fixados a uma tubulacao que contém ar, que pode ou no estar sob press&o, conjugado a um sistema suplementar de detecedo instalado na mesma area dos chuvelros automaticos 3.15.2 anel fechado sistema de chuveiros automaticos no qual tubulagées subgerais miltiplas sao conectadas de modo a permitir que a agua siga mais do que uma rota de escoamento alé chegar a um chuveiro em operagao. Neste sistema, 05 ramais nao s40 conectados entre si, conforme Figura 1 PABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 5 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediag3o ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 [Alimentagao Figura 1 — Sistema tipo anel fechado dildvio sistema que utiliza chuveiros abertos fixados a uma tubulago conectada a uma fonte de abastecimento de agua por uma valvula, que é aberta pela operagao de um sistema de deteccdo instalado na mesma area dos chuveiros. ‘Ao ser aberta a valvula, a gua flui através da tubulago e é descarregada por todos os chuveiros 315.4 grelha sistema de chuveiros automaticos no qual as tubulagdes subgerais so conectadas a ramais milltiplos. Um chuveiro em operacao recebe agua pelas duas extremidades do ramal enquanto outros ramais auxiliam a transportar dgua entre as tubulacdes subgerais (Figura 2) ‘Alimentagso Figura 2 — Sistema tipo gretha 3.155 sistema calculado por Tabela sistema de chuveiros automaticos cujos didmetros de tubulagao sao selecionados em Tabelas preparadas conforme a classificagao da ocupacao e no qual um dado numero de automdticos pode ser alimentado por diametros especificos de tubulagao 3.15.6 sistema projetado por calculo hidraulico um sistema de chuveiros automaticos no qual os dimetros de tubulagdo so selecionados com base na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de agua necessaria, em milimetros por minuto, ou a pressao minima de descarga ou vazao por chuveiro automatico exigida, distribuida com um grau razoavel de uniformidade sobre uma area especifica 6 (CABNT 2007 - Todos 08 dei reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 6. di wn We b. NN I YE YO WT We DE 7 lee bE V2! Wp bs DE We Pe ABNT NBR 10897:2007 3.45.7 tubo mothado sistema de chuveiros automalicos fixados a uma tubulagdo que contém agua e conectada a uma fonte de abastecimento, de maneira que a agua seja descarregada imediatamente pelos chuveiros automatics, quando abertos pelo calor de um incéndio 3.16 componentes do sistema automatico um dispositive para extin¢o ou controle de incéndios que funciona automaticamente quando seu elemento termossensivel 6 aquecido a sua temperatura de operacdo ou acima dela, permitindo que a agua seja descarregada sobre uma area especifica 3.16.2 coluna de alimentagao as tubulagbes verticals de alimentagao de um sistema de chuveiros automaticos tubo nao subterraneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de agua e as tubulagdes gerais e subgerais, contando com uma valvula de controle (diretamente na coluna ou no tubo que a alimenta) um dispositivo de alarme de vazao de agua 3.16.4 ramais tubos aos quais os chuveiros autométicos sao fixados 3.16.5 tubulagées gerais tubos que alimentam as tubulagées subgerais, diretamente ou com conexdes 3.16.6 tubulac6es subgerais tubos que alimentam os ramais 3.17 fator K fator que define a capacidade de vazao do chuveiro automatico, 3.18 sensibilidade térmica : medida da velocidade de operagao de um elemento termossensivel, na maneira como instalado em um chuveiro automatico especifico. Uma medida da sensibilidade térmica 6 o indice de tempo de resposta (RTI) medido sob condigées padronizadas de ensaio 3.19 classificagdo dos chuveiros quanto ao tipo de acionamento 3.19.1 chuveiro automatico chuveiro que possui elemento acionador termossensivel, que se rompe ao atingir uma temperatura predeterminada, descarregando agua sobre a area de incéndio 3.19.2 chuveiro aberto chuveiro que nao possui elementos acionadores ou termossensiveis @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados 7 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagaio ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 3.20 Classificagao dos chuveiros automaticos quanto a distribuicao de agua 3.204 chuveiro de cobertura extensiva tipo de chuveiro projetado para cobrir uma rea maior do que a drea de cobertura de chuveiros-padrao 3.20.2 cchuveiro tipo spray huveiro cujo defletor direciona a agua para baixo, langando uma quantidade minima de gua, ou nenhuma, para o teto 3.21 classificagao dos chuveiros autom: 08 quanto a velocidade de operagao 3.21.4 chuveiros automaticos de resposta rapida chuvelros autométicos que possuem elementos termossensiveis com RTI igual ou menor a 50 mis"® 3.21.2 chuveiro automatico de resposta imediata e cobertura estendida tipo de chuveiro automético de resposta répida, projetado para cobrir uma area maior do que a area de cobertura de chuveiros-padrao 3.22 classificacdo dos chuveiros autom: 208 quanto @ orientagao de instalagao 3.22.4 chuveiro em pé chuveiro projetado para ser instalado em uma posi¢ao na qual o jato de agua ¢ direcionado para cima, contra o defletor 3.222 chuveiro embutido chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invélucro embutido 3.22.3 chuveiro flush chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior do teto, Ao ser ativado, 0 defletor se prolonga para baixo do piano inferior do teto 3.22.4 chuveiro lateral : chuveiro com defletor especial projetado para descarregar dqua para longe da parede mais’ proxima a ele, em um formato parecido com um quarto de esfera. Um pequeno volume de agua é direcionado 2 parede atras do chuveiro chuveiro embutido, coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro 3.22.6 chuveiro pendent chuveiro projetado para ser instalado em uma posi¢ao na qual o jato de agua & direcionado para baixo, contra o defietor 8 GABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA V yn Wa b. NW YM YE YO W7 BE BO )7 be bE J2t dp bs DE We B Po bh y ABNT NBR 10897:2007 3.23 classificagdo dos chuveiros automaticos quanto as condigées especiais de uso 3.23.4 chuveiro decorativo chuveiro automatico pintado ou revestido com camada metalica pelo fabricante 3.23.2 chuveiro resistente a corrosao chuveiros automaticos fabricados com materiais resistentes a corroséio, ou com revestimentos especiais, para serem utilizados em atmosferas agressivas 3.23. chuveiro seco chuveiro fixado a um niple de extensdo, que possui um selo na extremidade de entrada para permitir que ‘a dgua ingresse em seu interior somente em caso de operagao do chuveiro 4 Ocupagées © Anexo A apresenta exemplos de ocupagses aplicaveis a esta Norma, 4.1 Ocupagées de risco leve Compreendem as ocupagées ou parte das ocupagées onde a quantidade e/ou a combustibilidade do conteddo (carga inc&ndio) ¢ baixa, tendendo a moderada, e onde & esperada taxa de liberagao de calor baixa a média 4.2 Ocupagées de risco ordinario 424 Grupo! Compreendem as ocupagées ou parte de ocupagées onde a combustibilidade do contetido é baixa e a quantidade de materiais combustiveis & moderada. A altura de armazenagem nao deve exceder 2,4 m e s8o esperados incéndios com moderada taxa de liberagao de calor. 42.2 Grupo! Compreendem as ocupagées ou parte de ocupagées onde a quantidade e a combustibilidade do conteddo 6 moderada a alta. A altura de armazenagem ndo deve exceder 3,7 m e so esperados incéndios com alta taxa de liberagio de calor. 4.3 Ocupagées de risco extra ou extraordinario 431 Grupo! Compreendem as ocupagées ou parte de ocupagées onde a quantidade © a combustibilidade do contetdo so muito altas, podendo haver a presenga de pés e outros materiais que provocam incéndios de rapido desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberagao de calor. Neste grupo as ocupagées nao devem possuir liquidos combustiveis e inflamaveis 43.2 Grupoll Compreendem as ocupagdes com moderada ou substancial quantidade de liquidos combustiveis ou inflamaveis. (GABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 9 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagio ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Padido 92925 impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 5 Materiais e componentes 5.1 Generalidades 5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras aplicaveis ou, na falta destas, com as normas internacionalmente reconhecidas, 5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automaticos sejam avaliados com relaco conformidade aos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicaveis, 5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a maxima pressdo de trabalho a qual sero ‘empregados, porém nunca inferior a 1 200 kPa. 5.1.4 Os trechos aparentes da instalagao do sistema de chuveiros automaticos devem ser identificados com a cor vermetha, Opcionaimente, a tubulagao pode ser identificada com anéis pintados em vermelho, com 0.20 m de largura, a cada 5 m de distancia 5.2 Chuveiros automaticos 5.2.1 Generalidades 5.2.1.1. Somente chuveiros autométicos nao previamente utilizados devem ser instalados. 5.2.1.2. Os chuveiros automaticos devem ser conforme as ABNT NBR 6125 e ABNT NBR 6135. 5.2.2 Fator K de descarga 5.2.21 0 fator K de descarga & determinado pela frmula K=Q/F , onde Q é a vazdo © P a pressio ‘Todas as referéncias nesta Norma estao indicadas em L/ min/ybar_ 5.2.2.2 Os valores de fator K, relativos 4 descarga do chuveiro em funcao de seu didmetro de orificio, devem obedecer a Tabela 1 40 ‘@ABNT 2007 - Todos 0s diritos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) 8 WON Ww YE YO 7 BE DC DT We bE. 12 Wy Bs DE We we Vie Pe bt ABNT NBR 10897:2007 Tabela 1 — Identificagao das caracteristicas de descarga dos chuveiros automaticos Fator nominal a Diémetro nominal da rosca kK Uminibar? | gpmipsi” mm, 20 “44 DN15 | | oar 19 NAS 40 28 — 61 42 DN 15 : wo | 56 DN 15 115 80 | ONt50u0N20 161 112 DN 15 ou DN 20 | 202 140 DN20 202 16.8 DN20 282 19,6 DN 25, - a3 | 2 ON 25 363 "252 DN 25 403 280 ~pN28 5.2.3 Temperatura 5.2.3.1 As temperaturas nominais de operago dos chuveiros automaticos sao indicadas na Tabela 2. 5.2.3.2 Exceto no caso de chuveiros automaticos decorativos e de chuveiros automaticos resistentes & corrosao, 05 chuveiros automattcos de liga fusivel devem ter seus bragos pintados e os de bulbo de vidro devem ter 0 liquido colorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros automatics resistentes a corrosdo podem ser identificados de trés maneiras: com um ponto no topo do defletor, com revestimentos de cores especificas e pela cor dos bragos. L@ABNT 2007 - Todos 05 dsitos reservados "1 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagaio ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido $2925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 Tabla 2 — Limites de temperatura, classificagao e cédigo de cores dos chuveiros automaticos cS omperature | emperors” | Cédigo de cores | Spr te uate 3° c c | se Ci| ra? Ordinario Ineoler ou preta. | Vernalha ou lorana 66 79-107 Intermeiario Branca Amara ou verde 107 121-149 Ato au | Azul 149 163-191 Extra-ato Vermetha Roxa “491 204-246 | Extra-extra-alto Verde Preta 246 260-302 Utra-ato Laranja Peta 329 aaa |Utreato Laranja Preta 5.2.4 Revestimentos especi 5.2.4.1. Chuveiros automaticos devem possuir revestimentos especiais, resistentes corrosdo, quando instalados ‘em locais onde haja a presenca de vapores corrosivos, umidade ou outras condigdes ambientais capazes de provocar danos. 5.2.4.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes dos chuveiros automaticos. 5.2.4.3 A menos que indicado pelo fabricante, 0 chuveiro automatico no deve ser pintado e qualquer chuveiro revestido s6 pode ser substituido por outro de mesmas caracteristicas, incluindo didmetro do orificio, temperatura nominal de operagdo e distribuigao de agua 5.2.4.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automatico deve ser executado pelo fabricante, 5.2.5 Canoplas e invélucros 5.2.5.1 Canoplas e invélucros nao metélicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro automatico. 5.2.5.2. Canoplas e invélucros usados com chuveiros automaticos embutidos ou nao aparentes devem ser fornecidos em conjunto com os chuveiros automaticos. 5.2.6 Protegdes Os chuveiros automaticos instalados em locais sujeitos a danos mecanicos devem ser providos com protegdes. 5.2.7 Estoque de chuveiros automaticos sobressalentes 5.2.7.1 Devem ser mantidos chuveiros automaticos sobressalentes para substituigao imediata em caso de operagéo ou dano. Esses chuveiros automaticos devem possuir as mesmas caracteristicas dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura nao supere 38 °C. 42 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) eB bs De We x wn Wie b. NN WW TE Pe pt y ABNT NBR 10897:2007 5.2.7.2 Uma chave especial para retirada e instalagao dos chuveiros automaticos deve estar disponivel junto aces, 5.2.7.3 O estoque de automatics sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados, devendo ser composto da seguinte forma: a) 6 chuveiros, no minimo, para sistemas com até 300 chuveiros autométicos automaticos; b) 12 chuveiros, no minimo, para sistemas com 301 a 1 000 chuveiros automaticos automaticos; ¢) 24 chuveiros no minimo, para sistemas com mais de 1 000 chuveiros automdticos automaticos. 5.3. Tubos de condugao nao enterrados 0s tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automaticos devem atender ou exceder os requisito estabelecidos em 5.3.1 a 5.3.4. O tipo e classe de tubos, bem como as protegées adicionais para uma instalagao especifica, deve ser determinados considerando-se sua resisténcia ao fogo, pressdo maxima de servigo, condigdes de legislagao quanto ao carregamento de compactacao do solo, trafego ou veiculos etc. 5.3.1 Tubos de aco 5.3.1.1 Tubos de ago (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580, ABNT NBR 5590 @ ASTM A135. 5.3.1.2 Tubos de aco unidos por solda ou por acoplamento mecdnico, para pressdes até 2,07 MPa, devem ser conforme as ABNT NBR 5580 - classe leve, ABNT NBR 5590 - classe normal e ASTM A 135 - sch 10. 5.3.1.3. Tubos de ago unidos por conexdes rosqueadas, para pressdes até 2,07 MPa, devem ser conforme as ABNT NBR 6580 - classe leve e ABNT NBR 5590 - classe normal. 5.3.2 Tubos de cobre Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme a ABNT NBR 13206 5.3.3 Outros tipos de materiais ‘Outros tipos de tubos podem ser utilizados, desde que comprovadamente testados por laboratérios de entidades ou instituigdes de reconhecida competéncia técnica, atendendo aos requisites quanto 4 sua aplicabilidade em sistemas de protecao contra inc&ndio por chuveiros automaticos, incluindo, mas nao se limitando a, tubos de CPVC — poli (cloreto de vinila) clorado unidos por conexdes soldadas conforme a ASTM F 442 ¢ ANSI/UL 1821, para ocupagoes de risco lve, até pressdes de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C. 5.3.4 Dobramento em tubos de condugao Nao se recomenda o dobramento em tubos de ago, tubos de cobre e outros tipos de materiais. 5.4 Tubos de condugao enterrados Tubos de condugao enterrados, utilizados nos sistemas de chuveiros automaticos, devem atender aos requisitos estabelecidos a seguir: a) tubos de ago (com ou sem costura): ABNT NBR 5580 © ABNT NBR 5590; b) junta eldstica para tubos @ conexdes: ABNT NBR 7674; ¢)_tubos e conexdes de ferro ductil: ABNT NBR 7675 © ISO 2531; @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados 13 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediago ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Padido 92925 Impressa 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 d)_tubos ¢ conexées de PVC: ABNT NBR 5647-1, ABNT NBR 5647-2, ABNT NBR 5647-3 ¢ ABNT NBR 5647-4; @) tubos de cobre (sem costura): ABNT NBR 13206. 5.5 Conexées = 5.5.1 As conexdes utiizadas nos sistemas de chuveiros autométicos devem atender aos requisitos estabelecidos a seguir: 1a) ferro fundido maledvel: ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925; b) ago para solda: ANSI 8 16.9: e )cobre: ABNT NBR 11720; d) outros tipos de conexées, desde que comprovadamente testadas por laboratérios de entidades ou instituigdes de reconhecida competéncia técnica, atendendo aos requisitos quanto a sua aplicabilidade em sistemas de protecao contra incéndio por chuveiros automaticos, incluindo, mas néo se limitando as de CPVC — ; poli (cloreto de vinila) clorado conforme a ASTM F 437, ASTM F 438, ASTM F 439 e ANSI/UL 1821, para ocupagées de risco leve, até pressées de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C. 5.5.2 Conexdes do tipo unides roscadas (unibes com rosca) nao devem ser usadas em tubulagdes de diémetro maior do que 51 mm. Unides que ndo sejam do tipo roscadas (uniées sem rosca) devem ser do tipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automatics. ; 5.5.3. Luvas de redugdo ou buchas de redugo devem ser usadas sempre que houver alguma mudanga no diametro da tubulagao. Deve ser dada preferéncia ao uso de luvas de redugao. 5.5.4 0 acoplamento de tubos e conexdes roscados deve ser conforme 6.5.4.1 e 5.5.4.2 5.5.4.1 As roscas dos tubos @ conexdes rosqueadas devem estar em conformidade com as ABNT NBR 12912 @ ABNT NBR NM ISO 7-1 5.5.4.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedagao quando aplicados somente na rosca externa, No caso de ulilizacao de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcao ou primer. 5.5.5 _O acoplamento de tubos © conexdes de aco soldados deve ser conforme 5.5.5.1 a 5.5.5.5 5.5.5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexSes estejam conforme a AWS B2.1 5.5.5.2 Tubos de ago com diémetros inferiores a DN 65 ndo podem receber derivagées através de soldagem. 5.5.5.3 Os tubos de ago podem ser soldados topo a topo, desde que biselados. js 5.5.5.4 Onde for empregado 0 processo de soldagem, deve ser observados os seguintes procedimentos: a) devem ser executados furos nos tubos com didmetros iguais aos internos das conexées antes de estas serem soldadas; b) _ materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados; )cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliéncias internas e residuos de solda deve ser retirados; d) conexées nao devem transpassar para regido interna dos tubos; @) chapas de aco nao devem ser soldadas na terminagao de tubos ou conexdes; 14 (GABNT 2007 - Todos 05 direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA x 3 z i z z 2 ABNT NBR 10897:2007 f) conexdes nao devem ser modificadas; 9) acessérios de suporte e fixagao de tubulagao (tirantes, grampos, porcas etc.) nao devem ser utilizados nna soldagem de tubos ou conexdes; h) _h) na mudanga de diametros nominais das tubulagSes, devem ser empregadas conexdes apropriadas. 5.5.5.5 Qualificagdes e registros: Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador ou fabricante antes da realizagdo de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas ualificagdes do processo de solda e dos soldadores de acordo com a AWS 62.1. 5.5.6 O acoplamento por encaixe deve ser conforme 5.5.6.1 ¢ 5.5.6.2. 5.5.6.1 Tubos acoplados com conexées encaixadas, devem ser executados por uma combinagao aprovada de anéis de vedacao e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensdes compativeis com as conexdes. 5.5.6.2 Conexdes encaixadas, incluindo juntas utlizadas om sistemas de tubulagao seca, devem ser adequadas para este fim. 5.5.7 Oacoplamento de tubos e conexées de cobre deve ser conforme 5.5.7.1 a 5.5.7.5. 5.5.7.1 A.unido de tubos de cobre deve ser feita por conexées, utilizando-se brasagem capilar. 5.5.7.2 Soldagem capilar pode ser utiizada em sistemas de tubos molhados em areas de risco leve, desde que ‘a temperatura dos chuveiros automaticos nao ultrapasse 100 °C. 5.5.7.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em dreas de risco leve @ ordinatio, Grupo I, independentemente da temperatura de ativagao dos chuveiros automaticos, desde que a tubulagao esteja sobre 0 forro. 5.5.7.4 Materiais de adig&o para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 5883. Materiais de adigao para brasagem, se utilizados, nao devem ser do tipo corrosivo. 5.5.7.5 O acoplamento de tubos e conexdes de cobre deve ser conforme a ABNT NBR 15345, 5.5.8 Acoplamento para tubos e conexdes de CPVC: os tubos e conexdes de CPVC, com seu respectivo adesivo, devem atender aos requisitos exigidos pela ANSI/UL 1821 5.5.9 Podem existir outros meios de conexao, conforme 5.5.9.1 ¢ 5.5.9.2. 5.5.9.1, Outros métodos de acoplamento para utilizagao em instalagdes de chuveiros automaticos podem ser utilzados e instalados de acordo com suas insirugdes especificas e limitacdes de instalagao e aprovados por autoridade competent. : 5.5.8.2 E proibido 0 uso de solda ou corte por magarico para reparos ou alteragées no sistema de chuveiros automaticos. 5.6 Valvulas 5.6.1 Todas as valvulas que controlam as ligag6es entre sistemas de alimentagéio de agua para combate a incéndio e tubulagdes de sistemas de chuveiros automatics devem ser do tipo “indicadora”. Essas valvulas deve ser construidas de tal maneira que ndo possam ser fechadas, desde a posigao totalmente aberta, em menos de 5 s, considerando a maxima velocidade possivel de operacdo. 5.6.2 Todas as valvulas de teste, dreno e controle de vazéo devem ser providas de placas de identificagao de plastico rigido ou metal a prova de corrosao ou intempéries. Essas placas de identificagao devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes corrosao ou outro meio aprovado, (BABNT 2007 - Todos os direitos reservados 15 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Pasto Intermediacgéo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 5.7 Conexées de ensaio (drenos de fim de linha) Cada sistema de chuveiros autométicos deve ser provido de uma conexao de ensaio, cua principal fungao ¢ testar © funcionamento dos alarmes de fluxo de agua (gongo, chave de fluxo). A conexao deve ser composta por uma tubulagao de diémetro nominal minimo de 25 mm, dotada de valvula-globo e de um bocal com orificio nao corrosivo, de diémetro nominal igual ao do chuveiro automatico de menor orficio utiizado no sistema, obedecendo ainda as condigdes descritas a seguir: a) oFificio pode ser obtido com um chuveiro automatico cujo defletor tenha sido removido; b) a conexao deve ser situada no ponto mais hidraulicamente desfavoravel de cada instalagao, levando-se ‘em considerago a posigdo da valvula de alarme ou chave detectora de fluxo d'agua principal (ver Figura 3); c) em edificagdes de miltiplos pavimentos ou em instalagdes divididas em setores controlados cada um por uma chave detectora de fluxo d'agua secundaria, a conexao de ensaio de cada setor pode ser situada em qualquer ponto do setor (ver Figura 4); 4) a conexao deve ser situada em local de fécil avesso, onde possa ser observada a descarga de agua minimo DN 25 Linha de chuveiros mais desfavoréveis hidraulicamente Valvula de teste em local acessivel tubo resistente & ‘com um chuveiro ‘ortado com 0 mesmo iametroe onticio do ‘chuveiroutlizado na instalago on HHHHHH \Valvula fim de linha e dreno Figura 3 — Conexao de ensaio no ponto mais desfavoravel do sistema 16 \GABNT 2007 - Todos 08 dritos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA YoYo bn Bh do IN YN RK WE LC D7 23 Do i Ye do Bi Im, Js: YO Be De) ) ABNT NBR 10897:2007 val para sistema de chuveiros do setor = = = B+ ‘ATT 1. Valvula-gaveta de bloqueio, haste ascendente la] 2. Manémetro 0a 20 mea dreno (pode ser de aguas pluvials) de chuvetros autométicos & ' nas retardo, > Gncumatice,Agada 20 paina de aaimes ah aE 4, Vatuila-globo (7) teste - (D) dreno i Nef 5. Visor de fuxo 3 6. Unio de ago galvanizado com assento i A '| plano, com placa de crificio, resistente a bn 25 Dus ‘0rr0880, € officio igual a0 do menor = chuveiro itlizado na instalago 5 NA=Normaimente aborta i +] NF=Normalmente fechada Ud Figura 4 — Conexao setorial de dreno, ensaio e alarme 5.8 Tomada (conexdo) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros 5.8.1 A conexdo de recalque para o sistema de chuveiros automaticos deve ser instalada conforme as Figuras 5 e 6. 5.8.2 0 dispositivo de tomada de recalque deve ainda possuir duas entradas de agua de DN 65, providas de adaptadores e tampdes tipo engate rapido. 5.8.3 Atomada de recalque deve ser localizada na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura ‘minima de 0,60 m e maxima de 1,00 m em relacao ao piso, conforme Figura 5 Figura 5 — Tomada de recalque na fachada da edificacao (ABN 2007 - Todos os direitos reservados 7 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagaio ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 5.8.4 Se for comprovado ser tecnicamente impossivel atender ao exigido em 5.8.3, a tomada de recalque pode ser localizada dentro de uma caixa de alvenaria, conforme Figura 6, com tampa metalica, como indicador de *Recalqu Figura 6 — Tomada de recalque em caixa de alvenaria 5.8.5 Quando a rede de alimentago for comum para chuveiros automaticos e hidrantes, e existir acesso facil e dircto aos hidrantes exteros, estes podem substituir a tomada de recalque, desde que sejam duplos. 5.9 Alarmes de fluxo de agua 5.9.1 0 alarme de fluxo de agua deve ser especifico para sistemas de chuveiros automaticos e deve ser ativado pelo fluxo de Agua equivalente ao fluxo em um chuveiro automético de menor orificio instalado no sistema, O alarme sonoro deve ser acionado no maximo 5 min apés a inicio do fluxo e deve continuar até sua interrupgao. 5.9.2 Sistemas de tubulago molhada: Os equipamentos de alarme para sistemas de tubulagdo molhada devem ser constituldos de uma valvula de retengao e alarme ou outro detector de fluxo. 5.9.3 _ Sistemas de pré-a¢ao e dilivio: Os equipamentos de alarme para sistemas de pré-acao e dilivio devem ser constituidos de alarmes acionados independentemente pelo sistema de detecgao e pelo fluxo de agua. 5.9.4 As chaves de alarme de fluxo de agua tipo palheta, com retardo automatico, devem ser instaladas apenas em sistemas de tubo molhado. 5.9.5 _O dispositivo de alarme deve ser mecanico ou elétrico, de forma a emitir um sinal audivel, pelo menos 20 dB acima do ruido normal da area considerada. Caso o nivel de ruido da area considerada nao permita © cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo estroboscépico deve ser utilizado. 18 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA a a a B & ae z x ABNT NBR 10897:2007 5.9.6 Toda tubulagdo dos gongos hidraulicos deve ser feita com material resistente corroséio @ em diémetro ndo inferior a DN 20. 5.9.7 Os acessérios para operago de alarmes elétricos devem ser instalados conforme a ABNT NBR 5410. 5.9.8 — O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a nao haver transbordamento, 5.10 Suportes 5.10.1 Dever ser utiizados apenas materiais ferrosos na fabricagao de suportes. 5.10.2 As tubulagdes do sistema de chuveiros autométicos devem ser convenientemente suportadas por colunas, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prédio, levando-se em consideracdo que 0s suportes devem sustentar cinco vezes a massa do tubo cheio d'agua mais 100 kg em cada ponto de fixacdo. 5.10.3 As tubulagdes no devem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a ndo ser em casos especiais, quando os suportes forem formados por elementos de chapas metélicas ou por concreto com resisténcia suficiente para suporté-los, considerados os requisitos estabelecidos em 6.10.2. 5.10.4 Quando a tubulagao for instalada abaixo de dutos de ar, deve ser sustentada pela estrutura da edificagaio 0 pelos suportes dos dutos, desde que seja capaz de resistir a carga especificada em 5.10.2. 5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de diametro nunca inferior aos indicados na Tabela 3 Tabela 3 — Diametro dos tirantes em fungao dos tubos Diametro do tirante do suporte Tubulagao DN mm ‘Ate 100 7 | De 125 a 200 7 | De 250 a 300 [ 5.10.6 Os suportes em “U" devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas especificadas em 5.10.2 e de didmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4. Tabela 4 — Diametro do suporte em “U” em fungao dos tubos | Tubulagao, Didmetro do suporte “U” DN mm Até 50 30 De 65a 150 95 - De 200 12,7 OABNT 2007 - Todos os dirt reservados: COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 19 ABNT NBR 10897:2007 5.10.7 A distancia maxima entre suportes para tubos de ago, cobre @ CPVC deve ser conforme Tabela 5 Tabela 5 — Distancia maxima entre suportes (em metros) Didmetro nominal | 20 | 25 | 32 | 40 | 50 | 65 | 80 | 90 |100 | 125 | 150 | 200 mm Tubo de ago, NIA | 3,65 | 3,65 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 exceto rosqueado de parede delgada Tubo de ago NIA | 3,65 | 3,65 | 3,65 | 3,65 | 3,65 | 3,65 | N/A | N/A | N/A | N/A | NIA rosqueado de parede delgada | Tubo de cobre 2,45 | 2,45 | 3,05 | 3.05 | 3,65 | 3,65 | 3,65 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 | 4,60 cpvc 1,70 | 1,80 | 2,00 | 2,18 | 2.45 | 2.75 | 3,05 | NWA | NIA | NIA | NIA | NA 5.10.8 Para os tubos de CPVC, quando houver um chuveiro automético instalado entre dois suportes, a distancia maxima permitida entre os suportes nao deve exceder 0,90 m, 1,20 m, 1,50 m e 2,10 m para tubos DN 20, DN 25, DN 32 e acima de DN 40, respectivamente, sendo que 0 chuveiro automatico deve estar instalado no centro das disténcias mencionadas. 5.10.9 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros automaticos, exceto nos casos estabelecidos seguir: a) quando o espagamento entre chuveiros automaticos for inferior a 1,80 m, a distancia entre suportes no deve exceder 3,7 m, no sendo necessaria a colocacao de suportes em cada trecho da tubulagdo. b) em derivagées, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento maximo de 0,30 m, e para tubos de ago até DN 25 ¢ comprimento maximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7. po Pora tubo de cobre de até 25mm, méximo 30cm, Para tubo de ago de até 25mm, méximo 60 om. Néo 6 néces rio suporte Figura 7 — Comprimento maximo das derivag 20 @ABNT 2007 - Todos 08 diretes reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 6 2 et hp bs NL Nem et Jo. 7 Be do 17 be DE Ma by ABNT NBR 10897:2007 5.10.10 A distncia minima permitida entre os chuveiros automaticos instalados na posigo em pé e os suportes 6 de 8 cm. 5.10.11 A distncia maxima permitida entre 0 chuveiro automatico da ponta dos ramais e o suporte mais préximo no deve exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aco DN 25 e DN 32, respectivamente. Quando estes limites forem ‘excedidos, a tubulagao deve ser prolongada além do chuveiro automatico dos ramals até ultrapassar a terca ou viga mais préxima e sustentar os chuveiros automaticos conforme Figura 8. Néximo 0,90m para tubo de até 25 Méximo {,20m para tubs de 32mm ‘cao contraiosprolongor até aqui Figura 8 — Distancia maxima entre chuveiros automaticos da ponta de ramais e suportes 5.10.12 Quando 0 comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medir até 1,80 m, o suporte nao 6 necessario, conforme Figura 8. 5.10.13 Para tubos de CPVC, a distancia maxima permitida entre 0 chuveiro automatico da ponta dos ramais @ 0 suporte mais préximo nao deve exceder 0,15 m, 0,20 m e 0,30 m para tubos de DN 20, DN 25 e acima de DN 32, respectivamente. 5.10.14 Nas subgerais deve ser instalado no minimo um suporte entre cada dois ramais, exceto nos casos estabelecidos a seguir: a) nos vos formados entre tesouras ou vigas, onde sao instalados dois ramais, 0 suporte intermediario da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na terga mais proxima e paralela a subgeral, conforme Figura 9; b) nos vaos formados entre tesouras ou vigas, onde sao instalados trés ou mais ramais, somente um suporte intermediario na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na terca mais préxima e paralela 4 subgeral, conforme Figuras 10 ¢ 11; ©) no final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a um ferro-cantoneira, fixado nas tergas em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a proxima tesoura ou viga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo o suporte intermediario entre os ramais. \®ABNT 2007 - Todos 08 dlreltos reservados a COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA "edido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) 5 z i 5 3 : ABNT NBR 10897:2007 Tesoure Figura 9 — Posigao de suportes entre tesouras ou vigas ~ Situagdo A cep suportes ZL -+-[- Suporte intermedisrio pode Ser omit) 1 ao uerido,um suverte ne primeira terga, se osuporte indrmedério for emo ig Gay T° T Tt ~ Subgeral Figura 10 — Posigao de suportes entre tesouras ou vigas - Situacdo B 22 {@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) we CYT 13 OC D7 dee bt 2 Wy Be WE BE WON YW YE ct Pe 7 ABNT NBR 10897:2007 Tesourdy | uportes ‘Suporte intermedidrio pode ‘ser omitido 3} e £o E requerido um suporte na primeira erga, se 0 suporteprincipal for emitido -S- oS oF, HO Tesoyra 4 T wr TO T_T Subgeral Figura 11 — Posigao de suportes entre tesouras ou vigas ~ Situagdo C 5.10.15. Nas tubulagdes gerais devem ser colocado no minimo um suporte a cada 4,60 m de tubulagao. 5.10.16 Nas subidas ou descidas devem ser colocado no minimo um suporte em cada nivel, proximo & extremidade superior, de modo a aliviar a carga nas conex6es e acessérios. 5.10.17 Na subida principal deve ser colocado no minimo um suporte proximo a extremidade superior, de modo a aliviar a carga sobre as conexées e valvulas de alarme. 5.10.18 Na Figura 12 so mostrados tipos de suportes normaimente empregados em sistemas de chuveiros automaticos. Outros tipos podem ser empregados, desde que construids de maneira a atender aos requisitos de 5.10.2 @ABNT 2007 - Todos 0s dei reservados 23 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediag&o ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 wea Figura 12 — Suportes 24 \GABNT 2007 - Todos 05 sicitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 zs & 8 z 2 Zz 2 n°20 Figura 12 - Suportes (continuagao) L®ABNT 2007 - Todos 03 cirltos reservados 25 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA rmadiagao ABNT - NORMATEC - 03.071.23610001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 6 Requisitos dos sistemas 6.1 Sistemas de tubo molhado 6.1.4 Manémetros Quando forem utiizadas valvulas de retengdo e alarme ou valvulas de retengao, um manémetro deve ser instalado cima e outro abaixo de cada valvula. Os manémetros devem ter fundo de escala de no minimo o dobro da pressao do sistema no ponto em que forem instalados © devem ser instalados de modo a poderem ser removidos. 6.1.2. Valvulas de alivio 6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma valvula de alivio de no minimo 6.4 mm, regulada para operar a no maximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta valvula deve ser instalada nna coluna principal de alimentaco, imediatamente acima da valvula de retengao e alarme. 6.1.2.2 Nos casos em que a presso maxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a valvula de alivio deve abrir 70 KPa acima da pressao maxima do sistema 6.1.3 Sistemas auxiliares E permitida a utilizagao de sistemas de tubo molhado para a alimentagao de sistemas auxiliares do tipo agao prévia ou ditivio, desde que a fonte de abastecimento de gua seja adequada, 6.2 Sistemas de agao prévia e sistemas diliivio 6.2.1 Valvula automatica de controle A vélvula automatica de controle deve também poder ser operada manualmente, independentemente dos detectores e dos chuveiros automaticos. O acionamento manual pode ser feito com auxilio de dispositive hidraulico, pneumatico ou mecanico, 6.2.2 Mandmetros Os manémetros devem ter fundo de escala de no minimo 0 dobro da presso do sistema no ponto em que fore instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais: a) a montante e a jusante da valvula de ago prévia e a montante da valvula dilivio; b)_nalinha de abastecimento de ar para as valvulas de ago prévia e dilivio, : 62.3 Deteccao Podem ser usados sistemas hidrdulicos (por exemplo, chuveiros autométicos), pneumdticos, detectores convencionais de furnaga, de calor, de radiagao por infravermelho e ultravioleta, dependendo do tipo de risco a ser protegido. 6.2.4 Localizagao e protegao de valvulas de controle do sistema 6.2.4.1 As valvulas de controle e a tubulago devem ser protegidas contra danos mecanicos. 6.2.4.2 Os abrigos de valvulas devem ser iluminados e ventilados. 26 [GABNT 2007 - Todos 05 dito reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA * op }s BBW aR B & z z ABNT NBR 10897:2007 6.2.5. Sistemas de ago prévia 6.2.5.1 Classificacao dos sistemas de acao prévia a) sistema com bloqueio simples: sistema com bioqueio simples permite a entrada de agua na tubulagao de chuveiros automaticos apés a operagdo dos detectores; b) sistema sem bloqueio: sistema sem bloqueio permite a entrada de agua na tubulagéio de chuveiros automaticos apés a operagao dos detectores ou dos chuveiros automaticos; ©) sistema com bloqueio duplo: sistema com bloqueio duplo permite a entrada de gua na tubulagao de chuveiros automaticos quando da operaco dos detectores e dos chuveiros automaticos. 6.2.5.2 Dimensées do sistema 6.2.5.2.1 No maximo 1 000 chuveiros automaticos devem ser controlados por uma inica valvula de ago prévia. 6.2.5.2.2 Nos casos dos sistemas de agao prévia com bloquelo duplo, cada valvula de aco prévia deve controlar no maximo 2 800 L, a menos que o sistema tenha sido dimensionado para descarregar agua pela conexao de teste de fim de linha em nao mais que 60 s. A contagem deve ser iniciada a pressao normal de ar no sistema, apés operagao do sistema de detecgdo e no momento em que a conexao de teste de fim de linha for totalmente aberta. 6.2.5.3 Supervisao 6.2.5.3.1 A supervisao, tanto elétrica quanto mecanica, se refere a0 monitoramento constante da presso de ar @ do equipamento de deteccao para garantir a integridade do sistema, 6.2.5.3.2 Os detectores e tubulagées aéreas devem ser supervisionados automaticamente em sistemas ‘com mais de 20 chuveiros automaticos. Os sistemas de ago prévia sem bloqueio e com bloqueio duplo devem manter uma pressao minima de ar de supervisao de 50 kPa: 6.2.5.4 Chuveiros automaticos em pé 6.2.5.4.1 Para evitar o acumulo de agua em dreas sujeitas a congelamento e também para evitar o actimulo de sedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de agao prévia devem utilizar chuveiros automaticos em pé. 6.2.5.4.2 Chuveiros automaticos do tipo seco podem ser usados, desde que ensaiados e aprovados para este fim. 6.2.5.4.3 Chuveiros automaticos pendentes, instalados com curvas de retomo, podem ser usados quando 05 chuveiros automaticos e as curvas de retorno estiverem localizados fora da area sujeita a congelamento, 6.2.5.4.4 Chuveiros automaticos laterals podem ser usados, desde que instalados de modo a néo permitir ‘que a agua fique retida no chuveiro, 6.2.5.5 Configuragao do sistema Sistemas de agao prévia com bloqueio duplo ndo devem ser do tipo grelha, 6.2.6 Sistemas de dilivio 6.2.6.1 Os sistemas de detecgao de sistemas de dildvio devem ser supervisionados automaticamente. 6.2.6.2 Os sistemas de dildvio devem ser projetados por célculo hidraulico, @ABNT 2007 - Tados 0s dsitos reservados 27 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediago ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 6.3 Sistemas de chuveiros para protegao contra incéndios externos 6.3.1 Aplicagdes Sistemas de protegdo contra incéndios externos podem ser usados em edificagdes que tenham ou nao seu interior protegido por um sistema de chuveiros automaticos, 6.3.2 Abastecimento e controle de agua 6.3.2.1 Os chuveiros para protegao contra incéndios externos devem ter abastecimento de agua semelhante ao utlizado para sistemas de chuveiros automaticos internos. 6.3.2.2 Quando aprovadas pela autoridade competente, outras fontes de abastecimento, tais como bombas ou conexées de recalque, podem ser usadas. 6.3.2.3 A fonte de abastecimento deve ser capaz de alimentar simultaneamente todos os chuveiros externos durante um periodo de no minimo 60 min 6.3.2.4 Nos casos em que o abastecimento for feito por conexdes de recalque, estas nao devem ser afetadas pelo incéndio causador da exposicao. 6.3.3 Controle 6.3.3.1 Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma valvula de controle independente, 6.3.3.2 Os chuveiros devem ser de tipo aberto ou automatic. Os chuveiros de tipo aberto controlados manualmente devem ser utiizados somente quando houver pessoal capacitado para operar o sistema. Quando acionados automaticamente, os chuveitos automaticos devem ser controlados por detectores projetados para esta aplicagao espectica 6.3.4 Componentes do sistema 6.3.4.1 Valvulas de drenagem Cada sistema de chuveiros externos deve ter uma valvula de drenagem independente instalada a jusante de cada vaivula de controle. Esta valvula ndo é necessdria quando os chuveiros forem abertos e a alimentagao de agua for feita por cima, 6.3.4.2 Valvulas de retengao Quando os chuveiros forem instalados em duas fachadas adjacentes de um edificio com o objetivo de protegé-lo contra incéndios extemos de origem independente e distinta, @ caso os ramais tenham valvdlas de controle independentes para cada fachada, as extremidades dos dois ramais devem ser conectadas e devem ser inslaladas valvulas de retengdo’ de modo que © limo chuveiro de uma fachada opere juntamente com 0s chuveiros da outra (ver Figuras 13 © 14). A tubulagao entre as duas valvulas de retengdo deve ter um dreno. Como alternativa, um chuveiro adicional deve ser instalado na fachada adjacente, no mesmo ramal. 28 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) s & we bs. 7 we bo OW WOW Ww Ye 10 >, Yn We Pe Yt. ABNT NBR 10897:2007 valvula de retengio Sievema A Inclinar os tubos para drenar Valvula de uae pelos chuveiros: Figura 13 — Arranjo tipico das valvulas de retengao Figura 14 — Arranjo alternativo das valvulas de reteng3o 6.3.4.3 Disposigao do sistema Quando uma exposigao afeta duas fachadas do edificio protegido, o sistema nao deve ser subdividido entre as duas fachadas, devendo operar como um tnico sistema. 63.5 Filtros Quando forem usados chuveiros com fator K nominal menor que 40, um filo deve ser instalado na tubulagdio de alimentacao dos chuveiros automaticos. 6.3.6 Chuveiros Somente chuveiros automaticos apropriados para uso em janelas, paredes laterais ou cumeeiras devem ser instalados, exceto nos casos em que possa ser demonstrado que uma cobertura adequada pode ser conseguida ‘com outros tipos de chuveiros automaticos. Chuveiros automatics de orificios pequenos ou grandes podem ser usados. [PABNT 2007 - Todos 0s dirstos reservados 29 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA jagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 6.4. Sistemas para cémaras frigorificas e outros ambientes refrigerados 6.4.1. Os requisitos desta subsegao se aplicam somente a ambientes refrigerados cuja temperatura seja inferior 40°C, com 0 objetivo de evitar a formagao de gelo dentro da tubulagao. 6.4.2 Nos locais em que a tubulacao entrar em um ambiente refrigerado através de uma parede ou piso, deve ser instalado um tubo que possa ser removido facilmente proximo @ parede, dentro do espago reftigerado, © comprimento removivel de tubo deve ter no minimo 800 mm, conforme Figura 15. 6.4.3 Um alarme que indique baixa pressaio de ar deve ser conectado a uma area com presenca humana permanente. Nao necessario enviar o sinal de alarme para uma drea com presenca humana permanente quando © sistema for equipado com alarme local de baixa pressdo de ar e tenha um dispositivo que automaticamente mantenha a pressao de ar. 6.4.4 Tubulagdes gerais, subgerais e ramais instalados em ambientes refrigerados devem ter inclinagdo de 4'mm por metro. 6.4.5 Oar utilizado nos sistemas deve ser extraido da sala que tiver a temperatura mais baixa, para reduzir © teor de umidade do ar. Isso ndo se aplica nos casos em que for usado nitrogénio em cilindros em vez de ar comprimido. Area nio retrigerada Area refrigerada Duas segdes de tho, Rieiivatie removes 800 mm i \ Valvuta do controle» hormaimente aberta Valvula de | retengao | Vélvula de retencio com oificio de 2.9 mina portinhola | buas wana ae frnes Valvula de conttal principal Entrada de dgua — Regulator Fito coatescente —» 52 Compresso tanque de a0 anne Fonte de abastecimento de ar Forte de abastecimento de gua NOTA1 Se os mandmetras P1 e P2 indicarem pressées iguais, isso pode signficar que a linha de ar esté bloqueada (ou 0 abastecimento de ar esté com defelto, la de ar do freezer Presi de a NOTA2 — Secadore fitro ndo so necessirios quando a capacidade do sistema for menor que 950 L. Figura 15 — Sistemas de chuveiros autométicos em area refrigerada usada para minimizar a formacao de gelo 30 [GABNT 2007 - Todos 08 direos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) 6 z £ a a 5 z z Pod ) y ABNT NBR 10897:2007 6.4.6 Uma valvula de controle do tipo indicadora deve ser instalada em cada coluna de alimentacao, do lado de fora do ambiente refrigerado, para a realizagao de teste operacional do sistema. 6.4.7 Uma valvula de retencéo com um orificio de 2,4 mm na portinhola deve ser instalada na coluna de alimentagao do sistema, 6.4.8 A tubulagdo de ar que entra no ambiente refrigerado deve ser equipada com duas linhas de fornecimento facilmente removiveis com comprimento minimo de 1,9 m e DN 25 minimo, conforme indicado na Figura 16. Cada linha de abastecimento deve ter vélvulas de controle localizadas na area nao reftigerada. Somente uma linha de fomecimento de ar deve ser mantida aberta por vez para fomecer ar do sistema. Nao € necessario usar as duas linhas quando for usado nitrogénio em cilindros em vez de ar comprimido. Onn Preseda wear Fete te eatcarete ew Forte sestecmnert to ov NOTA 1 Valvulas de retencao com orificio de 2,5 mm na portinhola nao so necessérias, se a 4gua de purga nao for usada, NOTA2 A conexao do fornecimento de ar deve ser feita no topo ou na lateral do tubo do sisterna, NOTA3 Cada linha de ar removivel terd didmetro minimo de 25 mm e comprimento minimo de 1,9 m Figura 16 — Sistema de chuveiros automaticos em area refrigerada usada para minimizar as chances de formagao de gelo 7 Requisitos de instalagao 7.4 Condigées gerais 7.1.41 Aedificagao deve ser totalmente protegida por chuveiros automaticos, exceto em areas onde a protegao no & exigida por esta Norma, 7.1.2 © espagamento dos chuveiros autométicos no pode excoder a maior rea de cobertura permitida por chuveiro. @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados ES) COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA mmediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impress: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 7.1.3. As valvulas e manmetros do sistema devem estar acessiveis para operagdo, inspegdo e manutengao. Esses acessérios no precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser instalados em abrigos com portas, painéis removiveis ou tampas. Os acessérios ndo podem estar obstruidos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares. 7.1.4 Chuveiros autométicos em pé devem ser instalados com os bragos paralelos aos ramais. 7.2 Restrigdes de uso 7.2.1 Os chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura padréo podem ser usados em todos os tipos de riscos e tipos de tetos. 7.2.2 Os chuveiros automiticos laterais de cobertura padrdo s6 podem ser usados em ocupagbes de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em ocupagdes de risco ordinério com tetos lisos @ planos, quando especificamente ensaiados e aprovados para tal fm. 7.2.3 Os chuveiros automaticos de cobertura estendida s6 podem ser utilizados em locais cujos tetos sejam planos, lisos, sem obstrugdes, com uma inclinagao maxima de 17 %. 7.2.4 Os chuveiros autométicos em pé e pendentes de cobertura estendida podem ser usados dentro de treligas metalicas cujos elementos tenham segao transversal maxima de 25 mm, ou tenham espagamento maior que 2,3 m entre si. 7.3 Areas maximas de protegao 7.3.1 A érea maxima de um pavimento protegido por um sistema alimentado por uma coluna principal de alimentagao deve ser conforme Tabela 6. A area ocupada por mezaninos nao deve ser considerada no calculo da area total permitida 7.3.2 Nos casos em que um tnico sistema for utiizado para proteger simultaneamente uma area de isco extraordinario e uma area de risco leve ou ordinario, a area de risco extraordinario ndo deve exceder a area especificada abalxo e a area total de cobertura nao deve exceder 4 800 m* Tabela 6 — Area maxima servida por uma coluna de alimentagio Tipo de riseo ‘Area maxima servida por uma coluna de | alimentagao | m | Love 4800 Ordinario 4800 Extraordinario (projetado por Tabela) 2300 2 Extraordinario (projetado por calculo hidraulico) 3700 7.4 Temperatura 7.4.1 Chuveiros automaticos de temperatura normal (57 °C a 77 °C) devem ser preferencialmente usados em todos os edificios. Em ocupagdes de risco ordindrio e de risco extraordinario, podem ser usados chuveiros automaticos de temperatura intermediaria e temperatura alta, 7.4.2 Nos casos em que as temperaturas maximas no teto forem superiores a 38 °C, a escolha dos chuveiros automaticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura maxima de teto especificados na Tabela 2. 7.4.3 Locais que apresentam caracteristicas especiais de temperatura, como sétéos, vitrines e locais proximos a fontes de calor, devem utilizar chuveiros automatticos com temperatura de operagdo conforme a Tabela 7. 32 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Webi dn. Wie do. IN YN XM Ye V6 b7 35 206 7 eu tos B2. Ip es toe, Be Je.) y ABNT NBR 10897:2007 ‘Tabela 7 — Classificagdo de temperatura de chuveiros automaticos em locais especificos Localizagao Temperatura de operagio Os chuveiros automaticos localizados lateraimente a até 300 mm ou 750 mm acima de uma tubulagao de vapor nao isolada ou de outras fontes de calor radiante Intermedidria Os chuveiros automaticos localizados a até 2m de uma valvula de purga de baixa pressao que Alta descarregue livremente em um grande ambiente| Chuveiros automaticos em equipamentos __|Alta, ou extra-alla dependendo da temperatural comerciais de cozinha e ventlagao presente no equipamento | Clarabéias (vidro ou plastico) Intermediaria ‘Sétéos - ventilados Normal ‘Sétéos — sem ventilagao Intermediaria Vitrines — ventiladas Normal Vitrines — sem ventilacao Intermediaria NOTA _ Pode ser necessério realizar uma medigao no local para confirmagao da temperatura, 7.4.4 Em caso de alteragao de ocupagao que acarrete em alteragao de temperatura do ambiente, os chuveiros aulomaticos devem ser modificados apropriadamente. 7.5 Sensibilidade térmica (velocidade de resposta) 7.8.1 Chuveiros automaticos em novos sistemas instalados em ocupagées de risco love devem ser de sesposta rapida 7.5.2. Chuveiros aulomaticos de resposta normal podem ser ulllzados quando forem feitas modificagoes ou adigées em sistemas existentes em ocupagSes de risco leve que ullizem chuveiros autométicos de resposta normal 7.5.3 Quando sistemas existentes em ocupagdes de risco leve forem convertidos para o uso de chuveiros automdticos de resposta rapida, todos os chuveiras automaticos que fizerem parte da mesma area de incéndio ‘devem ser substituidos por chuveiros automaticos de resposta rapida 7.5.4 Chuveiros automaticos de resposta rapida ndo sao permitidos em ocupagées de isco extra ou extraordinario, se o sistema for calculado pelo método de area-densidade. 7.6 Area de cobertura por chuveiro automatico 7.6.1. Determinagao da area de cobertura 7.6.1.1 Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura padrao A area de cobertura por chuveiro (A,) sera estabelecida pela multiplicagao da dimensao $ pela dimensao L, ou seja A.=SxL, conforme descrito abaixo e exemplificado nas Figuras 17 e 18: a) a0 longo dos ramais (S). Determinar a distancia entre chuveiros automaticos (ou até a parede ou obstrugao no caso do tiltimo chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior entre as duas dimensées: © dobro da distancia até a parede ou obstrugao, ou a distancia até o proximo chuvelro; \©ABNT 2007 - Todos 05 dais reservados 33 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 b) entre ramais (L). Determinar a distancia perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente (ou até a parede ou obstrugao no caso do ultimo ramal) em cada lado do ramal no qual o chuveiro em questo est posicionado. Escolher a maior entre as duas dimensdes: 0 dobro da distancia até a parede ou obstrucai ou a distancia até 0 préximo chuveiro automatico. e@Ax2>B,entioAx2=S seB> Ax? eno! seCx2> D.enttoCx2=L fica por enivero= Sx Figura 17 — Area de cobertura = maior dimensio: 46 mou 0.9 m x2 S=46m 'S = maior dimonsao: 3,1 mou 1.8m x2 im Area por chuveto = S xt. 46 mx37m im? Figura 18 — Area de cobertura — Exemplo 7.6.1.2 Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura estendida ‘A area de cobertura (A,) de chuveiros automaticos de cobertura estendida ndo deve ser menor do que aquela especificada para cada tipo de chuveiro a ser ulilizado de acordo com as caracteristicas ensaiadas e aprovadas por entidade ou laboratorio de reconhecida compeléncia técnica. As areas de protecao devem ser quadradas, conforme mostrado na Tabela 11 7.6.1.3. Chuveiros automiticos laterais de cobertura padrao ‘A érea de cobertura de cada chuveiro (A,) deve ser estabelecida pela multipicagao da dimensao S pela dimensao L, ou seja: A, = Sx L, conforme descrito abaixo: a) b) 34 ao longo da parede (S). Determinar a distancia entre chuveiros automaticos ao longo da parede (ou até a parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolher a maior entre ‘as duas dimensGes: 0 dobro da distancia até a parede final ou a distancia até o proximo chuveiro; de um lado a outro do quarto (L). Determinar a disténcia do chuveiro automatic até a parede oposta ao Cchuveiro ou até 0 ponto médio do quarto, quando houver chuveiros automaticos em duas paredes opostas (ver 7.7.1), @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA y *® ‘we De D7 lee bE V2 We bs DE Biz bo NOW Ww JE lO di in die Pe ’ 7.6.2 Area maxima de cobertura ABNT NBR 10897:2007 Em salas pequenas (ver Seoao 3), a area de cobertura de cada chuveiro automatico deve ser a area da sala dividida pelo niimero de chuveiros existentes na sala. 7.6.3 Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura padrao ‘A maxima area de cobertura permitida para um chuveiro automatico em pé e pendente de cobertura padrao deve ser conforme 0 valor indicado na Tabela 8. Em nenhum caso a area deve ser superior a 21 m*, Tabela 8 — Areas de cobertura maxima por chuveiro automatico e automaticos (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura padrdo) 1a entre chuveiros | ia maxim, Disténcia m | Area de cobertura chuveiros automaticos | Método de : Tipo de teto | calculo im - | Leve Ord. Extra Leve | Ord. Extra | Calculado por | ‘Tabela 18,6 84 3,7 Nao combustvel cao | 209 sire a7me* dbsvuido endo obsvuido: | ; | tea 4s — Combustivel nao. ae 1 | obstruido, + main sara. ams aloo Fae | ame bidréutioo }9,3/12,1 | 3.7146 Calculado por | Tabela 8A ad Combustvetebstuiso | 156 L Cateuo : z cal | fosias a6 Combustvet com Catia por sa _|oar elementos estruturais peaameaeeeed rete Gsanaadoramenos [ca] |eeos0m : = 2 0,90 hidraulico 9,3/12,1 3.7/4.6" * Area de cobertura, risco extra: 9,3 m*, se densidade 2 10,2 mm/min, e 12,1 m’, se densidade < 10,2 mm/min. + Eepayaert minno:37 m2 donkado 212 mann «4 mt derided «102 men 7.6.4 — Chuveiros autométicos em pé e pendentes de cobertura estendida ‘A maxima drea de cobertura permitida para um chuveiro automatico em pé e pendente de cobertura estendida deve ser conforme a Tabela 9. A maxima area de cobertura de qualquer chuveiro automatico ndo deve exceder 37,2 m [@ABNT 2007 - Todos os dretos reservados 35 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 Tabela 9 — Areas de cobertura maxima por chuveiro automatico e distancia maxima entre 03.071.236/0001-07 (Padido 92925 Impresso; 06/03/: desobstruido chuveiros autométicos (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura estendida) Risco leve Risco extra on Area de |Distancia| protegao | Distancia istancial protegao m m m m m # 37.2 64 372 | 64 = = 3 & 30,2 55 302 | 55 = = Q Sem obstrugses | 24 49 24 49 - - § = _ 3 -|- 195 | 43 105 | 43 : - - 137 | 37 137 | 37 3 Incombustivel | 37,2 | 641 372 | 64 = = 3 obstruido |" _| - _ (quando 30,2 55 30,2 55 = = especificamente | * | ensaiado para ] este fim) 24 49 2 | 49 = _ | - = 185 | 43 | 185 | 43 }-]- 137 | 37 | 137 a7 | . Combustivel | | | NA | NA NA NA NA NIA 7.6.5 Chuveiros automaticos laterals de cobertura padrao ‘A maxima area de cobertura permitida para um chuveiro (A.) deve ser conforme o valor indicado na Tabela 10. ‘A area maxima de cobertura nunca deve exceder 60 m’. Tabela 10 — Areas de cobertura maxima por chuveiro automatico e distancia maxima entre chuveiros automaticos (chuveiros automaticos laterais de cobertura padrao) isco leve al Risco ordinério ~~ | Acabamento | | Acabamento | JAcabamento| meombustivel | acabamento | incombustivel combustivel combustibiidade] COMPUStIVE! | compustibilidade limitada limitada ‘Area de cobertura maxima 112m 18,2 me 7am | 93m | Distancia maxima a0 longo da 43m) 43m 3m 3m parede (S) ic ao oi 36 C@ABNT 2007 - Todos 08 dts reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA 8 & 3 P PebL de Wie. NIN kw YE Yo D7 Woe De b7 Voc. d: ABNT NBR 10897:2007 7.7 Espagamento de chuveiros automaticos 7.7.4 Distancia maxima entre chuveiros automaticos A distancia maxima permitida entre chuveiros automdticos deve ser baseada na distancia entre chuveiros automdticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distancia maxima deve ser medida ao longo da inclinagao do telhado, 7.1AA Generalidades 7.14.44 Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao A distancia maxima permitida entre chuveiros automaticos deve atender & Tabela 8. 7.1.4.2 Chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura estendida A distancia maxima permitida entre chuveiros automaticos deve atender a Tabela 9. 7.1443 Chuveiros automaticos laterais de cobertura-padrao 7.74.1.3.1 A distancia maxima permitida entre chuveiros automaticos deve ser medida ao longo do ramal, acompanhando sua inclinag3o, se houver. 7.74.4.3.2 Os chuveiros automaticos laterais de cobertura-padrao devem ser instalados ao longo de uma tinica parede de acordo com os valores maximos de espagamento listados na Tabela 10. 7.14.1.3.3 Quando a largura do quarto for superior largura maxima permitida (até 7,3 m para risco leve ou 6,1 m para risco ordinario), os chuveiros automaticos laterais devem ser instalados em duas paredes opostas com 0 espacamento exigido pela Tabela 10, desde que nenhum chuveiro automatico esteja localizado dentro da drea maxima de cobertura de outro chuveiro. 7.1.2. Distancia maxima do chuveiro automitico a parede ‘A disténcia de um chuveiro automatico até uma parede nao deve exceder metade da distancia maxima permitida entre chuveiros automdticos. A distancia do chuveiro parede deve ser medida perpendicularmente a parede. 7.7.24 Generalidades 7.7.24. Chuveiros autométicos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida 7.1.24.1.4 A distancia do chuveiro automatico @ parede nao deve exceder metade da distancia maxima entre chuveiros automatics indicada nas Tabelas 8 e 9. A disténcia do chuveiro automatico a parede deve ser medida perpendicularmente a parede, 7.7.24.1.2 Nos casos em que as paredes formem Angulos ou sejam irregulares, a distancia maxima horizontal entre um chuveiro automatico e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro automatico nao deve exceder % da disténcia maxima permitida entre chuveiros automaticos, desde que a distancia maxima perpendicular nAo seja excedida (ver Figura 19). [@ABNT 2007 - Todos 08 diritos reservados 37 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediago ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido $2925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 Rico love Espagamento de 4,8 x 4,6m Figura 19 — Distancia maxima até as paredes 7.7.24.1.3 Em salas pequenas, os chuveiros automaticos podem ser posicionados a até 2,7 m de qualquer parede. As limitages de espagamento contidas em 7.7 € as limitagdes de area da Tabela 8 nao devem ser ‘excedidas. 7.12444 Sob superficies curvas, a distancia horizontal deve ser medida no piso, a partir da parede ou da intersecdo da superficie curva com o piso até o chuveiro automético mais préximo, e nao deve ser maior ‘que metade da distancia permitida entre chuveiros automiaticos. 7.7.2.2 Chuveiros automaticos laterais de cobertura-padrao AA distancia (4) maxima entre um chuveiro automatico na extremidade do ramal e a parede perpendicular & parede do ramal (ver Figura 20) deve ser a metade da distancia maxima entre chuveiros automaticos indicada nna Tabela 10 parede _ft __f | parede jura 20 — Distancia (d) do chuveiro automatico a parede (vista em planta)” 7.7.3 Distancias minimas entre chuveiros automaticos e entre chuveiro e parede 7.7.3.4 As distancias minimas entre chuveiros automdticos @ entre o chuveiro e a parede devem ser conforme Tabeia 11. 7.7.3.2 A distancia do chuveiro automatico até a parede deve ser medida perpendicularmente a parede. 7.7.3.3 Para chuveiros automatics laterais de cobertura-padrao, a distancia minima do chuveiro a parede deve ser medida entre 0 chuveiro na extremidade do ramal e a parede perpendicular a parede do ramal (ver Figura 20). 38 @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ie) dm. We &. N IN YW YE Jo 7 Wet DC D7 lo be 22 ym bs WE Po bt ) ABNT NBR 10897:2007 Tabela 11 —Distancias minimas entre chuveiros automaticos e entre o chuveiro e a parede Entre chuveiros Entre o chuveiro e a parede m mm 18 100 - 7.8 Posi¢do do defletor 7.8.4 Distancia entre o defietor e os tetos/forros (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida) 7.8.1.1 Sob tetos sem obstrugdes, a distdncia entre o defletor do chuveiro automatico e o teto deve ser no minimo de 25 mm e no maximo de 300 mm. 7.8.1.2 Para chuveiros autométicos de cobertura estendida especificos para forros (ocultos, embutidos ou flush), 0 elemento de operagao pode ficar acima do forro e 0 defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro, desde que o tipo de chuveiro automatico a ser utiizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidade 0 laboratorio de reconhecida competéncia técnica 7.8.1.3. Sob tetos com obstrugées, 0 defletor do chuveiro automético deve ser posicionado entre 25 mm e 150 mm abaixo da superficie inferior do elemento estrutural @ a no maximo 560 mm de distdncia do teto (ver Figura 21), com excego do seguinte: a) 0 defletor pode ser instalado no mesmo nivel ou acima da superficie inferior do elemento estrutural, caso as distancias laterais recomendadas em 7.8.5 sejam respeitadas e 0 defletor fique a no maximo 560 mm de distancia do teto (ver Figura 22); b) 0 defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro automatico em cada ao formado por dois elementos estruturais (ver Figura 23). 3m ou menos errr Tato 550 mm 725.8 150 mm sbaixo da ‘superficie inferior da remel chavero obstrugao Figura 21 — Posicionamento de chuveiro automatico em pé de cobertura-padrao ou de cobertura estendida, sob teto obstruido @ABNT 2007 - Todos 03 elreitos reservados 39 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 chuveiro Distancia do chuveira até as laterals das obstrugSes deve estar de acordo com 78.5.1 Figura 22 — Posicionamento de chuveiro automatico om pé de cobertura-padrao ou de cobertura estendida sob teto obstruido com defletor acima da superficie inferior do elemento estrutural 3 mou menos 3 m ou menos resem orrrnevr Teto 25a.300mn chuveiro Figura 23 — Posicionamento de chuveiro automatico em pé de cobertura-padrao ou de cobertura estendida sob teto obstruido em cada vao formado pelos elementos estruturais 7.8.1.4 A distancia maxima entre 0 teto e 0 defletor de um chuveira automatico instalado sob ou préximo a uma cumesira deve ser 0,9 m, medida perpendicularmente (ver Figuras 24 e 25). 7.8.1.8 Os chuveiros autométicos em pé e pendentes de cobertura-padrao instalados no ponto mais elevado de um telhado do tipo shed nao devem exceder a distancia de 0,9 m, medida ao longo do telhado, com origem na cumeeira, 7.8.1.6 Quando chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrdo forem instalados sob tetos muito inclinados, a distancia entre o defietor e a cumeeira pode ser aumentada para manter a distancia livre horizontal minima de 0,6 m (ver Figura 24). 40 @ABNT 2007 - Todos 0s direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA y v2 me bs DE We 18 Pe >t Wn Wie bb. WON W YE VO dW We DC d7 lee be ) ABNT NBR 10897:2007 Py cote Urban sume , t ecio ntonge cota Figura 24 — Chuveiros automaticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob a cumeeira (ramais acompanham a inclinacao do telhado) pt See “F ney conte fons bssfesl A t Usha | sso lone dots Figura 25 — Chuveiros automaticos sob telhados inclinados (ramais acompanham a inclinagao do telhado) Figura 26 — Distancia livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados @ABNT 2007 - Todos 0 diritos reservados a COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido $2925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 7.8.2 Distancia entre o defletor e os tetosiforros (chuveiros autométicos laterals de cobertura-padrao) 7.8.24 A distancia entre o defletor de um chuveiro automatico lateral e 0 teto deve ser no maximo 150 mm @.no minimo 100 mm (ver Figura 27) 7.8.22 Os defletores de chuveiros automatices laterais devem estar entre 100 mm e 150 mm de distancia das paredes nas quals est4o montados. 2.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalagdo de chuveiros automsticos laterais, estas nao devem ter mais que 200 mm de largura ou projegao a partir da parede. As molduras de acabamento podem ‘ser maiores que 200 mm, quando chuveiros automaticos adicionais forem instalados abaixo delas. x9 50mm+y Parede} y: minimo 100mm e maximo 150mm z= <200mm Figura 27 — Instalagao de chuveiro lateral 7.8.3 Orientagao do defletor de chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida 7.8.3.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente aos tetos, telhados ou a inclinagéo de escadas. 7.8.3.2 0 defletor do chuveiro automatico deve estar na posigao horizontal quando instalado sob a cumeeira. Para a aplicagao desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinagao for inferior a 16,7 % 7.8.4 Orientagao do defletor de chuveiros automaticos laterais de cobertura-padrao 7.8.41 Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. 7.8.4.2, Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros autométicos laterais devem ser localizados no ponto mais alto da inclinagao e posicionados para descarregar para baixo, ao longo da inclinagao. 7.8.5 Obstrugées a descarga dos chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao obertura estendida 7.8.5.1 Os chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida devem ser posicionados conforme Tabela 12 Figura 28. 42 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA NON WW YE CW VC DC D7 Yee be YZ my Bs ME We WS bio\r Fie b. ) Pe ) ABNT NBR 10897:2007 Tabela 12— Posicionamento de chuveiros autométicos para evitar obstrucées na descarga (chuveiros autométicos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida) Distancia maxima do defletor acima do nivel inferior da Distancia entre chuveiros obstrugdo autométicos e lateral da mm (8) obstrugdo je Chuveiros automaticos em pé |chuveiros automaticos em pé| (a) @ pendentes de @ pendentes de cobertura-padrao cobertura estendida Menor que 300 mm 0 2300 mm e < 450 mm 65 0 | 2 450 mm e < 600 mm 90 25 | > 600 mm @ < 750 mm 140 25 2750 mm e < 900 mm 190 25 2.900 mm @ < 1 050 mm 240 75 21.050 mm e <1 200 mm 305 ia 21200mme<1350mm | 355 125 > 1 350 mm e < 1500 mm 420 175 21600 mm e <1 650 mm 175 p= omenenm | p—_e 21650mme<1800mm | 175 Omme <1 800mm | 8 21800mme<1950mm | 460 225 21950mme<2 100mm | 215 22100mm 350 NOTA Para (A) e (8), ver Figura 28, With iii Figura 28 — Posicionamento de chuveiros automaticos para evitar obstrucées a descarga (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida) ‘OABNT 2007 - Todas os direitos reservados 43 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 7.8.5.2. Os chuveiros automaticos podem ser instalados em lados opostos de obstrugdes menores que 1.2 m de largura, desde que a distancia entre o eixo longitudinal da obstrugao e os chuveiros autométicos ndo exceda metade da disténcia maxima permitida entre chuveiros automaticos. 7.8.5.3. ObstruGes menores que 750 mm e que estejam encostadas em uma parede podem ser protegidas de acordo com a Figura 29, eee Figura 29 — Obstrugées junto a parede (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e estendida) Posto Intermediago ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) 7.8.5.4 Obstrug6es continuas ou descontinuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formagao completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com a Tabela 12 e Figura 30. 7.8.5.5 Os chuveiros autométicos em pé e pendentes de cobertura-padréo_devem ser posicionados a.uma distancia A trés vezes maior do que a maior dimensao da obstrugao (C ou D), desde que nao atendam & Tabela 12 (ver Figura 30). 7.8.5.6 Os chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura estendida devem ser posicionados ‘uma distancia A quatro vezes maior do que a maior dimensao da obstrugao (C ou D) (ver Figura 30), fy Chisel taal Vista de cotina em tanta eta da tesoura em eteworio Figura 30 — isténcia minima a uma obstrugao (chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao e cobertura estendida) 44 (CABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA B Ye at he bs 06 We (m Ya bs NOW WM VE 0 WBE DO IT be Pe Dt. ) ABNT NBR 10897:2007 7.8.5.7 Para chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao em ocupagées de isco leve e ordinario, somente devern ser consideradas as obstrugées devidas aos elementos estruturais. 7.8.5.8 Os chuveiros autométicos podem ser instalados em lados opostos da obstrugao, desde que a distancia do eixo central da obstrugao até os chuveiros automaticos nao exceda metade da distancia permitida entre chuveiros automaticos. 7.8.5.9 Quando a obstrugao for causada por treligas com espacamento entre si de 0,50 m ou maior, 8 chuveiros autométicos podem ser localizados & metade da distancia entre a obstrucao criada pela trelica, desde que todos os seus elementos néo tenham largura nominal maior que 100 mm. 7.8.5.10 Os chuveiros automaticos podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior de uma treliga ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que a largura desses elementos estruturais nao ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no minimo 150 mm acima desses elementos. A distancia dos chuveiros automaticos até uma diagonal da tesoura ou treliga deve ser no minimo trés vezes a largura da diagonal, para chuveiros automaticos em pé e pendentes de cobertura-padrao, e quatro vezes a largura da diagonal, para chuveiros automatics em pé e pendentes de cobertura estendida. 7.8.6 Obstrucées a descarga dos chuveiros automaticos laterais de cobertura-padrao, 7.8.6.1 © posicionamento dos chuveiros automaticos deve ser feito com 0 objetivo de minimizar obstrugées descarga. Caso nao soja possivel, devem ser instalados chuveiros automaticos adicionais para garantir a cobertura adequada do risco. 7.8.6.2 Chuveiros automaticos laterais de cobertura-padréo devem ser instalados no minimo a 1.2 m de distancia de lumindrias ou obstrugdes semelhantes. As obstrugdes localizadas a mais de 1,2 m de distancia do chuveiro devem ser conforme a Tabela 13 e Figura 31. Tabela 13 — Posi jonamento de chuveiros automaticos para evitar obstrugées (chuveiros automaticos laterais) Distancia maxima do defletor acima da | laterais a lateral da obstrugao parte inferior da obstrugéo | @) mm (8) Menor que 1 200 mm 0 - | 21200mme<1500 mm - 25 | =1500mme<1700 mm 80 | 21700mme<1850mm 5 21.850 mm e < 2 000mm 100 | 22000mme<2150mm | 150 . 22 150 mm e <2 300 mm 175 | =2300mme<2450 mm 225 2 2.450 mm e < 2 600 mm 275 [- Maior que 2 600 mm 350 NOTA Para (A) ¢ (B) ver Figura 29. 7 @ABNT 2007 - Todos 0s diets reservados 45 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 Figura 31 — Posicionamento de chuveiros automaticos para evitar obstrugdes (chuveiros automaticos laterals de cobertura-padrao) 7.8.6.3 As obstrugdes na mesma parede onde estado instalados os chuveiros automaticos devem estar de acordo com a Tabela 14 e Figura 32 srmediag’ao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) Tabela 14 — Posicionamento de chuveiros automaticos para evitar obstrugées a0 longo da parede (chuveiros automaticos laterais de cobertura padrao) istncia dos chuveiros Distancia maxi aulomaticos laterals lateral | acima da parte Inferior da obstrucdo. | da obstrugao a | a) Menor que 150 mm 25 2 150 mm e < 300 mm a : > 300 mm e < 450 mm 75 > 450 mm e <600 mm 415 > 600 mm e < 750 mm 445 | > 750 mm ¢ < 900 mm 175 | = 900 mm e < 1.050 mam 200 | 2 1.050 mm e <1 200 mm : ~ 231 | 21200 mm e <1 350mm 250 21.350 mm e <1 500 mm 285 ee |__ 21.500 mm e <4 650 mm 319 | 21650mme <1 800mm 350 | 21800 mme<1 950mm 375 7 [= 1.950 mm e <2 100 mm 106 | 22100mme<2 250mm 438 NOTA Para (A) (6), ver Figura 30. =a 46 (@ABNT 2007 - Tasos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 WH oe chute ster na parede Obstrugio Figura 32 — Posicionamento de chuveiros automaticos para evitar obstrucées ao longo da parede (chuveiro lateral de cobertura-padrao) 7.8.6.4 Obstrugées continuas ou descontinuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do defletor, que evitem a formagao completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir com este item. Independantemente das regras deste item, as obstrugées solidas continuas devem também atender as exigéncias jo ON JN RW JE YC OW 1K DC D7 Ye bE 2 my be 078.52 | 7.8.6.5. Os chuvsiros automaticos devem ser posicionados a uma distancia A trés vezes maior do que a maior 5 dimenséo da obstrugao C ou D, até o maximo de 610 mm (por exemplo, vigas, colunas, tubos ¢ luminarias), % —_Chuveiros automaticas laterais devem ser posicionados conforme Figura 33 (quando houver obstnugdes) x % : y Z . B. y : d y Z Obetrurto y - y 4 7 Plants -Coina esi eS nhne Ap scousD A6m ° acne siturs dateto ou torr m) Percertusl de redugio da fea de operagio Jura 38 — Redugao da area de operagao devido a chuveiros automaticos de resposta rapida 8.5.5.5 Sistemas de a¢ao prévia com bloqueio duplo Para sistemas de acao prévia com bloqueio duplo, a area de operago deve ser aumentada em 30 %, sem alteragao da densidade, 8.5.5.6 Chuveiros automaticos de temperatura alta Quando forem usados chuveiros automaticos de temperatura alta em ocupagbes de risco extra ou extraordinario, a area de operacao dos chuveiros automaticos pode ser reduzida em 25 %, sem alteracao da densidade, até 0 limite de 190 m?. 85.5.7 Ajustes milltiplos Quando for necessario aplicar mais de um ajuste a area de operacao, estes deve ser cumulativos, com base na area de operaco escolhida originalmente na Figura 37. 8.5.6 Método de calculo por recinto 8.5.6.1 © fornecimento de agua para chuveiros automaticos deve ser baseado no recinto que apresentar a maior demanda. 8.5.6.2 Adensidade deve ser selecionada da Figura 37, comespondendo ao tamanho do recinto. 85.6.3 Para utilizar 0 método de calculo por recinto, todos os recintos devem ser fechados com paredes com resisténcia ao fogo equivalente a duragao do fornecimento de agua indicado na Tabela 18. 8.5.6.4 Se o recinto for menor que a menor rea indicada na curva aplicavel da Figura 37, devem ser aplicadas as restrigdes descritas em 8.5.4 a) € b). 8.5.6.5 As aberturas devem ter as seguintes protegdes minimas: a) _risco leve - portas de fechamento automatico, sem resisténcia minima ao fogo: b) isco leve sem protegao de aberturas - quando as aberturas nao forem protegidas, 0 calculo deve incluir 0 chuveiros automaticos no recinto e dois chuveiros autométicos nos espacos comunicantes mais préximos de cada abertura desprotegida. Caso 0 espago comunicante tenha somente um chuveiro, 0 caiculo deve incluir a operagdo desse chuveiro. Os chuveiros automaticos escolhidos do recinto e dos espagos comunicantes devem ser aqueles que produzam a maior demanda hidraulica; ©) isco ordinario e extra ou extraordinario - portas autométicas ou de fechamento forgado com resisténcia a0 fogo compativel a das paredes. L@ABNT 2007 - Todos 08 iret reservados ST COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ABNT NBR 10897:2007 8.5.6.6 Quando o método de céiculo por recinto for utiizado @ a area sob consideragao for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automaticos providos de aberturas protegidas de acordo com 8.5.6.5, © ndmero maximo de chuveiros automaticos que precisam ser calculados so cinco. 8.5.6.7 Quando a area sob consideragao for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automaticos em uma ocupagao de risco leve, a area de célculo deve incluir todos os chuveiros automaticos do corredor até 0 nimero maximo de cinco. 85.6.8 Quando a drea sob consideraco for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros automaticos, eas aberturas nao forem protegidas, a area de calculo deve incluir todos os chuveiros automaticos do corredor até 0 némero maximo de sete. 8.5.7 Areas especiais de calculo Quando uma rea for protegida por uma Unica fileira de chuveiros automatticos, a drea de operacao deve incluir todos os chuveiros automaticos na fileira até o nimero maximo de sete. 8.5.8 Protecdo contra incéndios externos 85.8.1 A tubulagao deve ser dimensionada por caloulo hidréulico, de modo a fornecer uma presséo minima de 0,5 bar a qualquer chuveiro, com todos 05 chuveiros automaticos operando defronte a exposigdo. 8.5.8.2 Quando a fonte de abastecimento de agua alimentar outros sistemas de protegao contra incéndio, ela deve ser capaz de atender a demanda total desses sistemas e do sistema contra incéndios externos. 85.9 Cor as d'agua 8.5.9.1 Os chuveiros automaticos em cortinas d'agua devem ser projetados por célculo hidraulico para descarregar 37 Limin por metro linear de cortina dagua, com descarga minima de 65 Limin por chuveiro, 8.5.9.2 Quando as cortinas d'agua utiizarem chuveiros automaticos, 0 numero de chuveiros automaticos ullizados no célculo deve ser igual a0 numero de chuveiros automaticos no trecho correspondente ao trecho paralelo aos ramais na rea determinada por 9.4.8.2. 8.5.9.3 Caso seja possivel que um mesmo incéndio abra os chuveiros automaticos da cortina d’agua e os da rea de operacao de um sistema projetado por calculo hidraulico, as demandas de agua da cortina e do sistema projetado por calculo hidrdulico devem ser somadas e balanceadas com base na demanda da area calculada 85.9.4 céilculo hidrdulico deve incluir uma Area de operagéo escolhida, de modo a incluir os chuveiros automaticos de teto adjacentes cortina d'agua. 9 Plantas e calculos 9.1. Plantas de trabalho e meméria descritiva 9.1.1 As plantas de trabalho devem ser feitas em escala, em folhas de tamanho uniforme, com uma planta por pavimento-tipo, e devern mostrar os itens da lista a seguir, que se referem ao projeto do sistema a) _identificagao do proprietario ou responsavel pelo uso; b) _localizagao, incluindo enderego; ©) _indicagao do norte; 58 @ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA YO We BE DO WT We DE WF mE Js DE WE B im ab. WON WM OE vA ABNT NBR 10897:2007 d) vista em corte da altura total, ou diagrama esquematico, incluindo informagoes sobre elementos estruturais, quando necessario para maior clareza, incluindo tipo de teto e método de protegdo de tubulagao nao metalica; €) localizagao de divisérias; 1) localizagao de paredes corta-fogo; 9) classificagao de risco de cada drea ou comodo; h) _localizagao e dimensbes de espacos encobertos, closets, sotdos e banheiros; i) todos os ambientes pequenos nos quais no serdo instalados chuveiros automaticos; i) fontes de abastecimento de agua, incluindo pressao e cota; k) _fabricante, tipo, modelo, fator K nominal ¢ ntimero de identiticagao dos chuveiros automiaiticos; |) temperatura de operagao e localizagao de chuveiros automaticos de alta temperatura; m) rea total protegida por cada sistema em cada pavimento; 1) numero de chuveiros automaticos ligados a cada coluna de alimentagao, em cada pavimento; 0) numero total de chuveiros autométicos em cada sistema de agao prévia ou sistema de dildvio; P) tipo de tubo e espessura de parede; q) _diametros nominais e comprimentos dos tubos. Quando os ramais forem similares, 6 necessario dimensionar somente um rama tipico; 1) _localizagao ¢ dimensées dos niples de elevagao; 5) tipos de conexdes @ unides, ¢ localizagdo de todas as soldas e curvas. O instalador deve especificar nas plantas todas as segdes que serdo pré-montadas, em local isolado e protegido, ¢ os tipos de conexdes ‘que serdo usadas; 1) tipos e localizagao de suportes, bragadeiras e métodos de fixago de chuveiros automaticos, quando aplicavel; U) todas as valvulas de controle, valvulas de retengdo, drenos e conexses de teste; ¥)_ fabricante, tipo, modelo e diametro de valvulas de alarme; Ww) fabricante, tipo, modelo e diametro de valvulas de agao prévia ou dildvio; . x) tipo e localizagao das campainhas de alarme: y) diémetro e localizagao das colunas de sistemas de hidrantes intemos, hidrantes, mangotinhos, canhées monitores e equipamentos similares, desde que interligados ao sistema de chuveiros automaticos; 2) dimensées, localizagao e materiais da rede externa de gua, assim como de valvulas e outros acessérios; 12a) ainformagdo sobre pontos da tubulagao que sero utilizados para lavagem interna da tubulagao; bb) em caso de ampliacao ou modificagao do sistema existente, deve ser indicada uma parte suficientemente grande do sistema existente para que todas as condigdes sejam claramente demonstradas; @ABNT 2007 - Todos 05 deitos reservados 59 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 cc) em sistemas projetados por célculo hidrdulico, a informagao hidréulica deve constar na legenda da planta; dd) uma representagdo gréfica da escala usada em todas as plantas; ee) nome e enderego do instalador, ff) indicagao nas plantas dos pontos de referéncia hidraulicos utilizados nas folhas de célculo hidréulico; 9g) 2 quantidade minima de aplicagao de agua (densidade), a drea de aplicagao de agua e vazo necessaria para hidrantes internos e exteros, quando aplicavel;, hh) a quantidade total de dgua e a pressdo exigida indicada em um ponto de referéncia comum de cada sistema; il) Cotas relativas dos chuveiros automaticos, pontos de conexdo e de fontes de abastecimento, ou pontos de referéncia ji) se for usado 0 método de célculo por recinto, todas as aberturas desprotegidas das paredes em todo 0 Pavimento protegido; kk) reguiagem (set point) das valvulas redutoras de pressao; ll) informagao sobre valvulas de retencao (Fabricante, diametro e tipo); mm) diametro @ localizagao de hidrantes, mostrando didmetro e ntimero de saidas, e se as saidas serdo equipadas com valvulas-gaveta independentes. Se haveré gabinetes de mangueiras e equipamentos, eo nome do fornecedor, hin) diémetro, localizagao e disposi¢ao da tubulacao de recalque para bombeiros 9.1.2 Os documentos devem também incluir instrugdes de instalacao do fabricante para qualquer equipamento especial, incluindo descrigies, aplicages e limitagSes de quaisquer chuveiros automaticos, equipamentos, tubulagdes ou conexées. 9.2. Informagées sobre o abastecimento de agua 9.2.1 Informag6es sobre a capacidade do abastecimento de Agua. As seguintes informagées devem ser incluidas: a) localizagao e cotas dos manémetros de teste utilizados para medir as pressdes estatica e residual, com relacdo ao ponto de referéncia da(s) coluna(s) do(s) sistema(s); b) local de vazao; ©) _pressao estatica; 4d) pressao residual; ©) vazao: f) data; g) hora; h) pessoa que realizou 0 teste ou forneceu os dados; i) outras fontes de Agua, incluindo pressao e cota. 60 [@ABNT 2007 - Todos 0 dicitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 9.2.2 Informagoes sobre tratamento de agua. As informagGes a seguir devem ser incluidas quando exigido: a) tipo de condigao que exige tratamento; b) tipo de tratamento necessario para resolver o problema; ©) detalhes do plano de tratamento. 9.3 Formularios de calculos hidraulicos 9.3.1. Os calculos hidraulicos devem ser feitos em formutarios que consistam em uma folha de resumo, planilhas detalhadas e um grafico, 9.3.2 Afolha de resumo deve conter as seguintes informagdes, quando aplicavel: a) data; b)enderego da instalagao: ©) nome do proprietario ou responsavel pelo uso; 4) descrigao do risco (por exemplo, risco leve, risco ordinario grupo 1); @) nome do responsavel técnico; f) nome do érgao responsavel pela aprovacao; 9) parametros de projeto do sistema, conforme descrito a seguir: — rea de operagao do sistema, em metros quadrados; — densidade minima de Agua, em milimetros por minuto: — Area por chuveiro automatico, em metros quadrados; fh) demanda total calculada, incluinde a demanda de hidrantes interos e externos, cortina d’agua e chuveiros automaticos contra incéndios exteros, quando aplicavel;, ')_limitagdes (dimensao, vazio e pressdo) apresentadas por chuveiros automaticos de cobertura estendida ou outros chuveiros automaticos especiais. 9.3.3 As planithas de calculo devem conter as seguintes informagoes: a) numero de pagina; b) descrigao do chuveiro automatico e constante de descarga (K); ©) pontos de referéncia hidraulica 4) _vazo, em litros por minuto; e) diametros dos tubos; f)_comprimentos dos tubos; 9) comprimentos equivalentes de conexdes e equipamentos; @ABNT 2007 - Todos 0s diretos reservados 61 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediaga ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido $2925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 h) _perda de carga na tubulagao de tubo; i) perda de carga total entre pontos de referéncia; J) carga de elevagao entre pontos de referéncia; k) _pressao requerida em cada ponto de referéncia; 1) carga de velocidade e pressao normal, se incluidas nos célculos; 'm) anotagdes indicando pontos de partida ou referéncias a outras paginas, ou para esclarecer informacées prestadas; 1) diagrama que deve acompanhar os calculos de sistemas tipo grelha para indicar vazoes e diregdes de fluxo nos ramais com chuveiros automdticos operando na rea remota (ver Figura 39); 0) cailculo do fator K combinado de chuveiros automaticos em derivagdes, quando os calculos ndo se iniciarem no chuveiro. Aso8s wis a a om oe +o iq 0 eH vost 018 Figura 39 — Exemplo de indicagao de area hidraulica mais remota ~ Sistema tipo gretha 9.3.4 Uma representago grafica do calculo hidréulico completo deve ser tragada em papel monolog (1.85) @ deve incluir: a) curva de abastecimento de agua; b) demanda do sistema de chuveiros automatticos; )_demanda de hidrantes (quando aplicavel) 62 @ABNT 2007 - Todos os dritos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA mB 8 in, Js: Ye b bz & on x ABNT NBR 10897:2007 9.4 Procedimentos de calculos hidraulicos 9.4.1 Generalidades 9.4.1.4 As regras referentes aos sistemas dimensionados por Tabela nao se aplicam aos sistemas dimensionados por calculo hidraulico, sejam estes novos sistemas ou ampliagdes de sistemas existentes, exceto pelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitacao de area. 9.4.1.2 Os tubos de material ferroso nao podem ter didmetro nominal menor que DN 25, e os de cobre ou de materiais nao metalicos nao podem ter didmetro menor que ON 20. 9.4.1.3 _O diametro de tubos, quantidade de chuveiros automaticos por ramal e 0 numero de ramais or tubulago subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de gua disponivel. 9.4.1.4 O espacamento entre chuveiros automaticos ¢ todas as outras regras cobertas nesta e em outras normas aplicaveis devem ser observados. 9.4.2 Férmulas 9.4.21 Férmulas de perda de carga 9.4.2.4.1 — Aperda de carga em tubos deve ser determinada com base na férmula de Hazen-Wiliams: J = 605 (mr) 10° ord onde (unidades SI} J @aperda de carga por atrito, em quilopascals por metro; Q, a vazéo, em litros por minuto; C60 fator de Hazen-Williams; dm €0 diametro interno real, em milimetros. 9.4.2.1.2 carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte formula: 22507 D : onde: Pv 6apressdo de velocidade, em quilopascals; Q 6 avazao, em ltros por minuto; D_ 60diémetro interno, em milimetros. ABNT 2007 - Tasos os droits reservados 63 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediag3o ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 9.4.2.1.3 Apressdo normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte formula: Rakok onde: Pn a pressao normal, em quilopascals; Pt &apressao total, em quilopascals; Pv &a carga de velocidade, em quilopascals. 9.4.3 Pontos de unido hidraulica 9.4.3.1 As pressdes nos pontos de uniao hidraulica devem ser balanceadas com tolerancia de 3 kPa. 9.4.3.2 Amaior presso no ponto de unido ¢ as vaz6es totais ajustadas devem ser transportadas no céiculo. 9.4.3.3 balanceamento da pressao pode ser feito com 0 uso de um fator K desenvolvido para ramais ou partes de sistemas usando K, = Q/(p)”*. 9.4.4 Comprimentos equivalentes de vilvulas e conexses Valores de perda de carga ou comprimentos equivalentes de conexdes, tubos, valvulas de alarme, valvulas de dilivio, fitros & outros equipamentos podem ser obtidos junto ao fabricante ou, na falta destes, em literatura técnica aplicavel. 9.4.5 Procedimento de célculo 9.4.5.1 Generalidades A rea de operagao de todos os sistemas deve ser a area de maior demanda hidrdulica, com base nos critérios da Segao 8 (ver Figuras 37 e 38). Figura 40 — Exemplos de areas de maior demanda hidraulica 64 @ABNT 2007 - Todes os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 tees W YE 10 W BE DC D7 lee DE 12 mp bs DE We B iol w N Pe vt i= i= nod Figura 41 — Exemplos de areas de maior demanda hidraulica - 9.48.2 Método densidade/area Quando o projeto & baseado no método drea-densidade, a area de operagao deve ser retangular e o comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1,2 vez o valor da raiz quadrada da area de operagao dos chuveiros automatics, que deve permitir a incluso de chuveiros automaticos em ambos 09s lados da tubulagao subgeral. Qualquer fragao de chuveiro deve ser arredondada até 0 préximo numero inteiro. Em sistemas cujos ramais tenham nimero insuficiente de chuveiros autométicos para cumprir.a regra do fator 1,2, a érea de operacao deve ser ampliada para incluir chuveiros automaticos em ramais adjacentes alimentados ela mesma tubulagaio subgeral (ver Figura 42). @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 65 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA jagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 NOTA 1 — Emsistemas tipo gretha, o chuveiro automatico no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer posicao, de B aE, NOTA2 Em sistomas tipo espinha-de-peixe ou anel fechado, o chuveiro automatico no ramal 4 deve ser colocado nna posigio mais préxima a tubulagao subgeral EXEMPLO: Area de operagao de 140 m’ e area de cobertura por chuveiro automatic de 11,1 m’. Area de operaga Numero de chuvelros = —=-° PRESS ‘Area de chuveiro MO 427 = arodondar > 13 m4 Numero de chuveiros automaticos por ramal = Figura 42 — Determinagao do nimero de chuveiros automatics. 9.4.5.3 Método de calculo por recinto Quando 0 projeto é feito pelo método de céiculo por recinto, os célculos devem considerar o recinto e os espagos comunicantes, se houver, que apresentem a maior demanda hidraulica (ver 8.5.6). 9.4.5.4 Sistemas tipo grelha 9.4.5.4.1 Em sistemas tipo grelha, 0 projetista deve verificar que a area de maior demanda hidraulica esta sendo utlizada. 9.4.5.4.2 No minimo dois célculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a maxima perda de carga da area de operagao, com relago as areas imediatamente adjacentes em ambos os lados, nos mesmos ramais, ‘a menos que 0 célculo tenha sido realizado por programas de computador, que confirme que a area de operagao selecionada é a de maior perda de carga (ver Figura 43). 66 GABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA (NIN IW YE YO W J3E DC DT te bE V2" my bs ABNT NBR 10897:2007 Figura 43 — Exemplo de determinagao de area mais remota em sistema tipo grelha 9.4.5.5 Densidades de projeto 9.4.5.5.1 A tubulacdo do sistema deve ser dimensionada por célculo hidrdulico utilizando-se as densidades @ reas de operacao recomendadas om 8.5.5. A densidade deve ser calculada com base na area de operacao do chuveiro automatico. A area coberta por um chuveiro automatico & 0 produto da distancia horizontal entre chuveiros autométicos em um ramal e entre chuveiros automaticos em ramais adjacentes, conforme 7.6 9.4.5.5.2 Quando forem instalados chuveiros automaticos acima e abaixo de um teto ou forro, ou quando mais de duas Areas forem alimentadas por um Unico conjunto de ramais, tanto os ramais quanto a fonte de abastecimento de agua devem ser capazes de suprir a maior demanda de agua, 9.4.5.6 Chuveiros automaticos na area de operagao Cada chuveiro automatico na area de operacao e no restante do sistema dimensionado por calculo hidréulico deve ter uma vazdo no minimo igual & minima densidade estipulada multiplicada pela area de operacao do chuveiro. C calculo deve ser feito a partir do chuveiro mais remoto. A pressao calculada em cada chuveiro automatico deve ser usada para determinar a vazao desse chuveiro, 9.4.5.7 Perda de carga ‘A perda de carga em tubos deve ser calculada pela férmula de Hazen-Williams, com valores de C da Tabela 19, da seguinte maneira 1a) incluir tubos, conexdes € equipamentos, tais como vaivulas, fils e chaves de fluxo, em tubos DN 50 ou menores, e calcular as variagoes de elevagao que afetam a descarga dos chuveiros automaticos; b)drenos ndo devem ser incluidos no calculo hidraulico; ©} caloular as perdas em tés e cruzetas quando houver mudanca de diregdo de fluxo, com base no comprimento equivalente do segmento de tubo ao qual a conexao pertence; d) 018 no topo de um niple de elevagao deve ser incluido no ramal. O té na base de um niple de elevagao deve ser incluido no niple de elevagao. O té ou cruzeta na intersecdo de uma subgeral com uma geral deve ser incluido na subgeral: ) nao incluir a perda de carga de um té ou cruzeta quando nao houver mudanga de diregao do fluxo; f) calcular a perda em cotovelos de redugao com base no comprimento equivalente da extremidade de menor diametro; ‘@ABNT 2007 - Todas os dieltos reservados 67 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 9) usar 0 comprimento equivalente para cotovelo-padrao em todas as curvas abruptas de 90°; h) usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90°; i) _perda de carga da conexao ligada diretamente ao chuveiro automético nao deve ser considerada; j) _perdas de carga através de valvulas redutoras de pressdo devem ser incluidas com base na condigao de pressao normal na entrada. Tabela 19 — Valores C de Hazen-Williams Tubo Ferro fundido ou dict, sem revesti ‘Ago preto (sistemas secos, inclusive os de agdo| 100 previa) ‘Ago preto (sistemas molhados, inclusive os sistemas) 120. | de diltivio) Galvanizado (todos) [120 | Piastico (certificado) todos Z 150 | Ferro fundido ou diictil com revestimento de cimento 140 Cobre ov ago inox 150 Fibrocimento 140 Concreto 140 *Validos para tubos novos. 9.45.8 Placas de orificio Placas de orificio ou chuveiros autométicos com diferentes diémetros de orificio ndo devem ser usados para balanceamento do sistema. 9.45.9 Pressdes © caloulo da vazio em um ofificio pode utilizar a pressdo total (Pt) ou a presséo normal (Pn), calculada pela diferenga entre a carga de volocidade © a pressao total. Quando Pn for usada, deve ser em todos os ramais e subgerais, onde aplicavel. O calculo da vazao de um chuveiro automatico deve considerar 0 fator K nominal. 9.45.10 Pressdo minir 1a de operacéo ‘A minima presséo de operacéo de qualquer chuveiro automatico deve ser 48 kPa, a menes que ensaios especificos recomendem uma press4o minima de operago mais alta para a aplicagao em questa. 9.45.11 Presséo maxima de operagio Em areas de risco extra ou extraordinario, a maxima pressdo de operagao de qualquer chuveiro automatico deve ser 1210 kPa, 9.5 Tabelas de dimensionamento 9.5.1 Generalidades 9.5.1.1 Para sistemas novos, o dimensionamento com Tabelas sé pode ser utiizado se a area do sistema for inferior a 465 m*. Entretanto, as Tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas para ampliagdes e modificagées de sistemas existentes que foram originalmente calculados por esse método, 68 (@ABNT 2007 - Todos 0s cretos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA WWM YE 10 W7 BE DO DT ec bE 12 mp bs DE Me B vi om Wa bd. ve ) ABNT NBR 10897:2007 9.5.1.2 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por céilculo hidréulico: a) sistemas com chuveiros automaticos de fator K nominal diferente de 80; b) sistemas que utiizem tubulagdes que ndo de aco ou cobre; ©) sistemas em areas de risco extra Grupos 1 € 2; d) sistemas de protegao contra incéndios externos. 9.5.2 Diémetro das colunas de alimentagao Cada coluna de alimentagdo deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros autométicos ligados a ela em um determinado pavimento. 9.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas Edificagdes com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratadas como uma sé rea com relac4o a didmetros de tubos. As tubulacdes gerais e colunas de alimentagdo devem ter 0 didmetro necessério para alimentar o numero total de chuveiros automaticos. 9.5.4. Tabelas para riscos leves 9.5.41 Ramais Os ramais devem ter no maximo oito chuveiros automaticos em cada lado da tubulagdo subgeral Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automaticos, desde que as seguintes alteragdes sejam feitas a) nove chuveiros autométicos: 05 dois ditimos segmentos de tubo do ramal devem ter diémetros DN 25 e DN 36, respectivamente, e os outros diémetros devem ser de tamanho-padrao; b) dez chuveiros automaticos: os dois uiltimos segmentos de tubo do ramal devem ter diametros DN 25 e DN 35, respectivamente, e 0 décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65. 9.5.4.2 Didmetros de tubos Os diametros de tubos devem atender a Tabela 20. Areas no compartimentadas que necessitem de um numero maior de chuveiros automaticos do que o especificado para tubos DN 90 devem ser calculadas para risco ordinario. Tabela 20 — Dimensionamento para riscos leves. Ago I Cobre BN 20 = [DN 20 = | DN25 | 2chuveiros | DN 25 | 2chuveiros DN32__| Schuveiros | ON32 | Schuveiros DN40_| Schuveiros | DN40 | 6 chuveiros DN50 | 10 chuveiros | _DN50 | 12 chuveiros DN65__| 30chuveiros | DN65 | 40 chuveiros DN80_| 60chuveiros | DN80_| 65 chuveiros DN 90 _| 100 chuveiros | ON 90 | 115 chuveiros {oN 100 | Ver7.3 | DN 100 Ver 7.3 @ABNT 2007 - Todos 0s diritos reservados 69 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermadiagao ABNT - NORMATEC - 03.07 1.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 9.5.4.3 Chuvelros automaticos acima e abaixo de tetos/forros 9.5.4.1 Quando houver chuveiros automaticos instalados acima @ abaixo de tetos ou foros, conforme as Figuras 44, 45 e 46, e caso esses chuveiros automaticos sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais (ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulacdo subgeral, cada ramal nao deve ter mais que cito chuveiros. automatics acima e oito chuveiros automaticos abaixo ‘do teto/forro, em ambos os lados da tubulacao subgeral. O dimensionamento dos tubos com diémetro até na Tabela 23, utilizando o maior nimero de chuveiros automaticos que hi DN 65 deve ser feito conforme o indicado jouver em quaisquer dos niveis adjacentes. Figura 44 — Ramais alimentando chuveiros automaticos. Cchuveirs em espace encaberta: el F acima e abaixo de tetofforro Redugio Foun Figura 45 — Chuveiro com niple de elevacao conectado ao ramal na rea inferior Chavo em pe em space enesbens Cetitor empe — Recipe Se fe nein nn te —_ one ZN vole | f euneron c | al ~ Place — Chuveivo pendente Deter pendants (terion Figura 46 — Ramais que alimentam chuveiros automaticos acima, entre e abaixo de teto/forro 70 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTOE CONSID! L@ABNT 2007 - Todos os dietos reservados ERADA COPIA NAO-CONTROLADA, ABNT NBR 10897:2007 Tabela 21 — Numero de chuveiros autométicos acima @ abaixo de teto ou foro (risco leve) Ago Cobre | DN 20 : DN 20 : [N25 | 2chuveiros | ON25 | 2chuveiros _ DN32_| Schuveiros | DN32 | 3 chuveiros ON40_| 7chuveiros | ON40 | 7 chuveiros ONS0 | 1Schuveiros | ON5O | 18 chuveiros DN65 | SOchuveiros | ONES | 65 chuveiros 9.5.4.3.2 Quando o nimero total de chuveiros automaticos acima e abaixo do teto/forro for maior que o numero especificado na Tabela 21 para tubos de DN 65, 0 tubo que alimenta esses chuveiros autométicos deve ser aumentado para DN 80 e dimensionado a partir de entao, conforme a Tabela 20, para o numero de chuveiros automaticos acima e abaixo do tetoforro, escolhendo-se a solucao que exigir o tubo de maior diametro, 9.5.5 Tabelas para riscos ordinarios 9.5.5.4 Ramais Qs ramais devem ter no maximo oito chuveiros automaticos em cada lado da tubulagdo subgeral. Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automaticos, desde que as seguintes alteragées sejam feitas: 1a) nove chuveiros autométicos: os dois uitimos segmentos de tubo do ramal devem ter didmetros DN 25 e DN 35, respectivamente, @ 05 outros diémetros devem ser de tamanho padrao; b) dez chuveiros autométicos: os dois vitimos segmentos de tubo do ramal devem ter diametros DN 25 @ DN 35, respectivamente, e 0 décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65. 9.5.5.2 Didmetros de tubos 9.5.5.2. Os didmetros de tubos devem atender a Tabela 22. Tabela 22 — Dimensionamento para riscos ordinarios ‘Ago Cobre DN25 | 2chuveiros | DN25 | 2chuveiros DN32_| Schuveiros | ON32 | 3chuveiros : DN40 | Schuveiros | ON40 | Schuveiros DN50 | 10chuveiros | DNS0 | 12chuveiros | DN65 | 20chuveiros | DN65 | 25chuveiros | DN80 | 40chuveiros | DN80 | 45chuveiros | DN90_| 65chuveiros | DN90 | 75 chuveiros DN 100 | 100 chuveiros 115 chuveiros | DN 125 | 160 chuveiros 180 chuveiros “DN 150 | 275 chuveiros | DN 150 | 300 chuveiros | DN200 | Ver7.3 DN 200 Ver73 | @ABNT 2007 - Todos 05 dratos reservados ™ COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA termediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 9.5.5.2.2 Quando a distancia entre chuveiros automdticos em um ramal for maior que 3,7 m, ou quando a distancia entre ramais for maior que 3,7 m, o numero de chuveiros automaticos para um determinado diametro de tubo deve estar de acordo com a Tabela 23. Tabela 23 — Numero de chuveiros automaticos — Distancias maiores que 3,7 m Ago Cobre DN 65 1Schuveiros| DN65 | 20 chuvelros DN 80 30 chuveiros|_DN80 | 35 chuveiros DN 90 60 chuveiros; N90 _ | 65 chuveiros NOTA Outros diametros podem ser encontrados na Tabela 22. 9.5.5.3 Chuveiros automaticos acima e abaixo de tetosiforros 9.5.5.3.1 Quando houver chuveiros autométicos instalados acima e abaixo de tetos ou forros, conforme as Figuras 44, 45 e 46, ¢ caso esses chuveiros automaticos sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulacao subgeral, cada ramal nao deve ter mais que ito chuveiros automaticos acima e oito chuveiros automaticos abaixo de cada teto, em ambos os lados da tubulagao subgeral. © dimensionamento de tubos com didmetro até DN 80 deve ser feito conforme mostrado nna Tabela 24, utilizando o maior numero de chuveiros automaticos que houver em quaisquer dos niveis adjacentes. Tabela 24 — Numero de chuveiros automaticos acima e abaixo de um teto ou forro (risco ordinario) Ago Cobre DN25 | 2chuveiros | DN25 | 2chuveiros ON32__| 4chuveiros | DN32 | 4 chuveiros ON40__| 7chuveiros | DN40 | 7 chuveiros N50 | 1Schuveiros | DN50 | 18 chuveiros DN65 | 30chuveiros | DN65 | 40 chuveiros DN 80 | 60chuveiros | DN80 | 65 chuveiros 9.5.5.3.2 Os ramais e subgerais que alimentam chuveiros automaticos instalados totalmente acima ou totalmente abaixo de tetos ou forros devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 22 ou com a Tabela 23, 9.5.5.3.3 Quando o nimero total de chuveiros automaticos acima @ abaixo do tetoiforro for maior que numero especificado na tabela 24 para tubos de DN 80, 0 tubo que alimenta esses chuveiros automaticos deve ser aumentado para DN 90 e dimensionado a partir de entao, conforme a Tabela 20 ou a Tabela 22, para o numero de chuveiros automaticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solugao que exigir 0 tubo de maior diametro. 9.5.5.3.4 Quando a distancia entre os chuveiros automaticos que protegem a area ocupada for maior que 3,7 m, ou quando a distancia entre ramais for maior que 3,7 m, o dimensionamento dos ramais deve ser feito conforme a Tabela 23, levando-se em conta somente os chuveiros automaticos que protegem a area ocupada, ou conforme a Tabela 24, escolhendo-se a solugao que exigir 0 tubo de maior diametro. 72 ©ABNT 2007 - Todos os diteltos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA we WoW WH YE YC d7 2% WC D7 Yea b: WZ my Be WE Be 2 ABNT NBR 10897:2007 9.5.6 Ocupagées de risco extra ou extraordinaria, Os sistemas em areas de risco extra ou extraordinaria devem ser dimensionados por célculo hidraulico, 9.6 Sistemas de dilivio Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas de diltivio devem ser projetados por cdiculo hidraulico de acordo com as normas aplicaveis. 10 Aceitacao de sistemas 10.1 Ensaios de aceitagao 10.1.1 Ensaio hidrostatico 10.1.1.1 Toda a tubulagdo e acessorios passiveis de serem submetidos a presséo de trabalho do sistema devem ser ensaiados hidrostaticamente a pressdo de 1 380 KPa © devem manter essa press8o por 2 h, som perdas. Partes do sistema normalmente sujeitas a presses de trabalho superiores a 1 040 kPa devem ser ensaiadas a uma pressao de 350 kPa acima da pressao de trabalho do sistema, 10.1.1.2 Em caso de alteragdo ou ampliacdo de um sistema existente que afete 20 ou menos chuveiros automaticos, o ensaio hidrostatico deve ser feito a pressao de trabalho do sistema. Caso a alteragao ou ampliagao afete mais de 20 chuveiros automaticos, a nova parte do sistema deve ser isolada e ensaiadas @ pressdo de 1 380 kPa no minimo, durante 2 h. Modificagdes que no possam ser isoladas néo precisam ser ensaiadas A pressdio superior & pressio de trabalho do sistema, 40.1.1.3. Aditivos @ substancias corrosivas, como silicato de sédio ou seus derivados, salmoura ou outras substancias quimicas, nao devem ser usados durante 0 ensaio hidrostatico dos sistemas ou para estancar vazamentos. 10.1.1.4 _ 0 trecho de tubulagao entre o registro de recalque do Corpo de Bombeiros ¢ a valvula de retengao 1a tubulagao de recalque deve ser hidraulicamente ensaiado nas mesmas condigdes do restante do sistema, 10.1.1.5 Os flanges cogos devem ser sinalizados de modo a serem faciimente percebidos quando instalados. Esses flanges devem ser numerados e 0 instalador deve possuir um método de registro que assegure ‘Sua remogao ao término dos trabalhos. 10. .2 Ensaios operacionais de sistemas 0.1.2.1 Detectores de fluxo © ensaio dos dispositivos de detecgda de fluxo d'agua, incluindo os circuitos de alarme, deve ser realizado no dreno de fim de linha, O ensaio deve gerar um alarme audivel, iniclado até 5 min apés a abertura do dreno, que deve parar quando cessar o fluxo de agua. 10. Ditivio ‘A operagao automatica da valvula de dilivio ou de ago prévia deve ser ensaiada de acordo com 0 manual do fabricante. Operagdes de controle remoto e manual, quando presentes, também devem ser ensaiadas. 10.1.2.3 Dreno principal ‘A valvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressao do sistema seja estabilizada, As pressoes estatica e residual devem sor registradas no certificado de ensaio do instalador. @ABNT 2007 - Todos 0s dreitos reservados 73 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 10.1.2.4 Ensaio operacional Cada hidrante interligado a rede de chuveiros automaticos deve ser completamente aberto e fechado, sob presso do sistema. Quando houver bombas de incéndios, tal ensaio deve ser feito com estas em funcionamento. Todas as valvulas de controle devem ser completamente fechadas e abertas sob pressao do sistema para assegurar uma adequada operagao. 10.1.2.5 Valvula redutora de presséo ‘As valvulas redutoras de presséo deve ser ensaiadas apés a conclusdo da instalagéio para assegurar seu funcionamento adequado com e sem fluxo. O objetivo do ensaio é verificar se a valvula regula adequadamente ‘a presso de saida sob condi¢éo normal e de maxima pressdo. Os resultados do ensaio de fluxo de cada valvula redutora devem ser registrados no certificado de ensaio e materiais do instalador. Os resultados devem incluir ‘a pressao estatica e residual, na entrada e na saida, assim como a vazao, 101.26 Valvulas de retengao ‘As valvulas de retencao devem ser ensaiadas para assegurar 0 seu adequado funcionamento. A vaza0 minima deve ser a demanda do sistema, incluindo a demanda do sistema de hidrantes, se aplicavel 10.2 Placa de identificagao de sistema dimensionado por célculo hidraulico © instalador deve identificar 0 sistema de chuveiros automaticos dimensionado por cAlculo hidraulico com uma placa metalica ou de plastico rigido, & prova de intempéries, permanentemente marcada, fixada com arame resistente a corrosao, corrente ou outro material aprovado. Essa placa deve ser colocada na valvula de governo, valvula de aco prévia, ou valwila de dildvio que controla a Area do projeto hidraulico correspondente. A placa deve incluir as seguintes informagoes: a) localizagao da(s) drea(s) de operagao do sistema; b) densidades de descarga sobre a(s) area(s) projetada(s); ©) demanda de vazao e pressao residual na base da coluna de alimentagao; d) classificagdo de ocupagao ou classificagéo de mercadoria e altura e configuragdo para maximo armazenamento permitido; fe) demanda da rede de hidrantes, além da demanda de chuveiros automaticos. 74. @ABNT 2007 - Todos os diitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) 8 we Do D7 ee DE lat imp bs DE Wi WoW Ww lo Yn Via > y Pe bb ABNT NBR 10897:2007 Anexo A (informativo) Tabelas AA Aclassificagao deste Anexo inclui ocupagées que tém uso e condigSes similares as indicadas na Tabela A.1 Tabela A.1 — Exemplos de classificagao de ocupagées “Classificagao Exemplos Risco love Risco ordinario - Grupo 4 Risco ordinario— Grupo 2 \OABNT 2007 - Todos o& eiraltos reservados igrejas Clubes Escolas pablicas e privadas (1°, 2°e 3° graus) Hospitais com ambulatorios, cirurgia © centros de sade Hotéis Bibliotecas e salas de leturas, exceto salas com prateleiras altas Museus {silos ¢ casas de repouso Prédios de escritéios,incluindo processamento de dados Areas de refeicao em restaurantes, exceto dreas de servigo Teairos ¢ auditrios, exceto palcos e proscénios Prédios da administragao publica Estacionamentos de veiculos e showrooms Padarias Fabricacio de bebidas (reigerantes, sucos) Fabricas de conservas Processamento e fabricagao de produtos lacleos Fabricas de produtos eletrénicos Fabricagao de vidro e produtos de vidro Lavanderias Areas de servigo de restaurantes ] Moinhios de graos | Fabricas de produtos quimicas ~ comuns | Confeitarias Destiarias | Instalacées para tavagem a seco | Fabricas de ragao animal | Estabulos | Fabricagao de produtos de couro Bibliotecas ~ areas de prateleiras altas Areas de usinagem Indistia metalirgica Lojas Fabricas de papel e colulose Processamento de papel Pieres ¢ embarcadouros, Correios Graficas Oficinas mecénicas ‘Areas de aplicacao de resinas Palcos Industrias texteis Fabricagao de pneus Fabricagao de produtos de tabaco Processamento de madeira tagem de produtos de madeira — ee 75 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA rmadiagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 Tabela A.1 (continuagao) Classificagao Exemplos ~~ Hangares — Areas de uso de fluides hidréullicos combustivels Fundigdes Extrusto de metais Fabricagao de compensados e aglomerados Risco extra ordinario - Grupo 1 _| Graficas [que ullzem titas com ponto de fulgor menor que 100°F (38°C) Recuperagao, formulagdo, secagem, moagem e vulcanizago de borracha ‘Serrarias Processos da indistria téxti: escolha da matériacprima, abertura de fardos, ‘elaboragao de misturas, batedores, cardagem etc. Estofamento de méveis com espumas plasticas especiais ‘Saturago com asfalto Aplicagao de liquidos inflamaveis por spray Pintura por flow coating Manufatura de casas préfabricadas ou componentes pré-fabricados para Risco extra ordinarlo- Grupo 2 _| construgao (quando a estrutura final estiver presente e tiverinteriores combustiveis) Tratamento térmico em tanques de dleo abertos Processamento de plasticos Limpeza com solventes Pintura e envernizamento por imersio A2_ Na Tabela A2 sao relacionadas algumas Normas Intemacionais de protecao contra incéndios em riscos Tabela A.2 — Ocupacées de risco especial Exemplos de normas Norma Denominaglo EquipamentosRocais protpidos - Flammable and combusibe iuids code | + Salas de bombas (Céaigo para produgso,processo, manuseioe | + Areas de caregamento depdstos do hqidas oombuatives ¢ 1 fee seomeee a inlamaveis) ees © Ammezins + Areas paetizadas | Tenaves Code for the manufacture and storage of | + Salas de bombas | aerosol procucis |” Garegemento (Cédigo para produgao, processo, manuseioe |» ~—Misturadores fepéstos de produtoe combustiels! eee teres weeasos inlaméveis om forma de aorosss) pintravestutasigrausizo + Tenques © Pratl | | Areas palotzados ¢_ Amazin | Solvent extraction plans + Preparagao | NFPA 36. (Fabrica de extracao de dleo vegetal com | © Equipamentos e estruturado | sotvetes) processo de extaglo | f Storage and handing ofcaluloso ria tim | + —Armazéne (Cédigo para processo, manuseio e depésitos + Areas de manuseio en de ves de mato de close) ae 76 ‘+ Impressoras + _Laboratérios [@ABNT 2007 - Todos os dvi reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) we ve B ‘m Vie db. NW YM JE YO 7 BE BOW ee bE J2F Ne Bs Pe Dt ) ABNT NBR 10897:2007 _ Tabela A.2 (continvagao) Norma Denominagéo Equipamentos/locais protegidos t Fire prototon for laboratories using chemicals |» Prédios 7 (Protegao contra incéndios em taboratérios de | Laboratorio NFPA 4S manuseio de produtos quimicos) Ree + Areas de manipulagso | 7 Protection ofnformation technology equipment} Salas de computadores | Protesio conta incéndios em equipamentos ike de pevessamento de ecrologe do informe) _ Incinerators and waste and inen handing + Calhasidutos metalicos de systems and equinment alimentagao (Protogao contra incéndios em equipamentos | «Salas de descarga de NFPA 82 sistema de manuscio de incineradores de xo) calhas/dutos + Amazéns |__+ _Compactadores Fire protection for laboratories using chemicals |» Prédios (Protegao contra incéndios em aboratérios de | Laboratéio NFPAAS manuseio de produtos quimicos) ee rtee ear _ + Areas de manipulagao Protection ofnformation technology equipmeni| «Salas de computadores rotego contra incéndios em equipamentos ao de pecessomorto de tecroopade | ___| informagao) | || incinorators and waste and then handing + Calhasidutos metlcos de systems and equipment alimentagio (Protegao contra incéndios em equipamentose | «Salas de descarga de NFPA 82 sistema de manuscio de incineradores de Ixo) calnasidutos | | + Asmazéns + Compactadores { Ventilation control and fire protection of commercial cooking operations | NFPA 96 (Controle da ventilagao e protegao contra incéndios em operacées de preparacao de refeigdes em escala comercial) Dutos de exaust Water-cooling towers ” + Tomes de resiriamento NFPA 214 (Protegao contra incéndios em torres de + Motores. resfriamento) Protection of records Salas de arquivos NEPA 232 (Protegao contra incéndios em arquivos eletrénicos) [ete - Aircraft hangars + Aemazéns (Protegao contra incéndios em hangares de + Areas servigolmanutencao NFPA 409 fabicagao e manutengao de avides) SE ane == _| + Eseritrios ‘Slandard on airpor terminal buidings, fueling = Terminais de aeroportos, ramp drainage, and loading walkways drenagem de rampas de eee (Terminais de aeroportos, drenagem de rampas abastecimento ¢ de abastecimento passarelas de embarque) passarelas de embarque ~ oa aaa ‘Combustible metals ‘+ Armazéns : (Motais combustiveis) + Oficinas @ABNT 2007 - Todos 08 direitos reservados 7 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA itermediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 Anexo B (normativo) Abastecimento de agua para sistemas de chuveiros automaticos B.1 Tanques e reservatérios B11 Generalidades B.1.1.1 Todo sistema de chuveiros automaticos deve possuir pelo menos um abastecimento de agua exclusivo e de operagao automatica. B.1.1.2 Os abastecimentos de agua para um sistema de chuveiros automaticos podem ser proporcionados das seguintes formas: a) reservatério elevado; b) reservatério com fundo elevado ou com fundo ao nivel do solo, piscinas, acudes, represas, ros, lagos @ lagoas, com uma ou mais bombas de incéndio; ©) tanque de pressao. B.1.2 Reservatério elevado B.1.2.1 O reservatério elevado deve conter a capacidade efetiva, ou seja, um volume de agua reservado para 08 sistemas de chuveiros automaticos, com 0 ponto de tomada de agua instalado no fundo do reservatorio 2 uma altura suficiente para fornecer as vazdes e pressdes minimas requeridas nas valvulas de governo @ alarme, bem como nos chuveiros automaticos mais desfavoraveis. B.1.2.2 Quando 0 reservatorio para o sistema de chuveiros automaticos fomecer agua para outros servicos, as tomadas de Agua para estes devem ser lalerais ou levadas a niveis mais altos, de modo que a capacidade efetiva para os chuveiros automaticos seja sempre mantida com exclusividade. B.1.2.3 Oreservatério elevado deve dispor de indicador de nivel ou sistema de alarme de nivel baixo de agua B.1.24 _O reservatorio elevado deve ser mantido limpo e livre de objetos estranhos, de modo a nao prejudicar © bom funcionamenta do sistema de chuveiros automaticos. B.1.25 Para o céloulo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distancia entre 0 topo do tubo da tomada e o nivel da agua, destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros automaticos. B.1.2.6 A capacidade efetiva deve ser mantida automatica © permanentemente, B.1.27 A reposigao da capacidade efetiva deve ser efetuada a razao de 1,0 L/min por m’ de reserva. Caso contrario, a capacidade efetiva deve ter sou volume aumentado em 1/3 @ a reposigdo deve ser processada no minimo a razao de 75 Limin. B.1.28 Todo tubo de descida do reservatério elevado para o sistema de chuveiros automaticos deve ser provido de valvula de retengdo e valvula-gaveta, B.1.2.9 0 reservatorio deve ser construido de maneira que dispense seu esvaziamento para limpeza por um periodo de no minimo 15 anos. 78 ‘@ABNT 2007 - Todos os diiios reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ) 8 22 my bs WE Wi we De WT ke bE kr Jie b. WON IW YE YO 7 ot Pe ABNT NBR 10897:2007 B.1.2.10 _ O reservatorio deve ser totalmente fechado, a fim de néo permitir a entrada de luz solar e/ou materiais estranhos que possam contaminar a agua 11 Devem ser previstos sistemas de drenagem e ladrao convenientemente dimensionados. B.1.3 Reservatério com fundo elevado ou com fundo ao nivel do solo, piscinas, agudes, represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incéndio B13. O reservatério deve conter uma capacidade efetiva, com 0 ponto de tomada de sucgao da bomba de incéndio localizado junto ao fundo deste reservatério, conforme ilustram os exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) @ B.1(c)e Tabela B.1 Tabela B.1 — Dimensées para calculo da capacidade efetiva Diametro nominal do] Dimensao “A” ensao “B" tubo de succdo ra an 250. 80 - 310 a0 100 370 100 | “150 ~«|~~~«600~=S«|~SS=«*00 | 200 |___ 620 150 250 [750 | 180 B.1.3.2 Para calculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distancia entre o nive! normal da agua e o nivel "X" da agua, conforme os exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) B.1(c). B.1.3.3 _O nivel "x" calculado como o mais baixo nivel antes de ser criado um vértice com a bomba em plena carga e é determinado pela distancia “A’ das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c).. 4.3.4 Quando 0 tubo de suceao “D" dispuser de um dispositive antivértice, pode-se considerar a dimenstio. " da Tabela B.1, sendo o nivel "x" medido em relacao a face superior do dispositive, B.1.3.5 No caso do exemplo da Figura B.1 (b), nao devem ser utilizados dispositivos antivértice. B.1.3.6 Sempre que possivel, o reservatério deve dispor de pogo de sucgao, como mostrado em traco e ponto nos exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c) e com as dimensdes minimas “A” © “B" da Tabela B.1, respeitando-se também as distancias minimas com relago ao didmetro “D" do tubo de sucgao. B.1.3.7 Quando a suc¢ao da bomba de incéndio for feita de reservatérios alimentados por fontes de Agua Praticamente inesgotaveis, como acudes, represas, rios, lagos ou lagoas, devem ser adotadas as dimensdes indicadas nos exemplos das Figuras B.2(a), B.2(b) € B.2(c) e Tabela B.2 B.1.3.8 _Nos casos dos exemplos das Figuras B.2(a) ¢ B.2(b), a profundidade "d" da agua em canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a cdmara de decantago e a camara de sucgao), abaixo do menor nivel da ‘gua conhecido da fonte, ndo pode ser inferior ao indicado na Tabela B.2, para as correspondentes largura "W" © vazao "OQ" B.1.3.9 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte 0 nivel mais allo da agua conhecido da fonte. B.1.3.10 Cada bomba de incéndio deve possuir camara de sucgdo com sua respectiva camara de decantagao, independentemente. [@ABNT 2007 - Todos 0s dirs reservados 79 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA Posto Intermediagdo ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido $2925 impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 B.1.3.11 As dimensées da camara de sucgéo, a posigao da tubulago de sucgao da bomba em relacao as paredes da camara, a parte da tubulagao submersa em relagao ao menor nivel da dgua conhecido e a distancia em relagao ao fundo devem ser idénticas as indicadas nos exemplos das Figuras B.1(a), B.1(b) e B.1(c).. B.1.3.12 A camara de decantagao deve possuir largura e profundidade iguais as da camara de succdo @ um comprimento no minimo igual a4.4Vi , onde “h” é a profundidade da camara de decantacao. B.1.3.13 Antes de entrar na camara de decantagdo, a agua deve passar através de uma grade de arame ou uma placa de metal perfurado, localizada abaixo do nivel da agua e com uma area agregada de aberturas de no minimo 150 mm’ para cada Limin da vazio "G". A grade deve ser suficientemente resistente para suportar a pressao exercida pela agua em caso de obstrugdo. B.1.3.14 Devem ser previstas duas grades para que, quando uma estiver em operagao, a outra esteja separada para limpeza B.1.3.15 Deve ser feita previsdo para que 0 pogo de sucgao possa ser isolado periodicamente para limpeza @ manutengao. B.1.3.16 No caso do exemplo da Figura B.2(c), 0 conduto de alimentagao deve possuir uma inclinagao minima constante de 0,8 % no sentido da cAmara de decantacdo. B.1.3.17 _ O diémetro do conduto de alimentagao nos casos do exemplo da Figura B.2(c) deve ser determinado pela seguinte formula: 1,68 O57 Dé 0 diametro interno do conduto, em milimetros; Q 6 améaxima vazao da bomba de incéndio, em litros por minuto. B.1.3.18 Aida no caso do exemplo da Figura B.2(c), a entrada do conduto de alimentagao deve possuir um ralo @ estar submersa no minimo um didmetro abaixo do menor nivel conhecido do acude, represa, rio, lago ou lagoa. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm de didmetro. B.1.3.19 0 reservatério com fundo elevado ou com fundo ao nivel do solo devem atender os aos requisitos de B.1.2.2, 6.1.2.3, B.1.24, B.1.26, B.1.2.7, 8.1.2.9, eB.1.2.11. 80 @ABNT 2007 - Todos os dieitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 Tabela B.2 — Niveis de gua e larguras minimas para canais e adufas em fungao da vazao de alimentacao Profundidade 250 500 4000 w ‘Qmax w Qmax w Qmax Umin mm Umin mm Umin 280 82 522 78 993 125 497 412 801 406 1687 167 807 143 1383 134 2.593 215 4.197 176 1960 163 3631 307 2.064 235 3159 210 seaz | 334 2.342 250 3506 223 6255 | 410 3.187 201 4.482 254 7825 500 4.185 334 5592 286 9877 564 4.953, 361 6340 306 10749 FE 750 7.261 429 8307 353 13670 1113 12054 627 11415 47 18.066 7 4167 12792 539 11.816 425 18.635 . 1500 17379 600 13.903 462 2144 2.000 24 305 667 16.271 500 24395 4500 60302 819 21949 581 21142 : 1000 29173 667 38916 : 2.000 203 320 @ABNT 2007 - Todos 08 crits reservados at COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 Nivel normal do dquo —= Nivel "X" da égue g 3 i & Copacidade otét [Tubo de sucgéo «da bombe » [tinime oso Figura B.1 (a) | normal da dgua Nivel "x" do dgua eesggee—| | i Lrubo de sucgdo dda bomba Minimo _6xD Figura B.1 (b) Nivel normal do dgue (Jeovee\ sede” tet ive” itp qe I Nivel "x" da égua Porede do poco e sucgio 1 tubo ge sucgéo ‘da bomba Figura B.1 (c) Figura B.1 — Reservatérios para abastecimento de sistemas de chuveiros automaticos (Exemplos) 82 L©ABNT 2007 - Todos 08 divolios reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA ABNT NBR 10897:2007 Grade Menor nivel de pee og Vv | [wioime 8x0, Gamore de decantagso ‘Cimora de ‘ueeao jura B.2 (a) - Exemplo de alimentagao por adufa Grade | | aR | ' C&mara de decontocio Camara, ge 01 Figura B.2 (b) - Exemplo de alimentagao por canal save | nm s0_| 3x0 ogo. 7 : mora de actor eee suede Figura B.2 (c) - Exemplo de alimentacao por conduto jura B.2 — Abastecimento de sistemas de chuveiros automaticos (Exemplos) (©ABNT 2007 - Todos 08 dretos reservados 83 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA termediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) 3 ABNT NBR 10897:2007 B.1.4 Tanques de pressao B.1.4.1 — Devem ser instalados em locais de facil acesso; nao devem estar sujeitos a danos e, quando instalados a menos de 6 m de outro risco, devem estar em edificagdo protegida por chuveiros automaticos ou isolada por parede corta-fogo. B.1.4.2 _Devem ser provides de um indicador de nivel de agua e dois manémetros para indicar a presséio interna, B.14.3 Deve haver meios de reabastecer automatica e permanente mente com dgua e ar dos tanques. B.1.4.4 As tubulagdes para reabastecer 0 tanque com agua e ar devem ser providas de valvulas de bloqueio e de valvulas de retencao, localizadas o mais préximo possivel do tanque. B.1.4.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nivel de agua e baixa pressdo de ar, através de circuito elétrico independente da bomba e do compressor de ar. B.1.4.6 Nao podem ser empregados como abastecimento de agua de outros equipamentos que nao o sistema de chuveiros automaticos e mangueiras ligadas a tubulagdo do sistema de chuveiros automaticos. B.1.47 _ Diariamente devem ser verificados e anotados 0 nivel da agua e a pressao de ar no tanque. B.1.4.8 _ Devem ser providos de valvula de seguranga que possa ser testada periodicamente sem alteragéo de sua regulagem. Esta valvula deve ser dotada de meios que impegam alteragbes na sua regulagem por pessoas nao autorizadas. 1.4.9 Devem ser mantidos em boas condigdes, verificando-se a cada trés anos seu estado interno e externo @ efetuando-se limpeza e pintura, quando necessario. B.1.4.10 A capacidade efetiva de agua a ser mantida no tanque deve ser a necesséria para atender & demanda do sistema, durante o tempo especificado para o risco a ser protegido. B.1.4.11 A pressdio minima de ar a ser mantida no tanque depende do seguinte: a) proporgao do volume de ar em rela¢ao ao volume total do tanque, que deve ser no minimo de 1/3; b)_pressao minima requerida pelo chuveiro automatico mais desfavoravel do local a ser protegido, no momento ‘om que 0 esvaziamento do tangue se completar, ©) posicaio do tanque em relagao ao chuveiro automatico mais desfavoravel do local a ser protegido, aplicando- se uma das formulas a seguir. B.1.4.12 A pressdo do ar no tanque deve ser calculada segundo a posi¢ao deste em relacao aos chuveiros automaticos, aplicando-se uma das formulas a seguir: : a) no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro automatico mais alto: p-R+R)_p R b) no caso de o fundo do tanque estar situado abaixo do chuveiro automatico mais alto. p (R+P +014) _ R Onde: P a pressao de ar a ser mantida no tanque; 84 (@ABNT 2007 - Todos os direitos reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA & a o a B zB z 5 x ) ABNT NBR 10897:2007 P, 6a pressao atmosférica no local, assumindo-se 100 kPa; P2 a pressao minima requerida pelo chuveiro automatic do tanque se completar: mais alto no momento em que 0 esvaziamento — _empregando chuveiro automatico de diametro nominal 10 mm, presséio minima de 190 kPa; — empregando chuveiro automatico de diametro nominal 19 mm, presséio minima de 70 kPa; NOTA Deve-se, em cada caso, acrescentar 3s pressbes a perda de pressdo na tubulagdo e em todas as valvulas entre 1 salda do tanque e’as valvulas de alarme e a chave detectora de fluxo d'agua, considerando a vazdo maxima para a classe de risco da instalagdo. Este acréscimo é de no minimo 30 kPa. H 6 a diferenga de altura entre 0 chuveiro automatico mais desfavordvel e o fundo do tanque, em metros; R 6 0 volume de ar no tanquelvolume total no tanque. B.2 Bombas B.2.1 _Devem ser dos tipos: a) centrifuga horizontal de sucgao frontal; b) centrifuga horizontal de carcaga bipartida; ©) centrifuga e/ou turbina vertical. B22 Devem ser diretamente acopladas por meio de luva eldstica a motores elétricos ou motores diesel, sem interposigdo de correias ou correntes. B.2.3 Devem ser dotadas de dispositive para partida automdtica pela queda de pressao hidraulica na rede do sistema de chuveiros automaticos (ver exemplo na Figura B.3 (c) para 0 caso de uma bomba de incéndio @ uma bomba jockey). B.2.4 O sistema utiizado para automatizacao da bomba deve ser executado de maneira que, apés a partida do motor, o desligamento seja obtido somente por controle manual. B.2.5 Para mantero sistema de chuveiros automaticos sob uma pressao hidréulica de supervisdo, em uma faixa preestabelecida, compensando pequenos ¢ eventuais vazamentos na canalizagao, e para evitar a operagaio indevida da bomba principal, deve ser instalada uma bomba de pressurizagao (bomba jockey). B.2.6 O controle de partida e parada automatica da bomba de pressurizagao, bem como o de partida automatica da bomba principal, devem ser feitos por meio de pressostatos instalados na linha de descarga da bomba principal @ ligados aos comandos das chaves de partida dos motores daquelas bombas. B.2.7 A bomba de pressurizagao deve manter a rede do sistema de chuveiros automaticos sob uma presséo imediatamente superior & pressdo maxima da bomba principal, sem vazao, e sua demanda nominal nao superior 2.20 Limin (1,2 m3ih), B.2.8 No caso de bombas acionadas por motores a diesel, 0 conjunto deve ser instalado em local protegido por chuveiros automaticos, B.29 As casas de bombas devem ser construidas preferencialmente como risco isolado e a temperatura ambiente, no local das bombas, ndo deve ser em qualquer hipétese inferior 4 minima recomendada pelo fomecedor do conjunto moto-bomba, para garantir a partida imediata dos motores. (®ABNT 2007 - Todos 05 direitos reservados 85 COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA «mediagao ABNT - NORMATEC - 03.071.236/0001-07 (Pedido 92925 Impresso: 06/03/2008 ) ABNT NBR 10897:2007 B.2.10 Estas bombas devem ser instaladas sob condigao de sucgao positiva (afogadas). B.2.11 As bombas centtifugas sao consideradas sob condigao de suogao positiva (afogadas), quando a linha de centro do eixo da bomba situar-se abaixo do nivel "X" da agua. Admite-se também que a linha de centro do eixo da bomba situe-se até 2,00 m acima do nivel "x" da agua, desde que esta distancia nao represente mais de 1/3 da capacidade efetiva do reservatorio. Neste caso, é obrigatéria a colocacao da valvula de pé no extremo do tubo de suc¢ao da bomba (ver Figuras B.3 (a) € (b)). } (Sela Y _-Nivel normal do Sou0 Ver Bs Figura B.3 (a) - Bomba centrifuga horizontal sob sucgao posi fa (Exemplo) uivet normat do dqua Tan Ver B1.4.te Ba aT | Figura B.3 (b) - Bomba cent \ga horizontal sob suc¢ao positiva (Exemplo) 86 @ABNT 2007 - Todos os dito reservados COPIA IMPRESSA DESTE DOCUMENTO E CONSIDERADA COPIA NAO-CONTROLADA

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