Você está na página 1de 5

Universidade Santa Cecília

Físico-química aplicada à farmácia I - Prof. Luiz


Waldir Orsatti

Concentração de soluções

Grupo

Mallany da Ressurreição Mendes - 146067


Beatriz Gonçalves Nunes - 147979
Caio César V. Figueiredo - 149811
Rafaela Araújo da Cruz - 148594
Thiago Luiz Luz Roese Filho - 147220
Annie Caroline - 123414

2018
1. Introdução
Nitrato de potássio é uma fonte única de potássio devido ao seu valor nutricional e a
sua contribuição para a sanidade e a produtividade das plantas. O nitrato de potássio
possui desejáveis características químicas e propriedades físicas, integrado com
qualidades ambientais.
O nitrato de potássio supera outros fertilizantes potássicos em culturas de todos os
tipos. O nitrato de potássio aumenta a produção e melhora a qualidade nos produtos
hortícolas, culturas de campo, flores, frutas e nogueiras.
O nitrato de potássio é a fonte ideal de N e K para uma ótima nutrição vegetal. Ele
está disponível em uma ampla variedade de composições e formulações para atender
às necessidades específicas das culturas e seus diferentes ambientes de
crescimento.
Também conhecido como salitre, entra com 75% na fabricação da pólvora comum
(15% de carvão vegetal + 10% de enxofre).
É usado também pelas indústrias de alimentos que produzem carnes defumadas e
embutidos (salsichas, lingüiças, salames, etc.) a fim de evitar a proliferação de
bactéria causadora do botulismo, que é uma intoxicação alimentar grave.

1.1 - KNO3 na indústria farmacêutica

Nitrato de potássio é um produto bem conhecido para dessensibilizar dentes


doloridos, atuando bloqueando receptores na superfície do dente. É, por conseguinte,
um ingrediente comum em pastas de dentes sofisticadas.
O dentifrício à base de nitrato de potássio restabelece o fluxo de potássio no interior
do odontoblasto perdido por estímulos externos, estabilizando a polaridade das
terminações nervosas. Como exemplo desse dentifrício, citamos a Hyperdent, que
contém uma concentração de 5% de nitrato de potássio.

2. Objetivo
Determinação das diversas maneiras de expressar a concentração de uma solução.
3. Procedimento
Método de evaporação do solvente - O método somente é aplicado para a
determinação da concentração de uma solução para qual o soluto seja sólido não
volátil e não sofra decomposição térmica.
● Pesamos um becker de 150 mL vazio, limpo e seco;
● Pipetamos 2 mL da solução fornecida pelo professor;
● Colocamos a solução no becker;
● Pesamos o becker com a solução;
● Colocamos o becker no interior de uma estufa até evaporar todo o solvente.
Evitamos que houvesse um superaquecimento impedindo assim a projeção do
soluto para fora do becker;
● Deixamos esfriar o becker e pesamos com o soluto.

3.1 - Materiais
● Becker 50 mL
● Pinça metálica
● Nitrato de Potássio (KNO3)
● Água (H2O)
● Estufa
● Balança de precisão
● Pipeta volumétrica 2 mL
● Pêra pipetadora com válvula

4. Resultados e discussão

Iniciamos o procedimento pesando o Becker vazio, essa medida foi necessária


para que fosse possível obter as massas de soluto e solvente que seriam adicionados
posteriormente no Becker pesado, após pipetar e colocar a solução no Becker
pesamos novamente o Becker que agora estava com a solução, subtraindo o peso
do Becker do peso total obtivemos o peso da solução. Seguimos com o procedimento
colocando o Becker na estuda afim de evaporar todo o solvente. Evaporado o
solvente pesamos o soluto que se encontrava em forma de pó. A partir do peso da
solução e do peso do soluto nos foi possível obter o peso do solvente utilizado na
solução. Com as informações obtidas em sala agora temos uma base para determinar
as diversas maneiras de expressar a concentração de uma solução.
4.1 - Cálculos preliminares
ms = m2 – m1= 2,2 g
mSL = m3 – m1 = 0,41 g
mSV = m2 – m3 = 1,79 g

4.2 - Cálculos
A) Concentração comum (C)
X= 0.41g/0.002L
X = 205g/L

B) Título

X= 0.41/2.2
X= 0.18

C) Peso do soluto (%)

X= 0.41/2.2
X= 0.1863 x 100
X= 18.63%

D) Fração molar do soluto e do solvente

Xsl = 0.004/0.004 + 0.11


Xsl = 0.035

Xsv = 0.11/0.11+0.004
Xsv = 0.96

E) Molaridade

M = 0.41/101x0.002
M = 2,029 mol/L

F) Normalidade

N = 0.004/0.002
N = 2 normal
5. Conclusão
Neste experimento, após evaporarmos o solvente, foi possível calcular as massas do
soluto, solvente e solução. A partir dos dados obtidos, foi possível calcular, várias
maneiras de concentração de uma solução.

6. Referências bibliográficas
● http://m.kno3.org/product-features-a-benefits/potassium-nitrate-product-
features-and-benefits-overview?lang=pt
● Haifa, 2009. Haifa leaflet „Multi K -Your potassium of choice“, 2009.
● http://m.kno3.org/about-potassium-nitrate/uses-of-potassium-nitrate?lang=pt
● http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
06631997000300009
● http://www.omundodaquimica.com.br/curiosidade/pasta_dentes

Você também pode gostar