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07 MS Unidade 05 Resistência Parte 2 2013 PDF
07 MS Unidade 05 Resistência Parte 2 2013 PDF
Marangon
Mecânica dos Solos II
Como não existem tensões de cisalhamento nas bases e nas geratrizes do corpo de
prova, os planos horizontais e verticais são os planos principais. Se o ensaio é de
carregamento, o plano horizontal é o plano principal maior. No plano vertical, o plano
principal menor, atua a pressão confinante. A tensão devida ao carregamento axial é
denominada acréscimo de tensão axial ( σ1- σ3) ou tensão desviadora.
Durante o carregamento, medem-se, a diversos intervalos de tempo, o acréscimo de
tensão axial que está atuando e a deformação vertical do corpo de prova. Esta deformação
vertical é dividida pela altura inicial do corpo de prova, dando origem à deformação
vertical específica, em função da qual se expressam as tensões desviadoras (figura 5. 16),
bem como podem ser plotadas com as variações de volume ou de pressão neutra.
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Estes ensaios nos dão condição de reproduzir em laboratório, com relativa precisão,
as condições que os solos estarão sujeitos no projeto e serão solicitados nas obras.
Foto 1 Foto 2
Foto 4
Foto 3
Foto 1 – Moldagem de um CP de areia sobre a própria base interna da câmara;
Foto 2 – Montagem na câmara triaxial, após a montagem do CP na base, fora da
prensa de compressão;
Foto 3 – Aspecto da câmara montada na prensa, preenchida com água sob pressão,
durante a realização do ensaio;
Foto 4 – Registro de um corpo de prova rompido, em que se observa o plano de
cisalhamento do material ensaiado – no caso um solo argiloso compactado.
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isto, as saídas de água são acopladas a buretas graduadas. No caso de solos secos, a medida
de variação de volume só é possível com a colocação de sensores no corpo de prova,
internamente à câmara. Sensores internos, em qualquer caso, são mais precisos, mas não
são empregados em ensaios de rotina.
Se a drenagem não for permitida, em qualquer fase do ensaio, a água ficará sob
pressão. As pressões neutras induzidas pelo carregamento podem ser medidas por meio de
transdutores conectados aos tubos de drenagem.
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Fases do Ensaio
Em resumo, tem-se 2 fases distintas no ensaio triaxial:
Saturação
De uma forma geral, o ensaio é iniciado com a saturação do CP. Faz-se geralmente
o uso do próprio sistema de pressão do equipamento para aplicar uma pressão interna no
CP (contra-pressão), aumentando o valor na câmara, de forma a se obter pressão σ3 (de
confinamento). A obtenção da condição de saturação é verificada calculando-se o
coeficiente B de Skempton, também conhecido como coeficiente de pressão neutra.
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Adensamento
Obtida a saturação do CP aplica-se uma tensão de confinamento na câmara do
equipamento triaxial no sentido de levar o material ao adensamento. As deformações são
então lidas até a constância de valor, quando se considera o fim desta fase.
Areias fofas:
Analise-se inicialmente, o comportamento das areias fofas. Ao ser feito o
carregamento axial, o corpo de prova apresenta uma tensão desviadora que cresce
lentamente com a deformação, atingindo um valor máximo só para deformações
relativamente altas, da ordem de 6 a 8%. Aspectos típicos de curvas tensão-deformação
estão apresentados na figura 5. 21(a) que mostra também que ensaios realizados com
tensões confinantes diferentes apresentam curvas com aproximadamente o mesmo aspecto,
podendo-se admitir, numa primeira aproximação, que as tensões sejam proporcionais a
tensão confinante do ensaio.
Ao se traçar os círculos de Mohr, correspondentes às máximas tensões desviadora
(que correspondem à ruptura) obtém-se círculos cuja envoltória é uma reta passando pela
origem (sem coesão), pois as tensões de ruptura foram admitidas proporcionais as tensões
confinantes. A resistência da areia fica definida pelo angulo de atrito interno efetivo, como
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se mostra na Figura 5. 21(c). A areia é então definida assim, em muito casos, pela
impossibilidade de se moldar um corpo de prova de areia seca ou saturada.
As medidas de variação de volume durante o carregamento axial indicam uma
redução de volume, como apresenta a figura 5. 21(b), sendo que, para pressões confinantes
maiores, as diminuições de volume são um pouco maiores.
Areias compactas:
Resultados típicos de ensaios drenados de compressão triaxial de areias compactas
estão apresentados na figura 5. 21 (d), (e), (f).
A tensão desviadora cresce muito mais rapidamente com as deformações até atingir
um valor máximo, sendo este valor considerado como a resistência máxima ou resistência
de pico. Nota-se por outro lado, que atingida esta resistência máxima, ao continuar a
deformação do corpo de prova, a tensão desviadora decresce lentamente até se estabilizar
em torno de um valor que é definido como a resistência residual.
Os círculos representativos do estado de tensões máximas definem a envoltória de
resistência. Como, em primeira aproximação, as resistências de pico são proporcionais as
tensões de confinamento dos ensaios, a envoltória a estes círculos é uma reta que passa
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pela origem, e a resistência de pico das areias compactas se expressa pelo angulo de atrito
interno correspondente.
Por outro lado, pode-se representar também, os círculos correspondentes ao estado
de tensões na condição residual. Estes círculos, novamente, definem uma envoltória
retilínea passando pela origem. O angulo de atrito correspondente, chamado angulo de
atrito residual, é muito semelhante ao ângulo de atrito desta mesma areia no estado fofo,
pois as resistências residuais são da ordem de grandeza das resistências máximas da
mesma areia no estado fofo.
Com relação à variação de volume, observa-se que os corpos de prova apresentam,
inicialmente, uma redução de volume, mas, ainda antes de ser atingida a resistência
máxima, o volume do corpo de prova começa a crescer, sendo que, na ruptura, o corpo de
prova apresenta maior volume do que no início do carregamento.
Introdução:
As argilas se diferenciam das areias, por um lado, pela sua baixa permeabilidade,
razão pela qual adquire importância o conhecimento de sua resistência tanto em termos de
carregamento drenado como de carregamento não drenado. Por outro lado, o
comportamento de tensão-deformação das argilas quando submetidas a um carregamento
hidrostático ou a um carregamento típico de adensamento oedométrico, é bem distinto do
comportamento das areias. Estas apresentam curvas tensão-deformação independentes para
cada índice de vazios em que estejam originalmente. O índice de vazios de uma areia é
conseqüente das condições de sua deposição na natureza. Carregamentos posteriores, que
não criem tensões desviadoras elevadas, não produzem grandes reduções de índices de
vazios. Uma areia fofa permanece fofa ainda que submetida à elevada carga. Para que
esteja compacta, ela deve se formar compacta, ou ser levada a esta situação pelo efeito de
vibrações que provocam escorregamento das partículas.
As argilas sedimentares, ao contrário, se formam sempre com elevados índices de
vazios. Quando elas se apresentam com índices de vazios baixos, estes são conseqüentes
de um pré-adensamento. Em virtude disso, diversos corpos de prova de uma argila,
representativos de diferentes índices de vazios iniciais apresentarão curvas tensão-
deformação que apos atingir a pressão de pré-adensamento correspondente, fundem-se
numa única reta virgem (figura 5. 22).
A resistência de uma argila depende do índice de vazios em que ela se
encontra, que é fruto das tensões atuais e passadas, e da estrutura da argila.
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– entre 2 e 4 (as tensões estão indicadas por valores absolutos, independentes do sistema de
unidades; 3 poderia ser 300 kPa, por exemplo). Esta argila apresenta, atualmente, a curva
de índice de vazios em função da tensão confinante indicada pela linha contínua.
Consideremos a realização de dois ensaios, com tensões confinantes de 4 a 8.
Quando aplicadas estas tensões, os corpos de prova adensam sob os seus efeitos, e estarão
normalmente adensados em relação a estes valores. Ao se fazer o carregamento axial,
nestes ensaios, com estes valores, serão obtidas curvas com aspecto indicado na parte (b)
da figura 5. 23. As tensões desviadoras, a que os corpos de prova são submetidos, crescem
lentamente com as deformações verticais, sendo que a máxima tensão desviadora ocorre
para deformações específicas da ordem de 15 a 20 %. Como conseqüência da
proporcionalidade das tensões desviadoras máximas com a tensão confinante, os círculos
de Mohr representativos do estado de tensões na ruptura são círculos que definem uma
envoltória reta, cujo prolongamento passa pela origem como indicado na figura 5. 23 (h).
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Por outro lado, observa-se que durante o carregamento axial, o corpo de prova
apresenta redução de volume, da mesma ordem de grandeza, sendo só ligeiramente maior
para confinantes maiores. Este resultado está indicado nas figura 5. 23(c).
Considere-se agora, que da amostra referida como exemplo no item anterior, e que
tem uma tensão de pré-adensamento igual a 3, moldem-se 3 corpos de prova para o ensaio
triaxial drenado, com tensões confinantes iguais a 0,5 e a 2; portanto, abaixo da tensão de
pré-adensamento.
Considere-se inicialmente, que este solo não tivesse sido pré-adensado sob a tensão
de 3, mas sim sob uma tensão menor que 0,5 e ao se fazerem os ensaios citados, os corpos
de prova estariam, após adensamento sob a tensão confinante, nas posições indicadas pelos
símbolos 0,5’e 2’ na figura 5. 23(a). Neste caso, estes corpos de prova estariam
normalmente adensados e os seus resultados seriam semelhantes aos dos corpos de prova
ensaiados nas condições indicadas pelas tensões confinantes 4 e 8, já estudados.
Entretanto, o pré-adensamento sob pressão 3 fez com que estes corpos de prova
ficassem nas condições de 0,5e 2 na parte (a) da figura 5. 23, ou seja, com índice de vazios
menores do que os correspondentes aos corpos de prova nas condições de 0,5’ e 2’.
Menor índice de vazios significa maior proximidade entre as partículas, donde um
comportamento diferente que se manifesta pelos resultados indicados na figura 14.2 (d) e
(e). A envoltória de resistência é uma curva até a tensão de pré-adensamento.
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(e)
Figura 5. 24 - Aspectos típicos de curvas tensão-deformação, pressão neutra (“a” e “b” –
NA e “c” e “d” – PA) e traçado das envoltórias de resistência a partir do ensaio do tipo
CU, em TTE e em TTT, em argila saturada sem estrutura (PINTO, 2000).
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Quando o ensaio é feito com medida das pressões neutras, ficam conhecidas as
tensões efetivas na ruptura. Representando-se os círculos de Mohr em termos das tensões
efetivas (que são círculos de diâmetro igual aos das tensões totais deslocados para a
esquerda do valor da tensão neutra), pode-se determinar a envoltória de resistência em
termos de tensões efetivas, como se mostra na figura 5. 24(e). Esta envoltória de
resistência é, aproximadamente, igual à envoltória obtida nos ensaios CD.
(a) (b)
Figura 5. 25 - Avaliação comparativa do comportamento obtido nos ensaios CU e
CD é apresentada para corpos de prova de solo normalmente adensado e pré-adensado.
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de ocorrer qualquer drenagem. Portanto, a resistência que interessa é aquela que existe
em cada ponto do aterro, da maneira como ele se encontra. É a resistência não drenada do
solo.
A argila no estado natural se encontra sob uma tensão vertical efetiva que depende
de sua profundidade, da posição do nível d’água e do peso específico dos materiais que
estão acima dela. Seu índice de vazios depende da tensão vertical efetiva e das tensões
efetivas que já atuaram sobre ela.
Para se conhecer a resistência não drenada do solo, pode-se empregar três
procedimentos: (a) por meio de ensaios de laboratório; (b) por meio de ensaio de campo
(ensaio Vane Shear Test ou de palheta); e (c) por meio de correlações.
Em Laboratório:
Quando uma amostra é retirada do terreno, as tensões totais caem a zero.
Convém lembrar que, quando se aplicam acréscimos de tensão isotrópicos (de igual
valor nas três direções principais) num corpo de prova de solo saturado, sendo impedida a
drenagem, surge uma pressão neutra de igual valor, em virtude da baixa compressibilidade
da água perante a compressibilidade do solo, sendo este um dos pontos básicos do estudo
do adensamento. Da mesma forma, quando se reduzem tensões externas, ocorre uma
redução de pressão neutra de igual valor.
Por ocasião da amostragem, a pressão externa deixa de atuar, e não há
possibilidade de drenagem. Logo, na amostra ocorre uma redução da pressão neutra, que
passa a ser negativa. Num terreno genérico, as três tensões principais não são iguais.
Admite-se que o efeito da amostragem seja igual ao da redução de uma tensão isotrópica
igual à média das três tensões principais, que é a tensão octaédrica, σ’oct, o que é bastante
aceitável, considerando-se que, nesta situação, o comportamento é próximo do
comportamento elástico.
Por exemplo,
sendo σv= 80, σh= 62 e u= 30,
temos: σ’v= 50, σ’h= 32
⇒ a média das 3 tensões = 38
(admite-se que 38kPa corresponde
ao valor reduzido na tensão
isotrópica quando extraída a Figura 5. 27 – Exemplo de tensões atuantes no
amostra) terreno e na amostra
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Na amostra coletada u= -38, logo atua nos eixos esta magnitude de tensão:
σ’v= 38, σ’h= 38
Isto implica no fato de que qualquer que seja a pressão confinante de ensaio, o corpo de
prova ficará com a mesma tensão confinante efetiva, veja:
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5. 5. 4 - Trajetória de tensões
Nota-se que p é a média das tensões principais e q é a semi diferença das tensões
principais, ou ainda, p e q são, respectivamente, a tensão normal e tensão cisalhante no
plano de máxima tensão cisalhante.
Na figura 5. 30 estão representadas as trajetórias de tensões para os seguintes
carregamentos:
Curva I: confinante constante e axial crescente.
Curva II: Confinante decrescente e axial
constante.
Curva III: Confinante decrescente e axial
crescente com iguais valores absolutos.
Curva IV: Confinante e axial crescentes numa
razão constante.
Curva V: Confinante e axial variáveis em razões
Figura 5. 30 diversas.
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As retas FDI e GCH se encontram no ponto A, sobre o eixo das abcissas. Então do
triângulo ABD tem-se BD = AB . tgβ. Do triângulo ABC tem-se BC = AB . senϕ. Sendo
BC = BD, resulta: sen ϕ = tan β
Estas expressões são muito úteis, por exemplo, para se determinar à envoltória de
resistência mais provável de um número muito grande de resultados. A representação de
todos os círculos de Mohr faria o gráfico ficar muito confuso. A representação só dos
pontos finais das trajetórias de tensões permite a determinação da envoltória média mais
provável, e, dela, a envoltória de resistência.
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Nas tabelas a seguir apresentam-se uma visão, mesmo que empírica e grosseira, dos
valores estimados de c e ϕ, co-relacionando esses valores com o SPT.
Esses valores devem ser tomados com toda reserva uma vez que os parâmetros
dependem da condição de utilização, portanto, as tabela implicam em sugerir uma faixa de
valores.
Para o caso de obras de baixo custo esses valores podem ser orientadores quando o
problema não comporta a execução de ensaios especiais e, nesse caso convém procurar
enquadrar o valor a ser adotado na condição mais desfavorável possível (a favor da
segurança).
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No caso dos solos com coesão, temos uma fórmula aproximada, a saber:
tg(ϕ) = 0,58 − 0,045.IP
A partir dos três ensaios básicos associamos, de acordo com as condições previstas
de ocorrência na obra, as condições de ensaio em relação à compressão ou expansão,
condição de drenagem, condição de deformação, entre outras.
De acordo com a importância da obra e/ou com as características do solo e dos
previstos esforços solicitantes, poderemos criar, em laboratório, condições que sejam
condizentes com cada problemas de projeto em questão.
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Para este estudo foram selecionadas duas amostras de solo, uma de comportamento
laterítico, a amostra ZM10 – bairro Retiro em Juiz de Fora, e uma outra de comportamento
não laterítico, a amostra MV08, da BR , próximo à Conselheiro Lafaiete.
Tabela - Dados dos corpos de prova moldados para o ensaio triaxial estático para
obtenção da resistência ao cisalhamento.
Teor de Massa Específica
Umidade Aparente Seca
Amostra (%) (kN/m3)
Ótima Moldagem Máxima Moldagem Moldagem Moldagem Moldagem
(máx) (CP1) (CP2) (CP3) (CP4)
ZM10 26,5 24,48 14,83 14,89 14,90 14,86 14,91
MV08 28,8 26,94 14,65 14,64 14,65 14,63 14,66
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Ensaio Triaxial - UU
Amostra ZM10 Figura 5. 33 - Envoltória de
500
resistência ao cisalhamento
450
400
em termos do diagrama p` x
350
q, para a amostra ZM10.
300
q ( kPa )
250
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
p' ( kPa )
Ensaio Triaxial - UU
Amostra MV08 Figura 5. 34 - Envoltória de
500
resistência ao cisalhamento
450
400
em termos do diagrama p` x
350 q, para a amostra MV08.
300
q ( kPa )
250
200
150
100
50
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 600 650
p' ( kPa )
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