Você está na página 1de 119
Dados Internacionais de Catalogacso ma Publicagio (CIP) (Ciara Brasileira do Livro, SP, Brasil) [Botta Norn 1909 — © Posinamo tree Lies de Flexo do ii Nebo Bobbio; compilads por Nello Morr: trade e oles Marcio Puss ‘Edson Bini, Carlos E. Rodrigues. — Sto Paul: leone, 1995 ISBN s5-274.01285 1. Dirsto 2 Direito — Filosofia 3. Positivismo L. Mora, Nelo 1 Tita, cpu-n4o.2 95.04 Indices para catéloge siatemsitcn: 1. Positivism jeri: Dirt: Filosofia Moa NORBERTO BOBBIO O POSITIVISMO JURIDICO LIGOES DE FILOSOFIA DO DIREITO compiladis pelo Dr. NELLO MORRA “Tradugto © notes Marcio Puglisi, da Faculdade de Direito da Universidade se Sis Pau, Edson Bini da Faculdade de Filosofia da Universidade de Sio Paulo Carlos E, Rodrigues, da Faculdade de Direita da Pontificia Universidade Cates de Sio Pau, te editors © G. Giepichel Eaton SRA Torine— li. © Direios Reservagos para lingua portuguesa feane Editors Lids, 1999, Colegio Blementos de Direito Coordenagi Técnica Carlos E, Rodrigues “MareioPuglies Producéo e Capa ‘Anlgiode Oliveira Diagramasio Rosicler Freitas Teodoro Revisto Rosa Mara Cuy Cardoso Proibida 8 reprodugio toa! ou parcial desta obra, de qualquer forma ‘uma eletrinico, mectnivo, inclusive aravés de prooessos ‘Netogrdticos, sem permissio expressa do editor (Lei nt 5.988, 14/12/1973). ‘Todos os iris zeservados pela ICONEEDITORA LTDA. Rua das Palmeiras, 213 — Sta, Cecil CEP 0126-010 — Sio Paulo — SP ‘Tes Fax: (011)3066-3095 INDICE Prefiefo& nova edigto Parte 1 AS ORIGENS HISTORICAS DO POSTTIVISMO JURIDIC INTRODUGAO 1, Direito naturale ditto positive no pensamentoclssico 2, Ditelto natural edreto positva no pensamento medieval 3. Direito natural edieito postvo no pensamento dos jusnatualists dos séculos XVII e XVII . 4, Chtgrios de dstingio entre ditcita naturale dirt postive. Capitulo — 0S PRESSUPOSTOS HISTORICOS Relages ene direito natural e dreto positivo.. 0 context histrico do positivism jurisico. [A posigo do juz quant formacso do ditto antes e depois do surgimento do Estado madera0. . Os eventos histéricas do direito romano “Common fw e “statue la” na Inglatere ‘ward Coke e Thomas Hobbes. ‘A monapolizagdo do diteito por parte do legislador na ‘concep absolut ena liberal. Montesquieu ¢ Beccaria 10, A sotvevivéncla do diveito natural nas concepges |usoséfleas do racionlismo na século XVII ‘As “Taeunas do dtcito™ eae at 15 19 er) 2 26 30 32 a7 2 Capitulo Il — AS ORIGENS DO PostTivisMo- IURIDICO NA ALEMANHA, 11, A “Escola hinsries do dzeito” como predecessora {o positivsmo jridico. Gustavo Hugo. 12, Ascarscteristicas do historicismo. ‘De Maiste, Burke, Méser 13. A cscolahist6rien do dieito, C.F. Sevigny 14. O movimento pels eadifcagio do dicito. Thibaut 15. A.polémica entre Thibau eSavigny sobre a coifieagéo ‘do diel ns Alemanhs Capitulo Il —0 CODIGO DE NAPOLEAO E AS ORIGENS ‘DO POSITIVISMO JURIDICO NA FRANCA 16. O significado histérico do Codigo de Napotedo. A coMitieagoJustiniana ea napolebnica 17. Asconcepgéesfilosbfco-juridieas do fluminismo ‘nspieadoras da coitfeago francesa ‘As deciaraghes programaticas das Assemblsias revolucionirias 18, Os pojeos de codificagio de inspiragio jusnatuaiss: Cambaceet| 19, _Aclaboragéoe a sprovagio do projto defintvo: Portalis a St 53 37 64 or 7 20, As telagéesenteo julz eI sogundo 0 an, 4 do Cédigo Civil 0 discurso preliminar de Portals, 21. Aceseola da exegese: as casas histircas do sew advent, 22. Acscoln da exegese: sous mares expoentes ess ‘caesctersticasfondamentais (Capitulo IV — AS ORIGENS DO POSITIVISMO JURIDICO, NAINGLATERRA: BENTHAM E AUSTIN 23. Bentham: rags biogfico. A inspiragto iluminista de sn ten wits ~ 6 7 78 83 ot 24, Bentham: a critica & common law e ator da codifcagio 25. Austin: a tentativa de mediagho entze a escola histrica lem eo utlarismo inglés 26, Austin: sua concepsio do dirt poxitivo 27. Austin a disingso entre ditto legislative e dircito Judiettios a erties ao dieitojudierio 28. Austin:o problema da coitiagéo. (CONCLUSAO DA PARTE HISTORICA 96 101 10s 109 a 29. 0 fatohisérico da produgio lepisltiva do dreto€ o funda ‘mento do positivism jurdiceso significado da leislago 19 30. A codiicagéoinexisteme na Alemunha &fungio histtica do iret cienco 31. tering ométoda da cinta juridca Parte ADOUTRINA DO POSITIVISMO JURIDICO INTRODUGAO 32, Ospontosfundamentais da dostrina uspositvsa Capitelo 1— 0 POSTTIVISMO JURIDICO Como. ABORDAGEM AVALORATIVA DO DIREITO 3.0 positivism juidien como posture cientiica ‘rete ao dete: juizo de validadee juigo de valor. 34. Cidncia do direito ¢ filosofia do diteito: detinighes avalorativsedefinigaes valortivas 35, "Positvismo juridico” e“realismo jurdico": a definigio do dieiio como norma vida ou como noma efcsz 1 2 Las 138 142 36, O“formalismo” como carsteristica da definigio jusposiivisa do dicta Capi ti — a DEFINIGAO DO DIREITO EM FUNGAO DACOAGAO 37. As origenshistrias ds concepeio coeriiva do leit: MhomBSivs nnn 38, A teorizagio da concepséo coercitiva: Kant e Shering, Objcgses a essa teoria ea 39. Amoderssfomulagio ds torla da cougio: Kelson Ross on Capitulo TIT — A TEORIA DAS FONTES DO DIREITO: A LEI COMO UNICA FONTE DE QUALIFICAGAO 40. O signiticado tenico da expresso “fontes do dtcito” 41, Condes nocesirias para que num ardenamento jriion exis uma font predominante 42. Fontes de qulifcngojuridica;fontes de conheeimento {rion (Fonts reconheces fontes dlegadas) 43. © costume como font de direito na historia do pensamento {uriicoe na histia das instituiges pestvas 444, A deco do juiz como fonte de dirt, A eqbidede 45. A chomads “naturera das enisas" como fone de direito Capitulo 1V — A TEORIA IMPERATIVISTA DA NORMA JURIDICA, 46. A concepeio da nonna jridia como comande, Distingio entre comando econselho. Austin e Thon 47. A construgioimperativist das normas perISSV85 nnn 48, A caracterizagio do imperative jundico: ‘entativasinstsftbrias 144 7 1st 135 161 162 164 1665 m 175 181 186 189) 49. A caracterigio do imperaivo justo drito como Jmperativahipotetico Capitulo V— A TEORIA DO ORDENAMENTO JURIDICO 50. A teoris do ordenamento juridico como contbuigio ‘original do pesitivismo juridico a teoia geval do drcito SL. A.unidade do ordenamento jurdico. A eoriakeseniana ‘da norma fundamental - 52, Rolages entre coeréncia e completiude do rdenamento jrdico... ‘53. A coeréncia do ordenament juriicn, Os eit para tliminae a8 ntinomiss ‘54, A completitude do ordenamento jaro, (© problem ds lacunas dei Capitulo VI A FUNGAO INTERPRETATIVA DA JURISPRUDENCIA 58, 0 papel dajurisprudéncia. A nogio de “ineretag0” + 156, Os meios etmenéuicas do positivism juiico: interpnctaie declaatvas»fterpretae integativa (anslogia) ~ 57. A concepgio juspositvista da cigncisjuriica ‘9 "formilism 260" sana a Capitalo VII—0 POSITIVISMO JURIDICO COMO IDEOLOGIA DO DIREITO wt 197 199 203, 207 au 58, *Teorin”e“ileologa”. © aspect ieoldgien do postivismo {urigico. Crea 4 teria e& Reologia do juspositvisma 59. O conteido eo significado da versio exemist da ‘dcologia jompositivintar a sus via justieages hisérico-filosstfeas 223 228 (60. _A versio maderada do pesitviemo étco:« ordetn como valor proprio do direito 29 CONCLUSAO GERAL. 61. Os ts aspeciosfundamentais do posiivisma jnidico: nossa aval APENDICE. 230 w PREFACIO A NOVA EDICAO Esasligdes sobre opositivismo juritic,publicads primeiramen- te sob forms de fasciules pela Cooperativa Libreria Universitaria "Torinese, Ii muito tempo exgotados, foram desenvolvids por mim no ano ueadémico de 16-196]. Sus publicaco fi possive pela diigén- ‘ine pel pericia com que foram compas pelo douter Nello Merraa ‘quem, apsar de nibs anos pastados, expresso a mais viva grado. Fram cancehides como comentsrio histrico e como sintese tees de dois cursos precedents sobre a Teoria da norma juriica® ¢ sobre» Tearia do ordenamento jeridco**, desenvolvides respectiva- mente nos anos cadémicos de 1957-1958 ¢ 1959-1960, publieados pelo ‘itor Giappichele, diferentemente das presents aulas, permanente ‘mente reediludos, Sepuiram-sea tas euscs alguns outos sobre ditto natural, dos quais slgunstrages podem ser lorigados no volume de fusciculos, Locke eo direito nara, editado pelo mesmo Giappihell cm 1963, ‘© problems dv nstureza edo significa histérieo do posiivismo jridicn estvn ns ordem do dia naquetes anos, patcularmeate depois dia ensaio que H. L, A. Hart havin eserto em defesa do positivisme jiidico cms polémice com Lon L Puller, Positivism and Separation Df Law and Morals”, na Harvard Law Review, vo. 7, 1958, pp. 593- 630 (tradurid so iiiano na coletines de estos de Hart, Conaibutt all” analisi de dirtzo, sob coordenacio de Vitrio Frosin, Mili, Gute, 1964, pp. 107-166). No mesmo ano fo editada «principal obra e Alf Ross, On Lav and Jasice, Landes. Stove & Sons (raduglo italiana por Giacomo Gases, Einaudi, Tarim, 1965) Bm 1961, ono da primeira edigio destesfasiculos, fi editadaaobraprnelpal de Hat, The Concept of Law, Oxford, Clarendon Pres (iaducoitaliana a eargo ‘de Mario A. Catanco, também pels inaug, Tur, 1965***). No ano Anterior havi sido editada 9 obra conclusiva de Hans Kelsen, 2 nova ‘eligi de Reine echtsehre, Viena, Franz Deuticke (wedugioitaliana'a mes er Moe ne Ca an ceurgo de Mario Losano, Einaudi, 19664"), No verdo de 1960, Alessandro Passerin d’Enireves e es, com a colaboragio de Renato Treves, convidamos os professes Hatt © Ress com alguns de seus alunos ¢ outros jovens estadiosositalinos para wm semtndsio sabre 0 positivism juridice, com ceres de duas semanas de duragio, na Vila Serbellon d Bellagio, sob os auspcios da Rackefllee Foundation, Foi sobretudo deste seminirio que abiveinspragio,e além da inspiracio ‘muito moterial, para desenvolver todo um curso soe oassunto. A ideia aque 0 embasa © jusifien sus articulacéa foi exposta por rim ex um ariigo, “Sal postivismo ginrdico”,publicada na Revista di Filosofia, m0 primeirofasciculo de 1961 (pp. 14-34). Emsusprimeina digo este curso teve shone de ser douts inten samente spreciado, no sem algumasjustes observagies eiicas, Revista timestrale di dirito © procedara civile (ano XN, 1961, pp. 1476-1480) pox Guido Fass, cujo peecoce desaparecimento constitu rave petda para 0 meio estudioso, Dedicn esta rimpressio& sua cara E init dizer que o curso se ressente do tempo em que foi eerito «ede um dobate que no mate desenvalvenas tenmos de enti, Maso ‘orevisei,nem oatualize, Apesa de toda gua que passou sob as pontes do positivism jarico, os place cents ressiam. A presente reimpressio reproduz exatamente s primeira edigio, stlvo alpumas pequenas comtesaes formas Nonscaro Bows 2 AS ORIGENS. HISTORICAS DO POSITIVISMO JURIDICO INTRODUGAO 1. Direito natural e direito positivo no pensamento classic, © curso a ser ministrado este ano & dedicado 20 positivism Jjuriico « divides em duas pares, a primeira dedicada a problemas histirioos e a segunda a problemas wdriees, ‘Acexpressio"positvima juridico” no deriva daguelade“positivis- mo” em seni ilssticn, embora no século pasado lena havido uma cea Tigacio entre os dois termos, posto que als positivist jurdicos ram também positivist em sentido filossfico: mas em sus origens (que se encontram na inicio do século XIX) nada tem @ ver com © positivism ilossico—tanteéverdade qu enquatoa primiro surge ti Alemanha, 0 segundo surge na Pranca. A expressao “positvismo jurdico" deriva da locugao dito positive contapostaiguelade dreito aural, Para com preender 0 significado do posiivismo jeridico, portant, é necesstio escarecero sentido da expresso direitopositivo ‘Toda a radio do pensamento juridco ocidental é dominada pl distingio entre “diseito positivo” ¢ “dieito natural”, distinct que, {quanto wo contesdo conceitus, ji se encontta no pensamento grego ¢ latino; o uso da expressio“direito postivo”é, enttetamo,relativamente recente, de ver que se encontra apenas nos textos latinos medievais, No ltim da Epoca romana, o uso do termo posiivus em sentido anilogo aqulea set assumiso na expresso “direito posto” €encon- tradoem gpenss um texto. "Trata-se de uma passagem das Nott Auiohe ‘be Aulo Geli, onde ve diz Quat P. Nigidus srgulsime docuit nomine non posi esse, sed storie. Como se v nesta passagem a contaposicio entre “postive” & “natural” é ets rlaivamentes natreza nao do dizeto mas da lingua- gem: cst raza problem (que jd encontamos nas dspotas entre Sécrates ¢ 08 sofisias) da distingio entre aquilo que € por matureza (lysis aguila que € poreonvengso ou paso pelos homens (thesis), O problema que se pée pela linguagem, iso €, se algo € “natural” ow soqvoneiona”pexeanalogimente imbsm para ditt, A primeira 15 ‘ez quo se encontra no lati ps-clissco a expresso pasitivusteferida 0 direlto € nums pussagem do Commento de Caleidio a0 Timeu de Patio" (est obra de Calcidio, um neoplatnico ou comentador de Plato, foi durante umtongo tempo — a osécuto XII-—a dnicafomte ‘do conkecimenta medieval de Patio). Diz-se nel: Bx ur udpart in ho lire ft & mo Time] principale id ag omtempluonem conviderationeng tnt no pose, senate isis justia ag acute nseripaaisitucas lib seseribense formas trbul ex seraina maderatione substantia, Aan o temo “positive” referee 4 justia: a passage pretende cexpresurprecisamente que o Timeu tata da “ostiga natural” (st das leis naturais que reyem 0 cosmos, ,porianto, a easmologi,aeringioe §8 consitigio do universo)e mde da “justiga positive” (sto € das els reguladorss da vida social) ‘Como dissemos, 3 distingSo eoncetuil entre diteito naturale lieito postive i se encontra em Platéo¢ em Aristiteles, Este illimo {nies deste modo o captula VIL do lio V de sus Etica a Nicémaco: a jstig ivi una poe ¢ de origem natural, outa e fonda em ae [Natura €agelsjusign que mancén em toda pte omesmo efile nid Aepende do fato de que parega bow salut ov wo, fundada male ¢ sic, wo contri, de qu R36 importa se ss nigene sho estan guess mass como, unt ve sanconads(Datradogde A Pee, 4. Lavra. pp. 1465 7" Neste texto dieito positive & chamado“direito legal” (nomi ditaion) © 0 natural € dito “physikén”: observamos que € impropeio teaguzir 0 termo dikasion pels palavra “diteta” ainda que o fagaros {assim por motivospriticos) uma vez que o grega dilation (bem como 0 latino jus) tem um significado dual indicand womesmo tempo aida de “jumtiga” e de “direito" Dois sf0 os eritérios pelos queis Aritéeles istinguco direto natural eo positives ema de mda a kr ee rfc aoe 1) ori natural éaquele que te em toda parte (pantachod) a mesma efiedcia ( ilsof0 empeega o exemple do fogo que queima ez ‘qualquer parle), enquanto 9 dteito posiivo tem eficécia apenas nas ‘comunidades pelea singulares em que é posto, ‘by 0 diteto natural presereve agdes cujo valor nfo depende do {uizo que sobre elas tenha 0 sujito, mas existe independensemente do fato de parecerom bows alguns ou mis outros Prescreve, pois, aes ‘cua boadade éobjetivs (agées quo S20 bous em si mesmas, diam os tscolistioas medivais) O dirito positive, ao contro, é aque que tstabelece ages. que, antes de serem repuladas, podem ser cumprigas indiferentemente de um mado ox de outromas, uma vez reguladas pela lei, impora (sto €eonretoenecessio) que sejam deserapentadas do ‘mado presrito pele, Arisiseles dest exemplo: antes dx existéncia de um ei ritual é indiferetesacrifcar «um divide um ovelha ow ‘dogs cabras: mas uma vezexistenteursa lei que ordena stcrifcar uma ‘ove, iso e ora obrigatri: & eoeetasacifcar uma ovelha e mio ‘dus cabras no pong esta ago sea boa por sua natreza, mas porque canforme # um ei que dispose desta mane xa dicotomia também € encontrada no ditelto romano, onde & formulas compo distingio eae “dieito natural” ( € preciso moar que também o as gent € mites wezes ineluido neste) jus eile (nio.em sentido exrite —-contrapastoo jus honorarium —masem sent lato = contraposto uo jus get ou 20 jus marurale. Assi, no infcio das Instinigdes 36 enconta a tefplice distingio ene jus matarale, jus igentum c js civil. A primeira categoria (jus naturale) — definida ‘Como “quod natura omnia animals dacuit” — mo nos inveressa porque ‘estamos examinando a categoria do jus gentium que correspond 20 ‘cotta de drcita natural, hem com o de jus eile correspond 40 rosso conecito de diteito postive. Formulase a distingio ene jus _gentum jus civleneses terms naturale qd atar aaa dct. nt cle ‘el gentum ta dvr omes opal ul leis et mortbs regu, rtm so prop, parti caramel! omnia hominum are ater; tam ued use ps se as consi i Ips propria Chita ex cata as che, quas us propria iia vas (quod vero tastier mes hing cand op cmies 7 opus peracque cusealr vocotrgus us gentam, gust gue jure fmnes gents er (1,2, 1) 0 jus gemium eo jus civil corespondem 3 noses distingo entre iret nati edireito positive, visto que. primeirose refereAnatureza (aturalis ratio) eo segundo Bs estatuigbes do populus. Das distingbes ‘ora apresentadastemos que sto dois a crtérios para dstinguira diteito positiva (ius civife do dreto natural ins genta) 4) 0 primeiro limita-se a win delerminide povo, 20 passo que o segundo no tem Tinites, ’b)o primeiro € posto pelo povo (isa 6, por wna entidade soci

Você também pode gostar