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UniBRAS – CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE BRASIL

ITPAC – INSTITUTO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS S/A


ENGENHARIA CIVIL

Punção em lajes de concreto armado com armaduras de cisalhamento.

João Paulo Dias da Silva


João Paulo Pereira Theodoro

Araguaína/ TO
Out./2017
João Paulo Dias da Silva
João Paulo Pereira Theodoro

Punção em lajes de concreto armado com armaduras de cisalhamento.

Projeto de pesquisa apresentado na disciplina de


Trabalho de conclusão de curso 1 como requisito
básico para a elaboração do trabalho de
conclusão de curso do curso de Engenharia Civil.
Prof º orientador msc. Adriano Luiz Roma
Vasconcelos

Araguaína - TO
Out./2017
João Paulo Dias da Silva
João Paulo Pereira Theodoro

Punção em lajes de concreto armado com armaduras de cisalhamento.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UniBRAS/ITPAC como requisito


parcial para obtenção de grau de bacharelado Engenharia Civil submetido à Banca
Examinadora em (Data).

Banca:

____________________________________________________
Presidente (Orientador (a) Ou Co-Orientador (a))

____________________________________________________
Professor (a) Convidado (a)

___________________________________________________
Professor (a) Convidado (a)
SUMÁRIO
PÁG.
1 INTRODUÇÃO 6
1.1 Justificativa 7
1.2 Objetivo 8
1.2.1 Objetivo Geral 8

1.2.2 Objetivo Específico 8

2 REVISÃO DE LITERATURA 9
2.1 Consequências do Dimensionamento Ineficaz de Estruturas
Sujeitas ao Fenômeno da Punção. 9
2.2 Lajes Lisas 10
2.3 O Fenômeno da Punção 11
2.4 Ruína em Lajes de Concreto Armado 12
2.5 O efeito da punção em lajes de concreto armado 13

2.6 Estudos e Emprego de Tecnologias no Combate a Punção 14


2.7 A Resistência a Punção na Ligação Laje-pilar 16
2.7.1 A influência da altura útil da laje 16

2.7.2 Influência da geometria e posição do pilar 17

2.7.3 Influência da resistência do concreto 17

2.7.4 Influência das armaduras de flexão e transversal 18

2.7.5 Efeito Escala 18

2.8 Uso de Armaduras para o Combate a Punção 18


2.8.1 Uso de barras dobradas 19

2.8.2 Uso de estribos 19

2.8.3 Shearheads 20

2.8.4 Uso de fibras metálicas 21

2.8.5 O uso de conectores tipo pino 22

2.8.5 Uso de perfis metálicos 23

2.8.7 Armadura tipo “Shearband” 23


3 MATERIAL E MÉTODOS 24
4 ORÇAMENTO 26
5 CRONOGRAMA 27
6 RESULTADOS ESPERADOS 27
REFERÊNCIAS 28
6

1 INTRODUÇÃO

De tempos em tempos o panorama das necessidades vem aumentando


e os recursos naturais vem se extinguindo devido ao consumo excessivo de
materiais pelo homem. Além disso o outro fator de grande influência é cenário
econômico ao qual um determinado projeto será executado. Com isso a
metodologia construtiva vem cada vez mais buscando opções menos
convencionais de forma a se reduzir o tempo e o custo de produção. Nas
estruturas de concreto armado um tipo construtivo que tem se alterado no
cenário atual é a substituição do sistema que faz a utilização de vigas e pilares
como apoios estruturais pelo uso de lajes apoiadas diretamente em pilares, como
é caso das lajes lisas.
Este sistema apresenta algumas vantagens econômicas em relação ao
sistema convencional que é baseado no uso de vigas para transmitir os esforços
oriundos das lajes aos pilares, tais como a redução do consumo de concreto,
formas, aço e mão de obra, e consequentemente a redução do pé direito, uma
vez que todo o carregamento das vigas será subtraído da carga a ser suportada
pelos pilares.
Fazendo uso dessa substituição a área da secção transversal que recebe
os esforços das solicitações tem suas dimensões extremamente reduzidas
passando a assim todo o carregamento da laje a ser transmitido apenas para a
secção do pilar. Além disso, segundo Leonhardt e Mönning (1978), uma grande
desvantagem é a possibilidade de se ocorrer flechas de valores elevados e
também momentos elevados na ligação entre a laje e o pilar causando a
diminuição da estabilidade global da estrutura para suportar os esforços
horizontais e o carregamento concentrado na ligação entre a laje e o pilar, cuja
resistência a compressão, em contrapartida causa esforços de cisalhamento em
sentido oposto na laje provocando um fenômeno chamado de punção que resulta
no rompimento por perfuração da laje devido ao cisalhamento na área em
contato com a secção do pilar.
De acordo com Carvalho e Pinheiro (2009), a configuração da superfície
de ruptura pode variar conforme o posicionamento do pilar na laje e também o
tipo de carregamento que a laje está sendo submetida. A caracterização da
7

ruptura por punção se dá por um deslocamento vertical ao longo de uma


superfície de ruptura que partirá de uma área carregada estendendo-se até a
outra face.
Já o Comitê técnico conjunto da Abece/Ibracon (2015), interpreta que a
ruptura acontece devido ao estado limite ultimo que é determinado pelo
cisalhamento causado pelas forças concentradas. Também para Carvalho e
Pinheiro (2009), a elevada força transmitida por pilares ás lajes sem vigas podem
leva-las ao estado limite último, o que pode torna-se mais grave na ocorrência
de momentos fletores da laje para o pilar estando eles intertravados os nas
bordas e cantos das lajes. Ressaltam também a importância da boa ductilidade
apresentada pelos elementos de estrutura para que apresentem deformações
significativas antes de chegar ao estalo limite ultimo devido ao fato de que as
tensões de punção ocasionarem a ruptura abrupta e frágil.
De acordo Leonhardt e Mönning (1978), é possível ver por meio de
ensaios que inicialmente surge informações tangenciais maiores que
deformações radiais e por isso as primeiras fissuras são radiais e após elevados
estágios de cargas surgem algumas fissuras circulares e na fissura mais externa
desenvolve a superfície de ruptura causada por cisalhamento devido a punção
na forma de cone tendo uma inclinação entre 30º e 35º.
Segundo Carvalho e Pinheiro (2009), nos pilares das bordas e dos cantos
a análise da ruína é mais difícil devido a maior irregularidade da superfície
causada pela influência do efeito de torção e deflexão.

1.1. Justificativa

Após a coleta e análise de todo o material técnico e cientifico que descreve


as situações e orientações quanto ao dimensionamento desse tipo de estrutura,
constata-se que, toda a ideologia fundamentada trata da questão de impedir que
a estrutura chegue à ruína de forma brusca, o que realmente é catastrófico,
porém, além da ruina brusca existe a possibilidade de aumentar os índices de
segurança e confiabilidade utilizando os parâmetros conhecidos e
acrescentando outras metodologias para se obter resultados mais abrangentes
8

e expressivos. Partindo desse ponto de vista devemos então além de impedir a


possível ocorrência de atos catastróficos, cabe a nós ainda garantir a
durabilidade do empreendimento por meio do aprofundamento na questão
estrutural e da conclusão do limite da viabilidade no uso dessa tecnologia.

1.2 Objetivo

1.2.1 Objetivo Geral

Pesquisar todos os parâmetros construtivos no intuito de compreender de


forma dinâmica a interação entre as forças solicitantes e resistentes na ligação
entre as lajes lisas e pilares.

1.2.2 Objetivo Específico

 Analisar o comportamento do concreto na variabilidade de sua


composição através da alteração dos parâmetros físicos como teor de
agregados, agua e cimento.
 Analisar o tipo e a forma de armadura de punção, assim como seu
dimensionamento e verificar por meio de ensaios seu real comportamento
na variação da composição dos concretos nelas empregados.
 Analisar as deformações obtidas em cada tipo de armadura empregada.
 Incorporar técnicas construtivas para combater de forma especifica os
esforços de tração, torção e momentos fletores.
 Desenvolver a partir dos resultados obtidos um novo modelo de armadura
que possa de forma eficaz aumentar a resistência aos esforços que
causam a ruptura por punção.
9

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Consequências do Dimensionamento Ineficaz de Estruturas Sujeitas ao


Fenômeno da Punção.

A necessidade de se obter índices precisos em relação à segurança na


construção de edificações é um fator que vem se mostrando cada vez mais
complexo com o surgimento de novas tecnologias. E dessa forma tem ocorrido
casos de ruptura frágil e abrupta em construções que fizeram uso de lajes lisas
devido ao puncionamento na ligação laje-pilar como podemos ver na figura 1.

Figura 1: Rompimento de laje por punção.


Fonte: Cilamce (2016)

Nesse caso houve a ruptura de uma laje de um edifício garagem por


punção na ligação laje-pilar. Além desse caso outros tipos de ruptura por punção
aconteceram em diferentes situações e também com outros tipos de
carregamentos, conforme podemos observar na figura 2, houve o
puncionamento na laje que sustentava uma piscina olímpica durante o
enchimento. Esse evento aconteceu no ano de 2016 na região de Krasnodar, na
Rússia.
10

Figura 2: Ruptura por punção em laje de concreto armado de uma piscina.


Fonte: www.construçãocivil.info (2016)

A figura 3 mostra outro caso de ruptura por puncionamento em laje de


edifício garagem. Ocorrido em Christchurch na Nova Zelândia após um grande
terremoto.

Figura 3: Ruptura por punção em pavimento com lajes lisas.


Fonte: Revista Ibracon de Estruturas e Materiais (2015)

2.2 Lajes Lisas

De acordo com Leonhardt e Mönning (1978), lajes lisas são elementos


estruturais que possuem diversas vantagens em relação os métodos
convencionais de construção, entre eles podemos destacar a possibilidade na
economia de formas devido à ausência de vigas e na maior facilidade durante a
11

montagem das formas que facilita a execução. Além disso, a presença de vigas
de acordo com Souza e Cunha (1994) dificulta a entrada de luz e circulam de ar
e também representam um considerável carregamento a ser distribuído nos
pilares. Dessa forma com ausência deste carregamento o pé direito da laje terá
suas dimensões reduzidas. Devido a redução do pé direto dos pavimentos o
emprego de lajes lisas propicia a diminuição da altura da edificação que podem
permitir a inserção de um número maior de pavimentos. Outro aspecto positivo
da redução da altura do edifício se dar devido a menor área de exposição ao
vento reduzindo por sua vez os esforços horizontais na edificação.
Do ponto de vista dos aspectos construtivos, Dias e Rios (2010) apontam
que o na execução do sistema tradicional, com o uso de vigas existe uma certa
dificuldade de acesso do vibrador, portanto devido a menor profundidade lajes
lisas ou cogumelo apresentam uma maior facilidade no adensamento do
concreto o que lhes confere uma maior homogeneidade e consequentemente
maior qualidade e durabilidade.
Embora possuam grandes vantagens a ausência das vigas que são
elementos estruturais cuja finalidade é transmitir os esforços oriundos das lajes
de forma mais distribuída aos pilares causa um fenômeno que é o responsável
pela principal desvantagem apresentado em sistemas de lajes lisas. Esse
fenômeno é a possibilidade da ruptura devido a concentração das tensões
oriundas das lajes de forma direta apenas a sessão transversal do pilar que
causa tensões de cisalhamento que são chamados de punção.
Além da punção outra desvantagem das lajes lisas é o caso onde em
edifícios com elevado número de pavimento, ficam devido à ausência do sistema
de pórtico formado entre vigas e pilares para o contraventamento e assim
tornam-se muito suscetíveis a fortes solicitações dos ventos

2.3 O Fenômeno da Punção

Esse fenômeno denominado punção se dá pela perfuração que ocorre


na laje pelo pilar resultante da ação de grandes tensões de cisalhamento.
12

De acordo com Stucchi e Knapp (1993) os danos visíveis obtidos por


meio de ensaios em lajes foram fissurações radiais partindo do centro da laje em
direção ao seu perímetro causando uma partição da mesma em seguimentos
radiais e momentos antes da ruptura ocorreram fissura tangenciais na região
onde ocorreu a punção por meio da formação de uma fissura inclinada interna
oriunda da tração diagonal. A figura 4 detalha as fissurações radiais e na região
do cone de punção.

Figura 4: Projeção da fissuração de puncionamento em lajes.


Fonte: Revista Escola de Minas (2007)

Segundo Braestrup e Regan (1985), as fissuras que estão inclinadas


ocorrem de meio a dois terços da carga de ruína. Quando ocorre essa fissuração
a laje ainda permanece estável podendo ser descarregada e carregada
novamente sem perder resistência. Braestrup e Regan (1985) afirmam que as
variadas configurações de ruína de lajes por punção podem chegar a apresentar
distintos padrões de fissuração, que dependem diretamente do carregamento e
dos apoios.

2.4 Ruína em Lajes de Concreto Armado

Segundo Fusco (1985) em sistemas de lajes sem vigas de apoio a ruína


pode ocorrer devido a três fatores: punção; flexão; e flexão associada a punção,
e são causados pela ação dos esforços que podem ser simétricos ou
assimétricos os quais ao serem transferidos para o pilar provocam momentos e
tensões em diferentes sentidos e na maioria das vezes causando um
carregamento excêntrico desbalanceado assim o centro de carga do pilar.
13

A ruína causada por punção representa o tipo de ruptura mais perigosa,


isso porque ocorre devido a predominância da força cortante e a ruptura se dá
antes de ser atingida a capacidade resistente de flexão culminando em uma
ruína brusca que não apresenta nenhum tipo de sinal a partir do qual poderia se
averiguar a ocorrência da ruptura.
Já no caso da ruína por flexão, de forma dúctil, acontece a partir do
esmagamento do concreto comprimido ou também pode acontecer pela
deformação plástica da armadura de tração além do limite admissível. Este tipo
de ruína apresenta aspectos no qual se pode detectar a ocorrência da ruptura
antes que ela realmente aconteça devido ao fato de que todos os elementos
submetidos a flexão geralmente devem ser projetados para que a ruína aconteça
após o escoamento do aço. Dessa forma pode averiguar-se a presença de
fissuras no elemento estrutural o que indica que ele está sendo levado a ruína e
permitindo a possibilidade de medidas antes que maiores danos sejam
provocados.
Pode ainda ocorrer a ruína causada pela associação da flexão á punção.
Esse tipo de ruína é causado pela ação significativa do momento fletor e da força
cortante incidentes no elemento estrutural. A ruína da ligação entre os elementos
estruturais devido a influência do momento fletor ocorre de forma dúctil devido
ao fato da carga de flexão possuir capacidade para grandes deformações.

2.5 O efeito da punção em lajes de concreto armado

De acordo com as afirmações acima apresentadas podemos entender


de forma clara a razão pela qual as lajes sofrem a ruptura devido a punção isso
porque todo o carregamento exercido pela laje é concentrado em uma pequena
área que representa a secção transversal do pilar no qual ela está apoiada com
isso devido ao carregamento ocorre o deslocamento vertical da laje em um plano
tronco-cônico e suas geratrizes apresentam uma inclinação média de 30º em
relação ao plano médio da laje conforme mostrado na figura 5.
14

Figura 5: Superfície de Ruína (cone de punção).


Fonte: Revista Ibracon de Estruturas e Materiais.(2012)

2.6 Estudos e Emprego de Tecnologias no Combate a Punção

A construção de lajes sem o apoio de vigas estruturais, que são


chamadas de lajes cogumelo, tabuleiros planos, lajes planas ou lajes lisas data
do início do século XX, causando polemica entre os especialistas da época pela
grande divergência das taxas de armadura obtidas comparadas a outros
métodos construtivos. Na época alguns edifícios concluídos com essa
metodologia foram submetidos a provas de carga e o resultado do desempenho
foi considerado satisfatório e com isso a construção de outros edifícios com este
mesmo sistema estrutural em outros países da Europa fez com que a técnica
fosse difundida ao redor do mundo.
Em 1911 houve um desabamento em um edifício em Indianópolis devido
a utilização inadequada desse sistema estrutural causando a morte de nove
pessoas e ferimentos em outras vinte. A partir de então concluiu-se a
necessidade do conhecimento mais abrangente do comportamento desse tipo
de estrutura no intuito de proporcionar maior segurança e economia nesse tipo
de projeto.
Um dos primeiros estudos sobre o fenômeno da punção foi dirigido por
Talbot (1913) onde foram ensaiadas 197 sapatas sem armadura de
cisalhamento e verificado a ruína por punção em vinte delas. Outro estudo feito
15

com ensaios de lajes sob cargas concentradas por Graf (1933) mostrou a
variação na resistência do concreto não tem grande influência sobre a resistência
a força cortante devido as fissuras provocadas pelos esforços de flexão na seção
existente.
Já Richart (1948) em ensaios de sapatas com diferentes taxas de
armadura constatou que o aumento da taxa de armadura fornecia acréscimos na
resistência do elemento a punção. Esses ensaios foram analisados por
Hognestad (1953) com o intuito de quantificar a influencia na variação da taxa
de armadura sobre a resistência a flexão na resistência à força cortante.
Uma formulação da forma de quantificar o acréscimo de resistência
devido a armadura de punção nas ligações foi proposta por Moe (1961), pioneiro
na análise de casos assimétricos levando em consideração pilares internos, de
canto e de borda, sob a influência de carregamentos assimétricos,
caracterizando de forma prática a transferência de momentos da laje para o pilar.
De acordo com Nylander (1964) o uso de estribos verticais apresenta
maior eficiência do que estribos inclinados garantindo a resistência a punção e
de acordo com seus ensaios verificou que a superfície da ruína ocorreu fora da
região que contém os estribos e abaixo deles conforme mostrado na figura 6.

Figura 6: Projeção da fissuração com o uso de estribos.


Fonte: Nylander (1964)

Além disso, constatou-se que a influencia na armadura transversal sobre


a carga de ruína foi bem maior em lajes com pequenas taxas de armadura de
flexão e que a medida que se aumentava a taxa de armadura de flexão menor
se tornou a influência da armadura transversal sobre a carga de ruína.
A partir dessas informações Franz (1964) concluiu que o
dimensionamento da armadura transversal baseado em suportar todo o esforço
concentrado apresentou uma resistência ligeiramente maior do que se tivesse
16

sido dimensionada para suportar 2/3 do mesmo esforço. E que o aumento da


resistência pela utilização de estribos foi de 25% que foi o dobro do aumento de
resistência obtido por meio da utilização de barras dobradas.

2.7 A Resistência a Punção na Ligação Laje-pilar

De acordo com Rabello (2010) a resistência a punção pode ser


influenciada por alguns fatores como por exemplo a altura útil da laje, a
resistência do concreto a taxa de armadura da flexão, a geometria e posição do
pilar além da armadura de punção e do efeito escala. Atualmente a análise da
resistência a partir de modelos exatos é bastante complexa e com isso as teorias
mais aceitas pelas comunidades cientificas e utilizadas pelas normas foram
desenvolvidas a partir de modelos empíricos que consistiram em ensaios onde
cada fator de influência foi variado exaustivamente com os quais se pudesse
obter um resultado plausível na questão das solicitações e resistência da forma
mais segura e econômica possível.

2.7.1 A influência da altura útil da laje

Ainda para Rabello (2010), teoricamente, uma maior altura útil da laje
aumenta o perímetro de ruptura, o que alivia as tensões no caso de um
carregamento constante levando em consideração a inclinação do cone de
punção que se apresenta em vários casos com dimensões aproximadamente
constante.
Porém o grande inconveniente no aumento da altura útil da laje é o
aumento considerável do peso da estrutura, levando à utilização de pilares de
maior dimensionamento e potencializando assim o efeito escala.
Além disso, do ponto de vista econômico, pode até inviabilizar a
utilização desse modelo.
17

2.7.2 Influência da geometria e posição do pilar

De acordo com Braestrup e Regan (1985) pilares retangulares


apresentam uma resistência 15% menor se comparado a pilares circulares com
a mesma área de seção transversal devido ao fato de que os pilares retangulares
possuem a tendência de concentrar tensões nos cantos.
As dimensões dos pilares influenciam na parte do momento fletor que
acrescentará as tensões na superfície de controle, e isto constatado em ensaios
que constaram a existência de excentricidade da carga e nesse caso
recomenda-se a utilização de pilares menos rígidos no sentido da excentricidade
da carga. Os pilares de borda e de canto não possuem superfície suficiente para
o desenvolvimento do cone de punção e por isso causa um acréscimo de tensão
na superfície de ruptura.

2.7.3 Influência da resistência do concreto

De acordo com Fusco (1985), no que diz respeito a função estrutural, o


concreto possui duas características que estão diretamente ligadas a resistência
a punção, que são: a resistência ao cisalhamento e a resistência a tração.
A resistência da ligação entre a laje e o pilar dependem diretamente da
resistência a tração, considerando que a transferência dos momentos da laje
para o pilar tende a causar o esmagamento do concreto antes de atingir a tensão
de escoamento do aço. Outras normas consideram essa resistência proporcional
à raiz quadrada da resistência à compressão.
Porém essas características do concreto não podem ser consideradas
como fatores atuantes no dimensionamento dos elementos, isso porque mesmo
com o aumento da resistência do concreto ainda assim não proporcionara
ductilidade na ruína da laje.
18

2.7.4 Influência das armaduras de flexão e transversal

A resistência da ligação entre a laje e o pilar, segundo Fusco (1985) tem


sua ductilidade aumentada com a utilização de armadura transversal que
combate a tração diagonal tornando a estrutura mais segura.
Sendo assim uma solução recomendada no caso de grandes
carregamentos nos pilares. Porém sua execução é complexa o que faz com que
o uso desse tipo de armadura seja evitado em casos onde a resistência
necessária possa ser alcançada de forma mais simples.
A armadura de flexão é fundamentalmente importante na resistência a
punção das lajes, suas barras conferem resistência a ligação entre a barra e o
pilar, porem sabe-se por meio dos ensaios realizados por Nylander (1964) que a
curva de resistência obtido pelo concreto armado (considerando a resistência
conjunta do concreto e da armadura de flexão) a partir de certo ponto deixa de
ser influenciada pelo aumento da taxa de armadura de flexão.

2.7.5 Efeito Escala

Para Fusco (1985), essa expressão é utilizada para quantificar a


confiabilidade das lajes em função de sua altura útil. As lajes mais espessas
possuem um valor de resistência menos confiável do que a lajes de menor altura
útil, devido a possibilidade de haver um maior grau de heterogeneidade no
adensamento do concreto, fato este que prejudica a resistência e durabilidade.

2.8 Uso de Armaduras para o Combate a Punção

A utilização de armaduras aumenta a resistência da ligação entre a laje e


19

o pilar, proporcionando em alguns casos, uma capacidade maior de deformação


na ligação, lhe conferindo, portanto, maior ductilidade.
Porém deve-se analisar a ancoragem dessas armaduras de forma
detalhada de acordo com a esbeltês das lajes.

2.8.1 Uso de barras dobradas

As barras dobradas consistem no prolongamento da armadura negativa


de flexão onde se encontram cruzando diagonalmente a face transversal da laje
e sendo ancoradas em sua face inferior conforme demonstradas na figura 7.

Figura 7: Sistema de barras dobradas.


Fonte: Figueiredo Filho (1989)

2.8.2 Uso de estribos

Os estribos têm sido utilizados abertos na forma de ganchos e também


fechados na forma de retângulos podendo os retangulares estarem associados
entre si e podem também serem dispostos inclinados. Os estribos possuem
efetividade parcial em lajes delgadas devido ao escorregamento da ancoragem
do estribo que pode ocorrer nas dobras e proporcionar aberturas as fissuras de
cisalhamento, exceto no uso de barras longitudinais de bitolas maiores. Neste
caso a tensão de escoamento dos estribos não é atingida na ruína que se dá por
cisalhamento (DECON, 2015).
20

Martinelli (1974) e Takeya (1981) constataram em seus ensaios que o


desempenho dos ganchos apresentou resultados mais satisfatórios devido a
vantagem de não interferir nas armaduras de flexão das lajes e dos pilares além
da fácil montagem e execução. Porém deve-se verificar que não haja folgas entre
o gancho e a face superior da armadura de flexão entre o gancho de ancoragem
e as faces superiores da armadura de flexão conforme mostrado na figura 8.

Correta Incorreta
Figura 8: Modo correto de ancoragem dos ganchos dos estribos na armadura de flexão.
Fonte: Leonhardt e Mönning (1978)

Park e Islam (1976) concluíram em sua análise de lajes com sua


armadura de punção carregadas simetricamente que o uso de barras dobradas
aumenta a resistência da laje, porém não interfere na sua ductilidade. Ao
contrário dos estribos fechados que por meio de sua ancoragem as barras de
flexão conferem aumento da resistência e da ductilidade.

2.8.3 Shearheads

São perfis metálicos cravados na laje e colocados no local de ligação da


laje com o pilar. Os resultados obtidos por Corley e Hawkings (1968) mostraram
um aumento de 75% na resistência da ligação em relação a ensaios em
elementos sem esse tipo de reforço.
Além disso Park e Islam (1976) atribuíram aos reforços do tipo
shearheads o eficiente aumento da resistência na ligação entre a laje e o pilar e
também de sua ductilidade.
A figura 9 mostra os shearheads com utilização de perfis do tipo U e W.
21

Figura 9: Shearheads com vigas U e W.


Fonte: Corley e Hawkings (1968)

2.8.4 Uso de fibras metálicas

De acordo com Giongo et al. (1997), o uso de fibras metálicas no concreto


tem a finalidade de melhorar o controle de fissuração e consequentemente a
ductilidade após a fissuração, além disso em alguns casos seu uso também
causa o aumento da resistência.
As fibras metálicas, quando utilizadas em conjunto com armaduras
contínuas, melhoram a aderência entre o concreto e a armadura, aumentando a
resistência a fissuração na região da transferência dos esforços.
Por outro lado, existe um problema comum no uso de fibras no concreto,
que acontece devido à aglomeração de fibras que obstruem a fluidez do concreto
conforme é mostrado na figura 10.

Figura 10: Empolamento das fibras no concreto.


Fonte: http://www.neomatex.com.br/fibra-aco-concreto-projetado
22

Para Swamy e Ali (1982), embora a eficiência das armaduras de


cisalhamento, o tempo para sua montagem e execução é maior que o tempo de
preparação do concreto com fibras. Além disso, verificaram o aumento da
resistência da ligação no uso de concreto com fibras de até 40% em comparação
às amostras sem o uso de armaduras e fibras apenas em casos de pilares
internos com carregamentos simétricos.

2.8.5 O uso de conectores tipo pino

De acordo com Figueiredo Filho (1989), o uso de conectores tipo pino


tem fácil instalação mesmo em lajes esbeltas e não interferem na execução das
armaduras dos pilares e das lajes além da ancoragem satisfatória em ambas as
extremidades do pino, o que permite que a armadura atinja completamente a
capacidade de resistência antes da ruptura, aumentando assim sua resistência
e ductilidade.
O uso de conectores do tipo pino com as extremidades alargadas,
mostrados na figura 11, é recomendado pela revisão da NB-1 (2000).

Figura 11: Sistema de barras com pinos.


Fonte: DECON® Studrail® (2015)

A figura 12 mostra a aplicação na pratica dos conectores do tipo pino na


execução de uma laje.
23

Figura 12: Laje com armadura de punção baseada no sistema de barras com pinos.
Fonte: DECON® Studrail® (2015)

2.8.6 Uso de perfis metálicos

Embora o uso de perfis metálicos do tipo “I” possam substituir o sistema


de conectores tipo pino de forma adequada no que diz respeito à ancoragem do
elemento na laje, de acordo com Figueiredo Filho (1989), sua produção é mais
trabalhosa, tornando-o assim do ponto de vista econômico, inviável.

2.8.7 Armadura tipo “Shearband”

Segundo Pilakoutas e Li (1997), este sistema é composto por uma fina


faixa metálica que apresenta alta resistência e ductibilidade e pode ser utilizada
em uma grande variedade de formatos.
As placas “Shearbands”, mostradas na figura 13, são posicionadas por
cima da armadura de flexão e devido à sua espessura, não alteram de forma
significativa o cobrimento. Além disso possuem furos que melhoram sua
capacidade de ancoragem.
24

Figura 13: Perfil metálico (shearbands).


Fonte: Pilakoutas e Li (1997)

3 MATERIAL E MÉTODOS

Para a confecção dos corpos de prova o primeiro elemento a ser


produzido é o concreto, cujos componentes são: aglomerantes, que nesse caso
é o cimento Portland dos tipos CPII, CPIII e CPV-ARI; brita 0, como agregado
graúdo; areia média, como agregado miúdo e água.
A montagem dos corpos de prova utilizará três tipos de armadura,
armadura transversal de cisalhamento, armadura longitudinal de flexão e
armadura de punção.
Para armadura transversal serão utilizados vergalhões de 5 mm e 6,3 mm
da classe de resistência CA-50.
Para a fabricação das armaduras de flexão serão utilizados vergalhões
de aço de 8 mm, 10 mm e 16 mm da classe de resistência CA-50.
Para a armadura de punção, um dos ensaios consiste no emprego de
armadura de punção que deverá combater momentos positivos e negativos a ser
confeccionada com vergalhão de aço de 10 mm e 16 mm da classe de
resistência CA-50. Outro método a ser ensaiado fará uso de concreto com fibras
metálicas. O terceiro método de ensaio utilizará armadura com conectores tipo
pino que será confeccionada com barras de aço chato 1” x 3/16” e vergalhões
de aço 8 mm da classe de resistência CA-50, além disso para fabricação da
armadura será utilizada uma máquina de solda elétrica e eletrodos E7018 de 2,5
mm.
Para confecção das formas será utilizada chapa de madeira
compensada de 12 mm, sarrafo 30x30 cm de madeira maciça de ipê ou peroba
rosa, e prego de aço 14x30 AWG.
25

Além dos materiais a serem utilizados para confecção dos corpos de


prova também serão utilizados fita métrica, esquadro, martelo, marreta, picão,
serra de madeira, esmerilhadeira, furadeira, balança analítica, peneira
granulométrica, estufa, pisseta, proveta, frasco Chapman, Becker, betoneira,
balde volumétrico, kit slump test (tronco cônico, funil, base, haste socadora e
concha), molde cilíndrico para corpo de prova 10x20 cm, carro de mão, pá, colher
de pedreiro, prensa de compressão axial, pórtico de compressão hidráulico,
calculadora cientifica, papel sulfite A4, caneta esferográfica, lápis, borracha,
notebook e smartphone.
Para fabricação dos corpos de prova serão feitos os ensaios pertinentes
a fundamentação do traço do concreto que consistem em: granulometria e peso
especifico dos agregados, e a partir dos resultados definir as quantidades a
serem utilizadas para fabricação de concreto com resistência de 25 Mpa, 35 Mpa
e 50 Mpa.
Serão calculadas as taxas de armadura a serem utilizadas de acordo
com a metodologia construtiva para lajes lisas variando dessa forma a
quantidade de taxa de armadura e o tipo a ser utilizado.
Após a definição do concreto e das armaduras, serão construídas as
formas e a partir de então procederemos com a montagem das armaduras, a
produção do concreto, lançamento, adensamento e disposição para a cura.
A partir de 28 dias, que é o tempo necessário para a cura do concreto,
os corpos de prova serão desformados e submetidos aos ensaios na prensa de
compressão axial e no pórtico de compressão hidráulico para a obtenção dos
resultados a serem analisados.
A partir dos resultados preliminares, será iniciada uma abordagem
utilizando novos parâmetros construtivos com a finalidade de buscar resultados
que nos ofereçam melhores índices de segurança e durabilidade além de utilizar
outras tecnologias com o objetivo de analisar, de outro ponto de vista, a relação
entre a resistência na estrutura de ligação laje-pilar e também ao longo da laje,
dimensionando de forma que a própria estrutura tenha a capacidade de absorver
tensões reduzindo assim os esforços na ligação.
26

4 ORÇAMENTO

A seguir estão dispostos os materiais a serem adquiridos.


Material unid. Qtde. Preço unit. (R$) Preço total (R$)
Cimento Portland CP-II KG 100 0,56 56,00
Cimento Portland CP-III KG 100 0,64 64,00
Cimento Portland CP-V/ARI KG 50 0,84 42,00
Vergalhão A50 5 mm barra/12m 6 5,99 35,94
Vergalhão A50 6,3 mm barra/12m 6 23,90 143,40
Vergalhão A50 8 mm barra/12m 6 33,90 203,40
Vergalhão A50 10 mm barra/12m 6 37,90 227,40
Vergalhão A50 16 mm barra/12m 6 84,90 509,40
barra de aço chato 1” x 3/16” barra/6m 1 20,79 20,79
Fibra metálica Kg 10 12,00 120,00
Perfil de Aço "shearband" barra/6m 2 14,50 29,00
eletrodo E7018 2,5 mm KG 1 28,00 28,00
Disco de corte 4" x 1mm Inox. Unid 5 4,75 23,75
Sarrafo 30x30 Mt 30 3,83 114,90
chapa Madeira comp de 12 mm Unid 10 26,00 260,00
Prego 14x30 AWG. Kg 2 18,00 36,00
Brita 0 M³ 1 78,00 78,00
Areia média M³ 1 72,00 72,00
Água M³ 10 6,90 69,00
Energia eletrica Kw/h 65 0,85 55,25
Combustível Lt 60 3,69 221,40
Papel A4 Unid 2 2,25 4,50
Total 2.414,13
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5 CRONOGRAMA

Cronograma de realização das atividades em 2018


Mês Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Semana 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
Atividade
Revisão de normas X X X X
Revisão bibliográfica X X X X
Relatório e fichamento X X
Analise de dados teóricos X X X
Elaboração do sumário X X
Elaboração teórica X X
Revisão do conteúdo X X
Aquisição de materiais X X
Realização de ensaios X X X X X X X X
Analise de resultados X X X
Conclusão do conteúdo X X X
Revisão final X X
Revisão do orientador X
Impressão e encadernação X
Entrega da monografia X
Defesa da monografia X

6 RESULTADOS ESPERADOS

Com a obtenção dos resultados preliminares e comparação com outros


resultados obtidos em pesquisas esperamos fazer o emprego de nossa
metodologias que consiste no alivio das do carregamento no pilar por meio
do uso de armadura de tração radial tensionada e com isso converter parte
da tensão de cisalhamento em tensão de compressão, que deverá ser
resistida no sentido axial da laje pela própria resistência a compressão do
concreto, diminuindo assim a tensão de esmagamento atuante na região de
puncionamento entre a laje e o pilar.
28

REFERÊNCIAS

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NB-1 e comentários, 2000.

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