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Araguaína/ TO
Out./2017
João Paulo Dias da Silva
João Paulo Pereira Theodoro
Araguaína - TO
Out./2017
João Paulo Dias da Silva
João Paulo Pereira Theodoro
Banca:
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Presidente (Orientador (a) Ou Co-Orientador (a))
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Professor (a) Convidado (a)
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Professor (a) Convidado (a)
SUMÁRIO
PÁG.
1 INTRODUÇÃO 6
1.1 Justificativa 7
1.2 Objetivo 8
1.2.1 Objetivo Geral 8
2 REVISÃO DE LITERATURA 9
2.1 Consequências do Dimensionamento Ineficaz de Estruturas
Sujeitas ao Fenômeno da Punção. 9
2.2 Lajes Lisas 10
2.3 O Fenômeno da Punção 11
2.4 Ruína em Lajes de Concreto Armado 12
2.5 O efeito da punção em lajes de concreto armado 13
2.8.3 Shearheads 20
1 INTRODUÇÃO
1.1. Justificativa
1.2 Objetivo
2 REVISÃO DE LITERATURA
montagem das formas que facilita a execução. Além disso, a presença de vigas
de acordo com Souza e Cunha (1994) dificulta a entrada de luz e circulam de ar
e também representam um considerável carregamento a ser distribuído nos
pilares. Dessa forma com ausência deste carregamento o pé direito da laje terá
suas dimensões reduzidas. Devido a redução do pé direto dos pavimentos o
emprego de lajes lisas propicia a diminuição da altura da edificação que podem
permitir a inserção de um número maior de pavimentos. Outro aspecto positivo
da redução da altura do edifício se dar devido a menor área de exposição ao
vento reduzindo por sua vez os esforços horizontais na edificação.
Do ponto de vista dos aspectos construtivos, Dias e Rios (2010) apontam
que o na execução do sistema tradicional, com o uso de vigas existe uma certa
dificuldade de acesso do vibrador, portanto devido a menor profundidade lajes
lisas ou cogumelo apresentam uma maior facilidade no adensamento do
concreto o que lhes confere uma maior homogeneidade e consequentemente
maior qualidade e durabilidade.
Embora possuam grandes vantagens a ausência das vigas que são
elementos estruturais cuja finalidade é transmitir os esforços oriundos das lajes
de forma mais distribuída aos pilares causa um fenômeno que é o responsável
pela principal desvantagem apresentado em sistemas de lajes lisas. Esse
fenômeno é a possibilidade da ruptura devido a concentração das tensões
oriundas das lajes de forma direta apenas a sessão transversal do pilar que
causa tensões de cisalhamento que são chamados de punção.
Além da punção outra desvantagem das lajes lisas é o caso onde em
edifícios com elevado número de pavimento, ficam devido à ausência do sistema
de pórtico formado entre vigas e pilares para o contraventamento e assim
tornam-se muito suscetíveis a fortes solicitações dos ventos
com ensaios de lajes sob cargas concentradas por Graf (1933) mostrou a
variação na resistência do concreto não tem grande influência sobre a resistência
a força cortante devido as fissuras provocadas pelos esforços de flexão na seção
existente.
Já Richart (1948) em ensaios de sapatas com diferentes taxas de
armadura constatou que o aumento da taxa de armadura fornecia acréscimos na
resistência do elemento a punção. Esses ensaios foram analisados por
Hognestad (1953) com o intuito de quantificar a influencia na variação da taxa
de armadura sobre a resistência a flexão na resistência à força cortante.
Uma formulação da forma de quantificar o acréscimo de resistência
devido a armadura de punção nas ligações foi proposta por Moe (1961), pioneiro
na análise de casos assimétricos levando em consideração pilares internos, de
canto e de borda, sob a influência de carregamentos assimétricos,
caracterizando de forma prática a transferência de momentos da laje para o pilar.
De acordo com Nylander (1964) o uso de estribos verticais apresenta
maior eficiência do que estribos inclinados garantindo a resistência a punção e
de acordo com seus ensaios verificou que a superfície da ruína ocorreu fora da
região que contém os estribos e abaixo deles conforme mostrado na figura 6.
Ainda para Rabello (2010), teoricamente, uma maior altura útil da laje
aumenta o perímetro de ruptura, o que alivia as tensões no caso de um
carregamento constante levando em consideração a inclinação do cone de
punção que se apresenta em vários casos com dimensões aproximadamente
constante.
Porém o grande inconveniente no aumento da altura útil da laje é o
aumento considerável do peso da estrutura, levando à utilização de pilares de
maior dimensionamento e potencializando assim o efeito escala.
Além disso, do ponto de vista econômico, pode até inviabilizar a
utilização desse modelo.
17
Correta Incorreta
Figura 8: Modo correto de ancoragem dos ganchos dos estribos na armadura de flexão.
Fonte: Leonhardt e Mönning (1978)
2.8.3 Shearheads
Figura 12: Laje com armadura de punção baseada no sistema de barras com pinos.
Fonte: DECON® Studrail® (2015)
3 MATERIAL E MÉTODOS
4 ORÇAMENTO
5 CRONOGRAMA
6 RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
REUNIÃO DO IBRACON, 39., São Paulo, 5-8 agosto. São Paulo, IBRACON,
1997. v.2, 1997. p.521-536.