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Manutenção de posse: O possuidor, sofrendo embaraço de sua posse, sem

perdê-la, provando a existência da posse e a perturbação, pode requerer ao


juiz mandado de manutenção. Não se discute propriedade, mas, tão somente,
exercício da posse. O interdito se dá contra qualquer moléstia: de fato, quando
consiste a turbação em via de fato; e, de direito, quando se realiza por via
judicial ou administrativa. Sendo recente (menos de ano e dia) a manutenção
se dará por liminar, caso contrário, seguirá rito ordinário.

Reintegração de posse: Aquele que é retirado da posse da coisa, pode reavê-


la por ação de reintegração de posse. São requisitos da ação, a existência da
posse e seu titular, e o esbulho cometido pelo réu, privando aquele,
arbitrariamente, da coisa ou do direito (violência, clandestinidade ou
precariedade). Se o esbulho é de menos de ano e dia, a ação, a qual também
leva o nome de ação de força nova, cabe pedido liminar para que o possuidor
seja logo reintegrado, caso contrário, o juiz citará o réu para que se defenda,
produzindo provas, para que se decida quem terá a posse.

Imissão na posse: Ação destinada a garantir o exercício de quem tem direito à


posse contra o detentor. Amplamente utilizada por aqueles que compram
imóveis em leilão para se valer de seu direito possessório ante ao possuidor.
Tem por fundamento o domínio, razão pela qual não se confunde com as
ações possessórias típicas, embora tenha caráter possessório.

Gonçalves, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro, volume 5 : direito das coisas / Carlos Roberto
Gonçalves. – 9. ed. – São Paulo : Saraiva, 2014.

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