Você está na página 1de 31
QUPPPPUPERPRE LR PELPPEY ER YEP PE BYP UY YE PY PUNY ERY EYRE YE Y PEM Y yyy yyy yy ie POPPPPEPEPY Rye yoyyoye Ey yyy AAAADES AAS AA AAS ABRAA ARSE AD AA AADRALES BS SORRT AS DIFTRINCAS FHIRE A LINGUAREN PHCRITA SS B POA LINDUAREN FALRDA ‘ “s Niyi Akinn iniversidade ¢a California, Bekerly TTT ic TECCeeeeeeeereeeeerereceeeettttetreeeeettereeet tees RPEYYEY YY EEE YY Dy DDL DD yoy y rey pyEY DE yp Dey yy yy AAMDSALAAEAAAAALAAAAAALADALAGAAALAAAAALAANAA AGAMA AAD AEE A AEAAAMSS heer pre P Ye Mercian . & Desde o inicio do século, a natureza da relagao entre a linguagem faladae a eserita tem sido im assunto de consideravel Interesse em Linguistica, antropologia , educagao e psicologia. Enquento os antrepéloyos estfio primariamente interessados nas Amplicagdes da escrita, na evolugao cultural e no sistemas sociais (ef, a equagao, “civilizngiio = escrity" - Goody, 1980, p.120), os educadores e psico- logos tém se dedicado a 8 Talons cognitivos que afetun a nqutsiglo. Os Lingllistas es to interessados em varios aspectos di relagiio entre 0 discurso e a escrita de aconio com as suas perspectivas tedricas. Por cxemplo, os pslcolinglistas esto divididos quase perfeitamente em dois grupos distintos, 1m Lidando eam 0 processo da aquisicao da Linguagem oral. ( Browne Belli, 1964), © @ outre Lidando com os proceséos _ neuropsicolégices de leitura ¢ eserits (e.g., Guthrie, 1976). Lingliistas sociais e aplicados tém observado os aspecto: iis priticos do discurso, da leitura e das ativ, dades de escrita, enfatizando os contextos laquelas atividades @ de suas conseqtién— cias para os estudantes ou par cipantes (Cook Gurperz e Gumpera, 1981 ; Swed, 1981), Os lingiiistas e professoms de Linguas interesswios primariamente na estrutura tém fo calizado 0 seu estuto na 6 difenngas [xteas © yeumticais entre a Lir eserita ag ¢ a falada (Drieman, Dy hemente ar ulistas de discurso, est dantes de al fabett professor Lingus: Sa mostrado un grande Interesse nas diferengas © semelhangas entre a Lingua filadi oa eserita (Golub, 1969; Poole e Fuld, 1976; Ochs, 197: ioody, 1977, 1980; Tannen, 1980; Stubbs, 1980 ; Lakoff, 1981; Akin: Existem pelo menos: tré: para o ereseente Interesse que est&é sungindo na relagio entre a }iny tn, lina @ © significado dos estudos das conseqiiéneias cogniti stiens © socleculturais da alfabetizasdo (ver Akinnaso, 1981b para revisio). Isto levou a ui stengdo maior para as diferengas en- tre tradigées orais e literirias, fo vilizerxio ons possivets diferengas entre estraté— gias commnicativas © en modos vr crib ve dns tradig’es. Por set una di s mais variaveis na dicotomia, a escrita teve que ser exeminada mats criticanente en relagéo a0 discurso. Baseado em fontes histi leas, Tiloldcas ¢ etnograficas, o trabalho de Goody (em especial, Goody, 1977) representa p nsiis proveeante tratanente da importén- ela commnicativa e sociocognitiva da oscrita feito até hoje. Um segundo fator é 0 corrente interess: cn andlise de discurso além da meva Neompeténcia lingiifstica" para incluir o de: ‘apenho dos dados das anostras de Lingua- gem falada e escrita. As andlines anterions sie cindos Lingtiisticos focalizatian’ quase : 22 que exclusivan 2 Tiguan eserite ou oo a Linguagum Calada, dilstortezmente, ~ antes do advento da escrita (e especialmente ant inprensa), qualquer que seja a andlise Lingiifstica que existiu dove ter sido feita sob a rubrica da retorica ou pela transmissfo de textos rituais (cemo na india) © Pal baseate exelusivamente em — dados orais. A imprensa © 0s usos variados da mais tarde, vieram despertar 0 inte- resse em dados escritos, en especial om Literfirion, desviendo a atengio da Lingungem oral. Contudo, as atitudes mucin novennte polo fim do séeulo XIX (e espectalmente ” . durante as primeiras décndas de século XX ) quando os inmcs Grinm na Alemanha, gra- varam a fala de pessoas analfabatas; na Gri-tiwlarha, Hemy Swoét © Daniel Jones esta van desenvolvendo estudos fonéticos; nos Estos Unidos, estruturalistas americanos @stavem voltando a atenofo nam as auitias Linn dos indies anericanos que née erat eseritas, temando a cserita core “nfio wma Lingin, ws moranente uma maneira de regis~ ¥ trar a Lingua através de marcas visiveis" (Moomficld, 1933, 21). Apesar do Tato de que apée muitos datos Linniisticos omis sen raves ¢ desorttes pelos estruture- Listas, os americanos transformacional istas pases sa Ignorar a Linguagem falada eo- mo sendo wm mero desenperio, multe fortuito @ pouco sistemitico, para um estude sério (Chomsky, 1965). Os sovlol ing: ch discurso t@m demonstrads nas duas G@timas décadas una nee siden © val idewie dost divtos desenhiados de Lingua escrita @ falada. Contudo, para acentur os dados ¢ abu, oF pesquisadores tém tide que ava~ Lar a relagio extstente enine op dots commicago para determinar gue ti- pos de dados sfo recitaveis para o (1977), Ochs (1979), Chafe (1989), sta uo. Heccntes Urabalhos de Keenan e Bennett + (1980), nen (1980, 1981) ,Gunperz,Kaltman © O'Connor (1982) ¢ Alsinnano (19614) ciwonstra inte de vaeias mancira Outra razdo pam o sunginento de intervie cnt a Linguagem eserita ea fae Jada € devico agdes com problems ronsiglo para a alfabetizaciio e © con tinuo debate concer: tpStewe dy dewecetinnidade Mngt tiea", se concebidos em termos do modelo die elaboragtia do cddipo def maton (Bemstein, 1961, 1964, 1971) om termes de varlagiin de dialoto ou eontexto (1 v, 1972 a 1972), ou em termes de Ndisessceiago" na et tques tcommicativa (Philips, 19) , 1975; Simons, 1979). A hipo~ + tese esta baseada rama declaragiio dupla (1) ae quar existe t Incompatibilidade lin- 22 giifstica entre casa c exeola, om esjweial i peste da mine © nas eriangos de clas- se baixa que acreditase quo fs Lem veret 1 jew Moral" om eontraste com as eriangas de classe média que parecem "Palar vast | corti" (Greenfield, 1972), e, (2) que eg ta incompatibilidade é um grande cator cont iba para o aproveitamento da mi- noria, ov des criang eo baiaa, Mas die Ottis oclolingiiistas, an © psicdlogor Cm tropologistes, educator Ito estudos para testar a validade destas *> declaragées, e*para euteat V envolyidud ie Uraesiigio dia ak SB prubloneas Ge ceases fabetizacio (Lawton, 1963; Greenfield, 1972; Poole e Field, 1976; Niighaels, 19805 Wells, 1981; Gumperz, Kaltnan @ O'Connor, 1982). Contudo, apesar da vasta quintidade de divios que tm side acumilados na rela ofo entre a Lingua crerita e a falala, ainda niio se chegou @ um ccordo sobre a natue reza exata ou sobre o contetkio das diferengas (¢ semelhangas) entre as duas. Ao mesmo tempo que & verdade que miltos dos estuxlos ta pr ido evidinetas das diferengas ou perficiais entre escrita e dis 20, varias descot na dist uigho proporeional de certos pesquisadores comprovaram meras difcrengas taxondmicas ou tipolégicas entre a lingua falada e a escrita sem explicar pony ‘iiferengas observadas ocorrem, ou como © eorhecimento destas diferungap: poduft gor uewdof pana gular os estudantes na transig&o do discurso 4 eserita. O'propésito desta tese é prover ui siniese das malores deseobertas sobre as diferencas léxicas ¢ mainticas entn: 4 lingua eserita e a falada, fecali~ zando em pesquisa empiri ede ada Lingua inlesa. Apes P dada alguna aten a0 de senvelvimento histi ico da pesquisa no sisunto, 4 use da reviséo é dado nas bases tedricas ¢ metodolégic dos estudos © om suns Implicagdes pedagogicas. A Segio 2 da tese estA focalizada nas difer cas entry a Lingua falada e a escrita, e a Se go 3 6 dedicada a estudo: 1 sinbitico-senantice s entre as duas modali~ dades. Na Segio 4, as principats © mafarve expliongis fo dadas as diferengas de su- perfleie existentes entire a vita, © na Segio 5 ha uma discusstio gas maiores Limitagées as exp! teagte tradicionis @ una revisdo de um novo metodo que examina a relagiio entre a Ling 1 falsla © mais aberto da aquisigio da alfabetizec gio 6 oterece un smrio e uma diecuss das matores visdes tedricns de como o discurso © a cserita estéio relacionados as for mas prototicas de Lingua e stgnifiendo, © conclui com sugestées para pesquisas fut ras em estudos comparativos de 1i ya fidada © encrita, HA DE VOGAMULARTOS ff FSTRUTURA LEXICA, Desde © camego c ou entixios tém usado a palavra freqiiéncia, contando como um métoio pr Ario para ne diatinguie en ro a Lingua falada e a eserita [(e.g., Dewey, 1923; Horn, Uhoend Voolke ", 1942} Fossum, 1944; Drieman 1952; Blerkenship, 1062; De 196 1964, 1965, Gru r, Kilber @ Kelly , Gruner, Kilber e Gib Apesar da maioria dos pesquisado- 400 res concordaren eco Cabo de que a Pines fytes fulwky abe re da egeri ia na eaten tura léxica @ na escolha de palavres, oxisten (i formngas matores em (1) base de dados, (2) método de arrecadanento de dados e anfilise » (8) 0 propésite especffico da pala- vra que conta. 0s estudos an! Sores eomgnrem peta obs da Lingua eserita e da faleda separadamente sem correlacionar as descobertss sistematica ente. Por exemplo, Hom. (1926) fez uma contagem de 10.000 pale "mais usadas na escrita", enquanto que” Voelker (1942) contou as que fore consideradis " 5 mil palavras mais usadas". Qutros estudos que observaran a lingua falala e a cserita separacemente forem fei tos por Fairbanks (1944) e Bachman-Mann (1944), Apesar destes trabalhadores terem usado a tin gua escrita e a falada respectivemente, a 2 preocupagtio fol mais sobre as diferen- gas no comportanento Lingtilstico (em discurs crita) entre pacientes esquizo- frénicos © "normais" do que nas diferengas entre Lingua falada e eserlta separadamen- te. Uma técnica intervssante u «por Fairbanks ¢ BachmanMann, e que tem sido mito Util nos estudos quantitativos da relag%o entre a 1ingua falada e a escrita, & a com ) a proporgzio do nimero % putagao do Tipo - Token - Ratios (WTR) ~ (Ratios = proporg de palavras diferentes (tipos) ao ndwero total de palavras (tokens = simbolos) numa amostra de dados de Lingus. Por xem lo, mm Iniividuo ao falar ou esere — lavras usa 72 palavras difereatos, 9 oa Il or de 0,72, O THR pode ser computa | Para qualquer classe de palavra ou cateporia srrmtiteal e 08 resultados podem ser fa i cflmente usados para propdsitos cenparativos. Basendos en parte nos trabalhos de Fisirty n-Mann Quienan's (1962), ve muitos estudos citatos provigyt hor ponto de referéncia para 0 estudo de at ferengas éxieas entre a Lingut £ 4 em parte por causa da sua metodo Jogia e em parte por caus: HiLas descobs s interessantes. A pesquisa de Defeman foi baseada cm 4 concepgdes: fundanent: (2) Que os dados comparative sobre 8 Lingua encrita e a falada devertam ser baseados em topicos idfnticos para os protocolos da feline da encrita (2) Que os dados deverian ser obtidos n parti i s tmesmOs assuntos, (3) Que as cireunstineias sob as quails os dacos fo obtidos yerian ser idéntieas pa ra todos os assuntos, ¢ (4) Que pelo fato de os seywntos diferentes dv un discurso variarem em quantidade de \/ comparaveis" (Deteman, 1962, p.39, Enfase orininal). Fazervio de conta que ostava inte, ressado em processos psicoldgicos ao inves de | isticos, Drieman mostrou duss fi- * Em portugués ‘TSP i } Ty gurad a un grupo We oto estukuilis fonwunbat ew (usealogla @ L1Netou as esposta ue les faladas ¢ escritas. A inntnugie fol que os mujeltos avaliam a figufa e deserevem 6s seus efeitos neles. Isto fol amis tanio soguivio por un questionanto feito oralmen= te, pedindo aos sujeitos para avaliar as suas proprias amostras escritas ¢ faladas.De muitas maneiras, os resultados deste estudo qualitaiivo corroboram os dos estuxios quantitatives, atestendo o conhecimento dos sujeitos de haverem possiveis diferengas entre a Lingua falada o a cuertta. . No estudo quantitativo, foram cncontradns as seguintes caracteristicas para ) seren 0 dlagréstico da Lingua eserita, (1) palavens mis longs (i.e, mis palavras | polissllabicas); (2) mais adjetivos atributivar;’ (3) un vocsbuldrio mais variado; | (4) um texto mats curto, Dries estava, lopicanente, consesente de algunas das Limi tagdes deste estudo, Nas variivels que podem ler afetads as descobertas esti incluf- dos 9 numero e 0 nfvel educacional dos ujeitos, a natureza da tarefa commicativa es. pecifica ao estimilo da situagio ¢ a brevidade dos textos (ver 0 apéndice de Drieman). Apesar destas limitagdes, contudo, as descobertas de Drieman corroboram outras. Na. realidade, um aspecto interessante do estudio én comparag’io que Drieman faz entre os estudos de inglés anericano, francés e holand®s usando métodos similares. A compara- so mostra que os resultados forvm similares opesnr das variagées consideréveis na es colha dos sujeitos ¢ dos métodos experinentais, o reqras de diferenciagdo entre as amostras de Lingua escrita ¢ falada. Duns ravios prineipais para a similaridade das deseobertas: (1) similaridade de backgwund cuhencional entre todos os sujeitos, e(2) emprego da mesma técnica de maida, ccnpntagiio de ‘TTR para classes especificas de pa- lavras. Gibson et al.(1966) desenvolyven a partir de métede de Drieman duas outras me- Flesch facilid: de leiiura (widin de tininho de sentenga e madia de némero Hh interes de s{labas por 100 palavras) e I'l ano (baseado no numero de palavras pessoais e frases dirigicas diretamnte so leitor), Nats wn ven 05 sujeitos eran es= tudantes universitarios; metade deles fornm orienindos para falar e mais tarde esere- ver sobre un téplee eacothido de algae allomntivas, enquanto que procedimento era revertido para a outra motade, mo cada sujeito eseolheu um toma diferente, os dades acumilados vieram a ser séries de om cada sujeito, estendo envolvido mais ou menos, numa tarefa comune iva diferente mais adiante, ao contré~ rio de Drieman; Gibson et sl, Limitou a andliee As 500 palavras em cada anostra eserL tae falada dos sujeitos. tio obistante, eles corrcboraram isto As deseobertas de Driemen: "0 estilo falado tende a sev caracterizxio por menos palavras, palavras com | © mais palavras py menos silabas, frases mais curta souls do que o estilo escrito" I (p.450)., nh ~6 1966, 1967) nes \) Mana série de eatuntos stl leaves, Ike Vite Chad, 1965, 196 cobriu que a Lingua falada & "sipniticantemnte menos sbatrata © contin mais _verbes Tinitos_e menos substantivos abs' tratos do que asLingua eserita" (1967, p.359). Isto / | significa que os escritores tendem a scolher palavras que sio 4 significantemente mais dif: eis" do que eles usariam quando falando Sobre o mesmo tema, Esta descoberta che gaa mesma conclusao que a descoberta de Green (1958) e Kaump (1940), sendo que a ul- ‘pa reporta que "palavras mats diffeets so usadns na Linguagen escrita mais que nd, tbstragao, De Vito também — encontrou oral" (pi241), Além de um nivel mais elevado di que a linguagem eserita tem "ana real" © wa "maior densidade de | Ssélas" (cf.cubstenbivos na Lingua esertta tom inportante smplicagdes para obeewa. $628 anteriores sobre a qunticaie de palaveas na lingua eserita), Astonia ) chrivecionys 0S substantives mis abstratos, (cmt ade, acordo) vincula a adiglo de un morfema (e.g., ness iP, mont) a for W worfologicanente mais simples (e. atra sado, amigo, aceitar), as: im produzinds palavras mts long; Um mBtodo que De Vito introdurtu na sun andtise para testar a compreensibili- dade @ 0 métedo “clo: @ falta de inétodo ou a anulnglio sistematica de palavras ( ge- ralmente cada quinta pai a) de umn texto conposto oralmente ou eserito (ver Taylom , 1953). A compreensibiis fe & mouida por alinmntar 6 texto alterado aos aujeltos que produzirem © original (¢ as vere: outros) o cstime og de quali dade entre a ver sdo original e as res; 08 dos sugel sto modificado. &: tas respestas podem ser estimadas para a Vexabidio absoluta (mum palavea), granatical (mesma classe de forma), ou senfintica (signifi ado cquivalenic). A aplicagla deste método moatreus wiferenga em termos de facilidade de | qué a lingua escrita ¢ a falada nao tinhan tan erpreensio, apesar de ue o voesbulrio era brn mits dlffctl na eserita, fe desceber / } | tas de De Vito podem sem divida tor sido afetalas pelo backgroud Lingitistico e edu etonal dos seus Infomentes (eles professores universitarios de Discurso e Teatro) @ @ formalidade do tépico sobre a qual form basearina an emostras eseritas e as faladas (papéis académicos publicaios pelos sujettos). Portnay também aplicou o mtodo Ne para testar a compreensibilidade da Lingua eserita ¢ da falada. Como Do Vito, ela 0 _eneontrou nenhuna diferenga signifi |) eativa. Contude, os sujeitos individusis no © tudo dela produziram pares de passagens feladas © das escritas que diferian signtficantewente em eompreensibilidade de un sus Jette para o outro. Aqueles cujas produgées Foren mls comprecnsivels ela chanou de "Oradores", @ aqueles que prod trem textos mais dificeis cla chanou de "Eseritores". Forem os Gltimos que tiveran a tenddncia de usw polavras mais longas e mais dificeis nas mensegens escritas ¢ nas falmdas também, Apesar de no estude de Portnay nao estar claro quais foram os fatores que podem ter contribute para as diferengas individuais, ot entre as conelusdes que ele Linu rotor eat gus Obervegues diirlies sobns as dLferenga 5 produgées eseritas ¢ falarns dos individuos. "0s escritores nao sdo; necessariamente oradores, € nem os ondores 5 iO ers Hitorms! (Goody, 1980 p.125). No seu préprio estudo comparativo de voebularies escrites ¢ falados, Gainer et.al. (1967) procuraran somelhangas © diferengas. Fles constataram que apesar des sux Jettos terem usado um vocrbuldrio mis variado na rita do que no discurso, os vinte © cinco fregtientemente usa milaws pe am palayras as monsagens faladas e para as* eseritas (ef. Voolker, 1942; § sum, 1944). As pataveas snclufan pronones _determinan- tes, denenstrativos, ¢ a conjuigiio "o", A disiriiuigso destas palavras variaran de ee cordo com a modalidade, Por ¢ cawlo, havia mis pronomes pessoais nas amostras faladas do que naS escritas. Esta descoberta corrobora a obsorvagio feita anteriomente por De Vito (1965a) de que o discurso contdm mais: palavras de re eréncia do que a escrita. Tanbém por causa de seu estilo epocintried, odincurso eontém mais termes indicativos ¥ de "consciéneia de projegiio" « escrita, Assim, expresstes tal como eu acho, na mi, nha opinido, etc... que indica que © cbeeryiin A om parte uma fungao do observader, que tende a ser eliminado na escrita. Gruner e seus coldboradores Linftarca o sou estudo nas similaridades léxicas entre 0 discurso ¢ escrevendo bastante om pulavrs: funcionais. Comd isto tem que ser sem preoeupagies com variagées Ue tépico, purticipantes ou modalidade, as suas desco- bertas sdo assim tao alarwantes, Com excegity de algun: poucns diferengas em dis tribuigfo de palavras, os problems 1 interes: tes de diferengas ¢ — similaridades entre o discurso ¢ a escrita no uso de palavras de conteide, especialmente em lexemas de nivel basico, tem sido grandemente ignot dos, Ainda assim este estudo é importante nein" oa os fatores que influencian a para se decidir se oMdesenvolvimento da conse escolha léxica sitio os mesmos © diseurso e pur 4 erita (ver Chafe (1980) Downing (1980) para a discussie destes problenie: concementes ral). @ produg’o narrativa o- Pesquisadores mis recentes (e.7., O'Donnell, 19743 KNolL, 1977, chs, 1979 6 Chafe, 1982) usam a contagem de palavess como bare para fazer argumentos sintatices e relacionados con 0 cup lo, Cheat 2} contou o nimero de — conjungdes que ecorreram em mil pa HAS Nas cHOSLME escritas © nos Taladas para mostrar como a freqiiéncia da ocor A dos protecolos falades (66. 15.8) leva a uma mator"fragnen tagGo da Lingua falada. Do nicsmo malo, na sim ientntiva de lutar pela inteprac3o maior da Lingua escrita, cle contou, entre outras eoisnt, partiefpios usados cano substentl..| vos ¢ roninalizagies de verbos; desccbria que cles cram usados mais freqlientenente na eserita do que ne discurso, ccm form malts outros d ositivos sintaticos (para se- rom discutidos mais tarde). 403 fo mesmo tempo que os estudos Actin repecseitrn art milores dencobortan — anne as diferengas léxicas entre a lingua falada e a oseri ta, eles nao tirdm as possibilida & = des de similaridades. Por exemplo, a experienc Nia mostra que o inglés falado eo escrito diferem no seu uso de voonbutirio ol 69, tGenico © cmprestado; mas a nature za das diferengas ainda nfo foran estudadas sistematiermente, Contudo, existem poucos estudos que sugeren diferengas, os quais nic fo: nalmente designades para coma rar a Lingua escrita ¢ a falada, Por oxcuplo, « le de experiénctes ont volvendo escolha entre pares s ndnimos, Levin, Long © Schaeffer (1981) descobriram que as palavras com etimologia latina levan vant: ym sobre palaveas sinénimas anglo-saxSni, cas “seb Anstrugies expliettac de seni forms ou do torem falta de eertas insteugses ‘sob condigdes extremeente coereivas concementes A Linguagem form" p, 171). Assim, das mais freqiientemnte na escri as palavras latinas sdo w yue no déscurso por se~ rem usadas para realgar a autonemia ¢ a clareza do discurso escrito. 0 que isto tudo implica & que a do ingiés falado ao inl s escrito envolve, entre testes e exercicios de composigio dados a estuxlantes iniciantes na leilura/eserita mal tas vezes mostram Pouea ou nenhuma cengcigneia destas di feneny Mas a mudanga na modalidade 6 somente um dos multos fatores que podem influen- elar a escolha léxica. Até mesmo dentro da 1. modalidade, a escota léxica pode ser afetada por varios fatores, incluinds (1) contexto & propésite do evento do discurso (2) a natureza da tarefa comnieativa aproprinda ao nto do discurso; (3) peculiari- dates de registros de tépteos © asx svloo} (4) backgepund doa participantes © niver de corhecimnto Lingiifstico. Portanto, ror quais si as diferengas en escothas 1éxieas que podem mudar na moe uurso para escrita), todas as variéveis aeima devem ser controladas cuidadosanente. A hobll idade de controlar alguns deles, fot conseguido, em parte, gra 818 sucesso do estudo de Drieman, Outro problema com estute das Wiferencns léxie ws entre a Lingua escrita e a fa Tada, do qual Drienan fol wa vitina, ¢ a Limitzgiio das amestras ao comportamento Lin- guistico de um tinico segmento « opulagéo: neadfnicos (professores e estudantes unt versitaénios) ~ a commidade de diseurto A qual os pesquisadores pertencem. Grandemente ignoradas so as populagdes cdo 1? gran onde acontecum as maiores dificuldades na 1in- gua escrita. Apesar dos estudantes, ofessores © psicdlogos iniciantes na escrita te- - Fem investigado algins dos problems que as crianzs onconteam no proceso de " track “ir! Giscureo para a eserita © de decotlificar a !inguayem escrita (Shanghnessy, 1977 ; Bartlett © Scribner, 1977; Goo » 1972), as diferengas léxicas entre 9 discurso das eriengas e a sua escrita cu o: seus livros niio fori investigados sistematicamente. Um passo nessa dir fio fol dato por 11 (195?) e O'Doneld, Griffin e-Noris (1967) revisado mais tarde ~ bom comp o trobaito recente de Anderson, Ambruster ¢ © a } " f ad Kantor (1980)' que ccastits varios problems, trv tne ai diVerencns Vacteas 9 esthitiy vais entre a Linguagon das criangas © dos arvltes © cane estas diferefgas podem ser Sontroladas escrevendo-st textos Inftts para ac instrugdes de sala de aula. Estas ta refas de controle serSo diffceis enguanto os modelos da Linguagem escrita das eriangas fore baseados em simplific: g6e8 dos modelos dos arkiltes ao invés de compat es siste maticas dos dados falados e esoritos de wi ertanga, \ 4. ESTRUTURA SEMANYTCA E siNPAtIca fo Ue Woolbert de que o discurso e a esertta diferem na sintaxe e na "estrutura das oragdes", dos recentos entudos empiricos das diferengas sintAtico-sem&nticas entre os dois modelos municagio (e.g. ,Keenan e Bennett, 1977; Ochs, 1979; Chafe, 1982), muitas interessantos distingdes dicotGnt tém sido feitas entre a Lingua faladn @ a cacrita com mfaincia A oryntuagio do sUSles. Apesar de ha ver contradigées notdveis nas que, A contrario do discurso, a 5 Lingua eserita pronove 0 si 1) Uso preferencial de estrutur © semfinticas,especialmente nas construgées de complexo nominal (grupos de substentivos, oragies aubstantivas, nonina- ti lizagées © pronomes relatives...) ¢ ssi ccm (Woolbert, 1922 ; estruturas verbais : Bochers, 1936; Drieman, 1962; 1 P Vito, 1964, 19600, 1967; O'Donnell, et, al. 1967 + Huddleston, 1971; Poole © Field, 1976; del 199; Chafle, 1982; Goodly, 1980). 2) Preferéneia por construgde subordingda ‘© inves de eoordenadas (Harrell, 1957; Blankenship, 1962; O'Donnell, 1974; Kroll, 1977; Ochs, 1979; Chafe, 1982; ver Poole e Field, 1976, para una visio contraria). sujeito- 3) Uso preferencial de constinxgdes wxlicato ao tnvés de refertnote-proponi $80 (Blankenship, 1962; O'Donnel, 1974; Kroll, 1977; Ochs, 1979; Chafe, 1982), 4) Uso preferencial do Le suljuntives ao ings de inperatives, interrogatt vas e exclanazdes (Portnoy, 19: 5, 1979), 5) Uso preferencial da vox passiva ao ini ip, 196) O'Donnell, 1974; Bennett, 1977; Ochs, 1979) 6) Uso preferencial de artiyos: e i Lett defnurustientl vor 7) Malor freqiiéneia de certas car, » gerundies,/ part! al 7 ee Uvos, auxiliares pert risticas grematicals iofpios adje e Vito, 196Ga, 1967; los e de modelos, cle... (vrteman, 19625 Ochs, 19/95 Chate, 19% O'Donnell, 197% 2). 8) A necessidade de produzir uma Anformag#o completa ou unidade de idéias de tomar to das as suposicées claras (woolbert, 1922; Brochers 1936; De Vito, 1965; Olson, 197% Goody, 1960; Rubin, 1980). 9) Conflenga num método mais iberais de onniizar ieéias, usando concei tos expositi vos como "tese","orugio topics", e Navies ia segura" (Olson, 1977; Rubin, 1980), 10) Eliminagfo preferencial de i ices, digressdes e outras redun)| os inkei 5 nepe neo inform (Woolbert, 1922; Horowitz —el /| dincias carecter © discurso espont Newman, 1964; O'Donnell, 1974; Chate, 1989). yer 08 pontos de 1 - 7 sfio as caractoristien: mis comms usadas no inglés escrito, “sendo que de 8 - 10 sito repres © pragmitieas, sinais graficos slo também usados no lugar de ms nlexto © prox(micos para sinalizar certos tipos de (a) Relagdes Sintaticas: Listas 5 i gi declaragées parentéticas » = ©) (b) Pausas: . a (ce) Forga llocucionaria deelaragio (.) ; pergunta (2) ; exclamagaio (1) (d) Enfase: © cao acim sublinhade, prifade, Bn geral, os estudos das diferongas sintAtico-pemintieas entre a lingua falada © @ eserita atestam a niio congruneta de discurio e eserita nas dimensdes de média-re- latada e de mensagem rela! «ia (Rubin, 1980). Eola falta de congruéneia, na verdade, con ‘rma a recente acusagio de Lekoff que di “vvrnte wna forma eserita é sada para Nepresentar simplesnente 9 discurso exerito, no Wi perigo. Nas uma vez que tentarmos |\\/ traduair as commnicagses oral rita, tenemos quo traduate o signttien | Y\ do, como @ forma" (1921, p.11). Esta difieuldye Lustre la pelos problemas encontra- Gos pelos analistas de conversiaio tvbalhanlo cca conversagie natural gravada, os ana, Ustas de diseurso reconheceresn que nfo se dew: apliear a nogiio de sentenga & andlise de dados de conversagiio naturel, e superinean un un, de altemativa de anélise sob os varios nones de “untdale de infomagh " Gitulidery, 1973; Gumperz, 1977), e unidades 111962 p.420). Assim, no de ldéins (Kroll, 1977; chare, 1990, 198) . Investigadores da relagiio entre a Linpun faladae a Lingua eserita mostra Braus variados de conheeimento das diferengas bisicas entre os dois modelos de comuni— cagdo. Contudo, quase todos sabem que a sentenga/oragio nfo 6 uma unidade valida de q andlise comparativa da Lingua falada e escrita, Conseqiientenente, nas suns tentativas de identificar as diforengas entre seine. usado varios métodes altemativos, mas cada um tem usados ‘rage com unidade de and? # dois motclos do. comnteagio, os pesquisadores t&n =, lise. Talvez um dos primeiros métouos altermtivos tenha sido o TTR. Como Ja comenta mos, Fairbank (1944) © Bachman-Mann (1944) cote método inieialmente para fazer diferenciagdes quantitativas entre Linguszem psicopatolégica e Linguagem normal. Recen temente outros pesquisadores (em cial Dricmn, 1962; De Vito, 1964, 1965; Horowitz @ Newnan, 1964; e Gibson, et al 1966) aplicarr ia tecnica na andlise comparativa dos dados de lingua falada e eserita. Contudo, ao F que a computagéio de TTR tem th do sucesso na contapom da distribuigt > Proporcional de certas classes de palavras, ela no tem sido mito Gtil na contagem de iferengms co um nivel mais alto (em estrutura sintatico-semntica) entry o diee iin ou na explicagiio do porqué da ocor- réncia das diferengas observadas, Blarkenship (1962) aeriu oulro 20 um unit ioagto do sistema gra matical de Fries (1952), B kenship provSs que aGinidade de andLis® Posse a expresso 4m_relagGo com 9 verbo!" Blankerietiin, mn ar npaavennnes sistem quatro expressdes como as verbal def'inida como "qualquer grupo de palavi ante grupo de pe indicadas pelos sinais // Bu estava conversando na janta com o Pr ente Henry sobre criatividade yer sus andlise, // e Qui tentado a dizer// que cu nfo criaria nesta noite// se ele no analisasse// (Blankenship, 1962, p.420) Pode-se dencluir deste excapla que Mexpynio verbn thante @ uma oracio| principal,“ jue 6 uraili¢lonalmente deserite emo "sentenca sim "de Blankenship é — seme— ples", Gyando ela aplicou a sua proportn A conparagio de discurses © publico artigos de quatro pessoas cm assintos compardveis, Mankenship cneontrow powca variecio em tax menho de sentenga; alguma variagio nos inalelos dis sentengns, © algunas diferengas no uso das classes de palavras om varias posigées. fla tanbém encontrau una _preponderén- ct cUnSO © mais consteugdes pass de verbos transitivos ea ha escrita, No geral, contudo, Blankenship nao mec eceut uma distine®o clara entre a Lingua falada e a es- erita, @ isto a levou a concluir que "a strulura si é devensinada pelo ‘estilo \). de um individuo a invés de por propdsitos de lei tura/ouyiem 4362, p. 422), A fatha de Bankers Pei encdntrar distingGes entre discurso e eserita pode ser atribuida mais a naturezn do diadoss que use e nfo A tnidecio anal iittiea que ela es- colheu para trebalhar. Ela se concentrou cm discursos formmis (“planajados") “feitos a \ 40 de radio (p.4i9) e publi / una audiéneia universitiria, + © transnitido: por unm ~ Yorec ~ ae eagdes formais por Fillies que silo onulores artieul ado cu cieritores experientes. A formalidade das amostras de Lin jayem falada ¢ de esorita © a softs cago lingtiistica dos assuntos esto entre as varifveis que for * descoberias que ela fez. Na ver” dade, Blankenship encontrai mais vartagdes enim: os sujeitos/individues que diferengas cntre @8 ®ostras de eserita © fala, ou entre a lingua falada e a escrita no geral: < O'Dennel] et al (1967) propuscran un mtodo que diferenciava significantemente dos métodos anteriores. Eles conbinavien o: S concvitos derivados de Chonsky (1957,1965) com a nogéo de "Minima unidade Lenminivel sintétien" (1 — untdade ) proposta por Hunt I. (1965). A T-unidade de Hunt contém una oragio principal independente e sintaticemente i relacionava orages dependentes (se alpuma). Hm terms Qramaticais tredicionais, uma ‘Tunidade pode ser equivalente a uma sentenga sinples ou complexa, mas é diferente de ima sentenga que teria mais que una T-unldae (vor O'Donnell et al, 1967 O'Donnell, 1974, para exemplos). Ao contririo aa ntenga, A Teunidade & objetivementé identifica vel em discurso e na eserita. 0 se tienwtio ret) © ninero des transformagdes de unio de sentengas apl ica: S a sun esteutura de bow © 6 assim wma medida de comlext- dade sintatica (O'Ponnell, 1974), Quando este método foi aplicato a cvilise das anostras oseritas e faladas de 90 eriangas de 33, 59 © 7% série, O'Ponnel) et Al descobriran que o tamanho médio de Munidades era bem maior no discumso Uo ¢ mi cserita das criangas de 33 série, mas nfo na de 52 e 72 séries. tas s BA © nimero das T-unidades tomou-se mals longo e mais complexo 1 Veserita do que na lingua falada, ‘Tembém nestas séries, # nimero de construgden neminais, oraydes advor biais © transformagdes de unido de sen- teen or T-unidade foi ti 5 elevade nas amostras de eserita. Fn geral, todas as medi, met das Ge complexidade sintatic: ren cimentos signi Ciedfiees con 0 ac Hantanento da série. Cento, ao mesne tenpo que isle indiea cen nés podem diferenetar dots esté tos de conhecimento, isto nila pois explicar © ponmid da ocorrheta das diferenges, oa coma a transiggo de uma par ra fonm die Hweimento pode ser conseguida (confor me Gumperz, Kaltman e O'Connor, 1952), Num estudo posterior, enpregando 0 mesno nétodo, O'Donnell (1974) comparcu as respostas de um individuo altanente culto a is nvista de um jomalista ni xa progres ma de televise com colunas de jor Critas sobre ossuntes similans pelo mesmo ora, dor @ publicados um pouguinto Uransninsie da VW. 0 eontraste entre o modo de PenEnLA @ respoRta na IV 9 abl Tyo sab Laurie vigtaytienla « rote fol tefletldo” na + f+ MBdta do tomarhe das Tunis © a preporetio ds ‘mnidados contenda Bes dopentten tes cram ben maton * ha uslra eserita quo na rutada, Tanbim, em parte devido a estes diferengas foi a preponderfincia fas anostras: tas de gertindios, participios, adje- ! Hivos, suxilieres perfoltes © de modelo, & construgies passivas. Contudo, 9 discurso no ficou para tras da eserita cm todos os aspectos: O'Donnel tembém descobriu que as oragées substantivas, infinitivas ¢ auxiliares progressivas eram mais freqtientes na amostra falada que na escrita, Isto corrobora cu a Gescoberta de Harrell (1957)de uma Preponderneia de oragSes substantivas na Ungua tninda. A validede das descobertas as O'Dennell €, contudo, reprimida por wna Uimitagio malor: Os resultados foram baseados ne cewportanento ingiifsticd de um 95 indivi. teubsin no esté claro no trabalho de O'Donnel como e porque a sua au 8 velo a fer 750 palavras mais longas que @ felada, assim negando as oxpoctativis ¢ a Cencoberlas enterlores (conforms Deteman, 1962). Contudo, nfo ha divide que o método de Vunidade 6 Util para evitar diticul- Gades de identificar objet ivancnte un Sentengit no divcurso, apesar de ndo ser Geil Fa avallet 05 processos comitives atives da pr voxiugiio 2 Linguagem. Tanbém n3o conse~ gulu explicar porque dy cortas unidadk granaltenis (especialmente oragées) — recebem mals importaneia do que outras na anit lac. Outre Método props tO por Chare (1989) ovita este problemas identificando "as unidades de idéia" con uni: Rerivecing de observagies do discurso es- Ponténeo, as unidades de a geralnonte ¢ ibem 14m pequena quantidade de estruturas sintaticas, que so tipteamente caraeiertra or wait eoerente imidade de Lina de en . tonagéio, © siio Limitadas por p sas, ‘aia walle do ida ton wa daragio de aproxina | danente 2 segundos ou aprox wdamente 6 palaveves cada (Chafe, i979, 1990). A nogdo de unidades de idéia é baseada na natureza (spurttite) quer dizer camo un jato, rapide do diseurso que reflete a natureza nipicn Pensiwerito (Chafe, 1982). Chafe especula que Se una Linguagem reflete o passo do pe io da Lingua é ley: rsamento, entiio a produgi ana ftantidade da produgo de unidates de iain no a “ur#0, Ou pensando enquanto se escre ve. Shegando & hipatese de que a eserita mutes tn nivel mais alto de " integ $80" que o discurso, Chars Comarca estruturs de unidades de tdéia no discurso e na + @serita de 14 ascuntos ( Moles © Formos do faeuldades). Aa enostras falad s fox vam baseadas em conversass informis i en exanes acadtnices Sobre os mesnos assuntos. ( certas el: Hes de palewras corren tes @ estruturas gramatica cobriu que a Linguagem e: erita for mal difere do discurso infor " proponye de nominal tages, atjeta vos, sujeites genitivos ¢ « vies Ligads soqiéncias de il f 1 Hi coup Leimert hulutlvis, Corludo, alguém po- ] deria objetar que as emostras eseritas @ falwkur nio sho em tépicos etipardveis, Ade mais, diferengas na formagio, no contexto © no propésite entre exanes académicos for~ = Z souk 89) #50 varlaveis significatiies que podem mais (publicados) e conve! s (an ns Informa afetar as escolhas léxicas © sintatic: + Conseaticntemente, as desecbertas parecem re- sultar mais da maximizag%io dos contrastes nn base dos dados que nas diferengas em moda lidade, Usando © conceito de Yunidade de idéia", annen (1980) evitou a falta de com- paraglo de tépicos, comparando as versdes cseri tas © faladas de uma narrativa dades pe 10 meso sujeito. Hla coneluiu das deccebertas que as narratives eseritas maitas fazem uso de certas caracteristicas da Lingua niladet, como registros informais, S0es diretas e detalhes. Ao mesmo tempo que os deioss de Tannen concordam com as desco- bertas dela, outras possibilidades nfo devem ser olhadas. Dependendo do métedo, da co- leta de dados e do propos 9 da narragfo, narrativas pessoais podem aproximar a escri— fou 0 discurso, Se narratives ‘nfo plane jadas" © conseaiientemente menos estruturadas que, digemos, exames académicos eseritos, m: “ativas pessoais escritas podem exibir muitas caracteristicas da lingua tudo, se forem "planejadas", as narrativas peasoais eseritas exit Pies curmmterfitiees da Lina eoerdta (Oats, 1979). Is to, sem divida, explic © pong fe Ochs das narrati as de discurso eserita terem produzido resul tex gue contrastatem com os de Tannen, dizendo que as narratives eseritas man stom caracteristicas Lniilsticas que sSo distintanente dife Fentes daqueles da Lingua faladn. Similarmente, na sin comparagio de nam ratly © eseritas de eriangas na escola, Harm (1957) cneontrod claras diferengas — estrutu- rais entre os dois modes de commicagéi Em rticulae, ele encontrou vantages stgnt- tieeMles na distrituigzs de oragées subortinadns, Ao passo que as oragées substantivas Sram mais freqientes nas oragies de discurso, aiverbiais, adjetivas ¢ relativas eran || stras eserits Apesar de Bernstein nunca discutir as difvrengas entre Lingua falada e escrita, expoentes do seu modelo superiram que a sun distingie entre cédigos restritos e elabo- rados faz um paralelo A distingdo entre a lingua «: serita ea falada respectivamente e g Portanto, relacionada & aquisiglo de habilidade de lel tura (Stubbs, 1980, p.111). As- Sim, como fol indicado na introdugao, 6 modelo de elaboragie de eédigos de Bemstein estimou um grande nimero de estudos sobre a rel ‘gio existente entre a lingua falada e S esertta (¢.g., Lawton, 1963; Greenfield, 1979; Yoole e Fletd, 1972, 1976). Por exem Plo, baseados em pesquisas anterios de flares! (1957), Drleman (1962), De vito (1966a) © Golub (1969), Poole ¢ Field (1976) comparamm a Lingua oral @ esertta fos termos de um modelo de elaborasfo de cédipos (Bernstein, Il, 1964; Lawton, 1963). Os dados de~ = oo ' 15 F q Jes Toren baseados em omuest ry ebtidan de estdanter untversttdirion da1® aia 9 0 fooo & nomes pessoals, oragées subordinadns, gnpo de verde, entruturas préverbats, ete), deles foi na distribuicdo a eategorias léxiens © sin AJetivos, advérbios,pro 1 fal Os resultados deles Indicarem gue apesar da tft A ser mais complex que a lin gua escrita na area de sintaxe, a Lingua estrutu-_| rite demonstra mats complexidads ral que a Lingua fala. Por excmplo, cles m que a ling. seohriy ita conténmaig elaboragSes adjetives, + © un menor Indice de referén- le verbo Upos nals complexe: cf1as pessoais. Eles também descobrirem quo, om) ral, mas diferengas entre a iin gua escrita © a falada carasterizan os jt 1 e de classe operaria nas 2s Smostras, implicando que os problemas de tenia entre a lingua falada para a | Veserita so uveruais para tains ii a 1981), + (Olsen, 1972 Cook Gumperz e Gumperz , | Um aspeeto significctiWrrs & 3 deseoberlas de Poole e Field que contrasta bastante do pensamento popular é a d 0 cas oragées subordinadas. Eles desco- 1 briram que se usavan mais ora: nadas no discurso que na escrita, ao passo que | / | varios estudos descobriran o contrario tanto para eriangas (Harrell, 1957) como para adultos (O'Domell, 197. roll, 1977; Chate, 198: + Estaaparmte estranheza nas des- cobertas de Poole e 5 amente estruturada | eld podem tex sido wien pela natureza al dos dados orais. As suas astire Lidas: individualme te por estue . dantes de 18 ano universitario (que provaveluente leve ma cxperineta bom A série) , wserdo @ entrevista estruturda tipo Lawton conicrio porguntas designadas “para eo. brir varios niveis de conplexi io deo “tiga tinnfiisticos, e.g. descrigio a abstraggo" ‘(Poole e Field, 1976, p.307). Os datos rosul traitors form alte ente estruturades e, em + certas Areas, mais complexos que os diios Mas talvez os Smalls diversentes form os de Horowitz @ Nevnan (1964). Controlando as vari. MG6e5 de tépicas este contislo, © deLimivando tempo para a prepara cio © para a exposigio, Horcwtt: Newnan dence ai que a expresso falada produziu a expressao escrita, 1 feMos HOLA contutio, Gu \ vonitraste ao conceito de Chafe de “unidades de idéia", 1 rowitz © i man USANA Hogdo de unt aS para se mefe~ rir a uma categoria cognitiva © nfo sintatien, "Uma idéia Moxpressi io" que expressar un ¢ mento Gum modo significative, rele vante € tnico. Por "significative" query ut exposigio de material que faz sentido, cognitivamente, ao experimentalor... cm expres: ar um pensamento, ou conceito, nfo precisa haver um s eto © un predicate, n neelsa haver exatidio grematical ( 2D 1964, p. 642)." As distingdos que eles fie an unis lane entre idétas maiores, suber dinadas @ Anexlary (ver p.642 para cxeuplos) sto Imualmente nfo~sintaticas. Portanto, ae... Re. I vles nile estavan fwende Ga angemnto sintatte » ema est’ eitado na fiteratura (e.g., Por Poole e Field, 1976) quanuo eles declararan: "Quando idéias ¢ idéias subordinadas sao Ligadas (1 + SI), a expresso falnda é mais produtiva que a expressao escri la" (Horowitz © Neuman, p.644). As hipteses deles © a sua experiGneia favoreceran a Line gua falada bem como as raxdes que a ft veran ir ais adiante para encontrar as diferen- sas, (2) falar é mecanicanante @ psicologicanente mis ell que eserever; (2) existe* I tua _tendéncia no falar de evitar o silGneto, (xno fot dado o mesmo tempo de prepara- G80 ¢ exposigio para as ana fas eseritas © flatks, Horowit, @ Newman descobriram que es caracteristicas acima faeilitaram : Produgdio de "mais idéias" na Lingua falada que na eserita, Até mesmo quan 2m uscdias io for rita mais Paceis (e.g. ,datilo - grafla e taquigratia) desoubriu-se NA exprenciio falada produz signi ficantemente nais material cognitive @ Lina 1964 p.617). A revisdo ccima mostra {etic do que A expres flo escrita" (Horowitze Rerkawite, bre as diferengas sintatico ~semantica synisa . he entre a Lingua falada e a osorita aint tom que ul trapassar um grande némero de proble mas para valorizar os suas de dados. Muitas vezes . a as difercngas entre a Lingua falada ea eseri- Wa so un antetats de escola ue criss, Poe on "10, quando 0s datos foram baseados em discursos formis e Thos publicaiios dos meswox individues, nfo havia uma diferene ga signtficalte no tana the da sentenga (honeh Blankenship, 1962) ou na com Preensibilidade (De Vito, 1964, 1966). Da mes forma, quando narratives faladas ine formals foram comparndas cor ® versio Informil encrita, fot diffe diferenciar os dois modeles (Tannen, 2980). Contudo, quanto os pélos formin @ informais forem deixados se | A meun vs. parades distintenente (e : stenterodiee difereng: O'Donnel, 1974; ch + Convers: infor anes acaddmicos fornais), rstraty cmorgiven cntiy a Lingua Cateda ea rita ( ‘ 1982). A qt wo é feita entre 2 escrita e a\| fala ou entre a formal idade ¢ a informlidcte no direurso. Un segundo problena é a falta a 2 definioke sdequada das varidéve que podem a fetar as descobertas. Por excplo, Poole © Fi (1976) © Kot (1977) produzirem re- sultados opostos corparanda © uso dk pordineyf na Lingua oral e na eserita apesar das supesighes comms que « Hinham (1) ques cerita é mis complexa que o d scurso © (2) que a eserita é "plane jaunt © o dineuss mio 6 Planejacio" (Ochs, 1979). Poole e Field encentraram mais suborlingiio neu: sunt sumssire orais que nas eseritas, a0 passo de as descobertas de Kroll most ntrivio. Contude, uma comparagao dos dois es- tudos mostra que eles diferem ston: nitemente na base de dados, em especial nos tpi, cos sobre os quais as arostras o: F@ falas foram basead: 8, nas tarefas commica Sbentas. O primi detes ¢ a necessidade de controle jel” yt Elves nas quits os rijelton/ indi vfdier: ethavi vay Wyldos, © no Melody de coleta de da * " dos ¢ andlise. Além disso, of posquisados falhareen em capecificar die tipos de repres 80e8 pragniticas © de planajaunto que e: im envolvidas nas suas amosteas escritas e faladas e como estas afetarem os sous resuil Bm terceiro lugar, como miltos estudos das conseqiifncias da lettura, os estu- 5) dos conparativos da Linguagem telada © esepita tn engat no especiticas, da esertta na ostiutura ik Ling erita é peralmente m a, & suposigSe sends que a Lingua es complexa que a Lingun falada. Ainds sim ocorrem contradigées quando sio comparados estinios di fer: ntes com ei ebortiwt expoetficas, Una fatha em eom arar discurso € escrita do ponte de vista de ectn tarefas commnicativas especificas sfo conseguidas em anbas ast m dalidacios & responsavel pelas contradigges na np Hteratura. Assim os estudos das diferengas enum a Linguagem eserita e a falada faria melhor em conegar com tx cenpanagiio 6 disposi tivos usados nas duas modalidades pana Performar as tarefas cca! tivas de narrar, descrever, expli car, discutir, negar,prp testar, enfatizar, ete. (ver Gumperz, Kaltian ¢ O'Connor, 1982) “im sharto problema con estixios do Lngut falada e escrita é a ova orleategio quantitativa, cada pesquisador decidindo © que ¢ como contar, E algo comm na ciéneia Social que as contas estat i 6 capluren ss cateporias "micas" @ nfo "éticas" desta forma, ignorando a légica existente ateas ca superficie de comportamento, 0 fato - G2 que © Pesquisadores nem concoriarin, cto m @ un acordo nas diferencas esta- tisticas entre a Lingua falada o a cserita mostreun que © fendmono da superficie ainda tem que ser compreendido couple teu ente, de Mo de ado @ Léntea, Tato explica em par . te 0 porqué dos pesquisack 23 i ‘karen reiSes Savin cone explteagies das dite : Fengas estruturais entre a lingua fatada ea encrita (vor Segio 4 abatxo). Um quinto problema, 4 Lido na Segio 2, é a limttagao das amostras de pro piilagio e os varios usos W fessores @ estudentes univers fos, ignorando 0 resto d da fala e da eserita. Talvex a imlhy soluylo para este patedoxal ism aplicar estudos elWogRAtLeos de atividides de discamy © exert on comunidades diferentes dentro de luna populace dada, tirando exe bran © commiciatiss de escola prinéeta, 28 gra e unt versidade; de onganizagées bunucrdtieas, os religiosas, da imprensa e de varios Arios de escrita e discurso, Social, background cultural e ous teza nanowisi a pesquisa sobre a relagio extsten- locais de trabalho, e de "ii » tomande nota das di ferene: jos" ettlogr ar ic 3 dt 5 de idade, sexo, tros. Este estudo etrhgnitico com co te entre a escrita © a fala das ales " Claboratarlo) as orientagdes experimentais, fo fazer estes estulos otybariitices, dove so dar mils atengio & comaragio de discurso formal x eserita formal © do discurso informal x esertta informal, Isto nos leva A sexta limttagio das compar 1908S contemporfneas de discurso : -\5 wl Hewllgcucka da Hiyseycw orsel comm (esse, erngoos ete e- textos) que mos- tram as caracteristicns ¢: maticats Porn © Amefonats da Tinga esdrita ( Alinnaso, 1981a, 1981b, 198ic). Pesquisas recentes tim rado que linguagem ritual, oral e es- cerita so anbas adguiridas de mod formais. Elas s7i0 onibas usadas para amazenagen e transmisso de conhecimentos © tradi gSes culturais; abe dorivam de uma fonte transoe dental e s30 igualmente citadas para lorizar a ago social; e elas fazem uso de prot cesses similares de claboragiio léxica e complexidaces sintatico-semfnticas (ver em es> pecial Akinnaso, 1981a, tas similaridades entre Linguagens i+ tuais escritas e faladas tém repercussées para a hipdtese lingtiistica de descontinuida / de @ para os estudos de especial izagio de lingungem (ver Akinnaso, 1981a para uma dis- cussdo mais detalhada dessels assuntos). 4. POR QUE & DIFERENTE? Os pesquisadores tm encontrado varias S$ para as diferengas estruturais en tre a lingua falada © a eserita (ver, CrBe. Horowitz © Newman, 1964; Horowitz e Berkowitz, 1964; De Vito, 1966b; Chate, 1979, 1982). Hm geral, se discute que a lingua falada e a eserita so diferentes estiaturalmnte porque elas diferem Fos scus modos : de equisic8o; nos sous mitodos de produgis, trenwintasio ¢ recepglio; © nos melog nos” quats 05 elementos de estrutura sia organizados (ou em gra de "plane jamento"). © discurso é normalmente ad wirldo naturalmente sem instrugées formals (em fax milla, parqies, na rua, ete.), ao pass qu> a esorita tem que Ser aprondide ‘conseiente . mente geralmente na escola. LA, 0 ensino é mitas ve: feito de una forma autoritéria € baseado em atividades y zadas do nprendty om © mi odes sistematizados. Durante todo © processo de rita, o aprervtiz: ¢ ensinado a prestar mais atengao na sscolha de palavras ¢ na sua orem, > pm curtas mages cons MgramAtica “exatidéo", Esta Gnfase ein pr PLtivisno ¢ mals tarde reforgada pelas intmeras regras: dmpostas na escrita pelos professores, ox Send corpos, burocratas, editores de jor nals, publicadores ¢ manuais de escrita profis onal, A formalidade que envolve a ¢ jisigas © 6 use da * de mais deliberada que o d reurso. Ong diz que a eserita depende de “regras adquiridas WY conseientementel © de "audiénetas ausentes" (1980, p.200). No @ 86 neces: au diGneta qatar ausente, 9 eseritor dew sor ignlata pam a real iiagio do seu desempenho. | A observagao de Ong entra em scorio con a declarngao psicoldgica bastea de que a es~ cerita requer um processo conscicnte analitico, sendo adquirido e tirade de ontexto ao tnvés de om contexto (Vypolsky, 1962; pnmor, 1968; Bartlett © Seriner, 1977), 0 que o * noe “4 isto, significa é que o discurso pressupoe un contexlo comune ponto de vista para o & : orador © para o ouvinte, a0 pa 406 velabivemente independente do con 9 ques a eer texto, sendo enderegada a ningun em particu r, Ou melhor, a un interlocutor distante (Goody © Watt, 1963; Greenfield, 1972). Goorly e Natt (1983, p.32l) sumarizam a diferen ga assim: t © A eserita estabeleccu um tipo diferente de relagio entre a palavra ¢ © seu xe" 8 conectada com as parti- F he ferente, uma relaglo que é mais geri ¢ mais abstrata, e meno cularidades de pessoa, lugar ¢ tempo que obtém cin cammieagio oral. Esta declaragfio tem duns implicagGes inter-relacionadas para a escrita:clareza © Gescontextualizagio (Kay, 1977; Olson, 19770, 1977; Akinnaso, 1981b). Descontextua Lizago quer dizer a abstiay ago de um declanacfio de Limitagées temporais, espaciais ¢ situectonais de uma certa forma que a sinalizaciin de intengéio se tora concentrada no | canal. Lingliistico. Beta depend@neia nana oO modal idade para a comnicagZo de um inten to fol habilmente caracterizada por Kay (1977) © Olson (1977a, 1977) como autonomia ? da Lingua. Olson discute com clareza, que a lingua eserita esta se tornando mais capaz de “existir como uma representagiio auténoma de slenttoada (1977a, p.258). Ao passo que a escrita é Muni ei fain, 9 6 discurso é leet fazendo uso | de cmaranhados Lngt icos, prosidice ° significado. Consvytientewente, a ay nito sewnte express clonais, enocicnais, contextunis c especificanente culturals, mas também sinboliza mensgens proposi- forga Socueic: ria. A Lingus eserita, por outro Jado, expressa principalmente as men- Sagens preposicionais, colo Os Estates Unidos, por exemplo. Estas di. nis tém implicagirs léxicas, sintatieas e semantico — ferengas fincionais e situae pragnaticas para as duas wodalidndes. Por exerplo, no discurso existen maitas constr Ses Ligadas A meofnica cas reiagdes inte Pensoais Lais como palavras de referGneia propria, “tag questions" (no ingl®s, "she ta beatiful, dan't she? Ela é bonita,néo 6?) © comandos que rar mente ocorren na escrita, Por outro lado, existem varies disposi ti- vos léxico-sintaticos e grificos que io exelwiivemente usados na escrita inglesa como dispositivos para expressar anificaios expect ficrmnte atrav: 33 do modelo eserito-dig Positivos, que nao potln de fate ser aiquirides até que 0 estudante da Lingua aprenda aS convengées das exprossiics oseritas (Gimperz, Kaltmn ¢ O'Connor, 1982). contre A eserita e 0 discurso tent stan na maneira e velocidade de producao. A eserita 6 um processo ex “nstalnonte una ferramenta fi © & Comienagao conselente de habili incefinteo, sendo necessiries a manipulagio de itieas m dos esp toras e aolmente artificial" (ong, || Sognitivas. Assim que a escriis & "coup letamente © irremedi, vendo use dos chanados 1980, p.199), a0 passo que o dincurso 6 un processo natural, £ ‘orgiios do discurs fonfneno universal, a0 passo que 0 | ‘0 humana Inicial (Goody, 1977, 1985). Ae mesmo tempo que a naturalidade do discurso «juin 9 volocidade a dugto, © proceso mec’ nico da eserita retara a ui velocidae de prorkigio. Chafe (1 J avelia a média da velocidade do Ligté:s Palo tit quantidade: de 1 J palavrus por minutog aflmendo que a” eserita leva menos de un décimo da velocidade da fala, Contudo, De Vito (1966b) acha que a diferenca no é to grande, ¢ diz que locidade da fala. a ese! istes desacordos sobre detalhes 1 divida resultam de diferengas ba sicas nos dados de base dos nempiisadoves. De qualquer fomm, 0 que @ importante agai _/ € que a eserita & bem mais dovagar que a fal: rhe ; 7 Alguns se basearemn Pelt © contraste para afirmar que a vagarosidade da eserita favorece © rapido desenvolvimento dos processes copmitivos de uma tal maneira que os. nessos pensamentos devein constantcmente ir A frente de nossa expressdo, resultando na avaliagao de tempo para integrar uma sucesso io idGfas num todo lingiiistico de una forma que no existe na fald onde a expressio de pensamentos 6 mais ou menos simul t&- nea com a sua formilagiio (Horowitz e Newman, 1964; De Vito, 1966b; Chafe, 1982). Chafe [1.(1982) sumariza assim o anguncnto: 2 \ + @ rapide anomal da leltura liga-re a morosidade anormal da escrita para formar un tipo de Linguagan na qual sfo combinndas idSias para formar unidades mais) complexas de idéias © frases, Direi que a Linge eserita tende a ter uma qualidade “antegrada" que contrasta con a qualidade "fragmntaviaM da Lingunom falada (p.6)"" : Contudo, 20 passe que a morosidade dae: vita pode afetar a sua organizagio, 2a nfo pode ser 0 nico ou mator fator que => Leva em con! para a qualidade integra da da Linguagem e: erita. Da sma fonna, ou alé mals importantes sdo as caracteristi- cas de permanéncia, ‘superitendéncia e reorganivagfio da linguagem escrita. Estas ca- racteristicas torna n Pi vel a momenizaniio do pensimente @ da oxpressio do uma for aLiremas cada uma destas ma que nao é possivel no d rirac tel fsticas, fo contrario do discurse que acaba rapidnmente, a nao ser que seja gravedo, a ceerita é pemamente ¢ rprotusivel. toto, srynto Mortinet, 6 a principal causa da a ferenga entre o discurse © a cserita: “A raz’o principal porque as pessoos no esercvem da mocm forma que falam | provavelmente ponyue a es ‘ita deixa Lragos perma ntes, 0 passo que o discurso,a me— nos que seja gravado, nunes nals pode ser reuperndo, 08 escritores so bem mals euida dos08 que os orator + Conseqtiontenente, o estilo ese to nio é o esmio do estilo fa lado (1962, p.122-123). A permanéncia da escrit 5 cpontuntdados de inspegio visual toman posaivel a revisio do texto todo qu fol escrito, freon madangas importantes conforme © dose Ja. A eserita permite a representagiio Linear de pensamento em forma visual espacial sua permanéncia ¢ superitendéneia facilitam o raciocinio ou o "re'-eciocinio e a reo, ganizago de expressiio: "as palavras s © colocads clinicomente na pagina..., capazes de serem reordenadgs, substitufdgs g tiradgs © refletidgs" (Goody, 1977, p.157). Assim Sporn nce conc * Dchs segere gue fara oeteteete ser ae flancjorts mou flanger €, he fallec Peincditoreys /pyrudate « wrpmere parcel avluor 0 oloee a ypouia€ prot: cue forme + contectele bing fee, Ce - pense nite Lurmeal tac to da morosidade da escrita como tuntdade subseqiiente de reongmniz: ago Logicemente, organiz: as, sendo que a mais importante plenejavel, ao pass (0 Jada, @ tanby no 6 planejado ¢ nem plane jav. sagem prévia, e um contetide de mer tro caracteristicas © distinguom de inglés (cultos), 1) No diseurso nao sefam no contexto imediato para e: 2) No discurso nfo planejado, os adquiridas nos estagios anteriores curso| faz un maior uso de vamente tarde. brutut 3) No discurso nfo planejado, mai VW petir e a substitute itens Ite: 4) No discurso no plenejado, a forma ¢ o contntire de atos Lane Jado bem mais de que ne a + gu Valle Inleyragio da Linguagom escri tanto resultan tan da caracteri, ica visual pacial di’ escritaeda opor aro discurso de mitas maneiras diferentes. emeive thesntavelinarte muitas atividades delibera- 2 delas € 0 planejamnta, A eserita, além de er plane, nurse nit forma de conversagio espontnea, so qua od nao deve portar raciceinio prévio e ® nem organizanio Preaito, Bla vai adiante favendo uma hipdtese de qua © discurso planejado e 9 nfo planejado de oradores curso planejado, os oradores se ba~ pressar proposigies. oraciores "Go" desenvolvimento da Linguagem, a0 passo que o dis > bwrtom om estruturas morfo-sintaticas ras morfo-sintitiens que imergem na Linguagem relati- S que no discurso planejado, 08 oradores tendem a re Ft vxpIUE EY le uma proposilglio (prepostia) « soclais onganizados em se~ aiéneia tendem a ser mais similares que no discursio relativanente planejacio. Bascando-se, om parte, em dados obtivos dna versies escritas ¢ faladas de nar rativas feitas pelos mesmos orndo: ticas entre a Linguagem eserita e 4 eS, Ochs discutiu que as diferengas sintdtico-sengn- Mada resulton destas caracteristicas — fundamen- tals diferenciais do discurso planejado © do niio planejado. § interessante notar que planejado ¢ 0 nfo planejado sfio paralolas as dis a8 distingSes que Ochs estabelece entre o discurso > estabelecidas por Bemstein en. tre 08 e&dtges resteitos ¢ elcborados. Assim que 0 discurso nfo plenejado corresponds a0 cédigo restrito ao passe que o go elaborado. Mais adiante, Ochs sintatica é mais provavel de acon no eédigo disourso/elaborade em pr eas @ sintAticas avalidveis au 1973) testou sua hipétese, usando descobriu que o eédigo ree tito (usado por ox discurso plana jado estabelece um paralelo con o cédi, © Ber stein concordan que a previsibilidade léxica e acer no ebklino niio planejével discurso/restrito que te por causa da quantidade de escolhas 1éxi— fo mia restritoa que a primeira, Quando Poole (1972, © mitodo clo: © um método de informagiio teérica,ela itos da elas operaria), & realmente . — ——— mals previsivel nos eédigos 1xicos ¢ sintiticos que elaboradce (usados por sujeitos - = — —__<__ onseeiiae Tt anti Ge classe métia). Partindo do principio de quo os eakdigos restritos © elaborados podem a a. - _ =o ser reupecLivameite cqualtualos & 1fngua fatada e a escrita, também pode-se disoutir que a linguagem escrita poderia ser care ta por: estrutures téxidas © sintaticas eri menos previsivets que a linguagem falada. Avaliabilidade de una fonte relativamente mais extensiva de altemativas léxicas o sintd cas @ @ oportunidade de consultar vi rias fontes (diciondrios, experts, ete.) esto entre os fatores que mitigan a previsi- bilidade: Léxico-sintftica da eserita, Poderia s notar,contudo, que a previsibilidade iSelea e sintatiea é mediada por oatins variéwetn ao invés ae caracterfsticas especiti eas de modalidade. Estas variaveis que intervém incluem peculiaridades de registro, a classe social dos oradores, e o nivel de cordweimento Lingtif stico (cf.Poole, 1972). ‘Apesar de Ochs reconhecer a previsibilidade como sendo una dimenso de — con- tastes planejado (escrito), sua maior Gnfase 6 no planejemento. Contudo, so dar énfa- Se ao planejamento como sendo uma caractor{atic principal da escrita pode-se notar que Brande parte do refinsmento da linguagem eserita (em o special a escrita académica) mai tas vezes acontece no « so de revises suce vas de esquemas preliminares, geralmente aps sugestées de cologas e/ou eilitons tom sida Incorporadas. Se examinamos tens sormizides ou substituidos nos esquams proliminwes, descobrinfanes que hesitegSes , falsos conegos, ¢ varias inporfeicdes que pc Almnte so associadas ao discunso ‘também ccorrem na escrita, Contudo, tals imperfeigdes: sid" Etradas de Jodo que © produto termi ade geralnente 880 apresenta neriuun inal pence ntivel delas. Entre os fatores que tor nam isso possivel, esi a permanéneia ¢ a superitendéncia da escrita, fatores que fa- eflitam 0 monitoramento dos processos Lingtif icos & cognitives bem como 0 edi tamento de material gravado. 0 dis no pode ser editado por causa do espacial-temporal.. Wwe EM DIREGAO A UM NOVO MIODO Ao mesmo tempo om que as expLicagées eoerito, nés somos obrigados a eriar a situagio, Para representé-la pana nos micsnos (1962, p.99)." Aqui. Vygotsky mostra una s tung! So A qual a escrita esta ligada a processos al fanente cognitives © portento, néio pode eer vista camaum processo inferior ao discurso, sendo que a linguagem falada é neces mais altemente comnitivas, No de: Linguagem escrita pode tomar a sus " Os Lingliistas da escola de Pr propri, “earso € a escrita {ages fineional ‘ria mas: nfio sufledente para desempenhar fungdes mponho destas fungSes elevadas, ele discutiu que a forma, ea siio mnos otimistas, ' enfatizando que o dis de estilo do memo sistoma Lingiifstico / Wachek 1948, 1976), Conte, cles mio eho Un peusslmistas quanto "oa estratural istas tradiesenats anertemos « slats di Lingungem eserita. Respondendo ao pon | to de vista tradicional de que a eserita é inferior ao discurse, Vachek diz. "0 deservolvinento da boa cultura de uma comuidade © a sua eivilizagSo é sem divide condicionade pela existinet de uma norma escrita pa sua Linguagem, 0 vefculo das mato res necessidades da commidade, Seria, portant, completanente fora de lugar classifi, car a norma eserita como sendo um tipo de estrulura inferior" (1976, p.415). Como Vachek, Smith endossa as diferengns funcionais e de estilo entre a line guagem falada e a escrita: “tio deveria ser esirnho existinem diferengas entre a line muagem eserita © a falada; clas peralmente sfio wiles para propdsitos ben diferentes ¢ usados para audiéneias bem diferentes" (1978, 1.80). Como Vygotsky © Bruner, Smith afir mgm que estas diferencas tém dimensies copnitivas. Para adquirir alfabetizago,ele az A : te’ ' que sf necessarios dois ‘insights! copmitivos Pundemnentat: G2) que a inpresséo é signt Heativa e (2) que a Lingusgom escrita 6 diferente do discurso (Snith, 1977). Contudo, Sevemos notar que Smith no esta diferene! a falada: " 0 discur 30 € a impressao nico vocabulario comm eas m: distribuigées diferentes" (1978, p.80). Esta tese estA lidando em grande pz cam os cons e porguls das di ferengas ido, ou distanciands a Linguagem eserita e 0 "Linmuegens" diferentes - elas possuem un ? mas formas granatica entre | inmung 5 - mas elas possivelmente podem conter rte com a natureza destas distrib oa eel Vy evidénela aflima que a Lingua base senfintica,fa ada derivem da mes, zendo uso do mesmo sistema 1éxico-sintatico, e variando principalmente na escolhaedis tribuigao dos modelos sintaticos e de vocnbulfrio em resposta as restrigdes pragnati- cas de modalidade especifica. Podemos encont op vam medida desta variagio em estraté~ glas empregadas para se conseguir cousio tmitiea em ambos as modalidades ( Gumpera , Kaltmam, e O'Cormor, 1982). Miquanto os orndores miltas vezes empregem automaticaménte certas pistas prosédicas ou kinésieas para assinalar intengoes particulares, os esori- tores se preccupan com quais palavras ¢/ou imdelos sintaticos assinalarian as means intengdes, Isto implica de, que as airormgas entre a Lingungem folada € a escrita deve- Flaer investiondakentro ilo mecanisno mats aberte do dtscurso ao Invéa do mecantsmo mais fechado da diferenci gfio quant itativa dos sinbolos 1éxicos e sintéticos.Mats edian te, 0 corhecimento cientitico das diterengus entry a Lingungem falada e a escrita & in teressante, mas as implicagées cas @ pedapdgicas sfo ainda mais interessantes. A forga do novo método visto na Segao 5 6 em parte devido a sua classificaggo de assum tos mais tedricos e em parte devido fis suns utilidades pedagégicas. Dessa maneira o tra balho corrente feito por Gunpe © seus colsh: foros prometem dados coneretos e desco bertas que poderian ser usnlas n 1 peeps iv the material de instrugdo em Linguagem pa ra programas de infeio de alfabetincgio. Esta pesquisa venti lou a necessic » de reformiar ou levantar novas questées em pesquisa de Linguagem, Estas novos formulas ineluiriam as seguintes questées fun, danentais: 1) Como sd desempenhedias as fungdes basi especial armazs da cserita em conmmidades iletradas? ( en onto de infommgdes ¢ Lrenmiastio ) 2) Quais sho as conse Gneias da composigto oral e de comunteagao ritual oral na estru tura da lingua e nos processos cemunicativos ? 3) Como 0 discurso e a escrita estfio relacionlos nas Linguagens tonais (e.g. ,Yoruba ) onde 08 contrastes de intenslio © oa intico-prnymaticos esto assinalades no discur- so prinetpalmente através da escola sintatica e léxiea © nfo através de prossdia (en tonagiio, stress, gra de elovagio, ete.) 2 AVERSAgHO vari: 4) Como as habilidaies de exerita © o ade idade, sexo, classe social, background cultural, © outros, dentro © forn de commidacles de discurso, e de geragdo a geragio ? 5) Quais so os processos cognitive envol vides no aprendt: lo da eserita na Mingua na ou no & tiva de una pe: uu Gialeto ? Cotio cles sfio comparaios com os processos da MM tw F oat . te > ft i a4 aquisigio da esertia eu outre Linnea 9 . e 6) Que areas da Linpuagem folada so mis afetatus pela forma escrita em sociedades que Possuem uma longa historia de alfabetizagao 7 7) Qual @ © papel da linguagem eserita dentro do sistema educectonal em sociedades con temporfneas ? “iculo © sistema educacionais que sfio necessaries para ensinar as 8) Que madangas no cur: uliares & escrita ? caracteristicas da Linguagem pe Uma pesquisa nas duas primeiras questécs & ungente em vista dos pedidos de al. guns educarlores, psicdlogos e Linglilstas considerando a suposta supremacia da "Lingua- gem eserita" e a "cultura" vis-A-vi © empobreeimento da "Lingusgem oral" @ da "oultu- ra oral’. A diregdo desta pesquisa foi indicadn rm varios lugares (Akinnaso, 1981a, 1981b, 1981¢). A nova série ridge om estudes de cultura oral e de algenetizaglo eds tada por Pete Burk e Ruth Finnegan pronete descobertas © datas mais adiante que pode~ rem ser usadas cao base para a eonparaio entre oral © escrita atrawa de temo e es page. \ \e Apesar da mijoria das distingoes feitan entre a itinguaget ea escrita nesta}, voce possan ser eplicalis & Mga ingles, no hi redo para erun gue elas se anitea-|! |Fi2 a totes os Lmias en ger, om parte por ewica das diferengas hiatéeieas o estar turais entre as Ufnmies @ on parte por causa dh histéria, do desenvolvimento ¢ AungSes ! da escrita que vartem ds uni cowmldade Lirgistiea para eatea, Por exemplo, a pesqui- sa atual em Yorubn escrito mostra que o Yoruba 1 al oral (¢.g.,textos de adivinha~ go) € algunas vezes nais “elevate! que outras vet ledades, escritas ou faladas(Akinnaso 19B8la. 1981¢), Pesquisa baseada na questo 3 seria, port to, un caso de teste a0 néto do proposto por Gumperz, Kaltman, © O'Connor (1982). A questo 4 deveria ser uma proocupasio mafor de estudos etnogréiees de dis- curso © eserita coto Pot sugerido na Segio 3, a0 SO que a ateng&o A questo § vird enfatizar a inportncta pedagégica da aquisiofo de estulas, Yentativas de refomas na edueag&io de Linguas ‘Yel Imente podem Ler sucesso som atengio &s quest3es 4-8; apesar disto elas tém sido mito ignorais M. na matoria diss investigagées. Sturbs, M.(1980). Langucy and Literacy (Londres). Sewed, J.P.(1981) F, Niyi Akinnasi 1274 Language and Speech 25(2): 97-125, 1982, Keagelen brats hy Leek leis toy, Midkltesee Sxeloal

Você também pode gostar