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O tema das regulações é o “cavalo de batalha” do polanyi para rivalizar com o economistas
“mainstream”.
Se os mercados são redes de permuta e de barganha e troca, na maior parte do tempo ele foi
marginal as instituições sociais. Não era parte relevante da vida social. Porém em algum
momento ele se autonomiza e passa a colonizar a sociedade para seu próprio funcionamento.
Braudel e Polanyi se diferenciam no sentido de que o primeiro não acredita que tenha havido
uma grande ruptura no século XIX. Além de que Para Polanyi a Revolução Industrial é decisiva,
enquanto para Braudel é secundária. Para Polanyi “economia de mercado” é Capitalismo.
Polanyi na sua obra vai fazer uma espécie de Antropologia econômica; uma análise de
conuntura do século XX e vai defender que a europa do século XIX possuía sua especificidade
histórica.
Para Polanyi “Riquezas das Nações” (Adam Smith) é uma espécie de carta branca para “O
Mercado” assumir seu lugar de preponderância no mundo social
Marx, por exemplo, disputa com os economistas uma verdade acerca da economia.
Polanyi estuda como os economistas (inclusive Marx) performam a dinamica da vida
economica.
Para Polanyi os monopólios são um tipo de defesa contra a mecânica dos preços. Ele entende
que a regulação dos mercados sempre foi definida pelo costume (enquanto para Braudel a
economia de mercado sempre foi regulada pelos preços)
O argumento do Polanyi é de que a regulação política e moral do mercado vai produzir uma
sociedade melhor. Para ele, se os mercados forem deixados a sua própria sorte, a humanidade
vai se extinguir.