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TCC - 2013.1 - James Pyetro Do Amaral Nogueira PDF
TCC - 2013.1 - James Pyetro Do Amaral Nogueira PDF
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PETRÓLEO
i
ii
Agradecimentos
iii
RESUMO
iv
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................. 2
2.1 Perfuração Direcional..................................................................................... 2
2.1.1 Aplicações de Poços Direcionais........................................................... 2
2.1.2 Definições Básicas................................................................................. 3
2.1.3 Dados de Projeto.................................................................................... 4
2.1.4 Métodos de Cálculo de Acompanhamento da Trajetória do Poço......... 6
2.2 Escoamento de Fluído...................................................................................... 12
2.2.1 Método de Beggs-Brill........................................................................... 17
2.3 Elevação Artificial........................................................................................... 22
2.3.1 Índice de Produtividade......................................................................... 22
2.3.2 Bombeio Centrifugo Submerso.............................................................. 23
2.3.3 Análise da Bomba Centrífuga................................................................ 26
3. METODOLOGIA........................................................................................................ 29
3.1 A Interface Gráfica do Simulador.................................................................... 31
3.1.1 Acompanhamento da Trajetória do Poço............................................... 31
3.1.2 Escoamento do fluído............................................................................ 33
3.1.3 Método de Elevação Artificial............................................................... 38
4. RESULTADOS........................................................................................................... 41
4.1 Acompanhamento da Trajetória Direcional..................................................... 41
4.2 Escoamento do Fluído e a Elevação Artificial................................................. 43
4.3 Correção da Viscosidade.................................................................................. 47
5. CONCLUSÕES........................................................................................................... 49
6. REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 50
v
LISTA DE FIGURAS
vi
Figura 29 – Planilha para o cálculo da TDH e o número de estágios.................................. 40
Figura30 – Relação entre Pressão x Vazão.......................................................................... 40
Figura 31 – Resultados dos métodos de cálculos para trajetória direcional......................... 42
Figura 32 – Valores da relação Pressão x Vazão................................................................. 44
Figura 33 – Índice de produtividade do poço....................................................................... 45
Figura 34 – THD e número de estágios................................................................................ 45
Figura 35 – Pressão na cabeça do poço (psi) versus vazão (bpd)........................................ 46
Figura 36 – Efeito da viscosidade na curva do Head........................................................... 47
Figura 37– Efeito da viscosidade na curva da Potência....................................................... 47
Figura 38 – Efeito da viscosidade para a Eficiência da bomba............................................ 48
LISTA DE TABELAS
vii
LISTA DE SIMBOLOS E ABREVIATURAS
viii
1. INTRODUÇÃO
1
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2
2.1.2 Definições Básicas
3
precisão em inclinações superiores a 5° pois tem como referência o ponto de high side
do poço.
4
Às seções ilustradas na figura acima, podemos associar os seguintes dados de projeto:
TVD: True Vertical Depht (Profundidade Vertical);
VS: Vertical Section (Afastamento);
KOP: Kick Off Point (Ponto Inicial de Desvio)
BUR: Build Up Rate (Taxa de Ganho de Inclinação);
DOR: Drop Off Rate (Taxa de Perda de Inclinação).
Onde:
Onde:
β = Dogleg
α1 = inclinação do poço na estação 1;
α2 = inclinação do poço na estação 2;
5
= Azimute do poço na estação 1;
= Azimute do poço na estação 2;
ΔM= Intervalo entre os dois registros em metros;
DLS = Dogleg Severity (º/30m).
a. Método da tangente
6
As Figuras 3 e 4 consideram as hipóteses estabelecidas e a geometria do
problema é possível determinar triângulos retângulos nos planos vertical e horizontal.
Esses triângulos apresentam em um de seus vértices o ângulo de inclinação ou de
azimute.
ΔN = Posição norte-sul
ΔE = Posição leste-oeste
ΔV = Profundidade Vertical
ΔA = Afastamento
7
b. Método da Tangente Balanceada
8
Figura 6 – Ilustração do método de cálculo do ângulo médio
9
Figura 7 – Ilustração do método de cálculo de mínimo raio de curvatura
10
Figura 8 – Projeção Vertical Figura 9 – Projeção plana
11
2.2 Escoamento de Fluido
12
O termo de elevação é dado pela relação da massa especifica do fluido e a
inclinação da tubulação (θ), pode ser calculada pela equação abaixo:
Onde:
13
Rs = Razão de solubilidade scf/STB;
yg = Densidade relativa do gás;
yo= Densidade relativa do óleo;
T = Temperatura de fundo do poço, °F.
Onde:
Rs = Razão de solubilidade, scf/STB;
у g = Densidade relativa do gás;
P = Pressão de fundo do poço, psia;
°API = Valor do grau API.
T = Temperatura no fundo do poço, °F.
Onde:
Rs = = Razão de solubilidade, ;
Onde:
15
Onde:
µg = Viscosidade do gás, cp;
ρg = massa específica do gás, lbm/ft3;
Y= 2,4 – 0,2.X
Onde:
16
2.2.1 Método de Beggs-Brill
17
da vazão do gás o regime de fluxo se torna mais caótico, provocando maior agitação
entre as moléculas, consequentemente maior atrito, ou seja, aumentando-se a vazão da
fase gasosa a perda de carga sofrerá influencia direta sobre as componentes de
aceleração e atrito sendo mais expressivo sobre a segunda( Brill & Murkejee, 1999).
At = Àrea da tubulação
P = pressão em psi
Onde:
18
H L(0) = Houldup em uma tubulação horizontal.
Configuração do escoamento A B C
Segregado 0,980 0,4846 0,0868
Intermitente 0,845 0,5351 0,0173
Distribuído 1,065 0,5824 0,0609
19
O Holdup líquido para um escoamento horizontal pode ter a mesma fração de volume
de um líquido sem escoamento. O fator de correlação da inclinação é dado por:
Onde,
Os valores para o fator de fricção para duas fases são encontrada para
resolucionar a equação do gradiente de pressão. O fator de fricção para duas fases é a
relação com o fator de fricção sem escorregamento. Este pode ser encontrado pelo
Diagrama de Moody, na Figura 11 usando valores sem escorregamento para o no
número de Reynolds e fator de fricção de tubos sem rugosidade.
20
Beggs e Brill (1982) propuseram a equação para cálculo doo fator de fricção
para duas fases, que pode ser calculada pelas as equações estão representadas a seguir:
Onde
21
2.3 Elevação Artificial
Nos poços não surgentes é necessário um sistema de elevação artificial que seja
capaz de escoar o fluido, seja ele monofásico ou multifásico, do fundo do poço até a
superfície. Uma das formas desse sistema é o bombeio de subsuperficie.
q = Vazão (bpd)
22
A curva de performance típica de Vogel (IPR) é uma relação generalizada para
uma ampla faixa de propriedades do reservatório, vazões de produção e estágios de
depleção. É uma relação simples que dá resultados satisfatórios sobre uma ampla faixa
de condições de operação. A curva de Vogel é expressa por :
23
Figura 12 – Distribuição dos métodos de elevação artificial (PRADO, 2007).
Este método é recomendado para poços que produzam com pouco gás livre, para
zonas urbanas, poços com alta produtividade e com pressão de reservatório
relativamente baixa. Este método apresenta as vantagens e desvantagens descritas
abaixo:
As vantagens são:
As desvantagens são:
24
• Temperatura (possível degradação do sistema de isolamento);
Equipamentos de subsuperfície
25
Equipamentos de superfície:
O head é a energia por unidade massa que a bomba tem condições de fornecer
ao fluido para uma determinada vazão. A esta característica dá-se o nome de altura
manométrica do sistema e seu comportamento é uma função da altura estática de
elevação do fluido, da diferença de pressões entre a sucção e a descarga da bomba e de
possíveis perdas do sistema (MATTOS, 2008).
Para a curva de potência, deve-se salientar que, a curva fornecida pelo fabricante
é a potência absorvida pela bomba (POTabs), podendo ser expressa através da equação
26
Onde: Q, H, e n são, respectivamente, vazão, head, massa específica do fluido
e eficiência.
A eficiência pode ser representada como uma razão entre a potência hidráulica
da bomba (POT hid) e a potência absorvida.
27
Onde: v é a viscosidade do fluido (cstk).
Para correção do head são calculados quatro fatores de correção, assim como, as
quatro variáveis intermediárias correspondentes (y e z), por exemplo: para o Ch1
considera na variável y o valor de 0.6*Qbep ao invés de Q bep e 0.6*Hbep ao invés de Hbep ,
no C h2 considera-se 0.8*Qbep e 0.8*Hbep, em C h3 considera-se o cálculo com o Qbep e o
Hbep e no Ch4 aplica 1.2*Q bep e 1.2*Hbep
Hviscoso = {Ch1 *0,6 *Q bep; Ch2 *0,8 *Q bep; Ch3 *Qbep; Ch4 * 1,2*Qbep}
28
3. METODOLOGIA
29
A representação do bloco de modelagem dos subsistemas do escoamento do
fluído está ilustrada na Figura 16.
PROJETO ESCOAMENTO
DO FLUÍDO
DADOS BÁSICOS
PROPRIEDADES DO FLUÍDO
PROJETO DE ELEVAÇÃO
ARTIFICIAL
O Pressão do reservatório
Pressão estática
DADOS DO RESERVATÓRIO Pressão desejada
Nível do fluído no anular
O
vazão
Head
CORREÇÃO DA
BOMBA Potência
VISCOSIDADE
Eficiência
O
O
Pressão requerida
ANÁLISE NODAL Pressão disponível
IP
O IPR
30
3.1 A Interface Gráfica da Ferramenta Computacional
POÇO ESCOLA
Prof. Medida Inclinação(°) Inclinação(rad) Prof. Vertical N/S L/O Direção(°) Direção(rad)
31
Com os dados básicos são calculados o Build up pela e o dog leg severity. Esses
parâmetros são iguais para qualquer método de acompanhamento da trajetória que for
escolhido. A Figura 19 representa a planilha para os cálculos do Build up em grau e
radiano e o dog leg serveitry.
MÉTODO DE ( )
ΔM (m) ΔV (m) V2 (m) ΔA(m) ΔN (m) N2 (m) ΔE (m) E2 (m)
32
MÉTODO DE CÁLCULO PV(m) N/S (m) L/0 (m)
Ferramenta direcional
Tangente
Tangente Balanceada
Ângulo médio
Raio de Curvatura
Mínimo raio de curvatura
DADOS DE ENTRADA
Basic sendiments and water BSW
Grau API (°) API
Pressão do reservatório (psi) Pres
Pressão de sucção (psi) Pin
Temperatura (°F) T
Densidade da água Dw
Densidade do gás Dg
Fração de água Fw
Vazão bruta (bpd) qb (sc)
Vazão do óleo (bpd) qo (sc)
Vazão da água (bpd) qw (sc)
Diâmetro interno do revestimento (in) ID
Diâmetro interno da coluna (in) Idcol
Fator-formação da água Bw
Acelaração da gravidade G
Tensão superficial (lb/sec³) Σl
Inclinação (°) Inclinação
Após o preenchimento dos valores dos dados básicos das propriedades do fluído,
automaticamente são calculados os valores das propriedades termodinâmicas do
hidrocarboneto.
34
Fator Y para o Rs, razão de solubilidade, pressão pseudo-critíca, temperatura pseudo
critica, fator de compreensibilidade, fator-formação do gás, vazão do gás em std, vazão
do gás em condições de pressão e temperatura, vazão do líquido em condições de
pressão e temperatura, vazão da mistura em condições de pressão e temperatura, fator F
para o Bo, fator-formação de óleo, área do anular, velocidade superficial do gás,
velocidade superficial do líquido, velocidade superficial da mistura, massa especifica da
água, massa especifica do gás, massa especifica do líquido, massa especifica da mistura.
35
O fluído nas condições de reservatório é na verdade óleo com certa quantidade
de gás dissolvido. Quando uma mistura de hidrocarbonetos se encontra no estado
liquido nas condições de reservatório ao ser elevada para as condições de superfície,
uma parte dela permanecerá no estado líquido e a outro parte se vaporizará em forma de
gás natural. Com os parâmetros termodinâmicos calculados, é possível observar a
profundidade medida do poço que ocorre a primeira bolha de gás. Nesse ponto o fluido
deixa de ser monofásico para multifásico (óleo e gás).
36
Correlação de Beggs-Bril
Número da velocidade do líquido Nlv
Hold up líquido sem escoamento λl
Massa especifica ( sem escorregamento)(lb/cu*ft) ρns
Viscosidade (sem escorregamento)( Cp) µns
Correlação Número de Froude
de Beggs-Bril Nfr
Número de Froude para (segregado - distribuído)
Número da velocidade do líquido Nfr (seg.-
Nlv dist.)
Número de Froude para (segregado -
Hold up líquido sem escoamentotransiente) Nfr (seg.- λl trans.)
Número de Froude( sem
Massa especifica paraescorregamento)(lb/cu*ft)
(transiente - intermitente) Nfr (trans. ρns - int.)
Número deViscosidade
Froude para(sem
(intermitente - distribuído)
escorregamento)( Cp) Nfr (int.-
µns dist.)
Cálculo do Holdup
Número delíquido
Froude Nfr
Hold up líquido para horizontais
Número de Froude para (segregado - distribuído) Nfr (seg.- εl(0) dist.)
Número de Froude para (segregado - transiente) Fator C Nfr (seg.- C trans.)
Número de Froude para (transiente - intermitente) Fator Ѱ Nfr (trans. Ѱ - int.)
Hold up líquido com inclinação
Número de Froude para (intermitente - distribuído) Nfr (int.- dist.) El(α)
Gradiente de pressão na elevação (psi/ft) (dp/dl)el
Cálculo do Holdup líquido
Cálculo do n° de Reynolds
Hold up líquido para horizontais εl(0)
N° de Reynolds ( sem escorregamento) Nre
Fator C C
Fator y y
Fator Ѱ Ѱ
Fator s s
Hold up líquido com inclinação El(α)
Razão do fator de fricção ƒ/ƒn
Gradiente de pressão na elevação (psi/ft) (dp/dl)el
Fator de fricção, Nre<2000 ƒ (Laminar)
Cálculo do n° de Reynolds
Fator de fricção, Nre>2000 ƒ (turbulento)
N° de Reynolds ( sem
Gradiente de pressão com o fator de escorregamento)
fricção (psi/ft) Nre
(dp/dl)f
Fator y
Efeito cinético y
Ek
Gradiente de pressão Total (psi/ft) Fator s s
dp/dl
Razão dode
Perda fator de fricção
pressão (psi) ƒ/ƒn
P
Fator de fricção,
Escoamento monofásico Nre<2000 ƒ (Laminar)
Gradiente de Fator denafricção,
pressão elevação Nre>2000
(psf/ft) ƒ por
(turbulento)
(dp/dl)el
Figura 25 – Variáveis para um fluído multifásico Beggs e Brill
Gradiente deN°
pressão com o fator de fricção
de Reynolds ( sem escorregamento) (psi/ft) (dp/dl)f
Nre
Efeito cinético
Rugosidade relativa Ek
e
Gradiente de pressão
Fator de fricção,Total (psi/ft)
Nre<2000 dp/dl
ƒ (Laminar)
Fator Perda de pressão
de fricção, (psi) ƒ (turbulento)
Nre>2000 P
Escoamento Fator demonofásico
fricção real ƒ (real)
Gradiente de pressão na
Gradiente de pressão na elevação frição (psf/ft) (dp/dl)f
(dp/dl)el
N° deGradiente
Reynoldsde pressão
( sem Total (psf/ft)
escorregamento) (dp/dl)t
Nre
Gradiente de pressão
Rugosidade Totalrelativa
(psi/ft) (dp/dl)t
e
Perda de pressão
Fator de fricção, Nre<2000 (psi) P
ƒ (Laminar)
Fator de fricção, Nre>2000 ƒ (turbulento)
Fator de fricção real ƒ (real)
Gradiente de pressão na frição (psf/ft) (dp/dl)f
Gradiente de pressão Total (psf/ft) (dp/dl)t
Gradiente de pressão Total (psi/ft) (dp/dl)t
Perda de pressão (psi) P
37
3.1.3 Método de Elevação Artificial
Dados de entrada
Vazão de Teste (bpd)
Pressão de Fluxo de teste (psi)
Pressão Estática no Reservatório (psi)
Vazão Máxima (bpd)
Indice de Produtividade (IP)
Vazão de Saturação (bpd)
Pressão de Saturação (psi)
Profundidade do Poço (m)
Pressão requerida da cabeça(psi)
Pressão Desejada (psi)
Vazão Desejada (bpd)
38
Pressão (psi) Vazão (bpd)
1º Pressão = Pr 1º Vazão = IP.(pr-pwf)= 0
2º Pressão 2º Vazão = IP.(pr-pwf)
3º Pressão 3º Vazão = IP.(pr-pwf)
4º Pressão 4º Vazão = IP.(pr-pwf)
5º Pressão 5º Vazão = IP.(pr-pwf)
IP 6º Pressão 6º Vazão = IP.(pr-pwf)
7º Pressão 7º Vazão = IP.(pr-pwf)
8º Pressão 8º Vazão = IP.(pr-pwf)
9º Pressão 9º Vazão = IP.(pr-pwf)
10º Pressão = Psat 10º Vazão = IP.(pr-pwf)
11º Pressão 11º Vazão = Q de Voqel)
12º Pressão 12º Vazão = Q de Voqel)
13º Pressão 13º Vazão = Q de Voqel)
14º Pressão 14º Vazão = Q de Voqel)
15º Pressão 15º Vazão = Q de Voqel)
IPR 16º Pressão 16º Vazão = Q de Voqel)
17º Pressão 17º Vazão = Q de Voqel)
18º Pressão 18º Vazão = Q de Voqel)
19º Pressão 19º Vazão = Q de Voqel)
20º Pressão = 0 psi 20º Vazão = Qmáx
TDH = H + Pf + Ps
39
Número de estágio = TDH / Head por estágio
TDH=
Número de estágios
Pressão x Vazão
Pressão (psi)
0
0 Vazão (bpd)
40
4. RESULTADOS
Nesse trabalho, a profundidade medida foi variada a cada 10 m (32,8 ft) até o
fim do poço. A profundidade vertical, inclinação, direção, N/S e L/O foram fornecidos
a partir de uma ferramenta direcional de alguma empresa prestadora de serviço na área
direcional.
41
O acompanhamento da trajetória direcional foram calculados pelos métodos
descritos na seção 2.1.4. A Figura 31 mostra a comparação dos métodos a ferramenta
direcional da empresa prestadora de serviço teve os seguintes desempenhos relacionado
a profundidade vertical, posição Norte/Sul e Leste/Oeste:
42
4.2 Escoamento do Fluído e a Elevação Artificial
DADOS DE ENTRADA
Basic Sediments and Water 0
Grau API 33°
Pressão do reservatório 4000 psi
Pressão de entrada 1200 psi
Temperatura 166,8 F
Densidade da água 1
Densidade do gás 0,7
Fração de água 0
Vazão bruta (std) 2000 bpd
Vazão do óleo (std) 2000 bpd
Vazão de água (std) 0,0 bpd
Diâmetro interno do revestimento 6,331pol
Diâmetro interno da coluna 2,441pol
Fator formação de água 1
Força da gravidade 32 ft/sec²
Ϭ líquido 8,0
Inclinação 71,0
Razão gás – óleo 374 scf/stb
Razão água – óleo 0 scf/stb
43
trecho selecionado. No reservatório analisado não há presença de água, então o
escoamento multifásico será considerado como do tipo gás – óleo.
PROPRIEDADE DO RESERVATÓRIO
Vazão de Teste (bpd) 200
Pressão de Fluxo de teste (psi) 1200
Pressão Estática no Reservatório (psi) 2800
Pressão de saturação (psi) 1770
Profundidade do Poço (m) 2579
Pressão requerida da cabeça (psi) 379
Vazão desejada (bpd) 1800
44
A Figura 33 representa graficamente a relação da pressão versus vazão. Pode –
se observar que esse reservatório inicia a sua produção com um fluido monofásico e ao
decorrer da queda de pressão o fluido se comporta na forma de multifásico.
3000
2500
2000
Pressão (psi)
1500
1000
500
0
0 1000 2000 3000 4000
Vazão (bpd)
45
Tabela 6 – Análise nodal
Vazão (bpd) Head total (ft) Pwf (psi) Pressão descarga (psi) Pressão na cabeça (psi)
200,0 10215,9 2689,8 5786,2 4628
400,0 10256,2 2575,4 5684,0 4519
600,0 10289,8 2456,3 5575,2 4400
800,0 10291,5 2332,0 5451,4 4263
1000,0 10240,9 2201,6 5305,6 4102
1200,0 10121,0 2064,2 5131,9 3910
1400,0 9918,6 1918,5 4924,9 3682
1600,0 9623,3 1762,8 4323,3 3057
1800,0 9226,6 1594,6 3935,8 2644
2000,0 8722,3 1410,4 3480,1 2161
2200,0 8104,7 1204,6 2913,7 1579
2400,0 7369,1 967,0 2115,7 1041
2600,0 6510,8 675,8 1944,4 921
2800,0 5524,4 258,1 1143,2 226
5000
4500
Pressão na cabeça do Poço
4000
3500
3000
2500
2000 ΔP=2265 psi
1500
1000 Pcab desejada = 379 psi
500
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
Vazão (bpd)
46
4.3 Efeito da Viscosidade
As bombas centrifugas são testadas por seu fabricantes para um líquido com
densidade igual a 1 (água), sendo que o fluido deste trabalho tem uma densidade igual a
0,86 e viscosidade do óleo de 40 cP. Para a correção da viscosidade da água para o óleo
foram utilizadas as equações vistas na seção 2.3.3. Para analisar o comportamento para
180 estágios o Head, a potência e a eficiência da bomba, respectivamente, são
mostradas às Figuras 36, 37 e 38.
Curva do Head
12000
10000
8000
Head (ft)
6000
4000
2000
0
0 1000 2000 3000 4000
Vazão (bpd)
Hp water (Hp)
250,4
200,4
HP water (Hp)
150,4 Óleo
100,4
50,4
0,4
0 1000 2000 3000 4000
Vazão (bpd)
47
EFICIÊNCIA
70
60
50
Eficiência (%)
40
30
20
10
0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000
Vazão (bpd)
48
5. CONCLUSÕES
A bomba de BCS escolhida para esse trabalho teve uma eficiência de 39,2 %
numa vazão desejada de 1800 bpd, mostrando uma boa escolha para elevar o fluído até
a superfície.
49
6. REFERÊNCIAS
BEGGS, H.D., BRILL, J.P.. Two-Phase Flow in Pipes, 4th ed., University of Tulsa
Printer, USA, 1982.
BEGGS, H.D., BRILL, J.P.. A Study of Two-Phase Flow in Inclined Pipes. Journal of
Petroleum Technology, 607-617, 1973.
MUNKEJORD, S. T., Analysis of the Two-fluid Model and the Drift-flux Model for
Numerical Calculation of Two-Phase Flow, Tese de Doutorado, Norwegian
University of Science and Technology, Janeiro, 2006.
50
ROCHA, L. A. S.. [et alii]. Perfuração Direcional– 2. ed. – Rio de Janeiro:
Interciência: Petrobras: IBP, 2008.
STANDING, M. B. & KARTZ, D.L., Density of Natural Gases. Trans. AIME, 146:
140-149, 1942
51