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CREST VT SF SLT VTSPEVBIEVSSSFVPVVPFFOIPVPIFHOOVPHOIDIOHDOHSVBH9IVDODOD METODOS PARA PREVENCAO OU CORRECAO DE RUPTURAS EM TALUDES Os principais métodos, & disposi¢ao dos engenheiros, para corrigir problemas de encostas e taludes instaveis ou reconstruir zonas rompidas, seguem uma ou varias das seguintes linhas de aco. « Evitar a zona de ruptura * Reduzir as forcas motoras ‘+ Aumentar as forcas resistentes Evitar a zona de ruptura implica na mudanga da locaco da obra, em planta ou em perfil, na remogao de materials instaveis ou construgdo de estruturas que se apoiem em zonas estaveis tais ‘como pontes € viadutos, substituindo cortes ou aterros. A redugo das forcas motoras se obtem em geral por dois métodos: geométricos e drenagem. Nos geomeétricos promove-se a remoco total ou parcial de material, suavizacéio ou escalo- namento de taludes. Na drenagem procura-se diminuir 0 efeito dos empuxos hidrostaticos e o peso das massas de terra Finalmente, a linha de agao que oferece mais variedade de recursos so os métodos que buscam aumentar as forgas resistentes como a subdrenagem que aumenta a resisténcia ao cisa- Ihamento do solo, pela diminuicao das pressées neutras, construgao de estruturas de arrimo ou de contengao € 0 uso de recursos para aumentar a resisténcia ao cisalhamento dos solos pela intro- dugo de elementos resistentes a tragdo ou emprego de produtos quimicos. CONTORNO DO TALUDE OU EVITACAO Evidentemente este seria 0 processo mais seguro de se fugir dos problemas de ruptura de taludes, isto 6, evitar as zonas instaveis. Entretanto, nem sempre isso economicamente viével. Em algumas situag6es, esse recurso pode: ser usado parcialmente e em outras, com um pequeno desvio no alinhamento da obra, € possivel afastar-se da pior situagao. METODOS DE ESCAVAGAO Os métodes que envolvem movimentos de terra apresentam uma variago muito grande, desde escavagées na parte mais alta do talude até remogao total do material fraco. ‘A remopdo do material por escavacdo pode ser apenas no topo do taludle ou em todo © corpo da massa de solo. Esse recurso tem aplicaco pratica em rupturas ja manifestadas pois o conhe- cimento de superficies potenciais de ruptura s4o precérios e no seria prudente proceder a remo- ‘¢40 de materiais, em grande escala, com base nesses conhecimentos (transp. 4) As remogdes no alto do talude buscam reduzir as forcas motoras e balancear as forcas em. jogo, de derrubamento e estabilizadoras. Cuidados devem ser tomados com os taludes das escavagdes e com a drenagem superficial da nova configuragao. Cuidados devem ser tomados com os taludes das escavagées e com a drenagem superficial da nova configura¢o. SUAVIZACAO DE TALUDES ‘A suavizaco de taludes, ou seja a diminuigao do &ngulo de inclinacao, ¢ um método ligado a deslizamentos do corpo do aterro. Pode parecer a primeira vista que essa solugao é universal e eficiente em todas as situagdes 0 que néo é real (transp.4). Quando projetamos uma diminuig2io na inclinag&o do talude a nova situagao nada tera a ver com a primitiva, no que se refere a superficie potrencial de ruptura. Se 0 talude anterior tinha um determinado circulo critico potencial, o talude abatido teré um circulo diferente. Sera portanto in- dispensdvel, efetuar uma nova anélise de estabilidade e determinar-se 0 novo fator de seguranca Os métodos de analise de estabilidade conduzem a conclusao de que nos materiais, que re- sistem puramente por atrto, a estabilidade da massa de solo depende t4o somente da inclinacao do talude. Por outro lado, nos solos coesivos, para inclinagdes abaixo de 53° a estabilidade é in- dependente da inclinagao do talude e varia com a altura do terrapleno, ocorrendo uma ruptura de base. Para inclinacées entre 53° e 90°, as condigdes variam muito pouco com a inclinagao do ta- ude. Naturalmente, na pratica, so raras as situagbes extremas, mas as tendéncias acima expos- tas podem servir de orientacdo, Nos solos em que a componente de attito tem importancia relativa maior do que a coes&o, @ diminuigao da inclinac&o do talude favorece a estabilidade. Nos solos mais coesivos a altura do talude, mais que a inclinagdo, define as condigdes de estabilidade. EMPREGO DE BERMAS E ESCALONAMENTO Denomina-se berma a massas, geralmente do mesmo material que 0 talude ou semelhante, que se associam ao mesmo para aumentar sua estabilidade (transp.9) ‘A berma aumenta a estabilidade dos taludes pelas seguintes raz6es: + © peso do material situado a esquerda da vertical que passa pelo centro da superficie de ruptura tende a aumentar 0 momento resistente; + a berma faz com que a superficie de ruptura se desenvolva em maior extenséo € maior profundidade, © que dard oportunidade ao desenvolvimento de maiores esforcos resisten- tes aolongo da superficie; + o:peso das bermas provocaré , nos terrenos dotados de atrito, um aumento de peso © con- seqiientemente, um acréscimo da reagao por atrito. - Embora os métodos de andlise de estabilidade nao considerem esse aspecto, a distribui¢ao das tensées de cisalhamento néo é uniforme no terreno de fundago, havendo regides onde ha a TTEPPRIPIVILISIOII Tees concentragéio desses esforgos. As bermas provocam uma redistribuicdo mais favoravel desses esforgos. dimensionamento das bermas ¢ feito, em geral, por tentativas até se chegar ae fator de se- guranga procurado. Inicia-se a tentativa com uma altura da berma igual 4 metade do aterro princi pal e uma largura igual 4 metade da base do terrapleno. 0 escalonamento € uma solucdo semelhante a das bermas. As figuras da (transp. 5.) mos- tram 0 escalonamento tipico de solos atritantes € solos puramente coesivos. No caso das argilas procura-se transformar 0 talude numa combinagéo de taludes de menor altura, pois nesse tipo de solo este 6 0 fator determinante da estabilidade. As bermas devem ter largura suficiente para funcionarem como taludes independentes, Nos taludes de solos com coesdo e atrito, 0 escalonamento se faz sobretudo para diminuir 0 talude médio. Os escalonamentos podem ter inclinacdes variéveis, dependendo da variagao do matetrial na encosta 0 qual pode se apresentar mais alterado na superficie e melhorar com a profundidade (transp 6) DRENAGEM A presenga da gua e seu movimento no interior ou na superficie dos taludes 80 as causas principais de acidentes em taludes Nas barragens de terra © fluxo é uma situago inevitavel e © projeto precisa levé-lo em consi- deragdo. Entretanto, nas demais obras de terra toma-se mais econdmico projetar obras de drena- gem que eliminem as infitragdes e 0 fluxo do que projetar taludes para suportar essas condicoes tao destavoréveis. + Drenagem superficial ‘A drenagem superficial tem como finalidade captar e eliminar as aguas que correm no terreno natural ou na estrutura, provenientes da chuva, inundagdes ou mananciais. O sistema de drenagem de cortes e encostas naturais compée-se de canaletas revestidas com material resistente a erosdo, tais como concreto, ago ou solo—cimento. Nos cortes, as cana- letas correm paralelas a0 eixo da estrada, no coroamento e no pé do talude. Em taludes com grandes superficies 6 comum a construgao de pequenas bermas para a colocagao de canaletas destinadas a encaminhar as aguas pluviais. O tratamento do talude consiste numa série de procedimentos destinados a promover um ra- pido escoamento da agua superficial ou evitar que ola penetre no talude, Estéo incluidos nessa categoria as plantagées na superficie do talude, o enchimento de sulcos, 0 concreto projetado, ¢ a cobertura com enrocamento, solo-cimento, pintura asfaitica, etc. CVT P FPF OPH TSTOHSOOSSTHSLVISSOADODDSSHDHOT DD VOD OOLFOOGOED + Drenagem profunda ou sub-drenagem A drenagem profunda, no caso de cortes e encostas naturais, tem como objetivo controlar 0 fluxo de agua interno que tende a atingir 0 talude ou 0 leito de uma estrada. O fluxo deve ser ori- entado de tal forma que as forgas de infiltrago provoquem o menor acréscimo possivel nas pres- des neutras e portanto aumentando a resisténcia ao cisalhamento, além de se restringir as varia- ges de volume (transp.7), Os drenos de penetracao transversal procuram remover a agua desviando a fonte de abaste- cimento, abaixando o lengol d’Agua ou drenando uma camada permedvel (transp.). Sao instalados executando-se no talude uma perfuragao com a inclinagdo indicada em cada caso, introduzindo- se no seu interior um tubo perfurado, envolto em material granular. TRINCHEIRAS Possuem as mesmas finalidades dos drenos horizontais, mas estéo limitadas profundidade do lengol a rebaixar da ordem de 3 a 4,5 m. (transp.10) POCOS VERTICAIS ‘S40 usados em combinagao com os drenos horizontais. Nos terrenos com lentes de material permeavel, essa solucdo é bastante eficiente (transp 7) ESTRUTURAS DE CONTENGAO + Podem ser citadas as seguintes estruturas de contengao: ‘+ Muros de peso. ( concreto cicl6pico, alvenaria, crib-wall, gabides ) (transp.10), ‘« Muros de concreto armado ( simpes, com cantrafortes, ancorados no terreno com tirantes profundos) (transp.11), * Muros em estacas pranchas; * Corfinas de concreto armado, ancoradas (transp.12 a 17) ‘« Muros de solo reforgado ( gotexteis, terra armada, solo grampeado) A seleco do tipo a ser adotado depende das condig6es da obra, da altura do talude, das condigSes da execucao, dos recursos de material e técnicas disponiveis no local, etc. De qualquer modo a solugdo final deve ser a mais adequada tecnicamente e a mais econdmica © mecanismo desta solugao 6 claro e no necessita de maiores esclarecimentos. E preciso porém ressaltar que a estrutura de contengdo deve conter a superficie de ruptura formada ou a formar-se; se esta contém o muro, © efeito desta sera nulo na estabilidade geral do talude. Por outro lado, outra fonte comum de mau funcionamento de estruturas de arrimo € 0 dscuido na dre- nagem da propia estrutura. Embora 0 uso de muros de alvenaria, estacas pranchas € outras estruturas de contengdo seja comum na corregao de deslizamentos jé ocortidos, seu principal campo de aplicagao, entretanto, est na prevengdo isto 6, em zonas onde se prevé que possam ocorrer acdentes, 4 (ewe www aw cu ee CCC COST wOBCteTwTewewr www ~~ ~~~ oe processo de ancoragem ¢ empregado ha muito tempo em rocha, porem, desde 1958 esse processo ver sendo empregado em cortinas delgadas de concreto armado, ancoradas em pro- fundidade por tirantes de barras de ago ou de fis. ‘As cortinas ancoradas so aplicadas com vantajem em taludes de grandes alturas, sendo ‘executadas de baixo para cima na conten¢do de cortes ou encostas naturais instaveis ( transp.18) ou de cima para baixo quando se tratar de aterros ( contengao de estradas a meia encosta ) » » » , wuvesre .METODOS,DE ESTABILIZACAO Recursos adotados nos projetos de estabilizagao de taludes: Modificac&o da geometria do talude por retaludamento total ou parcial; +» Remog&o de material da parte alta do talude; “+ Desmonte de partes instaveis; “ Diminuigdo do efeito dos empuxos hidrostaticos e peso da massa de solo; > drenos superficiais ou subhorizontais profundos > pogos ou drenos verticais de rebaixamento do lengol freatico > galerias de drenagem > trincheiras drenantes. AUMENTAR FORGRS RESISTENTES “+ Execugdo de bermas, escalonamento do talude e construgao de aterros estabili- zantes no pé do talude; + Aumento da resisténcia ao cisalhamento pelo uso da sub-drenagem; + Tratamento de zonas de fraqueza e fendas, em formagées rochosas, com injecao de calda de cimento ou produtos quimicos; + Aumento da resisténcia ao cisalhamento pela intraducao de elementos que pos- suam resisténcia a trag&o ( geossintéticos, terra armada, solo grampeado, etc ) > Utilizagdo de estruturas de contencao 2 Muros de arrimo ( alvenaria, concreto armado ou protendido ) > Estruturas chumbadas ou ancoradas ( cortinas com ancoragens pro- tendidas ) > Estruturas de arrimo constituidas de solos reforcados ( geotexteis. pneus ) Transp. 01 PRSFTIHHFHSSSEHFS FTF TISTFFGVRTIFTIVIITVGVUVEVEGTUS . . . . + + + . + ¢ FATORES QUE INFLUENCIAM A SELEGAO DO PROCESSO DE ESTABILIZAGAO Custo da obra Tempo disponivel Localizag&o da obra ( distancia dos centros urbanos ) Efeitos sobre o meio ambiente Clima Materiais disponiveis Firmas disponiveis Posigdo em relagdo as redes publicas Acesso ao local Interferéncia no transito Importancia social da obra Estética Transp. 02 20 “dsueyy, | # fete segdalul * wlele ele opeyefoig 0780109, * * * seyoueid se08s3 . #lelele sepeziuenes seja, * * * opeuue oj2ioU09 We SeBIA 9 SeUIE:D * * * Sopesooue sepoyeuog * #]ale ojedwi ep seujesnyy * * *]* 2B S283 opsueuo5 iso . eles soyjos S000i9 ep opSeziqeisa a * * * waBerooue - 0.1 See * * eee ee eee oe eroueisisau ep ojuaune - ¢ * i L ‘seyue}sis@d Se3J0) Sep OjUaWINE - Z * *lele *l* epescour BUC: ec ed eee aL . wlele «|. owe ep ony opdeneose ep epnie) - 31 | clmak eo eect il +) ele tele #le epunjod stesnyeu sepnje} - NL +l[eletelele]« epwedng = wabeuaig ‘SOpeIOs! $00019 - | 4 — eyo - & wlelele . opdeneos3 cist oj08-S ¥ el eae ale oiweweuojeose 8 seweg os ‘S3QONSANOD * opsezineng § = SOJUWJAO WY | opepiiqersa deISJ ep SOPOIOW Bu so}esa oySvziiavisa 30 SOdOL3W SOd OydSvorldy 3d TWu39 ONGWND Manaananrenreenneneggracaneerergegcgeraddiigigiid® = -= — = = = = = = Cd e, so? Cd moe = [od = = = Td ® @ Nos taludes de solo com coesao e atrito, o objetivo do escalonamento é abater o talude. ¢ As inclinagées dos diferentes escalées podem ser paralelas ou variaveis, dependendo da Material com predominancia argilosa EDUCAO DE FORGAS MOTORAS MODIFICAGAO DA GEOMETRIA a ESCALONAMENTO Material com predominancia arenosa Talude final Estrada projetada caracteristicas do material Quando as camadas superiores sao mais alteradas, melhorando co! a profundidade, usam-se inclinacoes mais suaves na parte ‘superior do talude. © escalonamento protege ainda o talude da ago erosiva da agua que escorre sobre o taludt reduzindo sua velocidade. ‘Oescalonamento em solos argilosos busca transformar 0 talude em uma combinacao de varios ‘outros de menor altura, pois neste tipo de solo, este é o fator determinante da estabilidade. Para tanto, cada nivel devera ter largura bastante para que possam funcionar como taludes independentes. Transp. 05 Reducdo das forcas motoras MODIFICAGAO DA GEOMETRIA Escavacao Removido ‘Superficie de \__ ruptura UUBEDEDUSEEEEESSISITITIOULOVOSSSIOLOSIOUOUUUUD IOS ATERRO Transp. 04 SPVPPDIOPDIHSOHPHO SHS PF HSIPIPIPSPOHOHOHHSDIIDI SHS FHS VSVE SSSI 98 Extabldede de tudes natura e ce ecevecSo Figura © Sumdrio de solutes Upics de cones em tudes m materis com dierent gras 6¢ intempo (Deere e Paton, 82) Transp. 06 Redugao das forcas motoras DRENAGEM INTERNA Drenos Horizontais e Sub-horizontais NA original Provavel NA abatido pelo dreno CORTE ‘Superficie de ruptura NA original ees Encosta natural NA abatido pelo dreno Dreno ATERRO SOBRE ENCOSTA NATURAL - ep ee ee er ee ee er eww rrr wrrererrwverseweres Estrada projetada Alero Terreno natural soo instével / Pogo de alivio Transp. 07 YO oVSOSSTSSVOHSCVUSSSHHSTHGELORVITOVUDITVGLELE LUTE DRENAGEM INTERNA Trincheiras Encosta natural, renante A trincheira, associada ao aterro, muda totalmente as condig6es de estabilidade, aprofundando as su- perficies potenciais de deslizamento,impedindo 2 ruptura. Encosta natural A trincheira, apoiada no terreno resistente, propicia drenagem e capacidade suporte. A trincheira no interior do terrapleno Transp. 08 AUMENTO DE FORCAS RESISTENTES WIUVITILAGAY VA GEUINE TRA = EMPREGO DE BERMAS o2 < i < a Seine [= 0; = ‘1 Lee ‘ 7 ae ies ae, Rass t tae a y As bermas podem ser empregadas no pé de encostas naturais ou de aterro: apoiados em solos moles. A berma tende a aumentar o comprimento e a profundidade da superficie de ruptura, aumentando os momentos resistentes. Na analise de estabilidade deve ser considerado que a_ superficie critica sem ¢ berma (0,) modifica-se para (0,), apés a colocacgao do contrapeso. Transp. 09 EUBURUNESSHESTUSTTUISSAPEUSBODTITITITIGIUGY WUBVFERVVEBSCSSSSSISIIGTEVULUTETIDIITIDVULIUUTTED Aumento das forcas resistentes ESTRUTURAS DE CONTENGAO Muros de concreto ciclépico « aplicados em locais de facil acesso ou ‘* néo utilizar & meia encosta ou com facilidade de obtengdo de pedras de mao na zona superior do talude ‘seco adequada a solos Aria Tesiduals resistentes $= 020m, ws com bra Gabides * aproveitamento de fragmentos de desmonte de blocos de rocha, em locais de dificil acesso e ha necessidade de remocao dos mesmos. * facil execugdo e custo relativamente baixo; pode ser usado como obra de arrimo ou de impacto 3 camada 2 camada Areia Concreto act6pico. = ae Tuborigdo de PvC( = 4°) 1 camada preenchido com bit Transp. 10 SVHHHSSHSHSHSHSHSHSSHSHHSHDHSHOHHSG HOLES SSH HTH TIRHVGERVBSEETD ESTRUTURAS DE CONTENCAO “ Crib-Wall ” Aterro compactado Concreto ciclopico ® geralmente usada em obras rodoviarias, é de rapida e facil execugao. ‘@ 0 vazios podem ser preenchidos con solo ou pedras de mao com granulometria adequada,colocando-se um colchao drenante junto ao tardoz Muros de concreto armado '® solugdo muito eficiente e de custo relativo baixo, quando implica em pequena escavacao. ' muito aplicado junto és dvises de cedificagbes urbanas '» ocupa pouco esp:a79-elevada capacidade de resistencia Trensp. 11 WRVVHOHHGSBSSSSHSSTSHSHISHSSLTSITITVIVIVIVIVUVLIVVIISD ESTRUTURAS DE CONTENCAO. CORTINAS ANCORADAS cortina cortina ancoragem ancoragem ‘Sto cortinas de concreto armado, delgadas, fxadas ao terreno em profundidade, através de ancoragens, Normalmente, as ancoragens se constituem de um trante injetado, que s8o pecas especialmente montadas, tendo como componente principal um ou mais elementos resistentes a tracdo, como por exemplo uma barra de acode alta resistencia. Esses elementos so introduzidos em perfuragées proprias, com a incinagao e profundidade necessérias a0 projeto, formando-se, por meio de injecdo de calda de cimento, ern sua extremidade inferior um bulbo de ncoragem que osolidarizafirmemente ao solo, ‘Aoutra extremidade do elemento resistente 6 ancorada na estrutura, através da cabeca do tirante, dispositivo constituido de placas de apoio, cunhas, porcas, etc. ‘A forea de tragao transmitida pela cortina ao tirante ¢ transferida ao bulbo de ancoragem e combatida pela resistencia ao Gisalhamento do solo crcundante ao comprimentoinjetado. ‘Trata-se de um processo muito eficiente e Unica solugdo para alguns casos. CO ferece as seguintes vantagens e desvantagens: VANTAGENS: ¢ viabiliza contenodes de grande altura, podendo ser ancoradas em tantos pontos quantos necesséirios, para reduzir esforcos; + podem ser executadas de cima para baixo, a0 contrério dos métodos convencionais, aplicadas em terreno natural; + evita a descompressao do solo, evitando-se, assim, 0 aprecimento de trincas ou fendas no terreno ou nas estruturas junto ea montante da cortina; + implica em menor volume de escavacao; * possibilidade de acréscimo na altura, tanto para cima como para baixo, quando houver interesse; + aplicagona parte superior de taludes, principaimente junto a rodovias e logradouros piiblicos; + maior seguranga na execugdo de contengdes com qualquer altura, tendo em vista o método construtivo, a principal caracteristica do método; DESVANTAGENS: + exige a participacao de firma especializada; + implica em menor volume de escavagao Transp. 12 --- rrr roe eeverv ones FOS RREEESITTIIIIIIIVIVIVOOIOS ESTRUTURAS DE CONTENCAO CORTINAS ANCORADAS TERMINOLOGIA DOS TIRANTES ANCORADOS ( Segundo a NBR - 5629/1996 ) Trecho disponivel para protensio. Comprimento livre de projeto- L, Comprimento ancorado —— ‘ou bulbo-L, Sy) Aco, fibra, ete Elementos do tirante een Estrutura ancorada Bulbo de sneoragem en ey [ a ce / 3 a f Lei pn, |) —! Rent 4a | 2) L,. - Comprimento ancorado efetivo L,.- Comprimento livre efetivo ou bulbo efetivo Trecho efetivo de alongamento livre sob Trecho de transferéncia efetivo de carga ao solo. aplicagao de carga. obtido através Pade ser igual, maior ou menor que 0 do projeto daensaios de qualificago. by ‘acteristicas do tirante Transp. 13 ESTRUTURAS DE CONTENCAO CORTINAS ANCORADAS CLASSIFICAGAO DOS TIRANTES ANCORAGEM PROVISORIA- —_Representam um papel temporario @ tornam-se initeis @ partir de um estigio da obra, As normas brasileiras consideram provis6rios os ti rantes que sero utilizados por um tempo no superior a dois anos. ANCORAGEM PERMANENTE - Continuardo a represeniar seu papel durante toda a vida util da obra, ‘onde esta incorporado.0 que distingue 0s dois tipos no so 0s proc- esos de execuso, mas os cuidados contra corrosdo e os fatores de ‘seguranga nos ensaios. MATERIAIS UTILIZADOS ARMADURA Para a constitugéo do elemento resistente a tracdo dos tirantes, podem ser utilizados fios . cordoaihas & barras de aco. Outros materiais resistentes & tragao podem também ser usados mediante @ comprovaco. experimental, atestada por Graos competentes. No Brasil, algumas obras importantes com cortinas ancoradas utilizaram tirantes de fios de ago, semethan- tes aos usados em estruturas de concreto protendido. Atalmente, entretanto, com 0 desenvoivimento de produtos manufaturados de 2¢o, predomina 0 emprego de tirantes de barra TIRANTES DE BARRA As normas brasileiras estabelecem: AGO ‘¢ na canstrugéo dos tirantes $6 serao admitidos agos aceitos, pelas normas estruturais bra- sileiras para concreto armado ou protendido ( NBR 7480, NBR 7482 e NBR 7483 ) + a segd0 de ago dos tirantes deve ser calculada a part do esforgo méximo a que ele seré submetido, considerando-se 0,8 de fyx - resisténcia caracteristica do ago a tracdo e os fa- tores de seguranga F=1,75 para tirantes permanentes e F=1,5 para tiantes proviséris. Assim, as tens0es admissiveis 6 adm 82°80: tirantes permanentes, tirantes provisérios © adm = ( fyi 4,75)x0,9 | 6 adm = (fyk f 1,5 )x0,9 + a se¢o individual de cada barra, fio ou cordoaina ndo deve ser inferior a 50 mm* ‘A grande maioria das obras de contengo com cortinas ancoradas, executadas pela fundag3o municipal Geo-Rio, empregou tirantes de barra do tipo Dywidag, com as seguintes caracteristicas: barras de aco de alta resisténcia, possuindo, em todo seu comprimento rosca robusta, 0 que permite a emenda de barras em qualquer lugar, através de luvas, evitando-se comprimentos dificeis de transportar e carregar. Como @ unio entre as barras e a argamassa de cimento @ muito resistente ao cisalhamento, as forgas de an- ‘coragem podem ser transmitidas, perfeitamente, ao elemento de injeg&o, sem necessidade de emprego de meios auniliares, Transp. 14 .— we vewe error ee VEFTOOVOFYTFEFFVUSVFSHFVTHOVSSSoHeossggydg ESTRUTURAS DE CONTENGAO CORTINAS ANCORADAS AGO Tabela divuigada pela Geo-Rio, com os principais tipos de tirantes empregados a ee Ancoragem Ago ¢ Esforgos Admissiveis (t) Ensaio(a) Trabalho ( b ) aera meee Barra CA-508 114 2 16 Barr GEWI - 42/50, 32mm 30 7 Barra GEWI - 50/55 32mm 35 20 Barra GEWI-ST-85/105 32mm 6t 35 (2) - 90% da carga de escoamento (©)- F=1,75 Ancoragem pe rmanente CALDA DE CIMENTO * para a injegéo deve ser utilizada caida de cimento conforme a NBR 7681, com um fator gua/cimento maximo de 0,5, com uma resisténcia minima & compressao simples de 25 Mpa, 228 dias. + no caso de équas ou terrenos agressivos ao cimento, devem-se utilizar materiais especifica- mente resistentes @ essa agressao. do € permitido © uso de aditivos que contenham cloretos ou ‘quaisquer outros agentes agressivos 20 ago, MONTAGEM DO TIRANTE PROTEGAO CONTRA CORROSAO A armadura do tirante, normalmente de ago, precisa ser protegido contra a corroséo, para garantir que, du- Fante a vida util para 0 qual foi projetado, no haja comprometimento da seguranga da obra A natureza da protecdo dependeré, naturalmente da agressivi idade do meio em que sera colocado e algu- mas providéncias so tomadas na fase de montagem do tirante. As firmas especializadas na execucéo de cortinas ancoradas, adotam como rotina as seguintes providén- clas: ‘+ limpeza das barras com utiizagao de escova de ago, para retirada de residuos + pintura com zarcdo, a base de epoxi * pintura da barra com tinta epoxi, em duas ou és demos, A ultima revisdo da NBR 5629 - Execucdo de tirantes ancorados no terreno tr8s ci elemento resistente &trapo, para atende, ticantes permanentes e provisorios, submelides & conchees do alta, média ou normal agressividade. A classificacéo das diversas categorias & feita com base no pli e rare dissolvidos na agua do lengol treatico Em meio nao agressivo a protegao do trecho ancorado ¢ feito colocagao de espagadores para garantir 0 recobrimento minim ‘No trcho livre, @ norma recomenda que se colo vendo-se 0 c: dutos. lasses de protesso do pela pintura, pela massa aglutinante e com a 10 em toda a extenséo, que graxa anti, corrosiva entre a bainha @ 0 tirante, envol- jjunto Por um segundo tubo pléstico, preenchendo-se com argamassa 0 vazio entre os dois Transp. 15 ‘~vveecveevess sa aSDESSSSTELUDSITSIVITIVUUOUUUNUIE’ ESTRUTURAS DE CONTENGAO. CORTINAS ANCORADAS. EXECUCAO DO TIRANTE a) PERFURAGAO Perfuragbes sto executadas com sonda rotativ idmetro minimo HX, obedecendo as profundidadi \GA0 indicadas na projeto. As inclinagées dos tirantes variam de 15 a 20°, coma Sonda _finalidade de diminuir o comprimento dos mesmos € perturagdo ating, mais rapidamnente, o terreno mais resistente. Os comprimentos decorrem da andlise de estabilida- af de globalda cortina, nme Dependendo do tipo de temeno, podera ser necessa- “Tneinagto / fio revestir os furos, para evitar o desmoronamento tirante das paredes, Conciuida a perfuracdo, seré injetada agua para limpeza completa do revestimento. Antes da introdug&o do tirante no furo, devem ser verificados todos os comprimentos e os recursos de protecdo contra a corrosio, No trecho ancorado, so colocados espagadores, dispositivos que nao impedem a passagem da calda, mas garantem a centralizag&o da barra e seu recobri. ‘mentocomoagiutinante, perfuracao fevestica espagadores ¢) INJECAO AA injogo apresenta duas fungSes principais: a fixago do tirante ao terreno e sua protecao & corroséo. cada inetada : Sc aecae) erin Injecao"S injeclo da caida de cimento sob pressio, serd executada através de uma haste de injecdo, do fundo até a boca, com a retirada simutanea dos ‘tubos de revestimento, em etapas nao superiores a ‘metro. A escolha adequada da pressao e a retirada lenta ee dorevestimento, fazem com que a calda penetre no tier Solo ecrie 0 volume de ancoragemdo tirante, Stmedgn qe se rea ore A norma brasileira indica fundamentos te6ricos para uma estimativa do venmenis clametro e comprimento do bulbo de ancoragem, Entretanto, determina que esse dimensionamento deve ser feito, experimentaimente, por enssos basicos ede quaiiicacao. Nas técnicas atuais e com terrenos de boa resisténcia usa-se 6,0m para tirantes em solo e 3,0m em rocha. A norma especifca ainda um comprimente etrecho livre de 3.0m Transp. 16 & oe = ot at ret as = Be kee ESTRUTURAS DE CONTENGAO CORTINAS ANCORADAS EXECUCAO DO TIRANTE d) PROTENSAO E ENSAIOS Todos os tirantes de uma obra devem ser submetidos ao ensaio de recebimento, durante os quais sio submetidos a uma protensao. Os ensaios podem ser realizados reagindo contra a macaco hidréulico _estrutura na qual so incorporados ou contra o solo, Os ensaios devem ser executados apis um tempo inimo de cura compativel com 0 cimento emnpregado 2h). ‘As cargas devem ser aplicadas através do conjunto ‘manémetro-macaco-bomba hidréulico e em estagios TF atéacarga1,75Ft (cargade trabalho) ‘So medidos os deslocamentos da cabeca do tirante na direcAo da forcade tragSo. Seré aceito o tirante que apresentar deslocamentos da cabeca menores que 1mm no intervaio de tempo de 5 min. A aceitagéo poderd se dar também analisando-se o desloca- ‘mento maximo da cabega em grifico constante da norma. ) INCORPORAGAO. Apos 0 ensaio de recebimento, diminui-se a carga de tragao até a denominada cargab de incorporagiio ‘que deve estardefinida no projeto entre 0,8Fte 1 OFF. Transp. 17 UOVEEUTVSTSTSSESITITIIBIGVGVIIIOIIIIITIVUTVTVTIITS corte FASES FRENTE BI ia bp worry FASE 2- Pertwiosloy cts, Aironte, iniegS0 do tue e060 do pl0ce, protyyee com esforco de entots, 9, corogem da place com aq. forgo de incorporaréo FASE S— Rapetlzée 405 opsraptes 403 tases Le 2, com celon $80 ploces restontes do IE tteira, EXECUGAO DA FASE 4— Concretogem do cortina ao 0 DLE Tileire, Re- 40s operosbex dos Foses Le2 com rele plocos alternodos do 22 ti telco. FASE 5- 40 fase 3 com reloséo bs Repetigdo cos See ploces da 2? tileleo, concre- logem do cortino no foine relotive & 28 tileleo, FASE 6— Prosseguimento dos trobo- Imes do mesmo monciro ote © conclusGo do cortina. RTINA ANCOR Transp. 18

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