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ódulo II - Deveres
Esse ilícito administrativo, a princípio, é enquadrável no presente art. 116, III do Estatuto; já a
revelação, para outro servidor do órgão, dos dados acessados, pode configurar inobservância de
norma e quebra do dever de guardar sigilo sobre assunto interno (art. 116, VIII do Estatuto, linhas
a seguir); já a revelação, para particulares, dos dados acessados, pode configurar a
grave irregularidade de revelação de segredo obtido em razão do cargo (art. 132, IX, do Estatuto).
Ainda neste rumo, a comprovada falta do devido cuidado na guarda, proteção e utilização de senha
ou seu empréstimo a outro servidor, ainda que habilitado, para acesso a sistemas informatizados,
pode configurar a infração de não observar o dever funcional de exercer com zelo as atribuições do
cargo, já descrita linhas acima.
No que se refere ao sigilo de informações sobre operações financeiras, o art. 10 do Decreto
4.489/2002 expressamente determinou a caracterização da infração aqui comentada quando
servidor público utilizar ou viabilizar a utilização indevida dessas informações. No art. 11 do mesmo
diploma legal, determinase a responsabilização administrativa pela indevida atribuição,
fornecimento ou empréstimo de senha, bem como pelo uso indevido de senha restrita.
Decreto 4.489/2002, art. 10 e 11
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