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Série de Fourier
Funções Periódicas
Definição: Uma função f(x) é dita periódica quando ela é definida para qualquer x real e
existe um número positivo T tal que f(x + T) = f(x). O menor valor positivo de T tal que
2
Observações:
Exemplos:
2π
2) As funções sen(nx) e cos(nx) têm período
n
2π
sen (n ( x + )) = sen (nx + 2 π) = sen(nx )
n
2π
cos(n ( x + )) = cos(nx + 2 π) = cos(nx )
n
Observemos que 2π é também um período de sen(nx) e cos(nx) mas não é o menor
sen(n(x+2π))=sen(nx +2πn)=sen(nx)cos(2πn)+sen(2πn)cos(nx)=sem(nx), uma vez que
sem(2πn) = 0 e cos(2πn)=1
b) f ( x ) = x; −π<x≤ π;
f periódica de período 2π.
− x ; − π < x < 0
c) f ( x ) = ;
x; 0 < x < π
f periódica de período 2π.
Propriedade:
L a + 2L
Se f(x) é uma função periódica de período 2L, então ∫ f ( x )dx = ∫ f ( x )dx , ∀ a∈R
−L a
Exemplos:
Observações:
• O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo OY.
• O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem
O fato da função cosseno ser par e da função seno ser ímpar vai desempenhar um papel
importante quando do desenvolvimento de uma função na sua série trigonométrica.
Veremos, portanto, algumas propriedades das funções pares e ímpares que nos serão úteis.
Propriedades:
3. Se f é uma função par e g é uma função ímpar, então f.g é uma função ímpar.
a a
4. Se f é uma função par, então ∫ f ( x )dx = 2 ∫ f ( x )dx
−a 0
5
a 0 a −a a −a a
D] ∫ f ( x )dx = ∫ f ( x )dx + ∫ f ( x )dx = − ∫ f ( x )dx + ∫ f ( x )dx = − ∫ f (− x )dx + ∫ f ( x )dx
−a −a 0 0 0 0 0
− x = t ⇒ −dx = dt
Mudando a variável na 1ª integral da última igualdade x = −a ⇒ t = a obtemos
x = 0 ⇒ t = 0
−a a a a a
− ∫ f ( x )dx = ∫ f ( t )dt = ∫ f ( x )dx . Logo, ∫ f ( x )dx = 2 ∫ f ( x )dx
0 0 0 −a 0
a
5. Se f é uma função ímpar, então ∫ f ( x )dx = 0
−a
a 0 a −a a
D] ∫ f ( x )dx = ∫ f ( x )dx + ∫ f ( x )dx = − ∫ f ( x )dx + ∫ f ( x )dx
−a −a 0 0 0
− x = t ⇒ −dx = dt
Mudando a variável na 1ª integral da última igualdade x = −a ⇒ t = a e usando o
x = 0 ⇒ t = 0
fato que f é ímpar, ou seja, f(x) = −f( −x) obtemos
−a −a a a a
∫ f ( x )dx = ∫ − f (− x )dx = − ∫ f ( t )dt = − ∫ f ( x )dx . Logo, ∫ f ( x )dx = 0
0 0 0 0 −a
π
1) ∫ cos nx cos kxdx = 0 ( n ≠ k)
−π
D]
π π 1π sen (n + k ) x sen(n − k ) x π
∫ cos nx cos kxdx = 2 ∫ cos nx cos kxdx = 2 ∫ (cos(n + k ) x + cos(n − k ) x )dx = [ + ]0
−π 0 20 n+k n−k
sen (n + k ) π sen (n − k ) π
= + =0
n+k n−k
π
2) ∫ cos 2 kx dx = π ( k ≠ 0 )
−π
π π 1 + cos 2kx sen 2kx π sen 2kπ
D] ∫ cos 2 kx dx = 2 ∫ dx = [ x + ]0 = π + − 0 − 0] = π
−π 0 2 2k 2k
π
3) ∫ sen nx senkx dx = 0 ( n ≠ k)
−π
6
π π 1π
D] ∫ sen nx senkx dx = 2 ∫ sen nx senkx dx = 2 ∫ [cos(n − k ) x − cos(n + k ) x )]dx =
−π 0 20
sen (n − k ) x sen (n + k ) x π sen( n − k ) π sen (n + k ) π
[ − ]0 = − =0
n−k n+k n−k n+k
π
4) ∫ sen 2 kx dx = π ( k ≠ 0 )
−π
π π 1 − cos 2kx sen 2kx π sen 2kπ
D] ∫ sen 2 kx dx = 2 ∫ dx = [ x − ]0 = π − − 0 + 0] = π
−π 0 2 2k 2k
π
5) ∫ cos nx senkx dx = 0
−π
D] cosseno é par e seno é ímpar, logo o produto é ímpar e portanto a integral é 0.
π 0; se n ≠ k
1. ∫ cos nx cos kxdx =
−π π; se n = k e k ≠ 0
π 0; se n ≠ k
2. ∫ sennxsenkxdx =
−π π; se n=k e k≠0
1
1. cos p cos q = (cos(p + q) + cos(p − q) )
2
1
2. senpsenq = (cos(p − q ) − cos(p + q ) )
2
1 − cos 2p
3. sen 2 p =
2
1 + cos 2p
4. cos 2 p =
2
Referências Bibliográficas:
1. Boyce/ Di Prima – Equações Diferenciais Elementares LTC
2. Dennis Zill/ Michael Cullen - Equações Diferenciais vol 2 Makron Books
3. George B. Thomas – Cálculo vol 2 Pearson
4. Marivaldo P Matos – Séries e Equações Diferenciais Prentice Hall