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Análise de Tensões e Integridade de Dutos

1 - Introdução
Variações percentuais do comprimento (alongamento ou encurtamento) de elementos
de um componente são chamadas de deformações longitudinais. Estas variações
são ocasionadas pelos carregamentos que atuam sobre os componentes.

t P

Comprimento de um elemento
arbitrário inscrito na superfície do
componente antes deste sofrer o O elemento é alongado após a
carregamento P aplicação do carregamento P

Comprimento inicial = Li Comprimento final = Lf

Lf  Li L

Deformação longitudinal de um
elemento da superfície do 
componente
Li Li
No exemplo mostrado, a força P causará uma tensão normal na face (transversal) do
elemento e esta tensão pode ser (nominalmente) calculada dividindo a força
normal (N=P) aplicada na seção pela sua área transversal A.

t P

N P
 
A A

Considerando um caso de estado de tensão uniaxial atuante num


P l
material elástico e linear com módulo de elasticidade E, a relação   E. ou  E.
A l
entre a deformação e a tensão será dada por:
O paralelepípedo ou volume elementar e a representação
do estado de tensão no ponto

Z
z

tzx tzy t
yz
txz y
txy tyx
x
Y  x t xy t xz 
 
   t xy y t yz 
X  
t xz t yz  z 
O paralelepípedo ou volume elementar e a representação
do estado de tensão no ponto

Z
z

tzx tzy t
yz
txz y
txy tyx
x
Y  x t xy t xz 
 
   t xy y t yz 
X  
t xz t yz  z 
O paralelepípedo ou volume elementar e a representação
do estado de tensão no ponto

P
F
x  0  P    x .dA  0  P   x . A  0   x 
A
A

 P 
 x  0 0
A
 
0 0 0
0 0 0
 
 
O paralelepípedo ou volume elementar e a representação
do estado de tensão no ponto

 Fx  0  P. cos     x' .dAx'  0  P. cos    x' .A.


1 P
 0   x '  . cos 2  
P
1  cos 2 
A
cos  A 2A
1 P P
F y'  0  P.sen   t x ' y ' .dAx '  0  P.sen  t x ' y ' . A.
cos 
 0  t x ' y '  .sen . cos  
A 2A
sen2
A

 
Da mesma forma:   x ' 
P
1  cos 2  P
t x' y'  sen2 0 
2A 2A
 
 y' 
P
.sen 2 
P
1  cos 2  t  P sen2  y' 
P
1  cos 2  0 
A 2A  y 'x' 2 A 2A 
P P 0 0
t y' x'  .sen . cos   sen2  0
A 2A  
l
dq/2
c
t c

l r0
D X
D=r/2 p
X ri p
p
c

pD  2t  p.D
 Fc  0  p.D  2t .l  2. c .t.l  0   c  2t

2t
dq D p.D
 r
F  0  2. c .t .l .sen
2
 p.
2
.dq .l   c 
2.t

2
 2t 
pD1  
l   D
 l 
pD  p.D 

 c  0 0 
 t  4t 2t
4t 1    
 D 0 r  p 0 
0 0 l 
l  
pD  
2t  
O paralelepípedo elementar – tensões principais

Z z

tzx tzy tyz


y
txz
Y
txy tyx
x
Y

1 0 0
 x t xy t xz 

   t xy y

t yz 
   0  2 0

  0 0  3 
t xz t yz  z 
Tensões Pr incipais
 3  I1. 2  I 2 .  I 3  0
 I1   x   y   z

  I 2   x y   z x   z y  t xy2  t xz2  t zy2

 I 3   x y z  2.t xt yt z   xt zy   yt xz   zt xy
2 2 2
Z
Equação ou polinômio caracterís tico tem 3 raízes   1   2   3
que são os auto  valores ou as tensões principais .

 x t xy t xz  1 0 0 Y
 
   t xy y t yz     0  2 0

X
  0 0  3 
t xz t yz  z 

Planos Pr incipais :
 são os planos onde atuam cada uma das tensões principais
 x   1 .v1x  t yx .v1 y  t zx .v1z  0  v1x 
  
Deter min ação de v1 t xy .v1x   y   1 .v1 y  t zy .v1z  0  v1   v1 y 
  
t .
 xz 1xv  t .v
yz 1 y   z   1 .v1z  0  v1z 
MathCad/Solutions/Stress 3D/ tensões principais
Análise de Te nsõe s 3D
1- Definição do Estado de Tensão: tensor das tensões

x  60 y  120 z  10 txy  40 txz  50 tyz  60

 x txy txz   60 40 50 
T   txy y tyz  T   40 120 60 
   
 txz tyz z   50 60 10 

2- Cálculo das tensões e planos principais através de auto-valores e auto-vetores do tensor


das tensões

 64.023  0.447 0.854 0.268


D  eigenvals ( T) D   85.25  V  eigenvecs ( T) V   0.364 0.1 0.926
   
 148.773  0.817 0.511 0.266 
OBS: A coluna n da matriz do autovetor corresponde ao enésimo auto valor dado na
matriz dos autovalores

3- Cálculo das tensões principais através da solução da equação correspondente ao


determinante característico.

Cálculo dos invariantes I1, I2, e I3, e estabelecimento da equação característica:

I1  x  y  z I1  170
2 2 2
I2  x y  x z  y  z  txy  txz  tyz 3
I2  2.3  10
2 2 2
I3  x y  z  2 txy  txz tyz  x tyz  y  txz  z txy
5
I3  8.12  10
3 2
F( )    I1   I2   I3

Resolvendo a equação característica através de um dos dois algoritmos do MatCAD tem-se:

 812000
   64.023
2300 
v  F( ) coeffs     r  polyroots ( v ) r   85.25 
 170   
 1   148.773
 
T
r  ( 64.023 85.25 148.773)

 I3 
   64.02
I  
I2 
rr  polyroots ( I) rr   85.25 
 I1   
 1   148.77
 
Y

Exemplo:
Tensões que atuam no
Q paralelepípedo
M T X
elementar
Z
representativo de um
ponto material de um
eixo de um redutor que
transmite 10 hp. Tem-
se que:
x =305 MPa

x txz =105 MPa


x

tzx txz 305 0 105


    0 0 0 
105 0 0  X ,Y ,Z
1- Definição do Estado de T ensão: tensor das tensões

x  305 y  0 z  0 txy  0 txz  150 tyz  0

 x txy txz   305 0 150 


   txy y tyz   0 0 0 
 txz tyz z   150 0 0 
   

2- Cálculo das tensões e planos principais através de auto-valores e auto-vetores do tensor das
tensões
D  eigenvals
( ) V  eigenvecs( )

 366.407   0.925 0.379 0 


D   61.407  V 0 0 1
   0.379 0.925 0 
 0   

OBS: A coluna n da m atriz do autovetor corresponde ao enésim o auto valor dado na m atriz
dos autovalores

3- Cálculo das tensões principais através da solução da equação correspondente ao


determ inante característico.

Cálculo dos invariantes I1, I2, e I3, e estabelecim ento da equação característica:

I1  x  y  z I1  305

2 2 2 4
I2  xy  xz  yz  txy  txz  tyz I2  2.25  10
2 2 2
I3  xyz  2 txy txz tyz  xtyz  ytxz  ztxy I3  0

3 2
F ( P)  P  I1 P  I2 P  I3

Resolvendo a equação característica através de um dos dois algoritmos do M atCAD tem -se:

 0 
   61.407 
v  F ( P) coeffs  P 
 22500  r  polyrootsv
( ) r 0 
 305   366.407 
   
 1  T
r  ( 61.407 0 366.407)
 I3 
   61.41 
I 
 I2  rr  polyrootsI
() rr   0 
 I1   366.41 
   
 1 
Estados de Tensão: triaxial e casos particulares
Z

Z z
Estado
Biaxial
Estado Triaxial
y
tzx tzy t y
yz
y txy tyx
txz x
txy tyx x Y
x
Y X txy Y
Z y tyx
X A Res. Mat. tem como Estado
funções definir e Biaxial
analisar os estados de tyx
tensão para os pontos
y (críticos) dos txy
y componentes
X
Estado estruturais. x
Uniaxial
Y
Y
Estado
y
Uniaxial y
X

X
Tensões em componentes prismáticos sob esforço normal

x= 1
P P X

P
 
x= 1 A
D 2
A , A  B.H
4
Tensões em componentes prismáticos sob momento fletor

Y
M
x= 1

y X
M
Z

M .y
 
I
x= 1 D 4 B.H 3
I , I
64 12
Tensões em componentes prismáticos sob esforço cortante

Q
Y
Q

y X
Z

Q.ME
t 
I .B
D 4
txy I , ME  momentoestático
64
4.Q
t  seção circular
3.A
3.Q
t  seção retan gular
2.A
Q
t  seção tipo perfil
Aalma
Tensões em componentes prismáticos sob momento torçor

X
Z
T .r
t
J

txa J 
D 4
, J 

 D04  Di4 
32 32
tax X
r txa

txa
tax
a
Tensões em componentes tubulares sob pressão interna

Exemplo: vaso de
pressão com costado
cilíndrico de paredes
finas. Tensões atuantes
D em ponto da superfície
externa do vaso, longe
X dos tampos de
p fechamento localizados
nas suas extremidades

p .D
c 
2t
l l 
p .D
c 4t
X
t
r

l
c
C
Fórmulas elementares para os estados planos
Estado plano de tensões: as tensões paralelas a uma determinada
direção são nulas. Pode ser representado através do paralelepípedo
elementar projetado no plano onde as tensões são nulas (que, por
exemplo, pode corresponder à superfície livre de um componente
estrutural).
Estado plano de deformações: as deformações atuantes numa
determinada direção são nulas.

Z Y y

tyx
Estado
Plano txy
y x Estado x
y
Plano
tyx txy
txy X
x
tyx
Y
y
X
Estado plano de tensões: através do equilíbrio do
prisma elementar as tensões que atuam num plano de
topo a Z podem ser definidas

Z Y
n
tn +
n +
y x 
txy
Y tyx
X
X y
n
Estado plano de tensões: através do equilíbrio do
prisma elementar as tensões que atuam num plano de
topo a Z podem ser definidas
Y
y Y
n
tyx
tn +
txy n +
Estado x
Plano x 
x txy X txy
tyx
tyx
X
y
y
 F  0

 F 

2
0
Y n

tn + n +
y
tyx


x
X
txy
x  y x  y
 F  0    2 
2
cos 2  t xy sen2

  y

F 

0 
2
t   
x
2
sen2  t xy cos 2

x  y
 I ,II 
2

1
2
 
 x   y 2  4t xy 2

tensões principais  I   II e  III  0 convenção para o estado plano de tensões


e
1   2   3 convenção para o estado plano representado triaxialmente
para o estado plano de deformações ainda tem  se que :
 III    I   II  para que  III  0
Estado Plano de Tensões My documents/MathCad/Solutions/Estado Plano

Dadas as tensões atuantes em planos ortogonais x e y, calcular:


- as tensões principaisI e II
- a tensão cisalhante máxima tmax =t    
- a tensão de v on M ises
- os coeficientes de segurança contra o escoamento
- as deformações

1-Dados de entrada
6 6 6 6 9
x  20  10 y  100  10 txy  110  10 Sy  400  10 E  200  10   0.3

2-Fórm ulas para o estado plano de tensões

2 2 2 1 2 2
Mises  x  y  x  y  3txy tmaxIeII   ( x  y)  4  txy
2

x  y x  y
I   tmaxIeII II   tmaxIeII III  0
2 2

tmax  max
 I  II  III  II  I  III 

 2 2 2 

1 1  txy
x   ( x    y) y   ( y    x) z   ( x  y) xy   2( 1   )
E E E E
1  txy 
atan 2
180
rad   graus  rad 
2  x  y  

1 1
I   ( I    II) II   ( II    I)
E E

Sy Sy
FSMises FStmax 
Mises 2tmax

3- Resultados

8 8
Mises  2.207  10 tmax  1.253  10
8 7
I  1.653  10 II  8.53  10 III  0
4 4 3 4
x  2.5  10 y  5.3  10 xy  1.43  10 z  1.2  10

4 4
I  9.544  10 II  6.744  10 rad  0.536 graus  30.695

FSMises  1.813 FStmax  1.596


Círculo de Mohr
Círculo de Mohr

1. Traçam-se os eixos coordenados σ e τ.


2. Marcam-se os pontos sobre o eixo σ que refletem os valores relativos das tensões σ x e σy.
3. A partir de σx ou σy marcam-se as alturas τxy. Usa-se a seguinte convenção de sinais: tensões cisalhantes positivas são
plotadas na parte inferior do círculo e são orientadas para cima. No caso mostrado, a tensão τ xy, que atua no plano X, é
positiva. O ponto P, que representa o plano X, está sobre a circunferência que delimita o círculo.
4. O centro do círculo C coincide com a coordenada (σ, 0) onde σ é igual ao invariante dividido por 2, isto é,
 I   II  x   y

2 2
que é também o valor da tensão normal que atua no plano de tensão cisalhante máxima (com relação a todos os planos
possíveis que estão de topo ao plano Z ou III).
5. O raio do círculo é dado pela distância CP, que também é o valor da tensão cisalhante máxima

 I   II
 t max, I ,II
2

6. Da origem dos planos, Oα = ponto B, podem ser traçados os eixos X e Y, que são os vetores normais aos planos
ortogonais X e Y.
7. As tensões normais máxima e mínima são dadas pelas distâncias O σ a A (σI) e Oσ a B (σII) respectivamente, e as normais
aos planos principais estão sobre os eixos (horizontal) I e (vertical) II, traçados a partir da origem dos planos Oσ.
8. O ângulo que a tensão principal I faz com o eixo X, αI, é contado positivamente no sentido trigonométrico a partir de X. O
eixo II é sempre localizado atrasado de 90º com relação ao eixo I.
9. As normais aos planos onde atuam as tensões cisalhantes, máxima e mínima, estão mostradas como linhas tracejadas e
deve-se notar que elas fazem ângulos iguais a 450 com os eixos I e II.
Relações entre Tensões e Deformações

Regime elástico: deformações


elásticas >> pláticas
Regime elasto-plástico:
deformações elásticas e

plásticas com a mesma ordem
de grandeza Su = 400 MPa, aço A36
Regime plástico: deformações
plásticas >> elásticas
Sy = 250 MPa, aço A36

E = Aços (200 GPa), Alumínio (70 GPa)


Relações entre Tensões e Deformações

A partir do Ensaio de Tração relações


entre tensões e deformações podem
ser estabelecidas.

Deformação total
P P X
Deformação elástica
Deformação plástica

x= 1= P/A


x= 1/E
no regime élástico e linear
p e

t
Caso Uniaxial
 x
 
 x E

      x  
 y x
E
z

x= 1
P P X

x= 1
Caso Biaxial y
 x y
 x 
 E E

    x   y
 y E E
y
e também x
 I  II x
 
 I E  
E

  I  II
 II   
 E E
 z   III  0


Y

T
X

Caso Biaxial onde ocorre


Cisalhamento Puro txa II
 x 0 tax
 X
 y 0 txa
 r
 21    t xy
 xy  t xy 
 E G txa
 I   II  t xy tax

a I
Caso BiaxialGeral Roseta para determinar
deformações em Estado
 E  x   y
 I ,II  
2  1 

1
1 
  
 x   y 2  2 45   x   y 2  Biaxial Geral

 

0    900 se    x   y Z
 I 45
2

 III  0
  
 III    I   II     I   II 
 E 1 
y y
txy tyx
Y x
45
Y

X
Caso Uniaxial
Caso Geral
 x
 
 x E  1

 x E  x   y   z
  
 
      x
 y x
E  y E y

  1     
x z 
Caso Biaxial 
 x y  E

 z  1  z   y   x 
 x  
 xy  21   t xy  xy
 E E t

    x   y  E G
 y E E  21    t
 xz  t xz  xz
Cisalhamento Puro  E G
 21    t zy
21    t xy
 zy  t zy 
 xy  t xy 
E G  E G
Definição do estado de deformação através de três ERES
Os Extensômetros de Resistência Elétrica, EREs, medem somente encurtamentos ou
alongamentos nas direções dos seus fios paralelos. Assim, a mudança ou distorção do ângulo
reto xy é avaliada a partir das medições lineares determinadas para três direções
independentes que passem pelo ponto, por exemplo, x, y e .
Assim, para a determinação das deformações principais que atuam num ponto da superfície de
um corpo são necessárias três informações independentes que são conseguidas com a
instalação de uma roseta composta por três extensômetros, comumente posicionados a 0, 45 e
900. 2
x  y 1   xy 
Y   I ,II   
 x   y  4
2


2 2  2 
450 x  y x y  xy
   cos 2  sen2
2 2 2
  450
x  y x y  xy
  45   cos 2.45  sen2.45
P 2 2 2
 xy  2.  45   x   y
x  y
  I ,II  
1
 x   y 2  2. 45   x   y 2
X 2 2
 I   II
2.  45   x   y
tg 2 I ,II 
x y
x  y
 0  I  900 se   45 
2
My documents/MathCad/Solutions/Roseta
Análise de Deformações e Tensões
para Rosetas Triplas
Entrar com deformações em , módulo de elasticidade em GPa
Determina deformações em e tensões em Pa
OBS: Para rosetas duplas, considerando x e y como eixos ortogonais, entrar com 45 igual ao valor médio das
deformações atuantes em x e y

6 6 6 9
x  100  10 y  500  10 45  950  10 E  200  10   0.3

x  y 1 2 2
I    ( x  y)  ( x  y  2  45)
2 2

x  y 1 2 2 xy  ( x  y  2  45)
II    ( x  y)  ( x  y  2  45)
2 2

E  xy
E txy 
x  ( x    y) 2( 1   )
2
1

Ângulo Principal
E
y  ( y    x)
2
1
d  atan
 ( 2  45  x  y) 

 x  y 
E
I  ( I    II)
2
1 d d 180
rad  graus  
2 2 
E
II  ( II    I)
2  graus deve ser m edido positivam ente a partir
1
do eixo x e será:
 I no prim eiro quadrante se45 m enor quea
Tensões nos planos x e y I no segundo quadrante se45 m aior quea
7 8 x  y
x  5.495  10 y  1.165  10 a 
2
4 4
8 45  9.5  10 a  3  10
txy  1  10

Deformações e Tensões Principais rad  0.636 graus  36.449


4 4
I  9.801  10 II  3.801  10

8 7
I  1.903  10 II  1.891  10

Notar que um a tensão principal é zero e que as tensões pricipais deverão ser renom eadas para algarism os
arábicos
O estado de tensão num ponto de uma placa de aço( E  200GPa,   0.30)

está mostrado na Figura. Determine a tensão normal no plano α e a deformação normal ao longo da direção α.

1-Dados de entrada
Y nα
σ y=150MPa 6 6 6 9
x  250  10 y  150  10 txy  200  10 E  200  10   0.3
σα + σα + 
  30    0.524 cos (  )  0.866 sin(  )  0.5
τyx=200MPa 180
α=300 +
2-Fórm ulas para o estado plano de tensões

x  y x  y 8
    cos ( 2 )  txy  sin( 2 )   3.982  10
2 2
σ x=250MPa
X x  y 7
Figura t    sin( 2 )  txy  cos ( 2 ) t  5.67  10
τxy 2

x  y x  y  
 cos 2  
      6
 ort     txy  sin2     ort  1.795  10
2 2   2    2 

8 8
Lem brar que: A  x  y A  4  10 B     ort B  4  10

x  y 1 2 2 8
I   ( x  y)  4txy I  4.062  10
2 2

x  y 1 2 2 6
II   ( x  y)  4txy II  6.155  10 III  0
2 2
1 1  txy
x   ( x    y) y   ( y    x) z   ( x  y) xy   2( 1   )
E E E E

1 3
   (      ort)   1.988  10
E

1  txy 
atan 2
180
rad   graus  rad 
2  x  y  

1 1 3 4
I   ( I    II) II   ( II    I) I  2.04  10 II  6.4  10
E E
Estado Plano de Tensões My documents/MathCad/Solutions/Estado Plano

Dadas as tensões atuantes em planos ortogonais x e y, calcular:


- as tensões principaisI e II
- a tensão cisalhante máxima tmax =t    
- a tensão de v on M ises
Y nα - os coeficientes de segurança contra o escoamento
- as deformações
σ y=150MPa 1-Dados de entrada
σα + σα + x  20  10
6
y  100  10
6
txy  110  10
6
Sy  400  10
6
E  200  10
9
  0.3

τyx=200MPa 2-Fórm ulas para o estado plano de tensões

α=300 Mises 
2 2
x  y  x  y  3txy
2
tmaxIeII 
1
2
2
 ( x  y)  4  txy
2

+ I 
x  y
 tmaxIeII II 
x  y
 tmaxIeII III  0
2 2

tmax  max
 I  II  III  II  I  III 

 2 2 2 
σ x=250MPa
1 1  txy
Xx  E  (x    y) y 
E
 ( y    x) z 
E
 ( x  y) xy 
E
 2( 1   )

Figura
τxy rad 
1
2
 txy 
atan 2 
 x  y 
graus  rad 
180

1 1
I   ( I    II) II   ( II    I)
E E

Sy Sy
FSMises FStmax 
Mises 2tmax

3- Resultados

8 8
Mises  2.207  10 tmax  1.253  10
8 7
I  1.653  10 II  8.53  10 III  0
4 4 3 4
x  2.5  10 y  5.3  10 xy  1.43  10 z  1.2  10

4 4
I  9.544  10 II  6.744  10 rad  0.536 graus  30.695

FSMises  1.813 FStmax  1.596


2 - CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA BÁSICOS
PARA A INTEGRIDADE ESTRUTURAL
Tipo de falha estrutural Característica da falha e mecanismo de dano

Instabilidade elástica Flambagem, catastrófica.


Deformação elástica excessiva Não catastrófica, gera mau funcionamento.

Limite de escoamento é ultrapassado. Causa mau


Deformação plástica excessiva
funcionamento, empenos, extricção, rótulas plásticas.

Ruptura por tração subsequente à


Provoca vazamentos bruscos por perda de contenção.
deformação plástica excessiva

Propagação de trincas ou perda de material no tempo.


Fadiga, Fluência, Desgaste, Erosão, Corrosão (várias
formas). Pode culminar em perda de contenção
Falha por acumulação progressivo de dano (vazamento), em ruptura por tração sem ou com
grandes deformações plásticas. Também pode originar
instabilidade elástica devido à perda progressiva de
material da seção resistente.

Falha por transformação microestrutural Grafitização, esferoidização, fase sigma,


progressiva descarbonetação, etc..
Fratura catastrófica Aparência frágil, iniciação não perceptível.
“Ponto” de um material policristalino representado pelo paralelepípedo
elementar com tamanho de aresta da ordem de 5 a 10 grãos.

z
5 a 10 grãos
por aresta

y

x
Variáveis tensão, deformação e resistência

Variável Qualificação e dependência.

Tensão,  t stress Depende de carregamento e geometria.

Depende de carregamento, geometria, das propriedades elásticas


Deformação,  strain
e plásticas do material e da história do carregamento.

Depende do material, de sua microestrutura, de tensões


residuais, acabamento superficial, tipo de carregamento,
Resistência, S, strength estados triaxiais, influência do meio, da velocidade do
carregamento, temperatura, tempo de exposição e da
história de operação e carregamento.
Comportamento elástico e plástico no ensaio de
tração de materiais dúcteis e frágeis.


2
1 3 4 5

Ssy ≈ 0.58.Sy Ssu ≈ 0.8 a 1.3.Su


para 1,2 e 3 para 4 e 5

1. Material dúctil sem encruamento idealizado


2. Material dúctil com encruamento idealizado
3. Material dúctil real, df>20%, Ssy é o limite de escoamento
por cisalhamento
4. Material frágil real (df<5%, fratura apresentando alguma
deformação plástica), Ssu é o limite de ruptura por
cisalhamento
5. Material frágil idealizado (fratura sem apresentar
deformação plástica)
FALHAS ESTRUTURAIS SOB CONDIÇÕES
ESTÁTICAS

• Excessiva deformação plástica – ocorre para os


materiais dúcteis.

• Fratura – ocorre para os materiais dúcteis e frágeis. As


fraturas podem ter aparência:

– Dúctil –Apresentam aspecto com textura fibrosa e desenvolvem


estricção e grandes deformações plásticas.

– Frágil –Apresentam aspecto granular e não evidenciam


estricção ou deformações plásticas acentuadas sob observação
macroscópica
Comportamento elástico e plástico no ensaio de
tração de materiais dúcteis e frágeis.

Jaske – IPC 2010


Fract. Mech.
Class Notes
Comportamento elástico e plástico no ensaio de
tração de materiais dúcteis e frágeis.

Jaske – IPC 2010


Fract. Mech.
Class Notes
Comportamento elástico e plástico no ensaio de
tração de materiais dúcteis e frágeis.

Jaske – IPC 2010


Fract. Mech.
Class Notes
Comportamento elástico e plástico no ensaio de
tração de materiais dúcteis e frágeis.
Comportamento elástico e plástico no ensaio de
tração de materiais dúcteis e frágeis.

Jaske – IPC 2010


Fract. Mech.
Class Notes
Falhas dúcteis e frágeis

• Cada um destes tipos de falha depende de características:


– Internas ou da estrutura do material
– Externas ou de solicitação tais como:
• Temperatura
• Geometria global e local do componente
• Estado de tensão
• Tipo de carregamento
• Velocidade do carregamento

• O materiais dúcteis podem se comportar como frágeis sob a


combinação de certas condições, como por exemplo, aquelas
existentes num ensaio de impacto tipo Charpy. Estas condições
são:
– estados triaxiais de tensão com altos valores (provocado por entalhes
em V abruptos)
– alta velocidade de carregamento (impacto de um pêndulo)
– temperaturas baixas (θ<0oC para um aço de baixo carbono)
Elsevier_-_Piping_and_Pipelines_-
_Assessment_Guide.pdf
% de
falha
frágil
100%

50%

0%

Knott pp.9 NDT FATT 50% fibrous or Fracture Appearance Transition Temperature
Nil Ductility Temperature (when curves first starts to rise)

15 ft-lb at the lowest


expected service
temperature adopted for Jaske – IPC 2010
ship-hull plate material Fract. Mech.
after Liberty accidents – Class Notes
Sanford 223
3 - CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA CONTRA O
ESCOAMENTO

• Os critérios de resistência procuram prever se


uma estrutura poderá falhar através da
comparação entre suas variáveis de solicitação
e resistência.
• Para solicitações estáticas e falhas por
escoamento, um critério de resistência
procurará prever se haverá escoamento num
dado ponto da estrutura.
CRITÉRIOS DE RESISTÊNCIA CONTRA O
ESCOAMENTO

3
CASO 3-D
2

1 Sy

Mises Tresca Normal Max. Coulomb-Mohr CASO 1-D


ensaio
CASO 1-D 

1= Sy
equivalent
e eq

Convenção:
Representação tri-axial:
eq= Sy
1   2   3
Representação bi-axial:

 I   II
 III  0
Critério de Tresca ou da Máxima Tensão
Cisalhante

Ocorrerá escoamento se a tensão cisalhante máxima que atua no


estado triaxial de tensão do ponto crítico da estrutura for igual ou
maior que a tensão cisalhante máxima que atua nos pontos do corpo
de prova do ensaio uniaxial de tração no instante do escoamento.

1   3 Sy
t max 3 D   t max ENSAIO 
2 2
 eq   1   3  S y
Critério de Mises ou da Máxima Energia de
Distorção

Ocorrerá escoamento se a energia de distorção que atua no estado


triaxial de tensão do ponto crítico da estrutura for igual ou maior que
a energia de distorção que atua nos pontos do corpo de prova do
ensaio uniaxial de tração no instante do escoamento.

1    1   2    1   3    2   3  1  2
2 2 2

ED3 D  .  ED1D  .S y
3.E 2 3.E
 eq   '   1 2   2 2   3 2   1 . 2   1 . 3   2 . 3  S y
4 - TUBULAÇÕES E DUTOS

• Tubulações: possibilitam o transporte e distribuição de líquidos, vapor


e gases a curta e longa distância, dentro e fora de instalações
industriais.

• Tubulações: transporte dentro das instalações industriais

• Dutos: transporte e distribuição entre instalações industriais que


geralmente se encontram bastante distantes uma das outras.

• Os dutos possibilitam o transporte e distribuição de óleo, gás, e


derivados com vazões suficientes e sob pressões relativamente altas
para assegurar sua viabilidade econômica.
DUTOS: TRANSPORTE E INTEGRIDADE

• Existem dois produtos que relacionam as principais dimensões e variáveis de projeto


de um duto para atender sua função de transporte de líquidos ou gases, com
viabilidade econômica e segurança.

• Função de transporte e viabilidade econômica

p n .Dm . f k  Q

• Função de segurança e integridade

p.D  SMYS .2t


• Estes produtos descrevem as relações entre a vazão Q de líquido ou gás, a pressão
interna necessária para o transporte p, o fator de atrito f de resistência ao
escoamento, a resistência mínima ao escoamento especificada do material do duto
SMYS e os dados geométricos da seção de um duto: diâmetro D e espessura t.
DUTOS: TRANSPORTE E INTEGRIDADE

• Uma tubulação falhará quando for impossibilitada de exercer a sua função de


transporte ou quando apresentar um vazamento de quantidade significativa do
produto.

• O processo que leva à ruptura de uma tubulação é resultante da associação de


tensão alta (causada por alta pressão e projeto econômico, envolvendo tubos com
paredes finas) com um ou mais mecanismos de dano (químicos ou mecânicos que
criam defeitos nas paredes de contenção).

p.D
p.D  SMYS .2t c   SMYS
2t
• Mesmo que as tensões sejam muito baixas, um processo de ataque químico ou de
erosão das paredes deve ser evitado para que não se perca contenção e ocorra o
vazamento.
TUBOS E CASCAS CILÍNDRICAS DE PAREDES
FINAS SOB PRESSÃO INTERNA
dq/2

D c
X
p
p

r0

D=2r
ri
F verticais 0
p dq D
2. c .t .l .sen  p. .dq .l
c
2 2

 F verticais 0 c 
p.D
2.t
p.D
2. c .t .l  p.D.l   c 
2.t
TUBOS E CASCAS CILÍNDRICAS DE PAREDES FINAS
SOB PRESSÃO INTERNA

Exemplo: vaso de pressão


com costado cilíndrico de
paredes finas. Tensões
atuantes em ponto da
D superfície externa do
vaso, longe dos tampos
X de fechamento localizados
p nas suas extremidades

p.D
c 
2t
l p.D
c l  ou . c
X 4t
t Duto enterrado
r
Vaso de pressão
l
c
C
SOLICITAÇÕES E TENSÕES EM DUTOS

Dutos enterrados:

•Os deslocamentos axiais ou longitudinais são impedidos devido ao contato com o solo,
isto é:  l=0
•Pressão interna, p: gera tensões circunferenciais e longitudinais (se contido).
•Peso próprio do fluido e da cobertura de terra: tensões desprezíveis
•Peso de veículos em cruzamentos: analisar
•Temperatura: gera tensões longitudinais devido à restrição imposta pelo solo.

Dutos aéreos:

•Pressão interna, p: gera tensões circunferenciais e longitudinais (se contido).


•Peso próprio do fluido e do duto: M devido a carga distribuída.
•Peso de equipamentos tais como válvulas e flanges: carga concentrada gerando M, T e
Q.
•Temperatura: gera carregamentos de M, T, N, e Q devido às restrições impostas pelos
apoios.
•Apoios: geram restrições a certos deslocamentos e podem recalcar; considerar
possibilidades de ocorrerem M, T, N e Q.
SOLICITAÇÕES E TENSÕES EM DUTOS
Dutos offshore
•Peso de vão não suportado
•Pressão externa e interna
•Expansão e contração térmica
•Pré-tensionamento
•Curvas
•Cargas estáticas induzidas pelo solo
•Ondas, correntes, solos marinhos
•Vento, gelo
•Atividade sísmica
•Movimento da plataforma
•Temperatura
•Pressão
•Profundidade
•Cargas acidentais
•Navegação comercial
•Atividade de pesca
•O projeto é muitas vezes comandado por considerações de instalação em vez
de condições de operação
•Tempo de vida e previsão de ocorrência de carregamentos máximos (5.Tv ou
100 anos)
SOLICITAÇÕES E TENSÕES EM DUTOS

r
c
l

T .r 2.T
Momento torçor, T: t lc  
p.D
Pressão interna, p:
c  J  .D 2 .t
2.t
N N
e, considerando-se um tubo
Esforço normal, N: l  
p.D A  .D.t
com tampos, l 
4.t
Q Q
p.D t lc  
 l  . A  .D.t
Esforço cortante, Q:
enterrado,
2.t

M .c 4.M
Momento fletor, M: l  
I  .D 2 .t
Sy  70 6.89 Sy  482.3
Um tubo para duto constituído de 6 6 1 8 8
material API 5L X70 tem diâmetro 18” e P  10 Q  ( 10)  p  10 M  10 T  2 10
2
espessura ½”. Determinar, segundo o D  18 25.4 D  457.2 t 
1
25.4 t  12.7
critério da energia de distorção, a 2
possibilidade de ocorrer escoamento
nos pontos mais solicitados do tubo P Sy
se ele estiver submetido: 1) P  P  56.386 FSP  FSP  8.553
 2 P
D  ( D  2t) 
2
4
a) ao esforço trativo P = 106 N
b) à pressão interna p = 10 MPa D Sy
2) pc  p  pc  180 FSp  FSp  2.679
(considerar o tubo fechado) 2t pc
c) ao momento fletor M = 108 Nmm *
por T resca
D
d) ao momento torçor T = 2 x 108 Nmm pl  p  pl  90
4t
e) ao esforço cortante Q = ½ 106 N
f) à combinação dos esforços acima D
M
2 Sy
3) M  M  52.149 FSM  FSM  9.249
  4 M
D  ( D  2t) 
4
64
M
D
T T
P 4) 2 Sy
tT  tT  52.149 FST  FST  5.34
  4
D  ( D  2t) 
4 tT  3
p 32
Q
4
Q
5) 3
tQ  tQ  37.591 Sy
 2 FSQ  FSQ  7.408
D  ( D  2t) 
B 2
tQ  3
4

2 2 2
T 6) misesA ( P  pl)  pc  ( P  pl) pc  3 ( tT  tQ )
A P . M
Sy
misesA  227.242 FSA  FSA  2.122
Q misesA
p
2 2 2
misesB ( P  M  pl)  pc  ( P  M  pl) pc  3 ( tT )

Sy
misesB 210.329 FSB  FSB  2.293
misesB
Um tubo para duto constituído de Solução parede fina x grossa - 1
material API 5L X70 tem diâmetro 18” e
espessura ½”. Determinar, segundo o p  10
critério da energia de distorção, a D  18 25.4 D  457.2
possibilidade de ocorrer escoamento 1
t  25.4 t  12.7 D
nos pontos mais solicitados do tubo 2 ro  ro  228.6
2
se ele estiver submetido:
D  2t
ri  ri  215.9
2
a) ao esforço trativo P = 106 N
b) à pressão interna p = 10 MPa 2 2 2 2 2 2
p ri p ro ri 1 p ri p ro ri 1
(considerar o tubo fechado) c ( r)    r ( r)   
c) ao momento fletor M = 108 Nmm * 2
ro  ri
2 2 2 2
ro  ri r
2
ro  ri
2 2 2 2
ro  ri r
d) ao momento torçor T = 2 x 108 Nmm p D
 ( r) 
e) ao esforço cortante Q = ½ 106 N 2t
f) à combinação dos esforços acima

200
 ( 215.9)  180
c ( 215.9)  175.143
M c ( 228.6)  165.143
T
P
c ( r) 100
p
Q r ( r)
 ( r)

B
r ( 215.9)  10 0

T
A P . M
220 225
Q r
p
Um tubo para duto constituído de Solução parede fina x grossa - 2
material API 5L X70 tem diâmetro 18” e
espessura ½”. Determinar, segundo o p  100
critério da energia de distorção, a D  18 25.4 D  457.2
possibilidade de ocorrer escoamento 10
t  25.4 t  127 D
nos pontos mais solicitados do tubo 2 ro  ro  228.6
2
se ele estiver submetido:
D  2t
ri  ri  101.6
2
a) ao esforço trativo P = 106 N
b) à pressão interna p = 10 MPa 2 2 2 2 2 2
p ri p ro ri 1 p ri p ro ri 1
(considerar o tubo fechado) c ( r)    r ( r)   
c) ao momento fletor M = 108 Nmm * 2
ro  ri
2 2 2 2
ro  ri r
2
ro  ri
2 2 2 2
ro  ri r
d) ao momento torçor T = 2 x 108 Nmm p D
 ( r) 
e) ao esforço cortante Q = ½ 106 N 2t
f) à combinação dos esforços acima

20 0
 ( 215.9)  180
c ( 101.6)  149.231
M
T
P
10 0
c ( r)
p
Q r ( r) c ( 228.6)  49.231
 ( r)

B 0

r ( 101.6)  100

T
A P . M
 10 0
15 0 20 0
Q r
p
Um tubo para duto constituído de material API M
5L X70 tem diâmetro 18” e espessura ½”. T
Determinar, segundo o critério da energia de P
distorção, a possibilidade de ocorrer
escoamento nos pontos mais solicitados do p
tubo se ele estiver submetido: Q
a) ao esforço trativo P = 106 N
b) à pressão interna p = 10 MPa (considerar o
tubo fechado) Fórmulas aproximadas ….
c) ao momento fletor M = 108 Nmm
d) ao momento torçor T = 2 x 108 Nmm
e) Ao esforço cortante Q = ½ 106 N 6 6 1 8 8
P  10 Q  ( 10)  M  10 T  2 10
f) à combinação dos esforços acima 2
1
D  18 25.4 D  457.2 t  25.4 t  12.7
2

P P
1) P  P  56.386 P2  P2  54.82
 2  Dt
D  ( D  2t) 
2
4

D
M
2 4M
3) M  M  52.149 M2  M2  47.962
  4
D  ( D  2t) 
4 2
D t
64
D
T
2 2T
4) tT  tT  52.149 tT 2  tT 2  47.962
  4
D  ( D  2t) 
4 2
 D t
32

4 4
5) Q Q
3 3
tQ  tQ  37.591 tQ2  tQ2  36.547
 2  Dt
D  ( D  2t) 
2
4
ANÁLISE DE ALGUNS CASOS PARTICULARES

Cortesia: C.R. Charnaux


Manobra de transporte de trechos de 1km de tubo rigido. Montam-se trechos de 1km para depois soldar e fazer trechos mais longos e enrolar nos navios de lançamento.
ANÁLISE DE ALGUNS CASOS PARTICULARES

fa.x
Fzona3
Restrições
para dutos
enterrados

Trecho de duto com restrição Zona de transição Duto livre para deslocar-se
Zona 1 Zona 2 Zona 3

Zona 1 Zona 2 Zona 3

l 
1
 l  . c    .q  0 Fzona3  A. l   .D.t.
p.D
ou Fzona3 
 .D 2
.p
E 4.t 4
 l  . c  E. .q  outra força externa axial

f a .Ltr  A. c  E. .q   Fzona 3


A   .D.t
Cálculo do comprimento La de transição
3
SMYS  413 D  20 25.4 t   25.4 F  0.72 D  508
8
Escoamento do solo t  0 t  9.525
Altura de aterro H  1200 Largura do aterro B  D
6
Densidade solo N/mm^3 (1.1 a 2) s  2 9.81 10
6
Densidade tubo N/mm^3 t  7.8 9.81 10
6
Densidade fluido N/mm^3 f  0.1 9.81 10
B t
Pressão para F p  F SMYS 2 p  11.151
D
H Área do duto A   D t A  1.52  10
4

τ Ns – 2. τ.H  D2
τ Área do fluido Af  Af  2.027 10
5
4
Temperatura q  0
6
Expansão do aço   11 10

D, t Módulo do aço e Poisson E  200000   0.3


Nt
Coeficiente de atrito solo tubo (0.3 a 0.5) f  0.5

Normais de solo, tubo Ns  H D s Ns  11.96


e fluido por
Nt  A  t Nt  1.163
comprimento (mm)
Nf  Af  f Nf  0.199

Ns – 2. τ.H + Ns Força de atrito por fa  [ 2( H D s  2t  H)  A  t  Af  f]  f fa  12.641


comprimento
D 6
Fp  A    p  Fp  1.356 10
Forças que tendem a 2t
movimentar o tubo Fq  E  q  A Fq  0
axialmente
F3ext  0 F3ext  0
2
D 6
F3p    p F3p  2.26  10
4

Comprimento de transição La em metros


1
La   ( Fp  Fq  F3ext  F3p) La  71.515
1000fa
Anéis sob carga diametral. (Boresi) N M . A  rAm 
c  
A A.r .R.Am  A


dA
Am 
r
A
H rn 
Am
AA'm  A' Am
h r  M
F t .r .AR .Am  A
r r

 
dA
P Mx A'  dA A'm 
V r
a a
q N
P
V  sinq
B C 2
P
P M0 N  cosq
P/2 2
M x  M0 
PR
1  cosq 
2
R PR  2A 
M0  1  
2  RAm 
R PR  2
2  M0  1  
h 2  
Imagem fotoelástica de um anel carregado
(campo claro - meia franja)
Material Su  200

Dados do tubo

D   8    25.4
5
 D  211.137
 16 

b  50.0 h  7.7 P  1000

Dh
R 
2 R  101.719

Cálculo de tensões

 h 
 R 
2
 1  A
A  h  b Am    dr  b Rn  A  385
r  Am
R h

Tensões em tubo (anel) de material composto 
 2


r

r 
submetido à carga diametral que rompeu AA ( r)  

R h
b dr AAm( r)  


R h
b
r
dr

fragilmente Mo    1 
P R 2A 
 M ( q)  Mo 
2

P R
 ( 1  cos ( q) ) N ( q) 
P
 cos ( q)
2  R Am   2 2

N ( q) M ( q)  ( A  r Am) A  AAm( r)  AA ( r)  Am
c ( r  q)   r ( r  q)   M ( q)
A A  r ( R Am  A ) b  r ( R Am  A )  A

c ( r  q)  r ( r  q)
t ( r  q) 
2

100

50
c ( r  0)

 
c  r 

 2
0
r ( r  0)

t ( r  0)

 50

 100
97.869 99.794 101.719 103.644 105.569
r

Pontos críticos são aqueles de máxima tensão trativa: interno a 90 graus e externo a zero graus

c  R 
h 
c  R   0  35.214
h
   67.192
 2 2  2 

Su 3
Força para romper fragilmente: Fruptura  P Fruptura  2.977 10
c  R 
h 
 
 2 2
Deformações Hipótese : L  0

C = circunferencial Constantes elásticas (dados do fabricante)


L = longitudinal 3
EC  24.8 10 CL  0.60
3
EL  16.2 10 LC  0.45

Relações entre tensões e deformações

c  R 
1 1 h  3
c ( r  q)  c ( r  q)   LC L    2.709 10
EC EL  2 2

L  R 
1 1 h  3
L ( r  q)  L  CL c ( r  q)     1.626 10
EL EC  2 2

Na força de ruptura tem-se:

cruptura  c  R 
Su 3 h   Fruptura 3
max  max  8.065 10    8.065 10
EC  2 2 P
ANÁLISE DE ALGUNS CASOS PARTICULARES

P P
Possibilidade
de flambagem
em dutos semi-
livres
L

Duto sob condições de flambagem:

P = força de ancoragem causada pela restrição que o solo oferece ao


deslocamento do duto; Pcr = força necessária para provocar flambagem no
comprimento livre L do duto; L = comprimento livre do duto, entre restrições do
terreno; C = condições de ancoramento do duto no terreno nas extremidades do
comprimento livre: C = 4, 2, 1, 1/4.
 1 
l  L  .q   c  4
 E  1/4 2 1

l
P  A.E.   . cp . A  A.E. .q
L
Notar que Δθ > 0 origina ΔL > 0  P < 0
C. 2 .E.I
Pcrt  Então comparar P com Pcr para verificar a
L2 possibilidade de flambagem
Fl am bagem de duto cal cul ado com o col una de Eul er

E  200000   0.3 t  10 D  500 SMYS  483


6
fatorprojeto  0.72 q  100   11 10
C  1 Val or de C pode ser l i vre-engastado = 1/4,
rotul ado-rotul ado = 1,
rotul ado-engastado = 2 e
engastado-engastado = 4

T ensão ci rcunferenci al c  fatorprojetoSMYS c  347.76


  2
D  ( D  2t) 
2 4
Área tubo A   A  1.539  10
4
  4
D  ( D  2t) 
4 8
Inérci a tubo I   I  4.622  10
64
6
Cál cul o de P atuante P  (  c A  A E q ) P  1.781  10

Cál cul o de Pcríti co (N) para L dado L  50000


2
C  EI 5
Pcr  Pcr  3.649  10
2
L

Cál cul o de Lcríti co (m m ) para val or de P atuante

2
C  EI 4
Lcr  Lcr  2.264  10
P
Lcr
Lcrm  Lcrm  22.636
1000
ANÁLISE DE ALGUNS CASOS PARTICULARES

Acomodação Duto livre, reto


ao terreno Duto forçado a se acomodar
no terreno

1 M 

Caso elástico
 EI
D
l 
Caso geral 2

d2y
1 dx 2

 3
  dy  2
 2
1    
  dx  
 
T ensões e deform ações em um duto que se acom oda ao terreno

Hipótese: trecho de duto tem curva de acom odação descrita por um a senóide

Diâm etro do duto D D  508

espessura do duto d  9.5

profundidade m édia do aterro b b  1000

am plitude da senóide a  100

com prim ento de onda da senóide L  7000

y( x)  b  a sin
 2 x

 L  0
raio de curvam ento do duto ?  50 0
2 y ( x)  10 00
d 2
 sin
  x 
2
y( x)
  15 00
INV ( x) 
dx

 3500 
3 3  20 00
0 50 0010 0001 5 00020 000
2 2
  2  2   x  2 
1   d y( x)  
x
 cos  
  dx    3500   1
122500 
 1225 
1
 ( x) 
INV ( x)

D
deform ação superficial do duto  ( x) 
2  ( x)

0.03
0.02
0.01
 ( x) 0
 0.01
 0.02
 0.03
3 4 4 4
0 510 110 1.510 210
x 9
 ( 0.0001)  1.815  10
 ( 1751)  0.02
 ( 3500)  0
5 - MATERIAIS PARA DUTOS

Os dutos são fabricados de aços de baixo carbono com as seguinte


propriedades:
•Uma tenacidade à fratura alta, KIc > 60 MPa.m1/2.
•Resistência suficiente (existem várias gradações com resistências
ao escoamento variando de 175 a 700 MPa).
•Baixa temperatura de transição dúctil-frágil, θt< -10o C
•Boa soldabilidade
Para fins estruturais é ideal que se encontrem
materiais com:
– módulo de elasticidade alto (para rigidez alta) - os
aços têm praticamente o mesmo módulo, da ordem
de 200 GPa),
– alta resistência (Sy e Su altos), e
– comportamento plástico adequado (significando alto
δf , isto é >>5%, o que é uma indicação de
tenacidade à fratura alta. Também significa que o
componente absorverá alta energia de deformação
antes de se fraturar, gerando a possibilidade de
ocorrerem grandes deslocamentos, grandes
deformações, ocorrência de estricção, empenos ou
trincas muito grandes – evitando que ocorra uma
falha catastrófica, sem aviso)
MATERIAIS PARA DUTOS
Tabela 6a: Valores de resistência mínimos
especificados para os aços API 5L – PSL1
PSL – product specification level

SMYS SMUS
Grau
kpsi MPa Kpsi MPa
A25 25 172 45 310
A 30 207 48 331
B 35 241 60 413
X42 42 289 60 413
X46 46 317 63 434
X52 52 358 66 455
X56 56 386 71 489
X60 60 413 75 517
X65 65 448 77 530
X70 70 482 82 565
X80 80 551 90 620
MATERIAIS PARA DUTOS
Tabela 6b: Valores de resistência mínimos
especificados para os aços API 5L – PSL2

SMYS (MPa) SMUS (MPa)


Grau
mínimo máximo mínimo máximo

B 241 448 413 758

X42 289 496 413 758

X46 317 524 434 758

X52 358 531 455 758

X56 386 544 489 758

X60 413 565 517 758

X65 448 600 530 758

X70 482 621 565 758

X80 551 690 620 827


B31.8 (2010) App D PEAD

ES 001 GN.DG Tabla 6

Resistência Mínima Requerida MRS PE80  MRS = 8MPa


(para ensaio do composto sob a forma de tubo) PE100  MRS = 10MPa
6 - PROJETO DE DUTOS
PROJETO NOMINAL ESTÁTICO, B31.8
Fazer as provisões
necessárias em t
para considerar
2.t.SMYS
pd 
outras solicitações.
.F .E.T
D
Tabela 2 – 841.114A Tabela 3 – 841.115A Tabela 4 – 841.116A

Classe de Número de
Especificação Temperatura
localiz Constru F Classe do tubo E T
do aço (F)
ação ções
Cl.1, div.1 0-10 0.80 Sem costura 1.00 <250 1.000

Cl.1, div.2 0-10 0.72 ERW(resistance) 1.00 300 0.967


API 5L
(a norma
Classe 2 11-45 0.60 fornece EFW (flash) 1.00 350 0.933
outras
Classe 3 46+ 0.50 classifica Arco submerso 1.00 400 0.900
ções)
Classe 4
0.40 Forno-topo 0.60 450 0.867
RELAÇÕES ENTRE pd, MOP, MAOP E TP, B31.8

2007
2.t.SMYS
pd  .F .E.T
D
TP
Classe de localização Fluido de teste MAOP (o menor de...)
TP mínima TP máxima

Classe 1, Div. 1 Água 1.25 x MOP - TP ÷ 1.25 ou pd

Água -

Classe 1, Div. 2 Ar 1.1 x MOP 1.1 x pd TP ÷ 1.1 ou pd

Gás 1.1 x pd

Água 1.25 x MOP -


Classe 2 TP ÷ 1.25 ou pd
Ar 1.25 x MOP 1.25 x pd

Classe 3 e 4 Água 1.40 x MOP - TP ÷ 1.40 ou pd


RELAÇÕES ENTRE pd, MOP, MAOP E TP, B31.8

2010
2.t.SMYS
pd  .F .E.T
D
TP
Classe de localização Fluido de teste MAOP (o menor de...)
TP mínima TP máxima

Classe 1, Div. 1 Água 1.25 x MOP - TP ÷ 1.25 ou pd

Água -

Classe 1, Div. 2 Ar 1.25 x MOP 1.25 x pd TP ÷ 1.25 ou pd

Gás 1.25 x pd

Água 1.25 x MOP -


Classe 2 TP ÷ 1.25 ou pd
Ar 1.25 x MOP 1.25 x pd

Classe 3 e 4 Água 1.50 x MOP - TP ÷ 1.50 ou pd


RELAÇÕES ENTRE pd, MOP, MAOP E TP, B31.8

2010
2.t.SMYS
pd  .F .E.T
D
ASME B31.8 (2010)
R=D/t
ES 0011 GN.DG

20  MRS ( MPa)
MOP(bar ) 
C  CR  ( SDR  1)
C  FS min  2
CR  1.0 para 20o ; 1.1 para 30o ; 1.3 para 40o ;
PROJETO NOMINAL ESTÁTICO, B31.4

2.t.SMYS
pd  .F .E.T
D

onde o fator F é sempre 0.72. O fator E pode ser obtido da Tabela 3 acima.
Usar T=1.0.
A MOP ou MAOP do duto só serão validadas após um teste hidrostático. A
MOP (ou MAOP) não pode exceder à pd que por sua vez deverá ser
validada por um teste com pressão (TP) no mínimo igual à 1.25 x pd . A
pressão de teste TP deverá ser sustentada por um tempo mínimo igual a 4
horas.
7 – INTEGRIDADE DE DUTOS (SEM DEFEITOS)
r
c
l

Fator de segurança do duto sem defeito sob pressão interna

A espessura mínima do duto deve ser:


p.D
t min 
2.SMYS . d . E . T

Fazendo γE= γT = 1, o fator de segurança mínimo para o duto, FSmin, pode ser definido como
o inverso de γd. Assim tem-se que:
1 2.t min .SMYS
FS min  
d p.D
Fatores de segurança (mínimos ou não) idênticos podem ser obtidos para espessuras diferentes
a partir do uso de materiais diferentes.

SMYS1 .t1  SMYS2 .t2


SMYS2 t
 1
SMYS1 t2

Para os tubos API 5L X60 e X42, a espessura do tubo X42 deverá ser igual a 60/42 = 1,43
vezes a espessura do tubo X60. Isto implica o peso de tubo X42 também 1,43 vezes o peso do
mesmo comprimento de tubo X60. Entretanto, a relação entre os custos de aquisição dos tubos
não deverá ser a mesma, por causa dos custos diferentes que os tubos de X42 e X60 têm.

CustoTuboX42 PesoTuboX42  CustoX42  . .D.t42  CustoX42 SMYSX 60  CustoX42 1


    1,43  1,19
CustoTuboX60 PesoTuboX60  CustoX60  . .D.t60  CustoX60 SMYSX 42  CustoX60 1,2
Escoamento generalizado e ruptura para tubos com pressão interna

Os valores de Sflow, normalmente utilizados na literatura, são:

S flow  SMYS ; 1.1 SMYS ; 1.2  SMYS ; SMYS  69MPa; S y  S u  / 2

A ruptura do tubo sem defeito ocorrerá quando a pressão interna atingir um valor necessário para causar a
tensão equivalente, calculada pelo critério de Tresca ou de von Mises, tornar-se igual à resistência à tração
do material do duto Su, esta podendo ser representada pela resistência mínima à tração especificada do
material, SMUS ou SMTS. Usando o critério de Tresca tem-se:

2.t.SMUS 2.t.Su
pu ,Tresca  ou pu ,Mises  1.125  pu ,Tresca
D D
Flambagem localizada causada pela pressão externa e sua propagação

A norma DNV-OS-F101 propõe as equações (15.31) para a previsão da pressão externa crítica para
flambagem de achatamento localizada pc, da pressão para colapso elástico pel, da pressão para colapso
plástico pp, em que fo é o fator de ovalização (que não deve ser tomado como menor que 0.5% [19] ou 2%
no caso de ausência de informações [20]), e αfab é um fator que leva em conta o processo de fabricação do
tubo (UOE = tubo soldado e expandido, UO = tubo soldado) .

 p c  p el p c
2
p p
2
 p c . p el . p p . f o .
D
t

 f  Dmax  Dmin  0.005
 o D (15.31)

 3

 p el  2 E  t  1
  D  1  2

 p  2S   t   fab  0,85 ( UOE ) ou 0.935 ( UO )
 p y ab  
  D 

A pressão necessária para que haja a propagação ppr é dada por:

2.5
t 
p pr  35S y fab  
D
Flam bagem ou achatam ento localizado causado pela pressão externa e sua propagação

E  200000   0.3 t  12.7 D  508 SMYS  413


Dmax Dmin
fo fo  0.005
D
ab  0.85 O valor deab pode ser 0.85 (tubo UOE) ou 0.935 (tubo uo)

3
t  1
pel( t  D)  2E  Pressão para colapso elástico pel( 12.7 508)  6.868
 D  1  2
t Pressão para colapso plástico
pp ( t  D)  2SMYSab (escoam ento generalizado) pp ( 12.7 508)  17.552
D

Pressão para achatam ento localizado

 2
F ( pc  t  D)  ( pc  pel( t  D) )  pc  pp ( t  D)   pc pel(t  D) pp (t  D) fo  D
2
t
pc  1 root( F ( pc  t  D)  pc)  6.302 pc  root( F ( pc  t  D)  pc)

pc  6.302

2.5
ppr( t  D)  35SMYSab
t
 Pressão para progressão do achatam ento
 D após m ossa ou defeito localizado
ppr( 12.7 508)  1.214

10 0

80

pel( 1  DD)
pp( 1  DD) 60

pp r( 1  DD)
roo t( F ( pc  1  DD)  pc) 40

Gráfico adim ensionalizado


para D/t = DD, aço API 20
5LX60, fo = 0.005

Notar que pc tende para


pel (flam bagem elástica) 10 20 30 40 50
quando DD grande e para DD
pp (escoam ento) quando
DD pequeno
Flambagem da parede e enrugamento causado pelo curvamento de um tubo

Tubos submetidos a deformações compressivas causadas por seu curvamento e por carregamento normal
compressivo podem sofrer flambagem localizada e enrugamento.

A deformação crítica para ocorrer flambagem na ausência de pressão interna ou externa e em seções longe
de soldas circunferenciais é dada pela equação (15.33) em que a razão entre as resistências à tração e ao
escoamento αh pode ser tomada como igual a 1,0 para fornecer valor mais conservativo de εc.

O valor da deformação compressiva causada pelo curvamento do tubo é dado pela equação (15.33a) na qual
ρ é o raio mínimo de curvamento.

t 
 c  0,78  0,01 h1,5 (15.33)
D 
D
 (15.33a)
2
 D
M c  1,05  0,0015    SMYS  D 2  t
 t 
Carga para provocar uma mossa ou dente

Indentação longitudinal

A carga F em Newtons para provocar e sustentar uma indentação ou mossa segundo a geometria
apresentada na Figura 15.8, com profundidade adimensional δ0 = 2δ/D, em que δ é a profundidade de
indentação, é dada pela expressão (15.34) desenvolvida por Francis-Liu [30]. Nesta equação, o
comprimento de zona indentada é L, e o meio comprimento de zona afetada é ξ (o total de todo o
comprimento afetado é L+2 ξ). Considera-se que o duto tem diâmetro D=2R, espessura t, resistência ao
escoamento Sy , e que está operando com pressão p.

1,5S y t 2 L    1,4S y t D / 2 2d 0 d 0
2
 2 
F   pD / 2 L    d 0 2  d 0  (15.34)
D/2   3 

onde ξ é dado por:

1.4S y .t.R 2 . 2d 0 .2d


 d 0 , p   2
(15.34a)
 p.R d 0 2  d 0 
h 2
1.5S y
R 3

Figura 15.8: Geometria da mossa longitudinal idealizada por Francis-Liu [30]


Função limite de falhas para mossas ( ISO CD16708). A função não
apresenta conformidade dimensional.

2 , 38
 
 
 
F
dT   
   
 0,49 w 1, 4.P .R  .80.S f .w 
1/ 4

  1,15.S f  
  

F (kN), R=D/2 e w=t (mm), P (MPa), Sf (MPa)


Carga para provocar uma perfuração

A resistência da parede de um duto à perfuração é dada pela expressão empírica fornecida em [23]:

  D 
R p  1,17  0,0029 Ld  wd t .S u (15.35)
  t 

em que Ld e wd são respectivamente o comprimento e a largura do objeto pontiagudo, que podem


ser, por exemplo, as dimensões de um dente da ferramenta de uma pá escavadeira.

Uma equação mais simples para a carga de perfuração pode ser desenvolvida tomando-se como
área resistente à perfuração aquela resultante do produto do perímetro de contato da ferramenta com
a parede do tubo pela espessura do duto t. Assumindo um estado de cisalhamento puro, os critérios
de Mises e Tresca, e desprezando a influência da relação D/t, tem-se:

RpM  0,577  2  Ld  wd t.Su Mises


(15.36)
RpT  0,5  2  Ld  wd t.S Tresca
Fadiga

Na verificação do cálculo contra a fadiga para um duto sem defeito pode ser usado o seguinte
procedimento:

 Determinar a história de carregamento e contabilizar números de ciclos para cada nível de tensão,
usando um modelo determinístico ou estocástico e, com este, um procedimento baseado em sua análise
espectral. O método “rain-flow” pode ser usado para a contagem de ciclos.
 Determinar as tensões alternadas equivalentes (Tresca ou Mises) para os casos não uniaxiais.
 Determinar a curva SxN ou εxN. Existem várias curvas de fadiga que podem ser utilizadas, como por
exemplo, as sugeridos pela DNV-OS-F101[25], DNV-RP-F204 [32], DNV-RP-C203 [33], pelo código
ASME B31.3 [34], pelo código ASME B&PVseção VIII [35], e pela API 579-1/ASME FFS-1 [5].
 3.5 Su 
 a N   E. N 0.12   f 0.6 FS N  N 0.6  1
 FS E 2 (15.37)
Su  551MPa  f  1.0 FS  2 FS N  20
1
 2  1012  3 1
a solda classe 100  N   
API
  (15.38)
 N  2

1 10
4

1 10
3

aA P Ii

a( N ) 100

aA P Isolda( N)

10

1
1 10 1 10 1 10 1 10
3 4 5 6
10 100
Ki  N

Figura 15.12: Gráficos de vida à fadiga para espécimes não soldados, segundo a API 579-1/ASME FFS-1, curva cheia, e
soldados (classe 100 da API 579 - 2001), equação (15.38). A equação (15.37) mostrada no gráfico pela linha tracejada
espessa está próxima da linha para espécimes não soldados. A curva para espécimes soldados é construída para espécimes
com detalhes de soldagem da classe 100. Ela leva em consideração as tensões médias e o acabamento relativo à soldagem.
Ovalização

A ovalização causada por flexão, adicionada à tolerância de fabricação, para o duto instalado não deve
ultrapassar 3 % (12F 1400-5D 800 /DNV-OS-F101– [25]).

Nota (JLF)

H  max f o .D
SCFmossa/ ovalização  (1  6  )   (1  1.5  )
t m t

Hovalização

Dmax  D D  Dmin Dmax  Dmin


H ovalização   
2 2 4
Trincamento sob tensão em atmosfera corrosiva – CST

Considerações sobre a possibilidade da ocorrência de trincamento sob tensão em atmosfera corrosiva CST
podem ser encontradas em [8, 9, 12 e 38]. O fenômeno de CST ocorre sob duas situações: alto pH e pH
próximo do neutro [9,38].

A publicação ASME B31.8S-2001 [9] fornece uma lista de condições que, se integralmente atendidas,
indicam a possibilidade da ocorrência de CST em dutos que transportam gás. Os itens da lista são os
seguintes:

 Operação sob tensão maior que 60% do limite de escoamento.


 Temperatura de operação acima de 38 oC.
 Distância da estação de compressão menor que 32 km.
 Tempo de operação/construção maior que 10 anos.
 Qualquer tipo de recobrimento de proteção contra corrosão exceto por fusion-bonded-epoxy (FBE).

A confirmação de todos estes pontos ou a própria indicação de ocorrências anteriores de CST na linha
levam à necessidade de medidas de avaliação que, segundo a ASME B31.8S [9], são:

1) programas de testes hidrostáticos específicos;


2) avaliações documentais que considerem o crescimento das trincas até alcançarem dimensões críticas;
3) análises de risco que levem em conta a ocorrência de falhas prematuras e inesperadas.
Outras solicitações

A DNV-OS-F101 [25], assim como o PDAM [22], oferecem outras limitações e


considerações para dutos sem defeito, como, por exemplo: previsões para o
“ratcheting” (acúmulo de deformação plástica sob carregamento cíclico), previsão
para acúmulo de deformação plástica, previsão para fratura e limites para cargas
acidentais.
8 - Mecanismos de danos em dutos e procedimentos
para sua detecção, acompanhamento e inibição. 11

10
9

6
1 2

12
14

8 5
3

7 13

4
15
1 – Trincas, propagadas de defeitos de fabricação e trincas
de fadiga ou HIC (induzidas pelo hidrogênio)
2 – Pites de corrosão
3 – Corrosão interna
4 – Corrosão externa
5 – Colônias de trincas(longitudinais ou circunferenciais) 9 – Sinalização
induzidas por SCC (trincamento sob tensão em ambiente 10 – Comunicação
corrosivo- CST) 11 – Proteção catódica
6 – Mossa (dent, groove e gouge) provocada por ferramenta 12 – Pigs (para diversos fins)
(estaca, âncora). As mossas podem ter perda de material, 13 – Coupon para monitoração de corrosão
sulcos ou cavas e trincas a elas associadas 14 – Emprego de inibidores
7 – Mossa provocada por apoio em rocha 15 – Revestimento anti-corrosão
8 – Enrugamento, flambagem, ovalização
Principais causas de acidentes nos EUA considerando
344 mil km e período de 10 anos

Causa do acidente Número de acidentes Taxa de acidentes em 104 km/ano

Causa externas 581 1.69

Corrosão 523 1.52

Outros 496 1.44

Erro de operação 107 0.31

Defeito no duto 98 0.28

Defeito no cordão de solda 54 0.16

Equipamento de alívio 42 0.12

Total 1901 5.52


Principais causas dos acidentes

• Muhlbauer: existem quatro solicitações


mais importantes e com igual peso que
podem levar um duto à perda de
funcionalidade:
– Dano provocado por terceiros
– Corrosão
– Falhas de projeto
– Operação incorreta
Principais causas dos acidentes e sua inspeção e prevenção segundo
Muhlbauer

Danos provocados
Corrosão Projeto Operação
por terceiros incorreta

- profundidade do aterro
- fator de segurança do trecho
- nível de atividade
- fator de segurança do sistema - projeto
- instalações no local
- fadiga - identificação do risco
- sistema de comunicação e
- teste hidrostático - MAOP
avisos
- movimento do solo - sistemas de segurança
- programa social para
- aumento súbito de pressão - seleção de materiais
conhecimento do risco
(water hammer) - verificações
- prioridade de acesso a serviço
- construção
- patrulhamento
- inspeção
- materiais
- juntas
- manuseio
Corrosão Externa
- proteção
(duto enterrado)
Corrosão Corrosão - operação
Atmosférica Interna - procedimento
- comunicações
- testes anti-drogas
- proteção catódica - programas de segurança
- corrosividade do - condição da proteção externa
- tipo de instalação - pesquisas
produto - corrosividade do solo
- tipo de atmosfera - treinamento
- proteção interna - idade
- inspeção da proteção - previsão contra erros mecânicos
(coating, inibidores, - outros metais - manutenção
pigging, monitoramento - corrente AC induzida - documentação
interno) - corrosão mecânica - programação
- monitoração da proteção catódica - procedimentos
- passagem de pigs
• A norma API 1160 proporciona diretrizes para o
gerenciamento da integridade de dutos que
transportam hidrocarbonetos em áreas onde
uma ruptura ou vazamento causará danos com
altas conseqüências.

• Quatro áreas são citadas:


– aquelas com altas densidades populacionais
(cinqüenta mil ou mais pessoas e com uma
densidade maior do que mil pessoas por milha
quadrada);
– outras áreas populosas envolvendo cidades e zonas
comerciais;
– caminhos marítimos navegáveis;
– áreas extremamente sensíveis a derramamentos de
óleo.
• O suplemento ASME B31.8S da norma ASME B31.8 se aplica a
dutos terrestres construídos com materiais ferrosos e que
transportam gás.

• A norma provê o operador do duto com as condições necessárias


para desenvolver e implementar um programa de gerenciamento de
integridade baseado em práticas e procedimentos já testados e
aplicados na indústria de transporte via dutos.

• O suplemento destaca 21 ameaças às instalações que são


agrupadas em nove categorias.

• Na Figura seguinte estão apresentados dois fluxogramas, de certa


forma similares, que sugerem encaminhamentos para a condução
dos programas de gerenciamento de integridade conforme
sugestões das normas API 1160 e ASME B31.8S.
Categorias de ameaças aos dutos segundo a ASME B31.8S

1. Corrosão externa
Propagação no
2. Corrosão interna
tempo
3. Trincamento sob tensão em ambiente corrosivo CST
4. Defeitos com origem na fabricação: tubo com solda longitudinal defeituosa; tubo defeituoso
5. Defeito na solda ou construção: solda circunferencial (girth); solda de fabricação do tubo (seam); defeitos em curvas (vincos
Estáveis no
e flambagem); defeitos em roscas e acoplamentos
tempo
6. Equipamento: falha em junta O-ring; falha em equipamento de controle ou alívio; falha em bomba ou vedação, outras falhas
e combinações
7. Dano por terceira parte ou dano mecânico: causado por terceiros (falha instantânea ou imediata); falha em duto previamente
Independente danificado; vandalismo
do tempo 8. Operação incorreta
9. Intempérie ou força superior: baixa temperatura; raio; chuva pesada ou inundação; movimento de solo
Identificação do potencial
Coleção, revisão e
de impacto do duto por
integração de dados
tipo de ameaça

Análise de Risco

Identificar se o duto pode Coleção, revisão e


impactar a área de alta integração de dados
conseqüência
N
Análise de todas as
ameaças
Análise Preliminar de (b)
Risco B31.8S S

Avaliação de
integridade
Desenvolvimento de
Plano de Trabalho
(a) 1160

Análise da avaliação e das providências


tomadas (reparo, mitigação, etc.)
Realizar a inspeção e/ou
mitigação

Revisar Plano
Atualizar e
de Trabalho
revisar dados

Reavaliar o Risco
DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO

L t

d t
p

pdefeito .D
 Tresca  .K  S flow. fatordeprojeto
2.t
 A 
 1  
pdefeito
2.t
 .S flow. A0 . fatordeprojeto
D  A 
 1  
 A0 .M 
 A 
 1 
.S flow. . fatordeprojeto
2.t A0
pdefeito 
D  A 
1 
 A0 .M 

Formato do A A0
Método Sflow M Fatordeprojeto
defeito
Resistência dos
Materiais  S y  Su  Retangular d
(procedimento Min ,1.2  S y  F.E.T
 2  longo t 
baseado na boa
prática)
Aproximação 2
2.d  L 
parabólica 1   0.893. 
L2 <20.D.t
3.t  D.t 
ASME B31.G 1.1 SMYS F.E.T
Retangular d
longo 
t
L2 >20.D.t
A A0  L 
2
Área do 1   0.893. 
Área real SMYS + 70MPa F.E.T
defeito A0  L.t  D.t 

Área do 2
B31.G d L2  L2 
defeito com  0.003375 
modificado 0.85  1  0.6275
 D.t 
SMYS + 70MPa aproximação t D.t   F.E.T
(Arco e
retangular
Kiefner)
média
d L2
Retangular 1  0.31 (D/D-t) x 0.9 x
DNV-RP-F101 Su ou SMUS t D.t
longo F.E.T
Notas: L é o comprimento medido do defeito na direção longitudinal, D é o diâmetro externo do duto, t é a espessura original
de parede, d é a máxima profundidade do defeito e F , E e T são fatores de projeto dados pelas normas ASME B31.4 e B31.8.
A DNV-RP-F101 usa o diâmetro médio no seu cálculo e por isto a correção D/(D-t) foi inserida no fator de projeto para que a
mesma expressão geral pudesse ser usada.
Tabela 15.2: Exemplo de regras para verificação da interação de alvéolos corrosão existentes
na superfície de um duto [1]
Regras para interação Distância longitudinal Distância circunferencial
Regra
de alvéolos de corrosão (sL)Lim (sc)Lim

DNV RP-F101 [2] sL ≤ (sL)Lim and sc ≤ (sc)Lim (sL)Lim= 2,0 Dt (sC)Lim= π Dt

Kiefner - Vieth [3] sL < (sL)Lim and sc < (sc)Lim (sL)Lim = 25,4mm (sc)Lim = 6 t

Pipeline Operator
sL < (sL)Lim and sc < (sc)Lim (sL)Lim=min(6t,L1,L2) (sc)Lim=min(6t,w1,w2)
Forum [4]
Um alvéolo interage com seu vizinho se afetado por um retângulo circunscrito ao alvéolo vizinho com
dimensões 2L e 2w. Ver Fig. 4.7 da referência API RP 579 FFS-1 [5].
API RP 579 FFS-1 [5]
Um alvéolo deve estar a uma distância de um acidente geométrico de um duto maior que 1,8 D.t para
que não interaja com este acidente em termos de uma elevação das tensões

Figura 15.2: Exemplo de defeitos de corrosão tipo alvéolos existentes na superfície de um


duto e projetados segundo um corte longitudinal, [1]
Exemplo:

Calcular a pressão de projeto de um duto considerado sem defeito. Usar a


Classe 1, divisão 1, B31.8, D = 273mm, t = 5.60 mm, E = T = 1, material API 5L
X70. Calcular a sua máxima pressão de operação caso surja um defeito (d =
2.6 mm, L = 200 mm) usando os seguintes procedimentos de adequação ao
uso: B31-G, Área Real, Arco e Kiefner, DNV RP F-101.
Cálculo de Pressão de Operação de Tubos com Corrosão Uniforme

Dados básicos de proj eto (Dimensões em mm, material em MPa e fatores de projeto)
D  273 t  5.60 F  0.80 E  1 T  1 SMYS  482 SMUS  565
Sy  482 Su  565
Pressão de Operação (Verificar determinação da MAOP através de Pressão de Teste)
t
pop  SMYS 2  F E T pop  15.819
D
Dados da geometria de corrosão
d
d  2.6 L  200 dperc  dperc  0.464
t
Cálculo da tensão de colapso plástico
SMYS  SMUS
Sflow1  1.2 SMYS Sflow2  Sflow3  1.1 SMYS Sflow4  SMYS  70
2
______________________________________________________________________
Método ResMat A  L d A0  L t M  1000 A  520

 1 A  A0  1.12  10
3
t  A0 
'' popRs  2  Sflow2    0.9 F E T
D A 1 popRs  8.288
1  
 A0 M 
_____________________________________________________________________
Método da B31-G 2 L
A   L d A  346.667 AA  0.893 AA  4.568
3 D t
AA não pode ser maior q ue 4 ! ! !
Se AA menor q ue 4  1 A 
2 t  A0 
M  1  ( AA ) popB31  2  Sflow3    F E T M  4.676
D A 1
1   popB31  12.867
Se AA maior que 4  A0 M 
popB31  1.1 pop   1 
d
 popB31  9.322
t 
_____________________________________________________________________
Área Real
AR eal  d  L A  AR eal
 1 A 
t  A0 
A  520
popAR eal  2  Sflow4    F E T
D A 1 popAR eal  10.775
1  
 A0 M 
______________________________________________________________________
2
Arco & Kiefner A  0.85 L d 2
L  L2 
M  1  0.6275  0.003375  
 1 A  D t  D t 
t  A0  A  442
popAeK  2  Sflow4    F E T
D A 1 M  3.887
1  
 A0 M  popAeK  12.207
______________________________________________________________________
DNV-RP -F101
A  L d 2
L
 1 A  M  1  0.31
D t A  520
t  A0 
popDNV  2  Su    0.9 F E T M  3.018
Dt A 1
1   popDNV  10.787
 A0 M 
L
La  0  0.01 30 La RSF
D t P P 
comdefeito semdefeito RSFa
dt  0.0 0.10 0.80
d
dt
t
DNV-RP -F101

RSFdnv( La dt )  min 0.90


2 1  dt 
M ( La)  1  0.31 La 
Comparação  1  dt
1

 M ( La) 

B31.G e DNV RP-F101 B31-G

2
B( La)  1  ( 0.893La
 )

 1   dt 
2
 3 
RSFb31g( La dt )  min 0.9  if 0.893La
 4
2 dt
 1  
 3 B( La) 
min( 0.9 1  dt ) otherwise

RSFdnv( La 0.2) 0.8


Remaining Strength Factors

RSFdnv( La 0.4)

RSFdnv( La 0.7) 0.6

RSFb31g( La 0.2)

RSFb31g( La 0.4)


0.4
RSFb31g( La 0.7)

0.2

0 5 10 15 20
La
Non-dimens ional defect length
Sulcos ou Ranhuras

Ranhura ou sulco é o dano superficial causado pelo contato do duto com um


objeto estranho onde ocorre a retirada de material metálico do duto,
resultando em perda de espessura.

Geralmente o sulco tem comprimento bem maior que sua largura e muitas
vezes tem a ele associado um pequeno volume de material encruado e/ou
trincas em regiões próximas à sua raiz.

d = dsulco + 0,5mm
Sulco longitudinal sob pressão interna.

A ranhura é longitudinal e bastante longa, o material do duto tem tenacidade


alta, carregamento estático de pressão interna, não existem trincas
detectáveis na raiz da ranhura.

d = dsulco + 0,5mm

 d 
1  2
Sy  Su  t  2t  L 
pf    M  1  0.52 
2 
1
d D  Dt 
 t .M 
Sulco circunferencial em duto com pressão interna submetido à flexão e
esforço normal.

A expressão de Kastner é usada para prever o colapso plástico local [PDAM].


Os esforços M e F e a pressão interna que originam as tensões normais
causadoras do colapso são dados por:

d = dsulco + 0,5mm

 d  L d
 1     
F

4M
l  
t  D t  Sy  Su l 
pD
ou 
pD
Dt D 2 t  d d L 2 4t 2t
 1    2 sin  
 t  t D
Outras situações que envolvam baixa tenacidade, carregamento cíclico
que possa levar à fadiga, espessuras de paredes maiores que 22mm,
e proximidade de juntas soldadas, os sulcos devem ser tratados como
trincas e/ou analisados por um especialista.
Mossa

Mossa é uma depressão existente na superfície cilíndrica de um duto que


produz uma mudança macroscópica na sua curvatura e resulta em
deformação plástica da parede metálica.

Ela é causada por carregamento concentrado aplicado lentamente ou pelo


impacto feito por um corpo externo.

O carregamento externo pode ser causado por uma saliência de rocha onde
o tubo se apoia ou por um impacto acidental causado por uma ferramenta de
escavação, âncora, corrente, etc.

As mossas podem estar associados a sulcos ou ranhuras e trincas.


As seguintes definições se aplicam:

•mossa lisa: mossa que causa uma mudança suave na geometria circular do duto (smooth dent).

•mossa com vinco: mossa que causa uma mudança abrupta na curvatura do tubo. A mudança
abrupta é definida quando o raio do vinco é menor do que cinco vezes a espessura de parede do
duto (kinked dent).

•mossa simples: mossa lisa que não contem sulcos ou trincas e não está adjacente a uma junta
soldada (plain dent).

•mossa não contida: mossa que está livre para sofrer um retorno elástico quando o indentador é
removido e está livre para se adequar a uma nova geometria por força de variação da pressão
(unconstrained dent).

•mossa contida: mossa que não está livre para oferecer algum retorno elástico ou readaptar-se
geometricamente por força de variação da pressão por estar sob influência do indentador
(constrained dent).

•Retorno elástico: redução da profundidade da mossa devido ao descarregamento elástico quando


o indentador é removido ou deixa de atuar (spring back ou rebounding).

•Readaptação circunferencial: mudança de profundidade da mossa causada por variação da


pressão interna (rerounding).
A profundidade de um mossa varia conforme a permanência ou não do
indentador em contato com o duto e a existência de pressão no duto.

H Hr
H0
Hp

Força para
Indentação

Pressão

Hr H0 Hp

Hp = mossa contida – indentador causa mossa no tubo enquanto este sofre pressão interna e
continua em contato – tubo sob pressão interna
Ho = Hr x 1,43
Hr = mossa não contida – indentador não está mais em contato – tubo sob pressão interna

H0 = mossa não contida – indentador não está mais em contato – tubo sem pressão interna
mossas simples sob pressão interna

Não existe um método analítico publicado que permita acessar a resistência


estática de um mossa.

No decorrer desta seção será tratado o caso simples de um mossa onde não
estão associados outros defeitos, o material tem tenacidade alta, e o defeito
está longe de uma união soldada.

Para o duto que já contém um mossa, a condição de possibilidade de


trabalho isento de falha sob condição estática é expressa por duas equações
limites:

Hp
mossa contida ( o indentador continua em contato):  0.10
D
Hr
mossa não contida:  0.07
D
mossas simples sob pressão interna

O caso de fadiga para mossas não contidas é mais crítico do que para
mossas contidas. Assim, apenas a expressão que relaciona o número de
ciclos N e o número mínimo (lower bound) com a geometria de mossas não
contidas está fornecida a seguir.
4 , 292
  Su  2
  A   B . 4  B 2
 B 
Su  50 2  
N  1000   Rau
 t  B 
 2. A .2,871. H 0 . D  1  Rau.
1 R
1 R
N  ma x   min
N min  Rau 
13,3 2.Su
 min
R 
 ma x
H0 = profundidade da mossa, não contida, para o tubo sem pressão
pi .D
N = previsão i 
2.t
Nmin = previsão considerando nível de confiança igual a 95%
mossas simples sob pressão interna PDAM - fadiga

SMUS  517 SMYS  413 F  0.8 t  12.7 D  508 P95  13.3


P95 é o
max  F SMYS min  0 H  0.001D  0.002D  0.2D nível de
confiança
max  min min Rau
Rau  R  B 
2SMUS max 1 R
1  Rau
1R
a 
SMUS 
 B 4  B  B
2 2 
2
 4.292
 
N( H)  max 1  1000 
SMUS  50   Nmin( H) 
N( H)
 t
  P95
  2a 2.871 H  
  D 

1 10
6

1 10
5

1 10
4

1 10
3
N( H)

Nmin( H )
100

10

0.1
0 0.02 0.04 0.06 0.08
H
D
mossas simples sob pressão interna API - fadiga
PROCEDIM ENTO PARA M OSSAS LISAS
API -FADIGA
(mm, M Pa, J)
Diâm etro D Su  517 Sy  413
Espessura tc
Resistência ao escoam ento Sy F  0.8 t  12.7 D  508
Resistência à tração Su H  0.001D  0.002D  0.2D
Profundidade da m ossa ou ovalização dd0 ou H, m edida sem
pressão dd0  H Cul  1.0
Restrição a m om ento Cs (=1 semossa
r < 5t , =2 se mossa
r > 5t )
Constante Cul max  F Sy min 0

t 1.5 max  min


Kg  1 Cs  1.0 Kd ( H  Cs)  1  Cs ( HCul) a 
D 2
1
  max  a  2   Su 
5.26
A  a 1    N579 ( H  Cs)  max1  562.2  
  Su    2AKd ( H  Cs) Kg  

4
110

3
110

N579( H  1)
10 0
N579( H  2)
OBS: API e PDAM-min
iguais se Cs=1.2
10

1
0 0.01 0.02 0.03 0.04 0.05 0.06 0.07 0.08 0.09 0.1
H
D
mossas com vincos :

Não existem dados suficientes na literatura para estabelecer um


procedimento geral.

mossas lisas próximas a soldas – ruptura sob pressão interna:

Não existem dados suficientes na literatura para estabelecer um


procedimento geral.

mossas lisas próximas a soldas – fadiga por variação da pressão interna:

Os poucos dados divulgados na literatura impedem que um procedimento


adequado e próprio seja desenvolvido. O melhor procedimento é adotar:

•1/10 da vida prevista para a fadiga de mossas simples

•o limite: H0/D<3,9% sob pressão zero ou Hr/D<2,7% sob pressão.

A PDAM recomenda usar a relação H0 = 1,43 Hr, onde H0 e Hr são


profundidades da mossa sob pressão zero e sob pressão, ambas após a
remoção do indentador.
mossas lisas acompanhadas de sulcos – ruptura sob pressão interna

Uma equação semi-empírica baseada num modelo FAD para fratura de


mossas com sulcos para materiais até o grau API X65 fornece a tensão
circunferencial nominal que provoca a ruptura. A profundidade do sulco deve
ser aumentada de 0,5mm para levar em conta possíveis trincas não
detectadas na raiz do sulco.

2   1,5E   H0   R H 0 
2
 ln 0,738Cv   K1  
 c  S cos exp  113 2
1
Y1 1  1,8 D   Y2 10,2 t D  exp   
   S . A.d       K2  
 d
S  1.15Sy1   K1  1,9 K 2  0,57 H 0  1,43H r A  53,33
 t
2 3 4
d  d  d  d 
Y1  1,12  0,23   10,6   21,7   30,4 
t t t t
2 3 4
d  d  d  d 
Y2  1,12  1,39   7,32   13,1   14,0 
t t t t
mossas lisas acompanhadas de sulcos – fadiga por variação da pressão
interna:

Os poucos dados divulgados na literatura impedem que um procedimento


adequado e próprio seja desenvolvido. O melhor procedimento até o
momento é adotar:

•1/100 da vida prevista para a fadiga de mossas simples e

•H0/D<4,0% sob pressão zero ou Hr/D<2,8% sob pressão.

•d < 0,20 t

•Cv (2/3 espessura – prateleira superior)

A PDAM recomenda usar a relação H0 = 1,43 Hr, onde H0 e Hr são profundidades da mossa sob
pressão zero e sob pressão, ambas após a remoção do indentador.

Ver procedimento API 579 no próximo slide.


Procedimento API 579-1/ASM E FFS-1 para M ossas com Sulcos ou Ranhuras
DADOS
Diâm etro D D  508 tc  8.9 dgc  1.5 CVN  26
Espessura tc
Im pacto CVN Sy  495 Su  650 E  200000
Resistência ao escoam ento Sy
Resistência à tração Su
dd0  6 p  8.3
M ódulo de Elasticidade E (mm, M Pa, J)
Profundidade da m ossa ou ovalização dd0
Profundidade do sulco + 0,5m m = dgc Cul  1.0
Pressão p
Restrição a m om ento Acvn  53.33 U1  113 U2  0.738
Cs (=1 se rmossa < 5t , =2 se mossa
r > 5t )
Constantes Acvn, U1, U2, Cul p D
mm ax mm in 0
2tc
CÁLCULO ESTÄTICO

2 3 4
dgc
 10.6
 dgc   21.7 dgc   30.4 dgc 
Y1  1.12  0.23     
tc  tc   tc   tc 
2 3 4
dgc
 7.32
 dgc   13.1 dgc   14  dgc 
Y2  1.12  1.39     
tc  tc   tc   tc 

  1.15Sy 1 
 dgc 

 tc 

1.5 EU1 
C2  Y1 1 
1.8dd0   10.2dd0 
C1    Y2 
2
 Acvndgc  D   tc 

ln( U2CVN ) 1.9


0.57
C3  e
  C1C3 
 C2   1  dgc 
2
2
RSF  acos  e   RSF  0.498
  tc 

FADIG A

Kg  1  9
 dgc  tc 1.5
 Cs  2.0 Kd  1  Cs ( dd0Cul)
 tc  D

1
mm ax mm in   mm ax a  
2
a  A  a 1    A  122.506
2   Su 

5.26
Nc  562.2
 Su 
 Nc  18.615
 2AKd Kg 
Enrugamento

Um critério de aceitação proposto em [53] admite curvas com enrugamentos ou ondulações suaves quando
todas as condições abaixo forem atendidas:

 Não for constatada a presença de trincas, sulcos ou ranhuras na região com ondulação.
 A camada de proteção superficial estiver íntegra e aderente.
 A razão entre altura da ruga ou onda (a maior existente na curva) e o diâmetro externo da curva, d/D,
não ultrapassar 0,5%.
 A razão entre altura da ruga ou onda (a maior existente na curva) e a espessura do tubo, d/t, não
ultrapassar 25%.
 A razão entre raio mínimo de arredondamento (superfície externa ou interna) de uma ondulação e a
espessura de parede do tubo, Rd/t, deve ser maior que 5.
 A distância entre dois picos ou dois vales de uma ondulação deve ser maior que 20 vezes a altura de
uma ruga ou onda.
 A ovalização máxima do tubo medida na região de ondulação, ou desvio de circularidade localizado,
deve ser menor que 3,0%, tomando como base o diâmetro externo nominal do tubo.
 Além das condições acima, deve-se garantir que as ondulações não abranjam regiões que incluam
cordões de soldas longitudinais ou circunferenciais.

t Rd
2008-Rev1
Rev. - 2010

INTRODUÇÃO À MECÂNICA DA
FRATURA LINEAR ELÁSTICA

Livre
J.L.F.Freire 2010
J.L.F.Freire 2008
A Mecânica da Fratura é a ciência que procura estudar componentes estruturais que contêm trincas.

A Mecânica da Fratura modela matemáticamente o comportamento dos elementos estruturais que contêm trincas
procurando prever quando uma trinca irá se propagar:
• catastróficamente (fragilmente), ou
• plasticamente até atingir o colapso plástico ou o esgotamento de ductilidade do ligamento resistente, ou
• lentamente, ciclo a ciclo (fadiga), até alcançar o seu tamanho crítico, quando então ocorrerá uma falha
catastrófica com aparência frágil.

A Mecânica da Fratura tem como objetivo relacionar as solicitações (carregamentos e geometria dos
componentes que implicam em tensões) e as propriedades mecânicas de resistência dos materiais (no caso a
tenacidade à fratura) com a existência de trincas.

Isto quer dizer que a admissão da existência de uma trinca influencia o parâmetro de solicitação a ser usado na
comparação com o parâmetro de resistência do material, que por sua vez deve ser caracterizado pela
resistência que esta trinca oferece a se propagar de maneira rápida ou lenta.

Mecânica da Fratura Linear Elástica ou MFLE (LEFM). Aplicável aos componentes que têm e/ou admitem
pouquíssima deformação plástica na raiz da trinca, tais como componentes pouco solicitados ou aqueles
que têm um comportamento vítreo. O Nível 1 de adequação ao uso estudado nesta seção é baseado na
MFLE.

Mecânica da Fratura Elasto – Plástica ou MFEP (EPFM). Aplicável aos casos onde a região de deformação
plástica pode se estender longamente, às vezes atingindo toda a seção remanescente do ligamento. O Nível
2 de adequação ao uso engloba ambas as possibilidades de estudo para um componente trincado (linear –
elástica e elasto – plástica) e ainda associa à possibilidade de fratura da seção o colapso plástico do
ligamento resistente. O Nível 2 usa como critério de aceitação de uma trinca a sua posição ou ponto de
trabalho quando plotado no diagrama FAD.
2008-Rev1
Rev. - 2010

Distribuição qualitativa de tensões para uma placa


plana tracionada

Região com distribuição de


tensão perturbada pela
presença da trinca
Região com distribuição de
tensão nominal
Trinca

Região pouco a
tensionada Raiz

Região muito
w tensionada

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

J.L.F.Freire 2010
J.L.F.Freire 2008
2008-Rev1
Rev. - 2010

MODOS DE ABERTURA DE UMA TRINCA

I II III

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

ESTADO DE TENSÃO EM UM PONTO PRÓXIMO À


RAIZ DA TRINCA
σy

τxy
Y
σx

r X

KI q q 3q 
x  cos 1  sin sin 
2 .r 2 2 2 
KI q q 3q 
y  cos 1  sin sin 
2 .r 2 2 2 
KI q q 3q
t xy  sin cos cos
2 .r 2 2 2
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010

• O fator KI é chamado de fator de intensificação de tensão e é ele


quem realmente poderá fazer diferença entre tipos e níveis de
carregamentos, geometria do componente e tamanho
(comprimento) da trinca.

• Por exemplo, para pontos igualmente localizados com relação à raiz


de uma trinca, e para um componente com mesma geometria e
carregamento, a diferença entre a severidade entre um e outro será
causada pelo comprimento da trinca. Intuitivamente, aquele que
possuir a maior trinca será o mais solicitado. Assim pode-se dizer
que
KI  KI carregamento, geometria, trinca  a )

• Para pontos ao longo de θ =0 tem-se que KI


y  x 
2 . r
Daí pode-se verificar que as tensões tendem para infinito com o
inverso da raiz quadrada de r.

• As unidades dimensionais do fator K são as de tensão multiplicadas


pela raiz quadrada do comprimento, ou seja, MPa.m1/2.

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
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FATORES DE INTENSIFICAÇÃO DE TENSÕES

a
σ
2a w

Trinca passante Trinca na superfície em


centralizada em placa placa plana
plana
  .a  w   .a 
K I    .a sec  K I  1,12  .a tan 
 w   .a  w 
Sanford pp. 81, (3.62)

K I    .a  se a/w→0  K I  1,12.  .a
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
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Rev. - 2010

TENACIDADE À SEN 3PB


Single
FRATURA DOS edge SEN 4PB
Single
SEN
Tração
notch –
MATERIAIS flexão em edge
notch –
3 pontos
flexão em
Condição de 4 pontos
Kc estado plano
de tensão
Estado de
tensão misto Compact
Tension
specimen
Condição de , CTS
estado plano
de deformação

KIc

Fratura dúctil a Fratura plana


45o B
Fratura mista,
com lábios de
cisalhamento

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
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TENACIDADE 2
 KI c 
À FRATURA Material Sy (MPa)
Su
(MPa)
KIc
(MPa.m1/2)
B  2.5
 S
 y



Observações Fonte
(mm)
DOS Martensita +
18 Ni aço
1330 1370 127 22
MATERIAIS maraging
envelhecimento a
482oC por 3 h
Martensita +
12 Ni aço
1280 1340 (KQ) 160 58 envelhecimento a
maraging 482oC por 3 h

A 517 770 850 (KQ) 168 178

Alta resistência,
tratamento da
Al 7001-T75 500 560 22 5 solubilização +
envelhecimento

Al 2024-T3 350 45 [3]

Al 7075-T651 500 25 [3]

4340 875 101 [3]

4340 1540 68 [3]

52100 2100 15 [3]

J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
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F.60  Rolfe-Novak-Barson
TENACIDADE 2
 K Ic   CVN  MPa.m1/2, CVN em N.m
À FRATURA    0.64  0.01
S   S  Upper-shelf CVN
DOS  y   y 
MATERIAIS 2
 K Ic   
   5 CVN  0.05  kpsi.in1/2, CVN em ft.lb
S   S 
 y   y  Upper-shelf CVN

K Ic  11 CVN MPa.m1/2, CVN em N.m


Upper-shelf CVN
F.64  K Ic  14.6 CVN


K Ic  36.5  3.084 exp 0.036T  Tref  56  Aços estruturais, Mínimo
ou Lower –bound,
MPa.m1/2, T em oC

 
K IR  29.5  1.344exp 0.026 T  Tref  86  Aços estruturais que
sofrem efeito do ambiente,
Mínimo ou Lower –bound,
MPa.m1/2, T em oC
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
2008-Rev1
Rev. - 2010
Calcular o tamanho crítico de uma trinca passante em uma chapa de aço que é solicitada por
uma esforço normal que resulta num estado uniaxial de tensão uniforme para seus pontos
Exemplo afastados da trinca. A tensão uniaxial e uniforme é igual a 50% do limite de escoamento do
material da chapa.

Trinca passante
centralizada em placa 2a w σ
plana onde a/w→0
K I    .a

K I  K IC
 a c  K IC
Sy
 
2
2
8K 
 2a c   IC 
  S y

Assim, para um alumínio 2024-T3 e o aço 4340 mais duro da Tabela 2 tem-se valores de 2ac
respectivamente iguais a 42 mm e 5 mm. Isto pode dar a idéia da necessidade e eficiência de
um método de inspeção não destrutivo capaz de detectar trincas com estes tamanhos para
estas chapas quando estas são submetidas a tensões da ordem de 50% da sua tensão de
escoamento.

Para um aço API 5L X60, para o qual foi medida sua energia para fratura em ensaio de
impacto Charpy e teve seu KIC determinado segundo a Tabela 2, tem-se:

S y  SMYS  60kpsi
CVN  130N m ( ensaio)  96 ft.lb
 96 
K IC  602  5  0.05  167kpsi in 
~182MPa.m1/2
187MPa m  2.ac  0.5m
 60 
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
J.L.F.Freire
Freire 2006
2008
2010
– J. IberoAmericanas
COTEQ-2007
DUTOS COM DEFEITOS TIPO TRINCAS

Critério preliminar de avaliação:

(1) As trincas devem ter profundidades menores que 50% da espessura do tubo:

a  0,5  t (15.56)

(2) O diagrama FAD (Figura 3.27) é utilizado na sua forma mais simplificada, traduzida como um retângulo
em que as razões KR e SR devem ser respectivamente menores que 70% da tenacidade à fratura KIc e 80% do
limite de escoamento generalizado do material Sflow.

KI 
KR   0,7 S R  n  0,8 (15.57)
K Ic S flow
(3) O fator de intensificação de tensão KI deve ser calculado para uma trinca passante com comprimento 2c
igual ao maior valor entre duas vezes a espessura do tubo e o comprimento detectado para a trinca, 2cm. A
tensão σ para a equação de KI é dada pela tensão normal que provoca a abertura da trinca em modo I. Caso
esta tensão seja desconhecida ou a trinca esteja no cordão de solda ou na sua zona termicamente afetada,
usar o Sflow do material no cálculo de KI .

K I    .c (15.58)
(4) A tenacidade à fratura do material é dada pela equação (15.59 ou 3.84) ou o valor calculado por (15.60
ou 3.83), mesmo este sendo maior, caso a energia consumida na fratura no ensaio Charpy seja conhecida
para a mínima temperatura de trabalho ou vazamento que o metal do duto possa atingir. A temperatura de
referência Tref pode ser obtida para o material do tubo na referência [5]. Na impossibilidade de determinar
Tref usar 38 oC.


K Ic  36.5  3.084 exp 0.036T  Tref  56 MPa.m1/2 e Tref =38 oC (15.59 ou 3.84)
2
 K Ic   
   0,64 CVN  0,01 MPa.m1/2 e CVN em J (15.60 ou 3.83)
S   S 
 y   y 

(5) A tensão de colapso plástico é dada pela equação 15.61 caso a trinca seja longitudinal ou pela equação
15.62 caso a trinca seja circunferencial. Para os cálculos das tensões, através destas equações, já foi
considerado que as trincas são longas e têm profundidades iguais a 50% de t.

p.D
n  (15.61)
t
2 F 8M pD pD
n    2 l l  ou  (15.62)
Dt D 2t 4t 2t

(6) O valor de Sflow é dado pela equação 15.63 onde os valores de Sy e Su podem ser substituídos por SMYS e
SMUS caso não sejam conhecidos:

S y  Su
S flow  (15.63)
2
Considerações sobre a integridade de dutos com outros defeitos.

Procedimentos que levam a análises de dutos com defeitos em soldas


longitudinais e circunferenciais, defeitos tipo trinca incluindo sua interação
com o meio, defeitos de construção e montagem, possibilidade de vazamento
ou ruptura, propagação de defeitos e interação de defeitos são apresentados
e devidamente tratados em [PDAM, 7910, 579].
9 - REPAROS EM DUTOS COM DEFEITOS.

A existência de uma anormalidade (anomalia) em um duto leva à necessidade de


sua avaliação de integridade.

Como resultado da avaliação, classifica-se a anomalia como

•um dano, com o qual o duto pode conviver com segurança, ou


•um defeito.

Um duto deverá ser reparado quando se constata um defeito que impeça seu
funcionamento segundo normas de segurança adequadas.

O objetivo de um reparo é a restauração permanente da capacidade total de


serviço do duto, embora reparos temporários podem muitas vezes serem
necessários.

As seguintes situações levam a reparos ou a avaliações quanto à sua


necessidade:
•Um vazamento é descoberto;
•A ferramenta de escavação ou outro agente externo impacta o duto;
•Um anomalia (corrosão, mossa, etc) é constatada durante a inspeção do duto;
•Uma escavação por algum outro motivo revela uma anomalia.
REPAROS EM DUTOS COM DEFEITOS.

Constatação da existência de
uma anomalia ou mecanismo Vazamento? S
de dano
N

Reduzir a pressão para 80%


daquela na qual a anomalia foi
detectada

Avaliação de integridade.
O reparo é necessário para O duto precisa
S S
manter o duto em operar?
funcionamento?
N

Reproteger e Reparar e voltar Tirar de operação


voltar a operar a operar
Luva de
Luva e Solda7 Tamponar8
Esmerilhar, Soldar2 material
REPAROS EM Situação ou Defeito Limar1 (deposição)
Luva3
Sleeve
Epóxi4
Epoxy filled
composto5
Grampo6
Clamp
(bacalhau)
Welded
Remover ou
Desviar
Dressing Weld deposit Comosite
DUTOS COM shell
sleeve
patch Hot tap

DEFEITOS. Onshore S S S S S S S S

Offshore S N S S N S N N

Região grande N N S S S S N N

Tubo reto S S S S S S S S

Tubo curvo S S S S S S S S

Sobre reparo N S S S N S N S

Vazamento N N S S N S N S

C. externa S S S S S S S S

Pite raso S S S S S S S S

Pite profundo N N S S N S N S

Defeito interno N N S S N S N N

Sulco N N S S N S N S

mossa N N S S N S N N

mossa-sulco N N S S N S N N

Flambagem local N N S S N N N N

Queima S S S S N S N S

Ponto duro N N S S N S N S

Sld circunferencial S S S S N S N N

Solda longitudinal S S S S S S N N

ERW com defeito N N S S N S N N

C. seletiva-ERW N N S S N S N N

Trinca rasa S S S S N S N S
Trinca profunda N N S S N S N S

CST S S S S N S N S

Empolamento (H2) N N S S N S N N
REPAROS EM DUTOS COM DEFEITOS.

1. Esmerilhar – limar: pode ser útil para remover concentração de tensões, produtos oxidados e
proporcionar uma acabamento superficial adequado para inspeção.

2. Deposição de metal de solda: aplica espessura de parede adicional e pode ser útil onde luvas não são
possíveis. Tem como desvantagem a aplicação de calor na parede do tubo.

3. Luvas metálicas: Existem vários tipos cuja seleção depende do tipo de defeito a ser reparado. Existem
tipos (Tipo B) com folga grande e que trabalham como vasos de contenção e para isto devem ser
soldadas às paredes sãs do tubos. Os tipos (Tipo A) com ajuste apertado (interferência conseguida
pelo processo de montagem) não são soldados aos tubos e funcionam apenas como elementos
para reforços.

4. Luvas preenchidas com epóxi: têm a vantagem de proporcionar contenção contra vazamento sem
necessitar de soldagem ao tubo.

5. Materiais compostos: existem vários tipos. Um deles é fornecido com tecidos de fibra de vidro já
impregnadas de epóxi ou poliéster e que curam por contato com água ou umidade. Outros são
preparados no local usando mantas ou tecidos de fibras, aplicadas em várias camadas e unidas por
adesivo líquido. Um tipo é fornecido em bobinas pré-fabricadas e que são unidas por adesivo
líquido.

6. Grampos: simples para instalar. São usados para conter vazamentos.

7. Corte e tamponamento: existem vários tipos. Coupons de material danificado são removidos da
parede deteriorada, sendo que o dispositivo de tamponamento ou by-pass deve ser soldado à
parede não danificada do duto.
ESMERILHAMENTO

Dano com Atenuação da mudança


mudança de de forma por
esmerilhamento d
forma abrupta

(a) (b)
PREENCHIMENTO COM SOLDA
LUVAS DE AÇO
LUVAS DE MATERIAIS COMPOSTOS
BRAÇADEIRA BI-PARTIDA
CORTE E TAMPONAMENTO – HOT TAPPING
10 - GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE

DE DUTOS COM

DEFEITOS DE CORROSÃO
GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE DE
DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO

d
D t
t’
p

3. Determinar a POF (de cada defeito ou do segmento) de um duto


d 0  a.rt
1
Dt 1
mBurst  S    Su  p. .  C t
2t C d 0  a.rt
1
t. 1  0.31.
 L  a.rL 
2

D.t
mLeak  (t  tLeak )  ( d 0  a.rt )  tLeak  min( 0.20t;2.5mm)
POF  P(m  0)
GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE DE
DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO

4. Determinar quando será feita a próxima inspeção

Tempo
Pressão para falhar

Hoje

5 anos

10 anos

Freire, PUC-Rio, UPB


POF= probabilidade de falha MOP Dezembro 2009
GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE DE
DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO

5. Determinar quantos reparos deverão ser feitos para atender à PoFadm

POF= probabilidade de falha

POF admissível Tempo

Seqüência de defeitos a serem reparados


GERENCIAMENTO DA INTEGRIDADE DE
DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO

POF= probabilidade de falha

Zero 20 reparos
10 reparos
reparos

POF admissível

Evolução da POF com o tempo


em anos

Time
Conceitos de Risco e Integridade

COF
Antes da
passagem
do pig

POF

R=POFxCOF

Radm

Hoje
COF
Antes da
passagem
do pig

POF

Previsão Depois da
para 10 passagem
Previsão do pig
R=POFxCOF anos
para 5 anos
Radm

Hoje
COF
Antes da
passagem
do pig

POF

Tomar providências antes de de Previsão Depois da


R alcançar Radm para 10 passagem
anos Previsão do pig
R=POFxCOF para 5 anos
Radm

Hoje

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