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A renascença faz parte de uma continuidade histórica.

Influencia demográfica, econômica, impacto da peste negra, o surgimento de novas elites e a


necessidade da legitimação destas através da arte

Não negaram a religião por completo

A ideia de liberdade social agora que não há feudos é uma falácia, ela vai aos poucos se
transferindo para o controle do estado

Não representou uma ruptura radical com o passado medieval e sim irregular e gradual,
mistura de tradição e inovação. A ordem social continuou hierárquica, não houve erradicação
da pobreza e o sistema econômico com base na agricultura não mudou por conta do maior
desenvolvimento do comércio. Para a maioria dos Italianos pobres, analfabetos e
marginalizados das áreas rurais não houve renascença.

O que propiciou o desenvolvimento cultural da renascença foi a grande concentração de


capital que elites urbanas italianas detinham. Como detinham também o poder político nas
grandes e pequenas cidades, estas elites foram as responsáveis pela construção de prédios
públicos, igrejas, monastérios e palácios, empregando diversos artistas.

O humanismo estava emergindo como um movimento cultural relevante às preocupações da


época e exercia atração as elites emergentes da época, visto que trouxe à tona discussão de
historiadores antigos sobre a ascensão e o declínio de estados e sobre a formação e
manutenção da sociedade civil. A educação destas elites tinha como base o humanismo, que
tinha por base o estudo dos clássicos greco-romanos. Com o tempo o humanismo
transformou-se em uma revolução educacional na Europa, espalhando o culto a antiguidade,
que não tardou a chegar nas artes.

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