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O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES EPILÉTICOS

Paulo de Souza Teodoro

Acadêmico de Odontologia do Instituto Macapaense do Melhor Ensino Superior, Macapá-AP.


E-mail: pdteodoro@hotmail.com

Introdução: Atualmente a grande maioria dos acadêmicos e profissionais da odontologia tem


de maneira limitada ou não tem o conhecimento ideal relacionado ao manejo de pacientes
epiléticos. A epilepsia tem características que provocam medo e sérias consequências sociais
aos indivíduos doentes. Objetivo: Orientar os cirurgiões dentistas diante de um paciente
epilético nas condutas a serem tomadas no pré, trans e pós-tratamento odontológico e
desmistificar certos mitos relacionados a este tipo de paciente. Revisão de Literatura: O
tratamento odontológico em pacientes com epilepsia requer do profissional conhecimento
relacionado aos seus fatores etiológicos, a importância da anamnese, sobre os principais
medicamentos antiepiléticos, (interações medicamentosas, suas repercussões bucais e suas
condutas), o uso de anestésicos locais, as próteses mais indicadas, formas de prevenção e
protocolo de atendimento diante de uma crise convulsiva. Conclusão: A epilepsia é a
condição neurológica que impõe um peso grande nas áreas psicológica, física, social e
econômica, revelando dificuldades não só individuais, mas também familiares e sociais,
especialmente devido ao desconhecimento, crença e estigma, necessitando do profissional
conhecimento ao conduzir o tratamento da melhor forma, considerando as características
inerentes a este paciente. Se o paciente tem crises convulsivas sob controle através de
medicamentos antiepiléticos o paciente pode ser realizar procedimentos odontológicos de
rotina tranquilamente no consultório. Mas, no caso de pacientes de alto risco a crises o ideal é
encaminha-los ao cirurgião dentista especializado ou até mesmo ao atendimento médico. A
equipe profissional deve está preparada a realizar procedimentos de primeiros socorros em
caso de emergências. O odontólogo, assim como todo profissional da saúde, deve lembrar que
tem o dever de tratar o paciente conforme o principio da integralidade, sendo necessária a
busca constante do conhecimento objetivando proporcionar à melhor saúde oral à esses
pacientes.

Palavras-Chave: Epilepsia; Odontologia, Tratamento.

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