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"Frágeis usam a violência e os fortes as ideias".

A frase do psiquiatra,professor e escritor Augusto


Cury parece fazer alusão ao grande desafio que o combate aos dircursos de ódio nas redes
sociais se tornaram.Nessa perspectiva a fim de evidenciar a problemática,cabe analisar os reais
motivos da intolerância desses indivíduos.

É irrefutável que o dilema constitucional estejam entre as causas do problema. Conforme


Aristóteles, a poética deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja
alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, as ondas de
ódio nas redes sociais rompe essa harmonia; hajas vista que, embora esteja previsto na
constituição o princípio da isonomia, no qual todos devem ser tratados igualmente, muitos
cidadãos se utilizam da internet para externar ofensas, segundo dados da ong SaferNet entre os
anos de 2010 e 2013 ocorreu um aumento de 200% no número de denúncias contra
discriminação racial,homofobia entre outros na internet.

Segundo Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de
exterioridade, generalidade e corcitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que
o discurso de ódio pode ser encaixado na teoria do sociólogo, uma vez que, se uma criança vive
em uma família com esse comportamento, tende a adotá-lo também por conta da vivência em
grupo. Assim, o fortalecimento do pensamento da exclusão de certos grupos, transmitido de
geração a geração, funciona como forte base de agressão, agravando o problema no Brasil.

Observa-se, portanto, que é necessário que o Governo Federal por meio do ministério da
educação(MEC) crie palestras e seminários online com sociólogos, filósofos,psicólogos e juristas
a fim de esclarecer tanto o princípio da isonomia quanto na mudança da maneira coletiva de agir
em lares de jovens e adultos que são levados a pensar de maneira discriminatória,
interrompendo desta forma a continuidade desta ideia.

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