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LEVANTAMENTO DAS CONCEPÇÕES DE PROFESSORAS DAS

SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE ALGUNS


TÓPICOS DE ASTRONOMIA E SUAS IMPLICAÇÕES PARA A
FORMAÇÃO CONTINUADA

LUDMILA BOLINA COSTA (ludmilabolina@yahoo.com.br)


DÉBORA COIMBRA (deborac@pontal.ufu.br)
Faculdade de Ciências Integradas do Pontal – Universidade Federal de Uberlândia – Ituiutaba, MG.

RESUMO

Este trabalho levantou as concepções de professores de Ensino Fundamental de primeiro


ao quinto ano do município de Canápolis, MG, sobre astronomia, assim como as estratégias
que estes utilizam para a sua abordagem em sala de aula. Como instrumento de pesquisa ,
foi elaborado um questionário sobre alguns tópicos freqüentes nos livros didáticos sobre o
tema, como a ocorrência de eclipses, pontos cardeais, a Terra em relação a sua posição e
movimento, estações do ano e fases da Lua, entre outros. Após analisados, de modo geral,
constatamos que há uma grande dificuldade dos professores em vários aspectos em relação
à astronomia: dificu ldade conceitual, metodológica e na formação, refletindo assim,
significativa mente, no ensino da mesma. Embora alguns conceitos básicos de astronomia
sejam abordados logo no final do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, segundo os
Parâmetros Curriculares Nacionais, os mesmos só são tratados especificamente no terceiro
ciclo, nas disciplinas de Ciências, de História e de Geografia. Como o ensino da astronomia
vem recebendo uma atenção cada vez mais acentuada nos últimos anos, conforme o
aumento de trabalhos apresentados em eventos e publicações da área e, identificando as
dificuldades apresentadas pelos professores, criamos um projeto de implementação de um
espaço permanente para a divulgação científica . O objetivo é, inicialmente, a realização de
mini-cursos com suporte de informática. Tentando contribuir com elementos que auxiliem os
docentes a promover um ensino do conteúdo de Ciências de maneira mais eficaz, surge a
elaboração cursos de educação continuada, cujos conteúdos e metodologias devem
corresponder à realidade do professor. Portanto , o levantamento das concepções e das
dificuldades dos docentes justifica a importância desse trabalho na identificação do que os
docentes precisam saber e saber fazer a respeito do ensino de astronomia.

Palavras -chave: Ensino de Astronomia, Concepções dos Professores, Informática no


Ensino.

INTRODUÇÃO

O ensino da Astronomia vem recebendo uma atenção cada vez mais


acentuada nos últimos anos, conforme o aumento de trabalhos apresentados em
eventos e publicações da área. O ano de 2009 será o Ano Mundial da Astronomia.
Este trabalho levantou as concepções de professores de Ensino Fundamental de
primeiro ao quinto ano do município de Canápolis, MG, sobre astronomia, assim
como as estratégias que estes utilizam para a sua abordagem em sala de aula, com
o objetivo de subsidiar uma intervenção de formação continuada junto às mesmas. A
pesquisa foi feita em quatro escolas da cidade, as quais possuem cinqüenta e nove
professores de séries iniciais.
O termo astronomia geralmente nos remete à idéia de uma ciência
relacionada ao espaço sideral e a nomes como planetas, estrelas, luas, satélites
artificiais, viagens espaciais etc . A maior parte desses objetos celestes pode ser
observada regularmente no céu a olho nu. No entanto, devido à grande distância,
nos parecem todos planos ou pontos. Nos livros didáticos, pela sua natureza
bidimensional, o mesmo ocorre (LEITE, 2006). Nas aulas tradicionais, a utilização de
esquemas desenhados no quadro é muito comum, entretanto, estes não
proporcionam uma visão tridimensional dos elementos da astronomia. Desta forma,
é interessante notar que se pode aprender e ensinar quase toda a astronomia
contida nos materiais instrucionais do Ensino Fundamental sem uma real
compreensão da forma geométrica dos astros. Sabemos que esse desconhecimento
possui uma série de implicações e, principalmente, muitas limitações.
O ensino da astronomia, como uma das ciências mais antigas, é necessário e
muito importante para o desenvolvimento científico do ser humano. As crianças são
curiosas e interessadas em saber o porquê das coisas, mas, isso é uma fase
passageira, pois nem sempre as respostas lhe são dadas ou, quando são dadas,
não são convincentes , ou a ênfase não suscita maior curiosidade. Quando
relacionada a essa curiosidade, a astronomia surge da interação espontânea com o
meio e permite predizer o comportamento desse meio, ampliando a capacidade de
compreensão das pessoas (POZZO E TREVISAN, 2006). O professor, tendo bons
conhecimentos sobre astronomia , pode reconstruir as pré-concepções que os
educandos possuem sobre o universo.
Existe uma grande dificuldade tanto na compressão quanto na explicação de
fenômenos como fases da Lua e estações do ano. Na verdade, a dificuldade
precede ao entendimento dos fenômenos, começa pela forma, passa pelo
movimento espacial e vai até a abstração na visualização dos astros em diferentes
referenciais. A discussão abrange três aspectos fundamentais: as concepções dos
professores, as dificuldades apresentadas pelos mesmos e seus motivos.
O presente projeto propõe formação continuada para os professores, uma vez
que uma breve análise dos PCN sobre conteúdos para o ensino da astronomia nos
anos iniciais do Ensino Fundamental leva a crer na existência de brechas na
formação inicial de professores deste nível de ensino. Há uma grande deficiência
dos professores nessa área afetando não só o ensino da astronomia, mas, por ela
ser interdisciplinar, também de outras , como geografia, história e física.
Tentando contribuir com elementos que auxiliem os docentes a promover um
ensino do conteúdo de Ciências de maneira mais eficaz, surge a elaboração de
programas de educação continuada, cujos conteúdos e metodologias correspondam
à realidade do professor. Assim, realizaremos pesquisa integrando a universidade e
os professores de Ensino Básico, ou seja, a teoria com a prática, numa parceria
colaborativa, assim oportunizando intercâmbio de conhecimentos.
O estudo se justifica mediante o fato de que planejamentos de cursos só são
adequados à realidade do professor (e do educando), se houver uma investigação
antecipada sobre o que os docentes precisam saber e saber fazer a respeito da
astronomia, o que se concretizou pela interpretação de questões importantes e
freqüentes nos livros didáticos a propósito do tema, como a ocorrência de eclipses,
relevância dos pontos cardeais, a Terra em relação a sua posição e movimento, a
influência da astronomia nas estações do ano e fases da lua, entre outros. Para
tanto, elaboramos um questionário para o levantamento das concepções de
professores de Ensino Fundamental de primeiro ao quinto ano do município de
Canápolis, MG, sobre astronomia, assim como as estratégias que estes utilizam
para a sua abordagem em sala de aula (Anexo I).
Quais são as justificativas para se ensinar astronomia? Dentre muitas, pode-se
destacar que, ao aprender sobre o espaço sideral, o estudante desenvolve
habilidades que são fundamentais para o aprendizado de outras disciplinas , os
educadores estão perc ebendo que ao ofe recer a astronomia no Ensino Médio e
Superior, o retorno é alto. Muitos estudantes e professores ficam dotados de mais
incentivo científico ao observar as imagens reais do Universo através de um
telescópio, algo que muitos nunca haviam visto antes. Isto pode motivar o estudante
e o próprio educador, levando-os a se envolver mais com outras questões
fundamentais do uma vez que os fenômenos astronômicos fornecem um farto
material de observações que podem ser trabalhados e conduzir a um modelo
científico do fenômeno (na verdade,a um falseamento do paradigma newtoniano). É
notável a dificuldades dos professores de modo geral, pois enfrentaram muitos
obstáculos quanto à astronomia, em relação do conteúdo, ao planejamento, às
estratégias de ensino, ao conhecimento das propostas do PCN e das propostas do
currículo estadual e a utilização somente do livro didático (LEITE, 2006).
Um estudo prévio de algumas pesquisas na área revela que as principais
concepções errôneas em astronomia encontradas no ensino em geral são: as
diferenças entre as estações do ano são causadas devido à distância da Terra em
relação ao Sol; as fases da Lua são interpretadas como sendo eclipses lunares
semanais; persistência de uma visão geocêntrica do Universo; existência de estrelas
entre os planetas do Sistema Solar; desconhecem o movimento aparente das
estrelas no céu com o passar das horas, incluindo o movimento circular das mesmas
no pólo celeste; associam a presença da Lua exclusivamente ao céu noturno,
admirando-se do seu aparecimento durante certos dias em plena luz do Sol;
associam a existência da força de gravidade com a presença de ar, acreditando que
só existe gravidade se houver atmosfera (LANGHI e NARDI, 2006).
Algumas causas apontadas para estas concepções são: dificuldades
cognitivas deste tema e de outros relacionados, ausência de evidências claras e
perceptíveis que provem do movimento terrestre, metodologia de ensino adotada
para conceitos básicos de astronomia, formação deficiente de professores neste
campo, tipo de vida cada vez mais urbano que dificulta observações do céu noturno,
a distorção causada pela mídia, e finalmente, os erros conceituais em livros
didáticos. Esses, dentre todas as causas citadas, têm uma contribuição acentuada,
uma vez que o livro é um dos instrumentos principais – muitas vezes o único –
utilizado pelo professor (LANGHI e NARDI, 2006).
O Ensino Fundamental, em seus anos iniciais, deve contemplar conteúdos de
Astronomia conforme sugerem os PCN, mas, haja vista as dificuldades dos
professores, necessitam de um programa de educação continuada elaborado a partir
das concepções dos mesmos, porque assim o curso pode contemplar as
necessidades destes . A Figura 1, mostra como seria a inserção da astronomia na
formação inicial e continuada, e se não houvesse a implementação as dificuldades
dos professores sobre o assunto e o reflexo no ensino.
Fonte:LANGHI e NARDI, 2005

Resultados preliminares das concepções sobre a stronomia dos docentes

No mês de agosto de 2008, ocorreu a aplicação dos questionários , durante a


qual as professoras explicitaram suas dificuldades claramente, pois perguntavam
umas às outras, e algumas até copiavam de sues cadernos de planejamento.
Mesmo com a orientação para responder sem pesquisar e, em caso de dúvida, a
possibilidade de registrar uma simples opinião. Neste último caso, poderíamos ter
pré-concepções sobre o assunto. Algumas professoras não colaboraram,
entregando o questionário sem responder. Após analisados, de modo geral, pode
ser constatado que há uma grande dificuldade dos professores em vários aspectos
em relação à astronomia: dificuldade conceitual (as questões foram respondidas
muito vagamente, mostrando a falta de domínio sobre o tema), metodológica (ainda
que conhecessem elementos dos conceitos, não discutiram a forma como seriam
abordados em sala de aula) e de formação, refletindo assim, significativamente, no
ensino da mesma. De maneira geral os docentes do Ensino Fundamental fizeram
curso de pedagogia e muitas só possuem o magistério.
Corroboram as colocações anteriores, por exemplo, a resposta de P45 em
relação ao calendário, ao afirmar O calendário dividido em dias e meses. Fica
evidente uma resposta superficial a uma questão simples. Outras, como P11
apresentam uma noção ainda mais vaga, cuja resposta registrada foi Folhinha, ou
de cunho religioso, como P14 Calendário Cristão.
A quinta pergunta aludia acerca da escolha do Sol como principal astro dos
calendários. Novamente, as respostas foram incipientes, como nas colocações de
P15: Por que ele determinava o dia e a noite .
P21: Por que era mais fácil de observar o sol.
P49: Por que eles endeusavam o sol e este estava relacionado com
a época de plantio e de colheita dos alimentos.
P12: Por que a posição dele era precisa e sempre a mesma. Exceto
nos dias nublado s ou chuvosos.

Essas respostas evidenciam a visão geocêntrica de mundo, elementos


mitológicos e outras ainda mais animistas, como a de P12. Ainda sobre o
geocentrismo, questionados sobre o que levou os cientistas a concluírem que a
Terra não era o centro do universo, a visão maniqueísta do trabalho do cientista fica
à mostra, especialmente no argumento de P10 Através das observações, pesquisas,
anotações e estudos ao longo do tempo. Outras, como P47, transforma a pergunta
em afirmação ao alegar Porque a terra tem movimentos próprios e muda de posição
em determinadas épocas . No entanto, outras tem indícios do caminho histórico,
como pode ser constatado nas respostas de
P21: Após descobrirem que existiam outros planetas.
P33: Por que existem outros sistemas além do sistema solar.
A questão acerca do ensino das estações do ano exemplifica a precariedade
dos conhecimentos metodológicos:
P02: Utilizando mapas, mostrando a posição da terra em relação ao
sol.
P49: Dividindo os 12 meses em 4 anos estações e trabalhando que
nos encontramos no momento estudado. Fazendo comparações das
regiões abaixo e acima da linha do equador.
P25: Usando o conteúdo do livro didático e confeccionando cartazes
a respeito do assunto.
Fica claro nas colocações citadas que o livro didático é o recurso chave. A
resposta de P02 é incoerente com suas respostas às questões 13 e 14 do Anexo I,
ou mesmo o desconhecimento do fato que, mais importante do que a distância entre
o Sol e a Terra em diversas posições da mesma ao longo de sua órbita, a inclinação
desta em relação à incidência dos raios solares é que é determinante.

O MINI-CURSO

Visando estruturação de atividades didático-científicas para os participantes


do Ensino Fundamental e colocando como objetivo primário a divulgação científica
da astronomia, para estimular e ampliar as atividades nos temas dessa área, as
seguintes atividades práticas 1, com suporte computacional, tem sido desenvolvidas:

1 O material descrito a seguir que será utilizado no trabalho foi inspirado no projeto Teles cópios na Escola
(http://www.telescopiosnaescola.pro.br/)
1. Uma Viagem pelo Céu.
1.1 Preparação das observações no telescópio
1.2 Objetos a serem observados (planetas, estrelas duplas,
nebulosas, aglomerados jovens ).
1.3 Demais objetos para a serem observados (aglomerados
globulares, galáxias ).
1.4 Medidas de tamanho e distâncias

2. Medição de Brilho das Estrelas - Técnicas Fotométricas


2.1 Introdução
2.2 Medindo variações de brilho
2.3 Calibração para encontrar brilho aparente
2.4 Atividades de técnicas fotométricas
2.5 Calibrando estrelas de uma imagem

3. Medindo as dimensões de crateras lunares


3.1 Introdução
3.2 Crateras lunares
3.3 Erros e curiosidades sobre a Lua
3.4. Discussões e cartografia
3.5. Medindo distancias sobre a superfície lunar

4. As Cores das Estrelas


4.1 Introdução
4.2 Medindo as cores das estrelas com imagens de arquivo
4.3 Elaborando um diagrama HR

5. Desvio para o vermelho e Lei de Hubble


5.1. O que é redshift ?
5.2. Lei de Hubble (o Universo em expansão)
5.3. Atividade I : (Lei de Hubble)
5.4. Atividade II : (Redshift)

6. Galáxias: Tipos e Classificação


6.1 Tipos e classificação
6.2 Classificação morfológica de galáxias (Elípticas, irregulares,
espirais) e o Diagrama de Hubble
6.3 Atividade I: Tipo e classificação de galáxias
6.4 Atividade II: Classificação de Hubble

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema da astronomia, apesar de belo e relativamente próximo à nossa vida


cotidiana, é bastante abstrato. A observação interessada dos astros é importante,
mas ela deve ser sistemática e acompanhada de um estudo teórico. Os fenômenos
são de difícil compreensão, pois é necessário relacionar a observação geocêntrica à
explicação heliocêntrica, sendo necessário, para isso, distanciar-se da visão de
observador terrestre e visualizar os movimentos de fora da Terra. E isto é bastante
complicado, já que a observação usual é a geocêntrica. Fazer uma associação entre
a visão geocêntrica e a explicação heliocêntrica exige uma abstração bastante
apurada.
Acreditamos que as concepções relativas à Terra são resultados da interação
entre a concepção ligada à experiência concreta e a noção abstrata e da ausência
de uma abordagem adequada durante a formação inicial ou em outras
oportunidades de formação continuada. Aqueles que possuem pouca familiaridade
com o conhecimento científico apres entam concepções mais próximas à sua
experiência cotidiana. O mesmo acontece no extremo oposto havendo um
predomínio da visão científica. Entre estes dois pólos, acreditamos haver uma
transição: de um lado, os entrevistados já ouviram falar que a Terra é redonda e gira
em torno do Sol, e do outro, não conseguem se situar numa esfera e transcender a
visão geocêntrica. Perguntados sobre a razão de Plutão não ser mais planeta,
algumas o confundiram com Marte, questionando se o homem já havia pisado em
Marte, outras simplesmente responderam em função dos eu tamanho, o que
desclassificaria certamente Mercúrio também. Nessa região precária, na qual muito
precisa ser feito, um desafio intrigante é adequar a formação continuada às
necessidades das protagonistas e de seus educandos, tarefa árdua, mas gratificante
e autoalimentada em todas as etapas.

Referências Bibliográficas

LANGHI, Roberto; NARDI, Roberto . D IF ICULDADES INTERPRETADAS NOS


DISCURSOS DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL EM RELAÇÃO AO ENSINO DA ASTRONOMIA, Revista Latino-
Americana de Educação em Astronomia - RELEA, n. 2, p. 75-92, 2005

LANGHI, Roberto; NARDI, Roberto UM ESTUDO EXPLORATÓRIO PARA A


INSERÇÃO DA ASTRONOMIA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL. IX Encontro Nacional de Pesquisa em
Ensino de Física, Londrina, 2006. Disponível em: www.sbfisica.org.br/epef/ix

POZZO, Deolina; TREVISAN , Rute Helena; LATARI, Cleiton Joni Benetti


ASTRONOMIA: A INVESTIGAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA DO PROFESSOR. IX
Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Física, Londrina, 2006. Disponível
em: www.sbfisica.org.br/epef/ix

Leite,C; FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE CIÊNCIA EMASTRONOMIA:UMA


PROPOSTA DE ENFOQUE NA ESPACIALIDADE.São Paulo 2006.
ANEXO I – Questionário

1. a) O que são pontos cardeais? b) Por que é importante saber os pontos


cardeais? c) Por quais métodos podemos encontrar corretamente os pontos
cardeais?
2. O que vemos no céu numa noite de tempo bom, além das estrelas?
3. Quando observamos os astros no céu quais tipos de movimentos ocorrem?
Como esses movimentos estão relacionados com os fenômenos que
podemos visualizar diariamente?
4. a) Qual calendário que estamos utilizando atualmente? b) Quais as principais
características deste calendário? c) Qual a origem dos meses nos
calendários?
5. Que motivos levaram os povos antigos a usar o Sol como o principal astro de
seus calendários?
6. O que levou os cientistas a concluírem que a Terra não era o centro do
universo?
7. a) Como você ensina as estações do ano? b) Você pode dizer que na sua
região existem quatro estações? c) Existem localidades para as quais isso
seja diferente?
8. Quais as principais contribuições da Astronomia nos dias atuais?
9. Como o Sol produz a energia que recebemos na Terra?
10.Quais as informações que você ensina sobre o sistema solar? Justifique.
11.Qual planeta do sistema solar tem a temperatura média mais elevada? Por
quê?
12.Por que Plutão não é mais um planeta?
13.Observando os habitantes 3 e 4 da figura no mês de dezembro qual deles
está sujeito à temperatura mais baixa? Por quê?
14.Ainda observando a figura no mês de dezembro qual dos habitantes tem o
Sol sobre sua cabeça (a pino) ao meio-dia?

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