FERNANDO HENRIQUE CARDOSO | resets una alive dos proceso de contuo edesapege CAPITALISMO E ESCRAVIDAO NO BRASIL MERIDIONAL © NEGRO NA SOCIEDADE ESCRAVOCRATA DO RIO GRANDE DO SUL a B 7 cl u FI H 3 Hy 3 lo poulite de soca Nees ceo anos, Femando Henrique 10Fernando Henrique Cardoso Capitalismo e escravidéo ional © negro na sociedade escravocrata do Rio Grande do Sul no Brasil merit SH oligto roves ceavuszago amas ode feoie Fea {EG oy de oes tae NEST ‘Stoniconicioa nosso Cero, Feats Heras, 3 cae "Gaim e sero sl mica © eo ern oa oS Fetus Corn Ge ae ‘oem 208. ae, 1. Belo «recy xi ral 2 Nin = ‘ls Ged a "Contin ec 3 Ge St Cons soca Toa 20 - nsornis ova 02 Bewien ‘tii fe pn date ae eqns as et ‘oat prea, puss, Seeidicas wccan enn menos EDIOOS PELO REEMBOLSO FosTAL (Gif 2oas8= Reece RIS 20923279 Pra pela nflénca consists que exece no Aesenvovimento da sciologa no Brasil com reconbeciento eanzade “dois tpos conti, eno undo ‘emesmos gciravoe osenhoe™ JOAQUICRAEUCO, O manda da raga negra.Sumérlo rrico As Ko 9 enow As oie 15 fneioo Avioio 25 smoougto. 27 (© escrato.na formagio do Rio Grande do Sul 55 como A Sociedade Escravita (walidade e mito) 108 Senhores eesravos 159 corr [Eatruturaeconémicae politica da sociedade esravoerata 197 comma A desintegragio da ordem esravocraa 238 (negro na sociedad de classes em formasion 305 eoneusoes 365Preficio a 5* Edicdo Relendo papéis antigos [Nao costumo wler 0 que escrvi. Tempouco & certo que hajaalguma vez repuadiade em Bloco 0 que publiguei. Nunca disse, nom ponso asin que é melhor “exquecer tudo que escrevi". Esa insinuagdo maldosa até porgue exagerada, com o “tudo” core mundo mas no € verdadina. ois bem, curiasamente, uo dos primelres livros que publique, lids 0 segundo este Capitalism e eseravida0 no Brasil meridional, forelido por ‘min em 1977, quince anos depois da primeira edigdo, e movamente agora, ‘quarenta anos depois. A primeira releitua foi feta porque eu meincomo- cdava com a Introdugao, que me paeciaabstrata ede dificil compreensio. ‘Tantei explicd-la no novo Preftco. "Agora eli porque aeditoraacredita que um texto novo de wo socio 90 (eex-pesidont) ja fase mais que mada da vida pode ata eto res, Nio o fiz, partanto, por amor egocéntrico a obra producida. Confesso, entretanto, que 0 Livro surpreendew-me, Ele foi talvez 0 fruto final da juventude: a pesquisa foi feita quando ew tinha vinte € cinco anos, até completar a redas0 aos tinta anos. A voiipia com que Tia 0: documentos, com que devorsva a bibliografia e com que entre- vistava a comunidade negra gaicha requer uma exorgia da qual sinto saudades. ‘Maso liso ressente-se tambées desta juventude: demasiadas cites, uma cert insepuranga quanto a forga das andlsese das interpretagbes que Teva repetigao, falta de conagems para cotaresimplificar. “Ainda ass, como tese de doutoramento que fl, parece me que o i 10 “para em 96",Isto nao quer dizer que ee, se fosse escrito hoje, ceria igual. Seo fos, ‘x no teria aprendido com a vida nom com quarenta anos de estudos ¢ reflexes. ‘Mas desludanse os cagadores de incongruéncias e de contradigoes bois 0 método de andlise no mudaria fundamentalmente, nem a visio ‘apaisonads da questo do negro como ser harman perderia forga na ané- lise da escraviddo. Alids, creo que wn dos pontos fortes do livo foi a revisto da questdo ‘do negro no Brasil com a andlise da produgao do preconceto como forma dle mantero negro conno wm ser “naturalmente” inferior e no apenas 0 ese deum conjuntoderelages (de propiedad ede produ, de tries, te insiuges ede ales) qu se formon mum boizont bistro deteri- tad, oda expnstodocapitaliono meant sas lage asia no mis que a comadasonboril exec, elven, sobreos eros Saas formas expire guard se anal aformagao do sistema capa tacit, it €dntmico (bedece, no cas, dina do capitalise) o contrat (x tansformazes do captain oman a pripriarlgosenil tom ropego par sen produivo aangay). O carter contradérioed- tnmico sobre qu astentso capital ecaitaet dado dede ans tango, mas eles se presenta como alo historicomente determinant de pede quand, atravts das tasfrmabes fia, stoma tod omega ecomporse.E neste momento que os moviments scsi dened dor dom se stra poste uc concn social apreenta as fetas ‘ica ou conersadare de forma ais ure ao buna coetiva —e nb am fron ur omsimano— pcm ine tuna vgetes surge a possibile de ua orden almatiea. Esta i= plomontase quando a ago politica transformadora tem eit ena medida Recon, portant nono atv do poli a el ds cases de sualut, Most n vogue algunas altratvs polis ecconémi- ‘ie qu exit para a clases dominates nao form efetvadas @ tempo ‘pore, Masel tame tues nas quai a solugbes encontadas a baram por parecer necesiincinevitvis, condiionando aes fats. Ea trtanto, a "necesidade” ea "inevtabildade” parece com ete canter expan fc. Antes, surg como opto, ata, cio socilmante aber