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ARTIGO ORIGINAL

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Eloisa Grossman1
A construção do conceito de
adolescência no Ocidente
The construct of the concept of adolescence in the West

RESUMO
Este artigo, dedicado ao tema da constituição do conceito de adolescência, tem como objetivo enfatizar o caráter histórico
dessa construção. Na Idade Média não existia a consciência da especificidade das crianças; o crescimento era interpretado
como aumento quantitativo dos aspectos físicos e mentais. No século XIX, a adolescência era demarcada como um período
particular, e ao longo do século evidenciada como fase de potenciais riscos. O século XX consolidou a ideia da adolescência
como uma etapa da vida dotada de características próprias, retentora de um estatuto legal e social. A contemporaneidade
tem como marcas a dissolução de certezas e um estado de desamparo coletivo, que implicam uma experiência complexa
e plural de adolescer.

PALAVRAS-CHAVE
Adolescência, história, contracultura na década de 60

ABSTRACT
This article, whose theme is the construct of the concept of adolescence, aims at emphasizing the historic aspect of
such construct. In Medieval Times there was no awareness of the singularity of childhood; growth was seen merely as
a quantitative increase in physical and mental traits. In the 1800s, adolescence was labeled as a specific life period and,
throughout the century, tagged as a potentially risky time. The twentieth century consolidated the notion of teenage as a
time with its own features, retaining a legal and social status of its own. Our age is marked by the dissolution of certainties
and a feeling of helplessness that result in a complex and plural experience of being a teenager.

KEY-WORDS
Adolescence, history, counterculture of the 1960s

“Ah, esse vazio! Esse vazio terrível que sinto em de viver sem o desvelo constante da mãe ou da
meu peito! Quantas vezes penso: ‘Se pudesses uma ama, ingressava plenamente no mundo adulto,
vez, uma vez apenas, apertá-la contra esse coração, participando de todas as atividades sociais.
o vazio todo seria preenchido’.” 1. Talvez alguém re- A visão de mundo na sociedade medieval
conheça as palavras desse adolescente solitário, tinha como base a teologia cristã e os dogmas
sonhador e romântico. É Werther, personagem religiosos, mas também sofria a influência da fi-
de um romance de Goethe, escrito em 1774. losofia grega, especialmente de Platão. A com-
Segundo Philippe Ariés2, historiador fran- preensão da natureza divina de forma racional
cês, a ideia do que hoje chamamos adolescência favoreceu o desenvolvimento do conceito de
é apenas pressentida a partir do século XVIII. Na homúnculo, cuja influência determinou a inter-
Idade Média, a consciência das particularidades pretação do crescimento como um aumento
da infância não existia; não havia distinção entre
crianças e adultos. A ideia de infância relaciona- 1
Professora Adjunta de Medicina de Adolescentes da Faculdade de Ciências Médicas
va-se exclusivamente com a noção de depen- da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM/UERJ); Doutora em Ciências pelo
dência; quando a criança adquiria a condição Instituto Fernandes Figueira da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/FIOCRUZ).

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quantitativo dos aspectos físicos e mentais do O século XIX se caracterizou pelo fortaleci-
homem3. A infância era entendida como um mento dos Estados Nacionais, pela redefinição
período de passagem logo ultrapassado e cuja dos papéis sociais das mulheres e das crianças,
lembrança era rapidamente esquecida. As pin- pelo avanço acelerado da industrialização e da
turas medievais traduzem essas crenças e sen- técnica e pela organização de trabalhadores.
timentos; as crianças são representadas como Um duplo movimento afluiu nas relações entre
adultos em miniatura, sem nenhuma diferença pais e filhos; a infância passou a ser encarada
de traços ou expressões. como um momento privilegiado da vida, e aos
Na transição da Idade Média à Modernida- filhos dedicava-se amor e investimento no futu-
de, três fatores tiveram grande influência na con- ro. Nesse momento, a figura do adolescente foi
cepção que o homem tinha de si e da sua relação balizada com nitidez. A adolescência masculina
com os outros. O primeiro aspecto foi o novo foi definida como o período entre a primeira co-
papel do Estado, que passou a interferir e exer- munhão e o bacharelado ou serviço militar, e a
cer controle do espaço social e da ordem pública, feminina entre a primeira comunhão e o casa-
legando à comunidade um tempo maior para a mento. Ao longo do século, a adolescência pas-
dedicação às atividades particulares. O segundo sou a ser reconhecida como um momento críti-
fato foi o desenvolvimento da alfabetização e dos co da vida, temida como uma fase de potenciais
livros, incentivando o gosto pelo privado e pela riscos para o indivíduo e para a sociedade, uma
solidão. O terceiro acontecimento foi o estabele- real “zona de turbulência e contestação”7.
cimento de novas religiões ao longo dos séculos A adolescência passou então a ser objeto
XVI e XVII, que exigiam dos fiéis uma devoção de interesse de médicos e de educadores. A pri-
mais íntima4. Esse conjunto de mudanças deter- meira referência à organização do atendimento
minou a passagem de uma experiência anterior- clínico a adolescentes foi o acompanhamento de
mente coletiva, quando a comunidade enqua- alunos em internatos na Inglaterra. Em 1884 foi
drava e limitava o indivíduo em uma valorização constituída a Associação de Médicos de Escolas
do espaço privado. A família, além de unidade que, no ano seguinte, publicou um Código de
econômica, passou a ser encarada como espaço regras com o explícito objetivo de evitar a disse-
de afetividade entre o casal e os filhos. minação de doenças infecciosas8.
Surgiu, nesse momento, um novo senti- Em relação às publicações especializadas
mento dos pais em relação aos filhos, criticado sobre a temática, o primeiro livro referido no
por moralistas que denunciavam o excesso de Index Medicus abordando o tema adolescência
complacência e o exagero de mimos, que em data de 1904, a obra de G. Stanley Hall, inti-
sua visão seriam nefastos à criança e à socieda- tulada Adolescência: sua psicologia e relação com
de5. Para combater essa atitude, o Estado e a fisiologia, antropologia, sociologia, sexo, crime,
Igreja retomaram a responsabilidade do sistema religião e educação 9. O autor propunha que o
educativo, através da criação de colégios, desti- ser humano em desenvolvimento passaria por
nados a indivíduos entre 10 e 25 anos, sem dis- estágios correspondentes aos que ocorreram na
tinção. Não havia uma preocupação em separar evolução da espécie humana, desde o primitivis-
os alunos em diferentes classes, divididas por mo animal até a vida civilizada, que caracteriza-
um critério etário. ria a maturidade. As etapas de desenvolvimento
O século XVIII foi marcado pelo movimen- descritas em sua teoria obedeceriam a um pa-
to de ideias denominado Iluminismo, que deu drão universal, inevitável e imutável, de forma
suporte a uma renovação pedagógica na qual, independente do ambiente, controladas exclu-
ao lado da definição de novas práticas, afirmava- sivamente pela hereditariedade. Apresentava a
se a ideia da onipotência da educação na mode- adolescência como um período de sturm und
lagem do indivíduo6. drang (tempestade e tensão), de turbulência e

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transição ao status adulto final, em que os indi- Música ao Longe, de Érico Veríssimo, a adoles-
víduos oscilavam entre vigor e letargia. Assumiu cente Clarissa, de 16 anos, diz que necessita um
que essa fase perigosa e trabalhosa demanda- diário porque não tem com quem conversar, “...
va proteção. A peça O despertar da Primavera, vivo aqui solta, como um gato sem estimação”12.
escrita em 1891 por Frank Wedeking, e por ele Os processos disciplinares e normalizado-
descrita como “tragédia infantil”, descortina o res tinham o corpo como seu alvo. Segundo
universo de um grupo de adolescentes e seus Foucault, esse princípio agia através do adestra-
dramas. Os jovens aguçam sua curiosidade à me- mento, da ampliação das aptidões, na extorsão
dida que ocorrem as transformações puberais e das forças, no crescimento da utilidade e doci-
os desejos sexuais e percebem a distância que os lidade e na sua integração a sistemas eficazes
separa da moral social do mundo dos adultos. e econômicos. Além da ação nos corpos indivi-
Nas palavras do estudante Moritz há uma crítica dualizados, o autor desenvolveu o conceito de
à escola e a seus preceitos: “De que adianta uma biopoder, também fundamentalmente centrado
enciclopédia que não responde à questão mais im- no corpo, porém exercido como política estatal,
portante da vida?” gerenciando a vida e o corpo social, aplicando-
A Senhora Bergmann, também persona- lhe normas higienistas e eugênicas11.
gem deste drama, não consegue explicar à filha Nessa atmosfera surgiu uma nova preocu-
de 14 anos como as crianças são geradas e nas- pação: o cuidado com o corpo. O medo da do-
cem, apesar das súplicas da moça: “Mas não vai ença impregnou a sociedade. A saúde passou a
dar, filha! Não posso carregar essa responsabilida- ser uma preocupação constante, ocupando se-
de!” A adolescente engravida e morre, vítima de ções diárias nos jornais. A biologia e a física ele-
um aborto engendrado pela mãe10. varam-se ao topo da hierarquia científica13. Nas
Em outras publicações, a criminalidade na décadas de 1920 e 1930 foram desenvolvidas
adolescência foi estudada. Em Criminalidade na pesquisas colaborativas em universidades com
adolescência. Causas e remédios de um mal social enfoque no desenvolvimento e na nutrição de
atual, de 1909, os adolescentes são identificados crianças e adolescentes. Foi também reconhe-
como “vagabundos naturais”, profundamente cida a influência dos hormônios no crescimen-
instáveis e com absoluto desprezo por quaisquer to e desenvolvimento e as variações individuais
obstáculos e perigos7. nos ganhos de altura, peso e maturação sexual.
Ao longo desse período, de forma paralela Estudos sobre os caracteres sexuais secundá-
à organização de um campo de saberes sobre rios foram organizados na publicação Estudos
a adolescência, foram criadas instituições para somáticos e endocrinológicos do varão púbere, de
o seu amparo e vigilância, tais como as escolas Greulich e colaboradores14.
seriadas e secundárias, e as instituições jurídicas O século XX foi marcado por guerras,
e correcionais. Essas instituições, vinculadas ao horrores e sofrimentos que marcaram profun-
ideário do Iluminismo, buscavam o aperfeiçoa- damente a vida de crianças e de adolescentes.
mento do ser humano, a ser atingido através da Privados dos valores paternos, sentiam-se teme-
educação, da higiene e da ampliação dos direi- rosos para se arriscar a novas incursões pela vida.
tos sociais. Surgiu, ainda, um novo modelo de Amihai, no conto As mortes de meu pai, ponde-
família, a família burguesa, centrada na educa- rou sobre isso nas palavras do protagonista: “Era
ção dos filhos11. Tinha como características ser terrível para mim, ver que meu pai não podia mais
nuclear, heterossexual, monógama e patriarcal. defender a casa e protegê-la contra a invasão dos
O domínio absoluto era do pai, chefe, gerente e inimigos. Foi este o fim da minha infância.”15
responsável pela honra da família, cujos interes- Ao longo do século XX foi consolidada a
ses prevaleciam. Mulher e filhos lhes eram su- ideia da adolescência como uma etapa da vida
bordinados; normas rígidas eram aplicadas. Em dotada de características próprias, retentora de

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um estatuto legal e social. Cada vez mais os pes- No Brasil, a mobilização estudantil atingiu
quisadores encaravam-na como um problema. seu auge a partir da morte do estudante se-
Alguns especialistas passaram a observá-la com cundarista Edson Luís de Lima Souto, durante
foco nas repercussões do mundo do pós-guerra, confronto entre estudantes e policiais no centro
interpretado como um tempo de caos dos valo- do Rio de Janeiro. Os estudantes inquietavam
res. Segundo alguns, o processo que conduziu o regime muito mais do que os antigos movi-
à codificação da adolescência como fase em si mentos de esquerda, representando o núcleo
atingiu a maturação plena logo após a Segunda da contestação.
Guerra Mundial. Em 1945, Elliot E. Cohen publi- Esse movimento invadiria também a vida
cou um artigo no New York Times utilizando a artística brasileira, constituindo uma “cultura de
expressão teenager16. O filme A última sessão de oposição”, evidente no teatro, na música, no ci-
cinema, de Peter Bodganovich, enfoca o que era nema, na literatura e nas artes plásticas. Nos cha-
ser jovem nos EUA do pós-guerra, mais especifi- mados anos de chumbo, que se seguiram ao de-
camente em uma pequena cidade do Texas, em creto do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em 1968, os
1951. Frequentar o bar, o salão de sinuca e as direitos individuais e coletivos foram feridos, in-
sessões de cinema eram os únicos divertimen- clusive a liberdade de expressão20. As produções
tos dos jovens. Bebiam, jogavam e namoravam, artísticas desse período eram disfarçadas com
náufragos em um mundo de hipocrisia e me- metáforas e linguagem figurada, na tentativa de
diocridade, em meio a casamentos fracassados, burlar a Censura. Diversos artistas foram exilados
traições e vida de aparências. e torturados. A música de Geraldo Vandré, Pra
A constatação do fracasso da civilização não dizer que não falei das flores, foi promovida a
criada pelas gerações anteriores, de guerras, hino de protesto na luta contra a ditadura.
injustiças sociais, violência e opressão, e a con- Zuenir Ventura21 afirmou que poucas gera-
templação da massa amorfa de casos, dossiês e ções lutaram tão radicalmente por seu projeto,
números em que foi transformada a humanida- por sua utopia, experimentando todos os hori-
de pela sociedade de consumo explodiram na zontes: político, sexual, comportamental e exis-
consciência dos adolescentes e jovens da década tencial, sonhando em aproximá-los.
de 1960, inaugurando um novo estilo de mobi- Século XXI, tempo de atrativos tecnológi-
lização e contestação social, bastante distinto da cos e de busca desenfreada de bens de consu-
prática política da esquerda tradicional17,18. mo. A oferta é constante, mas nada é suficiente.
Deu-se o nome de contracultura a esse Calligaris22 afirma que crianças e adolescentes
movimento de contestação radical. De um lado aprendem que há duas qualidades subjetivas
surgiu o movimento hippie, com a filosofia do para ser reconhecido e valorizado na socieda-
drop out, expressão que significa literalmente de atual: é necessário ser desejável e invejável.
“cair fora”, que compreendia três grandes eixos Birman23 considera que existe na atualidade um
de movimentação: da cidade para o campo, da alongamento da adolescência, que hoje come-
família para a vida em comunidade e do racio- ça mais cedo do que outrora e que se prolonga
nalismo cientificista para os mistérios do misti- pelo período anteriormente denominado idade
cismo e o psicodelismo das drogas. Do outro adulta. A contemporaneidade tem como marcas
lado, a politização invadiu a maioria das uni- a dissolução de certezas e um estado de desam-
versidades; os estudantes insurgiram-se contra paro coletivo, que implicam uma experiência
tudo aquilo que se relacionasse com a “ciência complexa e plural de adolescer.
burguesa”. Em 1968, agitações e passeatas su- Enredar-se na discussão da subjetividade
cediam-se em todos os continentes, jovens lu- da adolescência na contemporaneidade é uma
tavam em todas as frentes para destruir o velho tarefa inevitável para os profissionais que te-
e impor o novo19. nham o propósito de participar de seu cuidado.

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A ambição desse artigo foi a de tornar perceptí- história é também trabalhar com nossa própria
veis as mudanças do significado dessa etapa da dimensão, compreendendo nossa presença nela
vida ao longo dos tempos, no Ocidente. Como e formulando ideias que deem sentido à nossa
afirma Cardoso24, trabalhar com a disciplina da articulação com os outros.

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23. Birman J. Tatuando o desamparo. In: Cardoso, M.R. Adolescentes. São Paulo: Escuta, 2006.
24. Cardoso MHCA. Quando a madrugada chegar esta noite será memória também – A construção de fontes
orais e a Historiografia: um estudo de caso. Dissertação de mestrado apresentada ao Departamento de
História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1989.

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