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PLANO DE ENSINO DE DISCIPLINA

1. DISCIPLINA 2. CÓDIGO – Período – Obrigatoriedade


Direito Financeiro e Tributário I SDB00171 – 9º / A(__) – Terças e Quintas
( x ) obrigatória ( ) optativa ( ) eletiva
3. DEPARTAMENTO 4. CURSO
Direito Público Direito
5. CARGA HORÁRIA 6. PROFESSOR
60 horas – Teórica (s/ prática e s/ estágio) Paulo Corval
7. EMENTA
Finanças públicas. Estado de bem-estar social. Disciplina jurídica da atividade financeira no
Estado contemporâneo. Planejamento. Gestão. Aplicação. Receitas. A constituição financeira. O
orçamento público. Leis orçamentárias. Ciclo orçamentário. Relações de poder no processo de
tomada de decisão orçamentária. Controle externo e interno da execução financeira e
orçamentária. Lei nº 4.320/64. Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade
Fiscal). Judicialização, ativismo judicial e impacto nas finanças públicas. Direitos Fundamentais
e políticas públicas. Os gastos públicos. Receitas públicas e endividamento.
8. OBJETIVOS/PROPÓSITOS
Gerais
Permitir ao aluno a compreensão da dimensão financeira do Estado contemporâneo e a sua
relação com os direitos fundamentais que o Estado tem o dever de proteger e promover,
universalizando-os no âmbito de seu território. Indicar ao aluno a necessidade de justificação
compreensão analítica da atividade financeira do Estado, contribuindo para o desenvolvimento
da cidadania fiscal.
Específicos
Prover o aluno dos conceitos atinentes ao fenômeno financeiro e à dogmática do direito
financeiro, introduzindo-o na historiografia das finanças e capacitando-o a levar a efeito leitura
crítica dos pertinentes dispositivos da constituição financeira e dos demais diplomas reguladores
da tributação. Muni-lo do instrumental teórico e técnico necessário à associação crítica, ao final
do Curso de Direito, das reflexões e análises desenvolvidas no âmbito da dogmática do direito
financeiro e de outras disciplinas jurídicas integrantes da grade curricular.
9. JUSTIFICATIVA
O oferecimento da disciplina Direito Financeiro e Tributário I no Curso de Direito orienta o
discente na compreensão político-constitucional das finanças e da tributação no Estado
brasileiro e dos direitos fundamentais que, nele assegurados, contribuem não apenas para a
tutela do indivíduo e das coletividades em face dos poderes públicos e privados, mas também
para o próprio aprimoramento do autogoverno no regime republicano e democrático. A
disciplina não apenas confere capacitação técnica aos futuros profissionais da tributação para
atuar no âmbito da iniciativa privada e na Administração Pública, mas contribui para a
formação de cidadãos interessados em promover o ideal democrático e republicano da justiça
fiscal no Estado Democrático de Direito.
10. METODOLOGIA
Adotar-se-á, como método de trabalho, a análise dos pertinentes preceitos constitucionais e
legais, partindo, preferencialmente, do exame de casos paradigmáticos ou hipotéticos e
promovendo a organização do debate doutrinário relativo aos temas objeto da disciplina por
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intermédio, dentre outros, de aulas teóricas, trabalhos individuais, trabalhos em grupo, debates
dirigidos e avaliações.
11. PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação, destinada a promover a autonomia, a atuação cooperativa e o pensamento reflexivo
dos discentes, valorizando a relação igualmente cooperativa entre docente e discente, será
organizada em harmonia com o disposto nos artigos 94 e seguintes do Regulamento dos Cursos
de Graduação da UFF (RCG), aprovado pela Resolução CEP nº 01/2015, e demais normas
aplicáveis.

Será realizada, portanto, em duas etapas obrigatórias, com pontuação, cada uma, de zero a dez:

A primeira verificação de aprendizagem (VA1) poderá consistir de um único instrumento


(trabalho ou prova objetiva e/ou discursiva com pontuação de 0,0 a 10,0) ou de dois
instrumentos ou mesmo de conjunto de instrumentos organizados em carteira de atividades
(portfólio) individual ou em grupo. Em regra, quando utilizado dois instrumentos, o primeiro
consubstanciará atividade escrita de 0,0 a 7,0 pontos, acompanhado do segundo, consistente na
resolução de questões, na análise de precedentes jurisprudenciais e administrativos, na
elaboração de fichamentos de textos ou de livros e/ou na apresentação oral, com slides, de
textos ou temas indicados pelo professor, com valor de até 3,0 pontos. O portfólio consistirá em
redações, fichamentos, análise de julgados e outros, sendo, no momento, a forma de avaliação
adotada. Em virtude das experiências de avaliação levada a efeito nos últimos semestres, a
primeira avaliação vem sendo realizada em equipe de trabalho e consiste na elaboração de
projeto de pesquisa que, desenvolvido, configurará a segunda avaliação obrigatória. Serão
apresentados em aula, no primeiro encontro com os discentes, este Plano e a sistemática de
avaliação a ser adotada para o período.

A segunda verificação de aprendizagem (VA2) poderá ser levada a efeito por meio de aplicação
de prova escrita. À vista, contudo, das experiências exitosas dos últimos semestres, consistirá de
desenvolvimento e apresentação de trabalho de pesquisa levado a efeito mediante equipe de
trabalho. Serão apresentados em aula, no primeiro encontro com os discentes, este Plano e a
sistemática de avaliação a ser adotada para o período.

Alcançar-se-á aprovação quando obtida a média maior ou igual a 6,0 e a frequência superior ou
igual a 75% do total da carga horária efetivamente estabelecida para a disciplina (RCG, art. 96,
caput).

Ao aluno que apresentar média entre 4,0 e 5,9, inclusive, será aplicada Verificação Suplementar
(VS – RCG art. 99), dependendo, para ser aprovado, de obter nota maior ou igual a 6,0. Será
cobrada, nessa verificação, toda a matéria do período. O discente com média inferior a 4,0 será
imediatamente reprovado. De igual modo, aquele que, independentemente da nota, apresentar
frequência inferior a 75% (RCG art. 101).

No que toca ao abono de faltas, é lembrar o disposto no RCG e nos casos excepcionais
divulgados no endereço eletrônico da Secretaria de Educação Superior do MEC (SESU), na
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seção “perguntas frequentes”:

RCG:
Art. 101- (...) Parágrafo único. A partir do momento em que o discente ultrapassar o limite de faltas
(superior a 25% da carga horária total) numa disciplina, perderá o direito de realizar as avaliações
posteriores. Ver também artigos 103 e 108.
OBS: Art. 103 - Não há abono de faltas às aulas, a não ser que o aluno comprove, através de
documentos, as viagens a serviço ou trabalho extraordinário, em órgãos públicos ou entidades
privadas, e também nos casos incursos em legislação superior e as faltas por motivos
médicos, desde que devidamente documentados.

Seção Perguntas Frequentes:


Como faço para abonar minhas faltas?
Na educação superior não há abono de faltas, exceto nos seguintes casos:
Alunos Reservistas: o Decreto-lei nº 715/69 assegura o abono de faltas para todo convocado
matriculado em Órgão de Formação de Reserva ou reservista que seja obrigado a faltar a suas
atividades civis por força de exercício ou manobra, exercício de apresentação das reservas ou
cerimônias cívicas, e o Decreto Nº 85.587/80 estende essa justificativa para o Oficial ou Aspirante-a-
Oficial da Reserva, convocado para o serviço ativo, desde que apresente o devido comprovante (a lei
não ampara o militar de carreira; portanto suas faltas, mesmo que independentes de sua vontade, não
terão direito a abono);
Aluno com representação na CONAES: De acordo com a lei que instituiu o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES, as instituições de educação superior devem abonar as
faltas do estudante que tenha participado de reuniões da CONAES em horário coincidente com as
atividades acadêmicas.
Há direito ao abono de falta por convicções religiosas?
Não há amparo legal ou normativo para o abono de faltas a estudantes que se ausentarem
regularmente dos horários de aulas devido às convicções religiosas. Para mais informações
sugerimos consultar os seguintes pareceres: Parecer CNE/CES nº 336/2000 e o Parecer CNE/CES nº
224/2006
É possível solicitar exercícios domiciliares?
As situações em que a falta às aulas podem ser preenchidas por exercícios domiciliares são
regulamentadas pelo Decreto-Lei 1.044, de 21 de outubro de 1969. Em ambos os casos, o
interessado deve protocolar requerimento junto à instituição, apresentando os documentos
comprobatórios (laudo médico com indicação do período previsto e outros) para avaliação da
instituição. A sua aplicação deverá ser considerada institucionalmente, caso a caso, de modo que
qualquer distorção, por parte aluno ou da instituição de ensino, possa ser corrigida com a adoção de
medidas judiciais pertinentes.
Estudantes grávidas são amparadas pela Lei nº 6.202/1975, a qual dispõe que a partir do oitavo mês
de gestação, e durante três meses, a estudante grávida ficará assistida pelo regime de exercícios
domiciliares.

A realização de segunda chamada segue o disposto no RCG. A norma, todavia, na sua


literalidade, carece ser adequada à sistemática da avaliação levada a efeito por meio de portfólio
e trabalho de grupo. A segunda chamada é adequada às verificações estáticas, não àquelas de
caráter dinâmico e continuado. Ainda assim, ter-se-á o cuidado de, na medida da razoabilidade,
adequar as regras da citada Resolução ao modelo de avaliação por conjunto seriado de
atividades.

A entrega e a vista das verificações de aprendizagem e os recursos seguem o RCG.


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12. PROGRAMAÇÃO/PREVISÃO DE AULAS (Calendário Acadêmico da UFF para


2018.2 – 13/08 a 20/12/2018 – terças-feiras e quintas-feiras das 7h às 9h). Sujeito a
modificações no decorrer do curso.

1. 14/08/18 – Apresentação do Curso. Debate inicial.


2. 16/08/18 – (I) O Contexto das Finanças Públicas: (a) desenho institucional: república,
federação, separação de poderes e estado democrático de direito.
3. 21/08/18 – (b) a democracia e a promoção da dignidade das pessoas: rememorando noções da
teoria da democracia. (c) o estado de bem-estar social como solução democrática para a
realização da justiça social.
4. 23/08/18 – (d) políticas públicas e gestão na Administração Pública. (e) a contabilidade
pública: aspectos gerais. Não haverá aula (reposição já prevista).
5. 28/08/18 – Exibição de parte do vídeo “Sicko”.
6. 30/08/18 – (II) Introdução às Finanças Públicas: (a) Estado e economia: a ordem econômica
na CRFB e as atribuições do estado brasileiro. (b) as falhas de mercado.
7. 04/09/18 – (c) as funções fiscais. (d) conceitos relevantes e fontes de dados. (e) a distribuição
ótima. (f) a política fiscal.
8. 06/09/18 – (III) A Atividade Financeira do Estado e o seu detalhamento: (a) as fontes do
direito financeiro.

07/09/18 – Recesso (Independência do Brasil).


08/09/18 – Recesso.

9. 11/09/18 – (a) as fontes do direito financeiro.


10. 13/09/18 – (b) o orçamento.
11. 18/09/18 – (b) o orçamento.
12. 20/09/18 – (b) o orçamento. (Entrega da 1ª VA). Data sujeita a alteração.
13. 25/09/18 – (b) o orçamento. Vista da 1ª VA. Data sujeita a alteração.
14. 27/09/18 – (c) as despesas ou os gastos públicos.
15. 02/10/18 – (c) as despesas ou os gastos públicos.
16. 04/10/18 – (c) as despesas ou os gastos públicos.
17. 09/10/18 – (c) as despesas ou os gastos públicos.
18. 11/10/18 – (d) o financiamento dos gastos ou as receitas públicas e o endividamento.

12/10/18 – Recesso (Nossa Senhora Aparecida).


13/10/18 – Recesso.
15/10/18 – Recesso (Dia do Professor).

19. 16/10/18 – (d) o financiamento dos gastos ou as receitas públicas e o endividamento.


Atenção à semana acadêmica!
20. 18/10/18 – (d) o financiamento dos gastos ou as receitas públicas e o endividamento.
21. 23/10/18 – (d) o financiamento dos gastos ou as receitas públicas e o endividamento.
22. 25/10/18 – (e) o controle da atividade financeira do estado.
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28/10/18 – Recesso (Dia do Servidor Público).


23. 30/10/18 – (e) o controle da atividade financeira do estado.
24. 01/11/18 – (e) o controle da atividade financeira do estado.

02/11/18 – Recesso (Finados).


03/11/18 – Recesso.

25. 06/11/18 – Segunda Verificação de Aprendizagem (2ª VA) – Entrega da avaliação escrita e
apresentação à turma pelas equipes de trabalhos sorteadas para esta data. Data sujeita a
alteração.
26. 08/11/18 – Segunda Verificação de Aprendizagem (2ª VA) – Apresentação à turma pelas
equipes de trabalho sorteadas para esta data. Data sujeita a alteração.
27. 13/11/18 – Vista da 2ª VA. Data sujeita a alteração.

15/11/18 a 17/11/18 – Recesso (Proclamação da República – 129 anos).


19/11/18 – Recesso (Niterói – feriado do dia 22/11 antecipado para 19).
20/11/18 – Recesso (Dia da Consciência Negra).

28. 22/11/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição.


29. 27/11/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição. Eventual Verificação
Suplementar. Data sujeita a alteração.
30. 29/11/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição. Vista da eventual
Verificação Suplementar.
31. 04/12/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição. Fim do horário
planejado de 60 horas da disciplina (30 encontros). Fim do período ocorre no dia 17/07/18.
32. 06/12/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição.
33. 11/12/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição.
34. 13/12/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição.
35. 18/12/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição.
36. 20/12/18 – Data para complementação, revisão ou eventual reposição. Fim do período.
13. BIBLIOGRAFIA

Indicada para o curso


ABRAHAM, Marcus. Curso de Direito Financeiro Brasileiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
ou
OLIVEIRA. Regis Fernandes de. Curso de direito financeiro. 4ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2011.

Básica
1. BALEEIRO, Aliomar. Uma introdução à ciência das finanças. 18 ed. Ver e atualizada. Rio
de Janeiro, Forense, 2012.
2. CARNEIRO, Claudio. Curso de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 2012.
3. CONTI, José Maurício. Levando o direito financeiro a sério. São Paulo: Bluchet, 2016.
4. GARSON, Sol. Planejamento, orçamento e gasto com políticas públicas: uma
6

metodologia de apuração para Estados e Municípios [recurso eletrônico]. Porto Alegre, RS:
Editora Fi, 2018.
5. HARADA, Kiyoshi. Direito financeiro e tributário. 21 ed. São Paulo: Atlas, 2012.
6. PASCOAL, Valdecir. Direito financeiro e controle externo. 3ª tiragem. Rio de Janeiro,
Elsevier, 2008.
7. PISCITELLI, Tathiane. Direito financeiro esquematizado. 3ª ed. Rio de Janeiro: Forense,
São Paulo: Método, 2012.
8. OLIVEIRA, Regis et al. Lições de direito financeiro. São Paulo: RT, 2016.
9. TORRES, Ricardo Lobo. Curso de Direito Financeiro e Tributário. 18 ed. Rio de Janeiro,
Renovar, 2011.

Complementar
1. BARROSO, Luís Roberto. Constituição, democracia e supremacia judicial: direito e
política no Brasil contemporâneo. Disponível em: http://www.luisrobertobarroso.com.br/wp-
content/themes/LRB/pdf/constituicao_democracia_e_supremacia_judicial.pdf
2. GARSON, Sol. Planejamento, orçamento e gasto com políticas públicas: uma metodologia
de apuração para Estados e Municípios [recurso eletrônico]. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2018.
3. GIAMBIAGE, Fábio; ALÉM, Ana Cláudia. Finanças públicas: teoria e prática. 4ª ed.. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2011.
4. KERSTENETZKY, Celia Lessa. O estado do bem-estar social na idade da razão: a
reinvenção do estado social no mundo contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
5. MUSGRAVE, Richard A.; MUSGRAVE, Peggy B. Finanças públicas: teoria e prática.
Rio de Janeiro: Campus, São Paulo: Universidade de São Paulo, 1980.
6. PEREIRA, José Matias. Finanças Públicas: a política orçamentária no Brasil. 5ª ed.. São
Paulo: Atlas, 2010.
7. REZENDE, Fernando. Finanças Públicas. 2ª ed.. São Paulo: Atlas, 2012.
8. TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário, v. I.
Constituição Financeira, Sistema Tributário e Estado Fiscal. Rio de Janeiro: Renovar, 2009.
9. TORRES, Ricardo Lobo. Tratado de Direito Constitucional Financeiro e Tributário, v.
V. O Orçamento na Constituição. 3 ed. Rio de Janeiro, Renovar, 2008.
10. VALLE, Vanice Regina Lírio do. Políticas públicas, direitos fundamentais e controle
judicial. Belo Horizonte: Fórum, 2009.
11. SECCHI, Leonardo. Políticas públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. 2
ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
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PLANEJAMENTO DE UNIDADES

Orientam este plano os seguintes pressupostos:

- relacionamento do fenômeno jurídico na sua dimensão presente, passada e futura, ou seja, o


mapeamento da situação em que nos encontramos sem perder de vista os percursos históricos
nacionais e, se possível internacionais, com o propósito de implementar mudanças e antecipar
visões de futuro que contribuam para os propósitos de proteção e capacitação da cidadania;

- ênfase na dimensão crítica do conhecimento, a fim de que os conceitos e regras sejam


apreendidos como construtos abertos à mudança e à atualização;

- reconhecimento do caráter de disciplina de aplicação do direito financeiro, vinculado que é a


uma série de conceitos e formas de pensamento apreendidos, precipuamente, nas disciplinas
propedêuticas e dogmático-formativas (constitucional, administrativo, civil e penal);

- precedência do desenvolvimento da capacidade de pesquisa na escolha e efetivação das


avaliações, esforçando-se pela integração pesquisa e ensino e abrindo, sempre que possível, para
a extensão;

Esforça-se, neste plano, no que tange à metodologia de aula, pela:

- participação e cooperação discente, ficando a exposição docente com o indispensável encargo


orientador e esclarecedor dos conceitos técnico-analíticos;

- ênfase no processo de desenvolvimento do raciocínio crítico e do processo de apreensão


construtiva do material jurídico;

- organização temática em unidades para facilitar o ensino pela participação ativa do discente
com o docente;

- organização dos discentes em equipes de trabalho para as atividades e avaliações e cobrança da


presença em aula para aquilatar, também, a participação;

- indicação de livro básico, acrescido de leitura complementar a ser distribuída pelos grupos
discentes que poderão ter o encargo de apresentar resumos nas aulas;

- avaliação consistente na elaboração do projeto da pesquisa de política pública/atividade estatal


que consubstanciará, ao final, com a entrega por escrito e apresentação, a segunda avaliação;

- utilização dos recursos tecnológicos facilitadores, notadamente internet e vídeos;


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Unidade I
Objetivos Conteúdo Bibliografia Estratégia Avaliação
Nome Aulas

Observação

Participação aferida
por frequência e
atuação no âmbito
Capítulos 1 e 8 dos grupos
do livro básico Aulas
Identificar e expositivas
indicado (Curso Atividades para os
Relembrar combinadas à
de Direito grupos (a depender
noções básicas exposição e à
Financeiro, da orientação do
relacionadas Democracia discussão de
Marcus professor):
4 a 6 (incluindo apresentação do curso)

ao Estado e problemas
O Contexto das Finanças Públicas

Abraham)
seus desenhos Estado de a) Apresentação do
institucionais bem-estar KERSTENETZ Aulas: artigo Bresser
social KY, Celia Pereira, “As duas
Introduzir 1) lendo os
Lessa. O estado formas de
conceitos e Políticas jornais: as
do bem-estar capitalismo:
demais noções Públicas finanças no
social na idade desenvolvimentista e
básicas sobre dia a dia;
da razão: a liberal econômico”;
políticas Gestão
reinvenção do
públicas, Exibição do
estado social no b) Apresentação do
gestão na Contabilidade Video
mundo artigo de Mauro
administração Pública “Sicko”, de
contemporâneo. Santos Silva,
pública e Michael
Rio de Janeiro: “Teorias do
contabilidade Moore
Elsevier, 2012. Federalismo Fiscal”;
pública
(capítulos 1 a
c) Apresentação do
4)
artigo Darcy
Francisco:
“Evolução
Financeira dos
Estados 2002-2016”.
9

Unidade II
Objetivos Conteúdo Bibliografia Estratégia Avaliação
Nome Aulas

Observação

Participação
aferida por
GIAMBIAGE, frequência e
Fábio; ALÉM, atuação no
Ana Cláudia. âmbito dos
Finanças grupos
públicas:
teoria e Atividades para
prática. 4ª ed.. os grupos
Rio de Janeiro: conforme
Elsevier, 2011. definido para o
(capítulos 1 e período (a
Introdução às Finanças Públicas

Introduzir
2) Aulas depender da
conceitos e
expositivas orientação do
demais noções MUSGRAVE, combinadas à professor):
básicas sobre
4 (quatro)

Finanças Richard A.; exposição e à


as finanças a) Apresentação
Públicas MUSGRAVE, discussão de
públicas e a do texto de
Peggy B. problemas
sua evolução Márcia Soares e
Finanças
histórica no Bruno de Melo,
públicas:
Brasil “Condicionantes
teoria e
prática. Rio de políticos e
Janeiro: técnicos das
Campus, São transferências
Paulo: voluntárias da
Universidade União aos
de São Paulo, municípios”.
1980.
(capítulos 4 e b) Apresentação
do artigo:
5)
“Orçamento
Público
Brasileiro... TD
Tesouro”.
10

Unidade III
Objetivos Conteúdo Bibliografia Estratégia Avaliação
Nome Aulas
11

Observação

Participação
aferida por
frequência e
atuação no âmbito
dos grupos
Capítulos 2 e 7
e 9 a 14 do Atividades para os
livro básico grupos conforme
indicado definido para o
(Curso de período (a
Direito depender da
Financeiro, orientação do
Marcus professor):
A Atividade Financeira do Estado e o seu detalhamento

Abraham)
a) Apresentação do
Identificar, Capítulo 4
Planejamento REZENDE,
utilizar (Endividamento
orçamentário Fernando.
categorizar e Aulas dos Estados...) da
Finanças
criticar os Expositivas Dissertação de
Aplicação (os Públicas. 2ª
conceitos Raphael
gastos ou ed.. São Paulo: Exposição e
17 (dezessete)

fundamentais Guilherme Araújo


despesas Atlas, 2012.
atinentes Discussão de
públicas) (capítulo 2) Torrezan,
regulação Problemas “Federalismo
jurídica da Arrecadação BALEEIRO, Fiscal e a
atividade Aula de
(financiando Aliomar. Uma desconstrução dos
financeira do Participação
os gastos) introdução à estados: uma
Estado do Monitor
ciência das análise sob a
Controle finanças. 18 perspectiva do
ed. rev. e endividamento
atualizada. Rio público”, UNESP.
de Janeiro,
Forense, 2012. b) Apresentação
(capítulos do artigo
XIV, XVI, “Emendas
XLVI, XLVII, individuais e
XLIX e L) concentração de
votos”.

c) “Economia
Política da
Reforma da
Previdência”,
Texto para
Discussão do
Senado nº 207.

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