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BSB/GLT/09 VII SEMINARIO NACIONAL DE PRODUGAO E TRANSMISSAQ DE ENERGIA ELETRICA GRUPO III LINHAS DE TRANSMISSAO (GLT) DADOS METEOROLOGICOS E PARAMETROS CORRELATOS QUE INFUENCIAM OS ISOLAMENTOS EM AR - ESTATISTICA DE VALORES Autores: Victor Hugo Gomes de Andrade Joao Ignacio da Silva Filho Evanise de Mesquita da Costa Empresa: CEPEL- Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Brasilia~ DF - Brasil 1984 BSB/GLT/09 1 1. INTRODUGAO 0 conhecimento dos valores tipicos das variaveis climatolégi cas de uma determinada regiao € de fundamental importancia em varios ‘campos da engenharia. No caso especifico da enge- nharia elétrica, para estudos ¢ projetos afins, @ necessaria a caracterizagdo da variabilidade climatica da regiao de in teresse, através de medigées com uma frequéncia de leitura horapia (1). Atualmente entretanto, a disponibilidade no Bra sil de dados climatolégicos com esta frequéncia de medigao © muito reduzida (2). De posse dos dados hordrios de 18 estagdes meteorolégicas do Ministério da Aeronautica (3) coletados em um perfodo médio de observagdo de 10 anos, este trabalho pretende fornecer em forma de valores médios, desvios padrées, maximos e minimos , um resumo das diversas variaveis climatolégicas de interesse na area de engenharia, Além de tais variaveis climatolégicas, também serd analisado um pardmetro de interesse na area de isolamento elétrico, o Fator de CorregZo Atmosférico (FCA). Uma vez que a maioria das variaveis utilizadas neste estudo segue uma distribuigdo de probabilidade normal, tais pardme- tros estatisticos sao suficientes para retratar as variaveis nos pontos onde foram coletadas. Partindo do pressuposto que existe uma interago entre o cli ma de uma regido com as suas caracteristicas fisiograficas, a4 partir das médias e dos desvios padrdes das variaveis em estudo, foram determinadas suas correlagées lineares milti plas com a altitude, latitude e longitude do ponto de medigio. Tais correlagdes certamente ndo esgotam tal campo de estudo, mas simplesmente visam fornecer uma primeira estimativa dos dados climaticos em regides onde nenhuma informagao @ conhe- cida e, principalmente, onde um determinado risco de erro pode ser admitido em uma fase de pré-projeto na area de enge nharia. 2. PARAMETROS ANALISADOS NO ESTUDO Os par&metros climaticos analisados neste relatério sao: ~ umidade relativa ($) - umidade absoluta (g/m?) ~ densidade relativa do ar = pressdo atmosférica (mbar) , ~ temperatura de bulbo séco (°c) Além destes, foi analisado um parametro definido como sendo a relacdo entre a tensado suportavel por um isolamento em de- terminada condigdo atmosférica especifica, e a tensdo em con digdes atmosféricas padronizadas. Tal parametro elétrico @ normalizado pela IEC (4), e recebe o nome de Fator de Corre- go Atmosférico (FCA). BSB/GLT/09 Quando da rgalizag%io de um ensaio de tensdo em laboratério, os testes sao efetuados sob as condigées atmosféricas reinan tes no momento da execugdo dos mesmos. £ através do FCA que torna-se possivel determinar a suportabilidade do "gap" em teste na condigaéo| atmosférica padronizada, possibilitando assim, a comparacdo de resultados entre diversos laboratérios. A condigdo atmosférica -padrao da norma IEC @: pressio barométrica - 1013 mbar temperatura ~ 20 °C umidade absoluta - 11 g/m? ' 1 Conforme foi visto, ao variarem as condigdes atmosféricas, varia também a suportabilidade do isolamento, Esta variagao @ calculada pela seguinte expresso: U = Upag x (FCA) onde U é a tensdo critica disruptiva em condigdes de teste, Upag @ a tensdo critica disruptiva na condigao padréo'e 0 FEAT calculado para cada medida horaria, € definido por m Fea = OO) 5 onde: (KE) KD = fator de corregdo da dénsidade relativa do ar KH = fator de corregiio da umidade men = expoentes que dependem do comprimento do espagamento em ar, assumidos iguais a 1 neste trabalho. 0 fator de corregao da densidade relativa do ar pode ser ex presso dentro das condigdes da norma IEC como: P(mbar) KD = 0,28923 273 + T¢°C) io caso do fator de corregio da umidade (KH) veferéncia de- ve ser feita 4s curvas da ilustracdo 2-1. Como pode ser obser vado, existem duas curvas para KH em fungdo da umidade abs luta? uma para tensdo alternada e outra para tensdo continua ou impulsos. Consequentemente, para uma mesma condigao am- biente reinante na estacao, existirao dois valores do parame tro FCA: um para tensaéo alternada (FCAgg):e outro para impul sos ou corrente continua (FCAjnp), calculados como se segue? KD Ego FCAg0 XD FCAinp Kiinp BSB/GLT/09 Para condigdes de chuva considera-se KH igual al, sendo © FCA neste caso igual a KD. Os dados a serem utilizados neste trabalho foram coletados nas seguintes estagdes meteorolégicas do M. Aer.: - Caravelas (CV) - Salvador (SV) - Florianépolis (FL) - Galefo (GL) - Recife (RF) ~ Belém (BE) - Porto Alegre (PA) - Fortaleza (FZ) - Natal (IT) - Sdo Luiz (SL) - Manaus (MN) - Maceid (MO) ~ Campo Grande (CG) ~ Campinas (CP) ~ Belo Horizonte (BH) - Sao Paulo (SP) - Curitipa (CT) - Brasilia (BR) Na ilustrag&o 2-2 pode ser observado um mapa do Brasil com a localizacéo geografica das estagSes meteorolégicas acima men cionadas. Nas_observacdes horarias do M.Aer.s%o caracterizadas as con- digdes de tempo reinantes na ocasido das medigées, identifi- cadas pelos cédigos abaixo relacionados: - nada a relatar - precipitagao a vista - névoa seca/fumacga - areia/poeira névoa umida/nevoeiro - chuvisco - chuva = neve - granizo - trovoada/relampago Ceronrenno ' Ressalte-se aqui, que o operador anotara no formulario de ob servacdo o fendmeno correspondente ao cédigo de maior valor numérico. Isto equivale a dizer,por exemplo, que se estiver chovendo e ao mesmo tempo estiver trovejando na hora da medi gd0, 0 observador ird anotar como condigdo climatolégica pre ponderante na ocasiao, o nimero 9 na coluna correspondente ao tempo presente. BSB/GLT/09 Neste trabalho, para os parametros anteriormente _mencionados, serdo feitas andlises individuais em diversas condigées de tempo, a saber: 4) Condig&o de tempo total (CTT) Serio utilizados para efeito de cAlculo, todos os regis tros horarios do arquivo da estagao. ii) Condig&o de tempo bom (CT) Utilizam-se todos os registros horarios de cddigo de tem po presente igual a 0. Condigao de tempo com chuva (CIC) : Utilizam-se todos os registros horarios de cédigos de tempo presente iguais a 5 e 6. iv) Condig&o de tempo com névoa (CIN) Utilizam-se todos os registros horarios de cédigo de tem po presente igual a 4. be p Na tabela 2-1 podem ser encontradas algumas das caracteris ticas das estagdes meteorolégicas em estudo, como altitude ; latitude, longitude e o periodo de operacdo das mesmas cujos dados foram analisados. £ também apresentada para cada esta go, a percentagem que cada cédigo de tempo presente ocorre em relagdo ao tempo total de operagao analisado. VALORES TIPICOS DOS PARAMETROS ANALISADOS Nas tabelas 3-1 a 3-7 so apresentados para as estagdes me~ teorolégicas em estudo e para cada uma das|4 condigées de tempo citadas anteriormente, 05 valores de média, desvio pa~ dro, maximo e minimo no perfodo considerado, dos parametros abaixo relacionados: - umidade relativa (%) - umidade absoluta (g/m?) - densidade relativa do ar - pressdo atmosférica (mbar) - temperatura de bulbo séce (°C) - fator de corregdo atmosférico para tensdo alternada ~ fator de corregao atmosférico para impulsos e tenséo conti nua MODELO MATEMATICO Um dos objetivos deste trabalho @ a determinagao da dependén cia entre os parametros estudados e as caracteristicas do pon to de medigdo, Tal dependéncia pode ser matematicamente ex~ pressa por: v= ao + a: LAT + a2 LON + as ALT + ay LAT x ALT +... onde: V + varidvel dependente (por exemplo, 0 valor médio da tempe patura ambiente ou o desvio padrao da umidade absoluta) BSB/GLT/09 5 LAT + latitude em décimos de graus LON + longitude em décimos de graus ALT + altitude em metros Através de uma andlise de regressdo linear miltipla, _ foram determinados os coeficientes ao, a1, ..., an da equagdo ante viormente apresentada. Visando também obter equagdes de f4= cil utilizagdo, 0 modelo matem&tico considerou, sempre que possivel, um maximo de 4 variaveis independentes. Desta for ma, utilizando-se dos valores de média e desvio padrao apre= sentados nas tabelas 3-1 a 3-7, foram obtidas para cada um dos paraémetros em estudo, 4 equagdes de regresso linear mil tipla, correspondendo cada uma, 4s 4 condigdes de tempo pre- sente jd discutidas. Tais equagdes serao apresentadas a se guir com os seus respectivos fatores de correlagdo linear mul tipla. : Convém vessaltar ainda, que regressdes obtidas com fatores de correlagdo menores que 0,6 foram consideradas ndo recomen daveis. E bastante provavel que as baixas correlagdes en: contradas nestes casos,se devam principalmente ao reduzido nimero de estagdes meteorolégicas utilizadas no estudo. 0 modelo matem&tico aqui utilizado, certamente apresentaria melhores resultados se o territério nacional tivesse sido di vidido em regides homogéneas sob o ponto de vista fisiograft co e climatolégico, e tivessem sido obtidas_a seguir, equa goes de uso restrito a cada uma dessas regides. Todavia, es ta divisdo dentro do presente estudo levaria a um nimera de estagdes por regiao tdo reduzido, ou talvez até nulo,que seria possivel a aplicagdo do modelo matematico proposto. Des. ta forma, optou-se por obter uma equagao para cada parametro que seja valida em qualquer ponte do territério brasileiro,e onde o erro da estimativa do parametro seja compativel com a precis&o requerida na andlise preliminar de um projeto. 4.1 Umidade relativa (3) CTT: UR = 82,534 - 0,267 x 107" ALT - 0,903 x 107? LaT + + 0,108 x 107* LAT x ALT R = 0,667 CTB: UR = 80,771 - 0,864 x 107? ALT - 0,115 LAT - - 0,485 x 107" LAT x ALT R = 0,772 N&o recomendaével - R < 0,6 Ndo recomendavel - R < 0,6 3 1g BIg 3 ie BSB/GLT/09 4.2 Desvio padrdo da umidade relativa (%) ALT + 0,50 x 107? LAT + CIT: oyp = 65752 + 0,551 x 107 + 0,116 LON R = 0,898 CTR: oy, = 6,428 + 0,5 ALT + 0,559 x 10°" LAT + 0,119 LON R= 0,888 CIN: Nao recomenddvel ="R <'0,6 €TC: No recomendavel = R < 0,6 Umidade absoluta (g/m*) CPT: UAB = 21,559 - 0,809 x 107° ALT - 0,228 LAT - = 0,385 x 107" LAT x ALT R = 0,978 CTB: UAB = 21,529 - 0,857 x 10 2 ALT ~ 0,230 LAT + + 0,636 x 107° LAT x ALT R = 0,976 CEN: UAB = 21,328 - 0,317 x 10 ? ALT -.0,234 LAT - ~ 0,334 x LO" LAT x ALT R= 0,977 CTC: UAB = 21,769 - 0,372 x 107° ALT ~ 0,221 LAT - ~ 0,128 x 107? LAT x ALT R = 0,979 Desvio padrio da umidade absoluta (g/m*) CTT: yap = 0,172 + 0,434 x 107" ALT + 0,798 x 107* LAT + + 0,202 x 107” LON R = 0,981 CPB: Oyay = 0,120 + 0,282 x 10°" ALT + 0,857 x 107° LAT + + 0,201 x 107° LON R = 0,967 CIN: Oyap = 0,772 + 0,288 x 207" ALT + 0,719 x 107* LaT + + 0,570 x 107" LOW R = 0,922 0, DRA = o, CTB: DRA Oo, oy = 0, CIT: Gana = R 0, cr: Para = Q, crn BSB/GLT/09 = ~ 0,160 - 0,642 x 10°°ALT + 0,706 x 107'LaT + + 0,286 x 107 LON 928 dade relativa do ar 0,985 - 0,933 x 10°"ALT +0,234 x 107 LAT x ALT - = 0,959 x 107°LON x ALT 976 0,984 - 0,836 x 10° "ALT + 0,141 x 107 °LAT x ALT - - 0,788 x 107° LON x ALT 978 0,994 - 0,109 x 107 °ALT + 0,217 x 107 °LAT x ALT - = 0,504 x 107° LON x ALT 97. 0,982 - 0,126 x 107°ALT + 0,812 x 107°LAT + + 0,631 x 10° LAT x ALT 996 Desvio padrao da densidade relativa do ar 0,981 x 107? + 0,218 x 207°aLT - = 0,206 x 107°LaT + 0,208 x 107° LAT? 964 0,977 x 107° + 0,256 x 107°ALT - - 0,208 x 107°LAT + 0,213 x 107° LAT? 975 0,407 x 107? + 0,141 x 107°ALT + + 0,292 x 107*LaT + 0,589 x 107 °LAaT? 3945 0,628 x 107°- 0,124 x 107 *ALT - - 0,117 x 107‘LaT + 0,164 x 107 "LAT? 0,939 BSB/GLT/09 4.7 Pressio_atmosférica (mbar) CIT: PAT R CIB: PAT x ALY - 0,591 x 10°°LON x ALT 0,999 1013,513 - 0,865 x 10° ‘ALT + 0,218 x 10 “LAT x = 1013,473 - 0,859 x 107 ALT + 0,104 x 10” LAT x x ALT ~ 0,572 x 10° °LON x ALT 0,999 = 1013,738 - 0,942 x 107'ALT + 0,290 x 10° °LAT x x ALT - 0,461 x 10° LON x ALT 0,999 = 1013,737 - 0,934 x 107 ALT + 0,238 x 10° LAT x x ALT - 0,094 x 107° LON x ALT 0,999 (nbar) 4.8 Desvio padrio da pressio _atmosférica CIT: opae = 2,021 + 0,203 x 1o7*LaT + 0,376 x 107 *LaT® R= GTB! Oar Re Spat R CHC: Onae 0,943 = 2,024 + 0,139 x 107*LAT 0,945 = 1,714 + 0,163 x 107 LAT 0,954 1,921 # 0,162 x 107*LAT 0,907 4,9 Temperatura de bulbo séco (°C) crr: ‘TBS 26,120 - 0,419 x 107° ALT ~ 0,108 x 107'LaT* = 26,4N0 - 0,370 x 107 ALT ~ 0,786 x 107? LAT? 0,975 0,387 0,345 0,374 0,101 x 107° LAT" x 107° LAT LAT - oat = BBS/GLT/09 a. CIN: TBS = 23,519 - 0,486 x 107 ALT + 0,846 x 107 LAT - ~ 0,102 x 107 R = 0,966 ETC: TBS = 24,114 - 0,362 x 107*ALT + 0,637 x 107'LaT - - 0,907 x 107*LaT® R = 0,972 4.10 Desvio padrdo da temperatura de bulbo séco (°c) CET: ot = 2,929 + 0,141 x 10*ALT - 0,840 x 107 LAT + 2 + 0,558 x 10° LaT? R= 0,946 ot = 2,949 + 0,152 x 10°*ALT - 0,892 x 107 LAT + + 0,589 x 107° LAT? R = 0,964 CIN: of = 0,188 x 107'+ 0,352 x 107 *ALT + + 0,948 x 107 LAT + 0,235 x 107 LAT? R= 0,932 GTC: of = 1,820 + 0,278 x 107°ALT - 0,736 x 107'LAT + + 0,482 x 1077 Lar? R = 0,907 4.11 Fator de corregdo atmosférico para tensdo alterna CET: FCAgg = 1,089 - 0,171 x 107°ALT - 0,162 x 107? LAT + + 0,114 x 10°°LAT x ALT R = 0,996 GTB: FCAgg = 1,093 - 0,159 x 107°ALT - 0,172 x LO7?LAT + + 0,4 x 10°SLAT x ALT R = 0,996 CIN: FCAgy = 1,101 ~ 0,147 x 107°ALT - 0,172 x 107*LAT + + 0,127 x 107°LAT x ALT R = 0,997 BSB/GLT/09 10. CBC: FCAgg = 0,982 - 0,116 x 10° ALT + 0,812 x 107 *LaT + + 0,631 x 10° °LAT x ALT R = 0,996 4.12 Desvio padpSo do fator de corregdo atmosférico para ten CPT: ggg = 0,101 x 10”) ~ 0,556 x 10° °ALT + + 0,436 x 107 LAT + 0,354 x 107 °LON - - 0,154 x Lo7* LAT? R = 0,748 CPB: Gog = 0,026 + 0,204 x 107 ALT + 0,183 x 10” °LAT + + 0,852 x 107 LAT? R = 0,866 GIN: oggg = 0,012 - 0,766 x 10° °ALT ~ 0,766 x 107 "Lat + + 0,162 x 107° LAT? R = 0,865 “2 os CTC: o¢g, = 0,628 x 107 = 0,124 x LO” ALT - = 0,117 x 107*LaT + 0,164 x 107" LAT? R = 0,939 4,13 Fator de correcdo atmosférico para impulsos e corrente continua CTT: FCAjmp = 1,055 - 0,153 x 107 ALT - 0,872 x 107 *LaT + + 0,958 x 10° °LAT x ALP R = 0,997 OTB: FCA; ,, = 1,087 - 0,139 x 1o7 ALT - 0,948 x 107 LAT + + 0,164 x 10° LAT x ALT R = 0,997 _ Fs crn: 1,066 - 0,134 x 107 ALT - 0,937 x 107 LAT + + 0,164 x 107 LAT x ALT R = 0,999 BSB/GLIT/09 + 0,631 x 1 R= 0,996 4,14 Desvio padrdo do fator de O° LAT x ALT rregdo atmosférico para ii pulsos e correnté continua CPT: ogy = 0,880 x 107° + 0,227 x 10 - 0,104 x 10 R = 0,716 CIB: Ggey = 0,129 x 107 - 0,357 x 10 R= 0,826 CIN: og, = 0,842 x 10 + 0,294 x 20 R= 0,802 CTC: ogo = 9,628 x 10 - 0,117 x 10 R = 0,939 COMENTARIOS FINATS Uma das maneivas mais eficaze: ~ 0,179 x 107° ALT + LAT + 0,231 x 107* LON - a LAT? + 0,315 x 107° ALT ~ -4 LAT + 0,654 x 107° Lar? ~ 0,946 x 107° ALT + LAT + 0,614 x 107° LaT? - 0,124 x 107° ALT -~ LAT + 0,264 x 10 8 para verificar a validade 4. FC : a ~ i 5 8 ap FCA; pp = 0,982 ~ 0,116 x 107*aLT + 0,812 x 107°LaT + ae as equagSes apresentades neste trabalho, seria através do proces so de calibragio-validagao tima-se a variavel de interes onde ela foi medida, porém nx mo. A eficiéncia do modelo @ valores medidos e simulado ne: Um procedimento semelhante ao paragao entre os resultados o delos cuja validade 34 tenha linha de raciocinio, e consid metros analisados a temperatu maior variagao pontual, e que para 0 estado do Rio Grande d resultados desta equagdo e a condigdo de tempo total. do modelo, Neste processo, ¢: se através do modelo no pon jo considerado no ajuste do me medida pela diferenga entre ste ponto. de calibragdo-validagao é a co! btidos pelo modelo proposto,e sido verificada. Seguindo ‘e erando ainda que,dentre os par: ra doar é um dos que tém u eo to eal os fe eee ma também existe um estudo_congé- nere(5) apresentando uma equacdo de regressZo Linear miltipla 0 Sul, optou-se por comparar proposta neste trabalho para os a 12. BSB/GLT/09 A equagao apresentada_em (5) congiderou os dados de tempera tura do ar de 22estagées meteorologicas instaladas numa dreg de aproximadamente 250.000 km*, densidade de estagoes por km* Sufieiente para se_obter uma equagao onde 9 erro de transfe~ yéncia de informago para qualquer ponto da Grea @ de * 0,3 °C, Valor obtido pelo processo de calibragdo-validacgdo do modelo. A ilustragdo 5-1 reproduz o mapa.de isotermas apresentado em (5). Desa forma, de posse de um arquivo de dados fisiogra- ficos onde a latitude, longitude ¢ altitude do estado do Rio Grande do Sul estado discretizados a cada 5 km, foram traga~ das isotermas utilizando-se da equagao apresentada’ no item 4.8. Tais isotermas podem ser encontradas na ilustmagao 5-2. Comparando os mapas apresentados nas duas. ilustragdes, con- clui-se que existe um erro em torno de 1 °C entre as equa~ gées que geraram o tracado das isotermas. Como em uma fase §e ante-projeto de engenharia este erro pode ser admissivel, constata-se a validade da equagao de temperatura aqui apre~ sentada. Como os fatores de corregdo atmosférico tém seu uso restrito na dvea de engenharia elétrica, ndo existem ainda publica ~ gdes com mapeamentos de tais parametros. Com o propésito de fiustrar a aplicagdo das equagées apresentadas neste traba~ lho, foram tragadas as isolinhas da média e do desvio padrao do fator de corregdo atmosférico para impulsos e corrente con tinua na condigdo de tempo total,para o estado do Rio Grandé do Sul. Tais isolinhas podem ser encontradas nas ilustra - gdes 5-3 © 5-4. Como uma iitima observagao, vale ainda fricar que as equa- des aqui apresentadas referem-se a um pequeno universo de 18 éstagdes meteorolégicas brasileiras, situadas principalmente no litoral. Isto sem divida ndo invalida.o estudo,visto que com o mesmo & possivel fornecer uma primeira estimativa,en re gioes onde nenhuma informagdo € conhecida, dos dados olimati Gos necessérios para projetos. A pequena quantidade de esta Goes incluidas neste estudo, reforga ainda mais a conscién ~ Gia geral de que um esforgo deva ser feito para a recuperaé gdo dos dados existentes no Brasil, e para a criagdo de uma pede de estagdes meteoroldgicas que realmente possa retratar as condigoes climaticas do pais. REFERENCIAS (2) HAUDU, E.M. & STLVA FILHO, J.I. Parametros ambientais ne cessérios ag estudo de sistema de transmissao. CEPEL, | Relatério Técnico .n? 209/81 (2) HAIDU, E.M. & SILVA FILHO, J.T, Rede de estagdes meteo- rolégicas - Situag&o em janeiro de 1981. CEPEL, Rela~ tério Técnico n? 208/81, Revisao 1

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