são do conhecimento d’Ele. Porém, muitas vezes Ele “deixa a coisa rolar” para ver qual será a nossa resposta, a nossa reação. É aí que muitos perdem a fé, se desesperam, tentam resolver as coisas com as próprias mãos. Filipe foi logo pegando a calculadora e fazendo contas. Cinco mil homens, mais mulheres e crianças… Nem 10 mil reais daria para todo mundo comer. André já foi mais proativo. Achou um rapaz que tinha cinco pães e dois peixes, mas logo apontou que aquilo não era nada para a multidão. Filipe representa as pessoas calculistas, que querem provas de tudo para crerem. (João 14.8,9) Foi este mesmo Filipe que três anos depois de já andar com Jesus, Lhe pediu: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” André representa as pessoas que até creem, mas com limites. Enxergam mais o tamanho do problema do que o poder de Deus. Às vezes somos Filipe, às vezes André. Às vezes somos a multidão faminta que só busca Jesus quando está com fome. Será que eu estou enxergando mais o tamanho do problema do que o poder de Deus? Jesus anda sobre o mar Enquanto Pedro manteve seu olhar firme em Jesus, ele pôde ter a experiência em sua própria vida do poder Divino sobre a natureza. Mas no exato momento em que ele desviou seu olhar de Jesus e se concentrou no vento e nas ondas ao seu redor, começou a afundar. Ao andar sobre as águas, Jesus revelou ser verdadeiramente Deus. Somente o Criador do Universo poderia desafiar as leis da natureza e andar por cima das águas. Existem lições que só podem ser aprendidas em plena tempestade. Jesus cura o cego de nascença “Este gesto alui a criação do homem, que a Bíblia narra com o símbolo da terra plasmada e animada pelo sopro de Deus (Gn 2, 7). “Adão”, de fato, significa “barro”. Curando o homem cego, Jesus realiza uma nova criação”.