eS raed MUIR CELULAR E MOLECULARceditora de gerenclamenty, Rebeeca Grullow, conduzlu o livro ein toda sua preparagdo ¢ produggo. Low Forgione é responsével pelo design, e Sarah Wunderly encarregou-re da lase de producio. Finalmente, rnossos alunos foram 9 inspiragéo exiginal para a primeira 1? deste livro,¢ Ihes somos continuamente gratos, porque com eles aprenddemos a pensar sobre a cléneia da imunologia, & como deverimos ‘ranimitir 0 conhecimento da forma mais clara ¢ significativa ‘Amex K. ABBAS Axprew H. Lorman ‘SHIV PLAT SUMARIO captruto 1 captruto 2 cartrulo 3 captruto cartruio 5 captruto 6 cartrulo 7 captruto 8 cartrule 9 cartruto 10 carirulo 11 cartruio 12 captrulo 13 cartruio 14 caPtruLo 16 cartrulo 16 caetruto 17 cartrulo 18 cartruio 19 captruto 20 Propriedates Gerais das Rospostas Imunes 1 Gélules © Tecidos do Sistema Imune 15 Migragéo dos Leucécitos para os Tecidos 37 Imunidado Inata 55 Anticorpes @ Antigenos 69 Moléculas do Complexe Principal do Histocompatibilidade @ Apresentacao do ‘Antigono aos Linfécites T 109 Receptores Imunolégicos © Transdugio de Sinais 138 Desenvolvimento dos Linfécitos o Rearranjo dos Genes dos Receptores de Antigonos 173 Ativagéo dos Linfécitos T 203 Mecanismos Efatores da Imunidade Madia: por Células 225 ‘Ativago da Célula B e Produgéo de Anticorpos 243 Imunidado Regional: Respostas Im Imunoprivilegiados 203 1s Espocializadas om Tocidos Epiteliais @ Tolerdnci Imunol6gica » Autoimunidar Imunidado contra Mioro-organismos 245 Imunologia do Transplants 355 Imunidade Tunoral 382 idade 407 Distirbios de Hipor Respostas Imunes Dependantes de IgE @ Doangas Alérgicas 475 Imunodeficiéncias Congénitas Adquiridas 446Aeenoice I Glossério 471 aptunice H Citoc atuovce tl cipal wadas 505 APtupice IV Técnicas de Laboratério Comumento Usadas em Imunologia S12 Indice 527 IMUNIDADE INATA E ADAPTATIVA,2 ‘IPOS DE RESPOSTA IMUNE ADAPTATIVA, 3 ‘PRINCIPALS CARACTERISTICAS DA RESPOSTA IMUNE. -ADAPTATIVA, 6 ‘COMPONENTES CELULARES Do SISTEMA IMUNOLOGICO ‘ADAPTATIVO,& CITOEINAS, MEDIADORES SOLOVEIS DO SISTEMA IMUNGLOEICO, 8 ISAO GERAL DAS RESPOSTAS IMUNES AOS MICRO- ‘ORGANISMOS, 10 Aliutiaie aig 10 ‘A truniate adetatna, 10 RESUMD, 13, (© 1ermo fmmunidade deriva da palavra latina innmunitas. que se refece A protegao contra demandas judicias que ax senadares romanos sofriem durante 9 seu mandato. Historicamente, 2 inunidade significava protecio contra Goenesse, mas espe- ciflcamente, contra doengas infecciosas. As céulas ees mlé- clas responséveis pela Imunidade constituem © sistema imunolégico, ea sia resposta coletiva e evordenada a sibs: tincias estranhes denominada resposta imunolégica. A funcio fisiowigica do sistema imunolégice & a defesa contra micre-organismos Infecclowos. Emiretanto, até mesine ‘ubstancias estranas nao infeccioeas podem devencadear respostas imunolégicas. Além disso, 0s mecanismos que noe malmente protegem os individuos das infeegdes e que el minam ay substincias estranhes também sio capazes de Provacar lesio tecidual e doenga em algumas stuagies Portanto, uma definicio mais abrangente de resposta imu- nolégica consiste em ama reagio a componentes de micro- organisnos, bem como 2 macromoléculas, como proteinas € polissacarideos. € a pequenas subscancias quimicas que 60) reconhecidas cama elementes estranhos, incependen- temente das consequéncias fsiologicas ow patoligicas desea reagéo. Em elgumas situagies, ate mesmo moléeulas pro ulay podem desencadear resposias Imunoldgicas (as deno- rminadas resposias austaimmanes). imunologia & 0 estuca Propriedades Gerais das Respostas Imunes a cexposta Imune nessa acepgdo mals ampla e dos events colulares € moleculares que ocorrem apos tim organism. lentrar em contcto com micro-orgonismos © outres macro- moléculas essanhar. Os historiadores requentemente atsiouem a Tuctdldes, fem Atenas, no séeulo V a.C,,.0 mérita de ter sido o pre mira a usar o termo imunidade contre wma infeccio 3 ‘qual deu o nome de peste (mas que provavelmente no se tratava da peste bubOnica que conlecemos tole em dia). E possivel quie © conceite de irmunidade proerora ja existsse muito tempo antes disso, como sugere 0 antigo costume hinds de tomar as eriangas resistentes & varila através da Inalagio de um po felto das lesties cutdneas de pacientes ‘que estavam se reeuperanda da daenga. A irmimologia, era aa forma modema, é uma Géncia experimental, ne qual 1 explicagies dos fendmenos imunoldgicos basciam-se em fobservagdes experimentals, com base nas qual sJo formu ladas conciusées, A evalugio da imanologia como diseiplina ‘experimental depence de nossa habilidade em manipular a Fangio do sistema imunoldgico em condighes controladas Historicamente, o primeira exemplo Gero dessa menipu- lagio, © que continua constando entre os mais notavels ji registrados, foi a vacinagio bem-sucedida, empreendida por Edhward Jenner, contre a varfola. Jenner, un médica inglés, bobservou que mulheres responsiveis pela ovdenha das vacas ‘que haviam se recuperaca da vaccinia munca comntraiamn 3 variola, que era mais grave. Com bare nessa observacio, cle injetow o material de uma paistula de vaccinia no brago de tin menino de & anos de Kdade. Quando, posterlormente, leste garato recebett indeula intencional de variola, ele nao ‘esenyolveu a coenga, O tratado pioneito de Jenner sobre 2 vacinagio (do latim vaciras, relativo 2, ou derivado de \acas) fo! publicado em 1798. Isso levou @ ampla aceitaglo esse mtodo para indvzir imunidade a doengas infeccienas, fe 2 yacnacée continua sendo 9 método mais eletiva de prevengio contra infecgies (Tobela 1-1). Um testemunio eloquente da importanda da Imunologia fol a declaracio {eita, em 1980, pela Organizagao Mundial de Satide, ce que 2 variola foi a primeira dosnga 2 ser erradicada no mundo inteiro por um programa de vacinacdo. Desde a década de 1960, houve ume notdvel transtor- magia na nossa compreensa do sistema imunolégico e de sans fungies, Os avangos nas tGeniess de cultura celular inclusive a produgio de antieorpas monoctonais), na imu noguimnica, na metdologia do DNA recombinant ena cris- talografia por raias X wa eriago de animais geneticamente