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Comunicação Não Violenta

Ela foi utilizada, primeiramente, em projetos americanos do governo federal, a fim de


integrar, de forma pacífica, escolas e instituições públicas durante os anos 60. A CNV parte
da observação de que a crescente violência na qual vivemos e estamos inseridos é o resultado
de uma lógica de ação e reação dissociada de seus verdadeiros valores.

A CNV afirma que formas culturais predominantes de comunicação levam-nos a entrar em


choque com as pessoas de opiniões e culturas diferentes. Em sua prática, a CNV propõe
alternativas aos confrontos em que nos colocamos e ajuda a desconstruir a lógica destrutiva
da raiva, da punição, da vergonha e da culpa. O seu fundamento é a cooperação e a
harmonia, princípios e valores básicos universais.

Dessa forma, as críticas pessoais, os rótulos, os julgamentos dos outros, os atos de violência
física, verbal ou social, são entendidos como expressões de necessidades não atendidas. A
abordagem da CNV possibilita mudanças estruturais na forma de viver e organizar as relações
humanas, responsabilizando as pessoas pelos seus atos, diminuindo a chance de agressões e
opressões.

A Comunicação Não Violenta tem se mostrado eficaz na resolução de conflitos, tanto no


âmbito interpessoal, quanto na prevenção de agressões, na reconciliação de comunidades e
na criação de sistemas de parceria e convívio, que demonstram que a Cultura de Paz é
possível.

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