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Edited by Foxit PDF Editor ‘Copyright (c) by Foxit Corporation, 2003 - 2010 For Evaluation Only. PORTUGUES FRENTE 1 UMARIO 13.Pontuacio Tipos de pontuago Texto Complementor Exercicios Propostos 14.Colocagdo pronominal Colocagéio pronominal .... Texto Complementar Exercicios Propostos 15. Ortografia Ortografia Texto Complementar Exercicios Propostos 16.Verbo Introdugio Verbos regulares da 1° conjugagao Verbos regulares da 2° conjugacéo Verbos regulares da 3° conjugacéo Verbos irregulores Texto Complementar Exercicios Propostos Gaborito FESS RLBRRB emprego da pontuaco € uma “tentativa” de reproduzir as pausas © as entonacdes da inguagem oral. “Tentativa”, pois a linguagem oral é muito rica em entonag6es, a linguagem escrita no consegue dar conta de todas as ocorréncias, Veja, por exemplo, as frases a seguir: 1) MEU TIO comprou uma boneca? 2) Meu tio COM-PROU uma boneca? 3) Meu tio comprou UMA boneca! 4) Meu tio. comprou uma BO-NE-CA! Em 1. com a tdnica em “tio”, o enunciador poderia estar espantado com 0 fato de o tio ter comprado uma boneca, afinal ele sempre fora avarento. Em 2, com a t6nica em “comprou”, 0 ‘enunciador poderia estar duvidando do fato de o tio ter comprado o brinquedo, visto que sempre ‘fez pequenos furtos. Em 3, com a t6nica em “uma”, 0 enunciador poderia estar inconformado ‘com 0 fato de o tio ter comprado apenas uma boneca (numeral e no artigo), afinal este possui cinco sobrinhas e nenhuma possui brinquedo. Em.4, a ténica em “boneca” mostra a surpresa da crianga em relagao ao presente. Fica claro, portanto, que © sentido de uma frase pode estar ligado a um simples acento, a um modo diferente de pronunciar as palavras. ‘Na linguagem escrita, a interrogacdo, a exclamagGo e as reticéncias possuem a faculdade de mudar o sentido por meio da entonagdo. Observe as duas frases a seguir: 1) Vocé Ieyou minha canetat 2) Vocé levou minha caneta? Em 1, enunciador utiliza o tom acusat6rio, o interlocutor esté sendo acusado de roubo. Em 2, 0 enunciador nao acusa 0 interlocutor, apenas o interroga. A entonacdo é diferente nas duas frases. Em alguns casos, aalteragio de sentido vem acompanhada da mudanca de fungdo sintética. Isso ocorre mais frequentemente com a virgula. Compare: 1) = Viuma discussio estipida. 2) ~ Vi uma discussio, estipida, Em 1, 0 termo “estipida” é um adjunto adnominal ¢ refere-se a palavra “discuss” (uma discussio boba, esttipida); em 2, 0 termo “estiipida” € um vocativo ¢ remete ao interlocutor (pessoa com a qual se fala), > Tipos de pontuacgao Hé trés tipos de pontua a) sinais que indicam que a frase nfo foi conclufda: a virgula (,) © travessio (—) os parénteses (( ) ) © ponto e virgula (; ) 08 dois-pontos ( :) b) sinais que indicam 0 término do discurso ou parte dele: © ponto-simples (.) © ponto-pardgrafo ( . ) © ponto-final (.. ) ©) sinais que indicam uma intengio ou estado emocio- nal © ponto de interrogacao ( ?) © ponto de exclamagao ( ! ) as reticéncias (...) A virgula e a regra geral Considere A e B palavras vizinhas: a) A, B~quando Ae B nao esto em asso. Por exemplo ~ Entre viinhos, novos laos so formados, AB A palayra “novos” (B) nao esté ligada ao termo “vizinhos” (A), mas ao vocdbulo “lagos”” b) AB —quando A ¢ B esto em associagio logica, Por exemplo: ~ Entre vizinhos novos, ages sto formads. AB A palavra “vizinhos” (A). novos” (B) esté ligada ao termo A virgula na intercalagdo de termos e oragées também constitui-se em regra geral; trata-se, na realidade, de uma interrupedo sintética. Veja os exemplos a seguir: ‘Com 0 termo intercalado —Negros, de boca aberta, roncavam profundamente. ~A luz, que era muito intensa, impedia a visio, Sem 0 termo intercalado ~ Negros roncavam profundamente. —Aluz impedia a visio.

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