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Mecanica Da Respiração PDF
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David Ferez
1. Estrutura e função
2. Ventilação pulmonar
3. Difusão dos gases
4. Perfusão pulmonar
5. Relação ventilação-perfusão
6. Transporte de gases
7. Controle da ventilação pulmonar
8. Literatura consultada
1
(superior e inferior). Contudo, existe correspondência do lobo médio
direito com a região do esquerdo chamada língula (figura 01).
2
visceral. A função principal do líquido pleural é lubrificar as
superfícies do pulmão durante seu deslocamento nas fases
inspiratória e expiratória (figura 02).
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troca elevada e uma membrana muito fina. A área de troca de
gases do pulmão, área alveolar, é aproximadamente de 50 a 100
metros quadrados e a espessura da membrana entre o alvéolo e o
capilar, membrana alvéolo-capilar, é de 0,5 micrometro. Adequada
à função das trocas gasosa.
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Figura - 03 Estruturas que compõe a traqueia e sua forma de
“U”.
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Figura - 04 Divisões da traqueia, brônquios principais e
lobares.
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Figura - 05 Sistema de dicotomização da traqueia (Z0-Z1-Z2-
...).
BR - Brônquios
BL - Brônquios Lobares
DA - Ductos Alveolares
SA - Sacos Alveolares
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Quando se avança da estrutura traqueal até os alvéolos,
observa-se a perda gradual das cartilagens, glândulas secretoras e
do epitélio cilíndrico ciliar. No bronquíolo terminal não se observa
cartilagem em sua parede.
8
Figura - 06 Gerações das vias aéreas, zona condutora e
respiratória.
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artéria brônquica, supre toda a árvore traqueal até os bronquíolos
terminais e os linfonodos.
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Figura - 07 Estrutura alveolar, pneumócito tipo1 e pneumócito
tipo2.
2. Ventilação pulmonar
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ΔP .π .r 4
Φ=
η .L .8
Φ - fluxo.
π - 3,14.
r - raio do tubo
η - viscosidade do gás.
L - comprimento do tubo.
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Figura - 09 Forças elásticas opostas do gradeado costal e
pulmão durante o repouso no volume da capacidade residual
funcional.
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Figura -10 Aumento dos diâmetros torácicos
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A pressão transmural é definida como a diferença entre a
pressão interpleural e a alveolar e dela depende a distensão dos
alvéolos durante a inspiração (figuras 11 e 12).
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Figura - 12 Curvas da pressão interpleural, fluxo, volume e
pressão alveolar.
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Figura 13 -Interdependência alveolar.
externos internos
Intercartilagilagin escalenos: abdominais:
osos
paraesternais anterior reto
médio oblíquos
posterior transverso
Diafragma
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complacência pulmonar, é de importância capital, pois estabelece
algumas características da inflação pulmonar (figura 14).
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Figura - 15 Curva de complacência torácica e pulmonar.
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Figura - 16 Avaliação da complacência estática e dinâmica.
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superficial induz as moléculas a manterem a menor área possível
de contato com a região gasosa. Quando este conceito é aplicado,
por exemplo, a uma bolha de sabão, observa-se que rapidamente
ela adquire a forma de uma esfera. A esfera é a figura geométrica
de menor área por unidade de volume, portanto é a menor área de
contato entre o ar interior e o seu revestimento líquido.
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que, o raio da esfera menor imprime uma grande pressão interna,
muito maior que a da bolha de maior raio.
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seria menos efetiva na diminuição da tensão superficial. Nos
alvéolos menores, com menor superfície, a surfactante seria mais
efetiva. O fenômeno serviria para promover a estabilização dos
alvéolos menores sobre os maiores (figura 18).
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Figura -19 A arquitetura pulmonar contribuí para a
estabilização dos alvéolos.
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Figura - 20 A ventilação pulmonar se faz principalmente para
a base pulmonar.
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Figura - 21 Curva de complacência pulmonar e sua relação
com as regiões pulmonares. A base pulmonar encontra-se na faixa
ideal da curva. O ápice pulmonar encontra-se na região ruim da
curva.
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este se apresenta com um padrão laminar. Contrariamente, nos
fluxo elevados obtém-se certa instabilidade do padrão laminar,
principalmente nas regiões de bifurcações. Na presença de fluxo
muito elevado ocorre completa desorganização do padrão laminar
levando à turbulência (figura 22).
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Figura - 23 Relação entre pressão de “driving” e fluxo
(turbilhonar e laminar).
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Figura - 24 - Fatores que determinam a difusão dos gases
através de uma membrana (Lei de Fick).
A . Δ(P1 − P2) . Κ
Vgás =
T
A - Área de superfície
K - Constante
T - Espessura da membrana
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A constante K da lei de Fick é estabelecida pela lei de
Grahan. Esta lei institui que a constante K é diretamente
proporcional à solubilidade do gás na membrana e inversamente
proporcional à raiz quadrada do peso molecular do mesmo.
η
Κ= 2
PM
Figura - 26 Lei de Grahan
4. Perfusão pulmonar
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artéria se divide em miríades de ramificações semelhantes à via
aérea. Os capilares pulmonares revestem toda a parede alveolar
formando o “leito capilar”. O sangue então oxigenado é coletado
pelas vênulas e conduzido às veias pulmonares, em número de
quatro, ao átrio esquerdo.
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entre a pressão arterial e venosa da circulação pulmonar, portanto
aproximadamente de 8 milímetros de mercúrio.
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ápice pulmonar a pressão interpleural muito negativa faz com que
os alvéolos permaneçam muito insuflados, o que comprime os
vasos justa-alveolares. O oposto ocorre nas bases, a pressão
interpleural menos negativa permite que os alvéolos desta região
fiquem menos insuflados e, portanto, não exercem compressão
sobre os vasos justa-alveolares (figura 29).
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alveolar eleva-se, induzindo ao colapso dos capilares justa-
alveolares. Nestas condições existe uma maior resistência vascular
pulmonar.
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diminui. O fenômeno é conhecido como recrutamento e distensão
vascular. Concluindo, na circulação pulmonar normal, o aumento do
fluxo sanguíneo relaciona-se com um queda na resistência vascular
pulmonar, ao contrário do que se esperaria (figura 31).
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Várias outras substâncias influenciam a resistência vascular
pulmonar (tabela 02).
Tabela - 02
dilatadores constritores
agonistas beta-adrenérgico hipóxia
acetilcolina hipercarbia
agonistas h2 agonistas alfa-adrenérgicos
bradicinina agonistas h1
prostaglandina e1 & i2 serotonina
teofilina angiotensina
óxido nítrico
5. Relação ventilação/perfusão
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(mililitros/minuto) haveria uma unidade de fluxo pulmonar
(mililitros/minuto).
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No efeito shunt devido a má ventilação dos alvéolos, o gás
presente em seu interior se equaliza com a pressão parcial do gás
presente no sangue venoso, antes de ocorrer seu colapso. Ao
contrário, no efeito espaço morto o gás alveolar estabiliza-se com o
gás atmosférico assemelhando-se a este.
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Figura - 33 Relação do efeito shunt ou espaço morto nas
regiões pulmonares.
39
Figura - 34 O efeito shunt determina hipóxia. O efeito espaço
morto não determina hiperóxia assim como não corrige a hipóxia do
efeito shunt.
40
C=K.P
Figura - 35 Equação da Lei de Henry - A solubilidade de um
gás em um determinado líquido, a determinada temperatura, é
proporcional à pressão parcial do gás sobre a solução e à constante
de solubilidade deste gás naquele líquido.
K - Constante de solubilidade
41
podem ser citadas: hemoglobina fetal (Hg F), hemoglobina
falciforme (Hb S) etc.
42
P50 é a pressão parcial de oxigênio necessária para saturar 50% da
hemoglobina (figura 37).
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O dióxido de carbono é um dos fatores mais importantes
envolvidos neste fenômeno. Esse gás diminui a afinidade do
oxigênio pela hemoglobina, desvia a curva para a direita elevando o
P50 (efeito Bohr) (figura 38) (tabela 03).
Tabela - 03
diminuição da afinidade aumento da afinidade
acidose alcalose
hipercarbia hipocarbia
hipertermia hipotermia
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aumento do 2,3-dpg diminuição do 2,3-dpg
monóxido de carbono
DO2 = CaO2 . DC
DC - Débito cardíaco
45
O dióxido de carbono é transportado dos tecidos até os
pulmões de forma mais complexa do que o oxigênio. Ele é
transferido dissolvido no plasma, como bicarbonato ou combinado
com proteínas, em especial com a própria hemoglobina na forma
de carbamino, que são ligações covalentes entre os radicais NH2
das proteínas (globina) com o dióxido de carbono (NH2-CO2).
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Figura - 40 Curva de dissociação do dióxido de carbono.
47
Figura 41 Modos de transporte do dióxido de carbono.
48
A frequência, profundidade e padrão respiratório são
determinados pela contração sistemática do músculo diafragma,
músculos intercostais e outras estruturas relacionadas. A regulação
fisiológica da respiração envolve um complexo mecanismo de
reflexos. Os dois sistemas principais envolvidos são o mecanismo
neuronal e outro químico.
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Figura - 42 Núcleos responsáveis pelo controle da ventilação
pulmonar.
50
Por outro lado, o grupo respiratório ventral apresenta
neurônios com função inspiratória e expiratória.
51
tronco cerebral. Os quimioreceptores irão estimular os centros
respiratórios já descritos.
52
Figura - 45 Relação da resposta ventilatória e a hipercapnia.
8. Literatura consultada
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