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Entre.

Veja as paredes, papeis, bancos e copos. Veja as pessoas. Gente grande, que
mesmo enfrentando tanto, trabalha duro a cada amanhecer. Gente pequena que
também enfrenta seus bichos papões debaixo da cama, e brinca de ser criança,
com sorrisos, carrinhos, bonecas, pecinhas, com a pureza da infância. São
tantas histórias, tantos corações. Pais, mães, filhos, colegas, famílias de sangue,
e famílias que o destino uniu. Lágrimas e sorrisos a todo instante.
Observe. Durante duzentos dias, aqui a vida acontece, dentro dessas mesmas
paredes, entre carteiras, giz e fraldas. Todos estão entrelaçados, graças à elas,
graças à ela.
Duas mulheres, dois rostos.
Uma mulher, um sorriso aberto.
Papeis e caneta sempre à mão, pedidos a serem feitos, amizade e afeto de mãe
sempre disponíveis.
Uma mulher, e a capacidade de, com doçura e simplicidade, ser ponte entre
tantos mundos, entre dores e alegria.
Uma mulher, um nome, alguém que vive em meu coração hoje e sempre.
Sandra.

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