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Fratura por

Clivagem
Antonio Fabiano de Oliveira
Daniel B. Matsubara
Francisco Carlos Ceoni
Tiago Evangelista Gomes
27-Out-10 # Versão 12-f

PMT5860 – Teoria da plasticidade e da fratura dos materiais - Prof. Dr. Cláudio Geraldo Shön
Objetivos...

• Abordagem por contexto histórico

• Panorama tecnológico

• Eventos catastróficos motivadores

• Estudos relevantes dos processos de fratura

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Fatos Marcantes e motivadores...

“Desastre do tanque de melaço


em Boston.”
1919

1994
“A quebra da barra de
direção tira a vida de Sena.”
1945

“Ocorrências de fratura em navios


durante a 2ª Guerra Mundial.”

2005
“O perito aponta a causa
do acidente...”
1967

“Colapso na Silver Bridge sobre


o rio Ohio...”

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Tipos de fratura...

• Questionamento sobre falhas.

• A elaboração de conceitos.

• A percepção de diferentes modos de fraturas.

Trinca estável e envolve grande


Fratura Dúctil quantidade deformação plástica e
Falha nos materiais
detectada antecipadamente.
metálicos podem ser
divididas em duas
principais categorias
Fratura Frágil Propagação de trinca veloz e instável,
gerando situações catastróficas

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Tipos de fratura...

Alta energia é a energia absorvida Baixa energia é absorvida durante a


pela coalescência de microvazios fratura por clivagem transgranular
durante a falha dúctil (modo de fratura (modo de fratura de baixa energia).
de alta energia).

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Histórico da Fratura por clivagem...

Microscópio Eletrônico
de Transmissão
~ 1910
Antes da
Parte 1

Mecânica da
Fratura

~ 1950

Depois da
Parte 2

Mecânica da
Fratura • Histórico: em 1931 na Alemanha, Knoll e Ruska
desenvolveram o primeiro microscópio
eletrônico, com base nos experimentos de Bush
~ 2000 (1926).
• Aplicabilidade: análises morfológicas,
caracterização de precipitados e parâmetros de
rede.
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Histórico da fratura por clivagem...

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Parte 1

Inglis (1913)

Antes da
Mecânica da
Fratura

• Experimentos de tração em placas e observação do


comportamento da tensão sobre um pequeno buraco.

8
Parte 1

Inglis (1913)

Antes da
Mecânica da
Fratura

•Comportamento de fratura em outras formas


geométricas
Parte 1 Griffith (1921) [8]

• Determinou a perda de energia na deformação a


partir da análise de Inglis. De acordo com a equação:

Antes da
Mecânica da
Fratura • A energia de superfície foi determinada pela a
equação:

• Pilares da mecânica da fratura.

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Parte 1

Griffitth (continuação) [8]

• Materiais frágeis contém microtrincas elípticas.

Antes da • Relação comprimento de trinca x energia de superfície


Mecânica da
Fratura

• Modificação da teoria de Griffith por Irwin e Orowan

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Parte 1
Irwin (1957) [8]

• Trinca em linha.

• Atrito na superfícies da trinca.


Antes da
Mecânica da
Fratura • Critério para crescimento de trinca.

• Método Westergaard.

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Parte 2

Benefícios mecânica da fratura:

• Prever valores quantitativos de tenacidade do material.

• Prevenir fraturas em serviço:


Depois da
Mecânica da
Fratura
Divisão da mecânica da fratura:

• Mecânica da fratura linear-elástica.

• Mecânica da fratura elasto-plástica .

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Parte 2

Barenblatt (1959) [6] [8]

• Trincas podem se propagar indefinidamente .

Depois da
Mecânica da
Fratura
• Problema da não linearidade.

• Trincas não elipticas.

14
Parte 2

Bazant (1984) [8]

Depois da
• Regimes por funções de distribuição de probabilidade.
Mecânica da
Fratura • distribuição de Weibull

• distribuição Gaussiana

• Materiais pseudofrágeis e as distribuições intermediárias


.

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Parte 2
CTOD (Crack Tip Open Displacement)

• Método por Wells e Cotrell [4].

Depois da • Novo critério de fratura.


Mecânica da
Fratura

• A ruptura e o valor crítico de abertura de trinca (dc).

• Cottrell e o paradoxo.

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Parte 2

Curry e Knott (Década de 80)

• Disseminação do argumento estatístico.

Modelos • Corpos de prova do mesmo material e geometria na


estatísticos para
o estudo da região de transição, poderiam fornecer diferentes
fratura por resultados de tenacidade.
clivagem

• Partícula crítica como gatilho da fratura.

17
Parte 2
Os avanços…

• Estudos sobre Fraturas frágeis com auxílio de FEM [9].

• Antecipar possíveis problemas na implementação de projetos

Depois da
Mecânica da
Fratura

18
Parte 2 Os avanços…

• Baixo custo para protótipos e ensaios de amostras .

• Sistemas de FEM aceleram a implementação de projetos.


Depois da • Redução nos custos do projeto.
Mecânica da
Fratura

19
Parte 2
Novos avanços…

• Os sistemas de computação
executam softwares de FEM
auxiliando o desenvolvimento
de projetos
Depois da
Mecânica da
Fratura

• Refinamento de nós em sistemas


de FEM indicam pontos de
esforços.

•Pontos críticos de máximos e


mínimos devem ser
instrumentados.
20
Conclusão.

O que temos:

 Desenvolvimento X evolução das Ciências.

 Avanços tecnológicos X necessidades de recursos.

 Cristalografia e a física de vácuo.

 Conhecimento do fenômeno de fraturas.

 Larga utilização de capacidade computacional

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Conclusão.

O que desejamos:

 Materiais mais leves, resistentes e seguros.

 Redução do consumo de energia x demanda de recursos.

 Balanço energético favorável e sustentável.

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Demonstração de Simulação por FEM.

Evolução da tensão residual


Tensões Normais

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Bibliografia

[1] Sanford, R.J., Principles of fractures mechanics, 2003, Prentice Hall, ISBN 0-13-192992-1.

[2] Hull, D., Bacon, D.J., Introduction to dislocations, 2001, Forth edition, butterworth-Heinemann, ISBN 0-7506-4681-0.

[3] Smallman, R.E., Bishop, R.J., Modern physical metallurgy & materials engineering, 1999, sixth edition, Butterworth-Heinemann, ISBN 0-7506-4564-4.

[4] Cottrell, A.H., Theory of brittle fracture in steel and similar metals, 1958, Transactions of the metallurgical society of AIME, Vol.212, p. 192-203.

[5] Stroh, A.N., Advanced Physiscs, 1957. Vol 6 .

[6] Barenblatt, G.I., The matematical theory of Equilibrium cracks in Britlle fractures. Institute of Geology and Development of combustible minerals os the
U.R.S.S. Academy of Science.

[7] WELLS, A. A., "Unstable Crack Propagation in Metals - Cleavage and Fast Fracture", Crack Propagation Symposium Proc., Cranfield College of
Aeronautics, 1, p. 210, 1961, cit. ref.15.

[8] Schön, C.G., “Mecânica dos Materiais: Apostila redigida para uso nos cursos “PMT2405- Mecânica dos Materiais” e “PMT5860 - Teoria da
plasticidade e da fratura dos materiais”/– 5 ed. ,São Paulo (2010). 366 p.

[9] Reddy, J. N. ,An Introduction to the Finite Element Method, 3rd.ed., McGraw-Hill, New York, 2006.

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