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João Lucas Woigt Azevedo (RA 175995)

Política III

Na obra “Manifesto Comunista”, Marx e Engels dedicam o primeiro capítulo,


intitulado “1-Burgueses e Proletariado”, à explicar de qual forma a sociedade burguesa
surgiu e como o proletariado vêm junto com ela, apontando que as lutas de classes são os
produtores da história até aqui e este movimento vem se repetindo desde sempre.
Portanto, uma revolução proletária torna-se inevitável para a retirada dos exploradores
burgueses, assim como a revolução burguesa foi inevitável para o fim do sistema feudal. O
segundo capitulo, “2-Proletários e comunistas”, os autores apresentam, através de
contrapontos com os valores burgueses, os valores do próprio partido comunista.
Assim, para os autores, do mesmo modo que o sistema feudal tornou-se
insustentável conforme os modos de produção e intercâmbio se desenvolveram, dando
origem a burguesia, as crises comerciais da sociedade burguesa foram o primeiro indício da
incapacidade dos burgueses em administrar a revolução dos modos de produção. Ainda,
com o avanço do sistema capitalista, o proletário é cada vez mais explorado e cada vez mais
começa a sentir sinais dessa exploração, incentivando, então, a união da classe que viria a
retirar os burgueses do poder.
Ainda, tomando a concepção de que o poder político para Marx é “o poder
organizado de uma classe para a opressão de uma outra”, fica claro a utilização da
generalização dos ideais do Estado Burguês para toda a sociedade, como uma forma de
dominação e exploração. Então, o partido comunista entra em cena como principal figura da
união do proletariado, sem discriminações de qualquer tipo, tendo como objetivo pôr fim a
propriedade privada e os meios de apropriação do capital.

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