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Artenaval1 Introd
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FONSECA
Capitão-de-Mar-e-Guerra
ARTE NAVAL
Volume I
6a edição
2002
Ó 2001 Serviço de Documentação da Marinha
1a edição: 1954
2a edição: 1960
3a edição: 1982
4a edição: 1985
5a edição: 1989
6a edição: 2002
ISBN 85-7047-051-7
Inclui índice
Coordenação
Capitão-de-Mar-e-Guerra (RRm) Francisco de Paula Morterá Rodrigues.
Superintendência de Documentação
Capitão-de-Fragata (T) Carlos Roberto de Almeida
Departamento de Publicações e Divulgação
Capitão-de-Corveta (T) Edina Laura Nogueira da Gama
Primeiro-Tenente (T) Simone Silveira Martins
Diagramação
Renata Oliveira Gomes
Mauro da Silva
Programação Visual
Célia Maria Barros Gutierrez
Revisão
Denise Coutinho Koracakis
Deolinda Oliveira Monteiro
Manuel Carlos Corgo
Desenhos e Fotografias
Clive Jairo Cesconetto
Francisco Paulo Carneiro
CB-TI Jerônimo Ronaldo S. Pereira
Arquivo do Serviço de Documentação da Marinha (SDM)
Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ)
Centro de Apoio a Sistemas Operativos (CASOP)
Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (COMCONTRAM)
Serviço de Relações Públicas da Marinha (SRPM)
Colaboração
VA(RRM) Armando de Senna Bittencourt
Capitão de Cabotagem Paulo Cezar Souza Di Renna
Patrocínio
Fundação de Estudos do Mar (FEMAR)
Apoio
Liga dos Amigos do Museu Naval (LAMN)
Apresentação
O Serviço de Documentação da Marinha há muito tempo programava publi-
car uma nova edição do livro Arte Naval. No entanto, alguns óbices se apresenta-
vam, tais como proceder a sua revisão e a sua atualização, dadas as profundas
evoluções técnicas vivenciadas pelo homem do mar nos últimos anos. Também se
fazia mister renovar as ilustrações existentes, incluindo outras informações que
porventura tivessem ficado esquecidas ao longo das cinco edições da publicação,
iniciadas em 1954. Contudo, era preciso não esquecer que o autor – Comandante
Maurílio M. da Fonseca – ao escrever o Arte Naval, estabeleceu como propósitos
“guardar com carinho essa linguagem do marinheiro e conservar nas menores fai-
nas as tradições de bordo, em tudo que ela tem de peculiar à nossa profissão ...”.
Dezesseis anos depois, temos de volta a edição desta ferramenta tão im-
portante para as lides navais, verdadeiro manual das técnicas do mar. O livro foi
revisado, atualizado e ampliado, com a introdução de três novos capítulos (Noções
de Sobrevivência no Mar, Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança (GMDSS)
e Condições Sanitárias e Higiene). Mas as premissas básicas de seus idealizadores
foram mantidas, conforme se lê no prefácio de sua 2a edição, e que, a título de
reverência aos dedicados marinheiros, encontra-se nesta publicação.
Assim, não se pretendeu fazer alterações de monta nos assuntos tratados
pela obra Arte Naval, mas apenas adequá-los à realidade atual da comunidade
marítima. Para tal, foram fundamentais as colaborações de revisão/atualização da
Diretoria de Portos e Costas, do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, da Diretoria
de Engenharia Naval, do Centro de Instrução Almirante Alexandrino e do Centro de
Adestramento Almirante Marques de Leão.
Faltava ainda o necessário suporte financeiro para a editoração da publica-
ção, conseguida com o apoio da Liga dos Amigos do Museu Naval (LAMN) e o
patrocínio da Fundação de Estudos do Mar (FEMAR), que em obediência aos seus
princípios trouxe a esta edição, efetivamente, mais um dos objetivos pretendidos por
aqueles tenentes, que, em 1938, a bordo do Cruzador Bahia, começaram a elaborar
o Arte Naval. No caso, tornar mais eficiente qualquer manobra ou faina a bordo dos
navios da Marinha do Brasil, servindo como suporte técnico ao estudo do mar. Essas
regras e manobras marinheiras, mesmo diante do avanço da tecnologia naval, nos
lembram os passos básicos a serem seguidos na carreira abraçada, os quais fazem
com que muitos de nós, mesmo já comandantes, tenhamos sempre à mão esta
valiosa publicação, primeira leitura obrigatória àqueles que se iniciam na profissão.
Não foi sem grandes dificuldades que conseguimos ver o livro publica-
do em 1954. A 1a edição, distribuída e vendida exclusivamente pelo Ministé-
rio da Marinha, esgotou-se em pouco tempo. Apresentamos agora a 2a edi-
ção, com mais dois capítulos, que se referem à legislação e transportes de
carga em navios mercantes. O livro ainda não está tão bom como desejáva-
mos. Mas se ele tiver servido e ainda, no futuro, se puder servir para ajuda
aos alunos nas escolas, ou para tornar mais eficiente qualquer manobra ou
faina a bordo, então nos damos por satisfeitos e bem recompensados pela
tarefa a que nos dedicamos.
M.M.F.