Num artigo, desde logo de carácter puramente documental, dedicado ao estudo das
Armas com motivos astrológicos e talismânicos, aparecido na Revista da História das
Religiões (Julho-Outubro de 1924), M. W. Deonna, de Genebra, ao comparar os sinais que aparecem nessas armas com outros símbolos mais ou menos semelhantes, falando amplamente da “cifra de quatro” que foi “comum nos séculos XVI e XVII109, como marca de família e de casa para os particulares, que a incluíam tanto nas suas sepulturas como nos seus armoriais”. Ele repara que este sinal “presta-se a todo o tipo de combinações, com a cruz, o globo, o coração e associa-se aos monogramas de proprietários complicando-se com barras associadas”, e reproduz um certo número de exemplos. Pensamos que ele foi essencialmente uma “marca de mestria” comum a muitas corporações diferentes, às quais os particulares e as famílias que se serviram desse sinal estavam sem dúvida unidos por quaisquer laços, frequentemente hereditários.