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PARTE I: Introdução
1995/1
Conteúdo
2
0. Programa da Disciplina
PROGRAMA
3
3. Simulação estacionária
3.1. Métodos numéricos para a solução de equações algébricas
3.2. Critérios de convergência
3.3. Multiplicidade de soluções
3.4. Análise de estabilidade e sensibilidade paramétrica
3.5. Métodos numéricos para a solução de problemas de contorno
3.6. Técnicas de aproximação polinomial
3.7. Simulação estacionária de reatores químicos
3.8. Simulação estacionária de sistemas de separação
4. Simulação dinâmica
4.1. Métodos numéricos para a solução de equações diferenciais ordinárias
4.2. Conceito de rigidez
4.3. Métodos numéricos para a solução de equações algébrico-diferenciais
4.4. Problemas de índice
4.5. Consistência das condições iniciais
4.6. Métodos numéricos para a solução de equações diferenciais parciais
4.7. Simulação dinâmica de reatores químicos
4.8. Simulação dinâmica de processos de separação
4
CRONOGRAMA
5
onde Média Normalizada = Min {10; Max [0, 6 + 1,5 (Média + ) / ]}, e
são a média e o desvio padrão da turma.
BIBLIOGRAFIA
1. Fröberg, C. E., "Introduction to Numerical Analysis", Addison-Wesley, 1965.
2. Himmelblau, D. M. & Bischoff, K. B., "Process Analysis and Simulation -
Deterministic Systems", John Wiley & Sons, 1968.
3. Carnahan, B. Luther, H. A. & Wilkes, J. O., "Applied Numerical Methods", Wiley,
1969.
4. Beveridge, G. S. G. & Schechter, R. S., "Optimization: Theory and Practice", McGraw
Hill, 1970.
5. Himmelblau, D. M., "Process Analysis by Statistical Methods", Wiley, 1970.
6. Crowe, C. M., "Chemical Plant Simulation. An Introduction to Computer-Aided
Steady State Process Analysis", Prentice-Hall, 1971.
7. Finlayson, B. A., "The Method of Weighted Residuals and Variational Principles with
Application in Fluid Mechanics, Heat and Mass Transfer", Academic Press, 1972.
8. Himmelblau, D. M., "Applied Nonlinear Programming", McGraw-Hill, 1972.
9. Franks, R. G. E., "Modeling and Simulation in Chemical Engineering", Wiley
Interscience, 1972.
10. Seinfield, J. H. & Lapidus, L., "Mathematical Methods in Chemical Engineering - vol.
3 - Process Modeling, Estimation and Identification", Prentice-Hall, 1974.
11. Villadsen, J. & Michelsen, M. L., "Solution of Differential Equation Models by
Polynomial Approximation", Prentice-Hall, 1978.
12. Felder, R. M. & Rousseau, R. W., "Elementary Principles of Chemical Processes",
John Wiley & Sons, 1978.
13. Finlayson, B. A., "Nonlinear Analysis in Chemical Engineering", McGraw Hill, 1980.
14. Holland, C. D. & Liapis, A. I., "Computer Methods for Solving Dynamic Separation
Problems", McGraw Hill, 1983.
15. Rice, J. R., "Numerical Methods, Software and Analysis", McGraw-Hill, 1983.
16. Davis, M. E., "Numerical Methods and Modeling for Chemical Engineers", John
Wiley & Sons, 1984.
17. Denn, M., "Process Modeling", Longman, New York, 1986.
18. Minoux, M., "Mathematical Programming. Theory and Algorithms", John Wiley &
Sons, 1986.
19. Mahey, P., "Programação Não-Linear. Introdução à Teoria e aos Métodos", Editora
Campus, 1987.
6
20. Edgar, T.F. & Himmelblau, D.M., "Optimization of Chemical Processes", McGraw-
Hill, 1988.
20. Brenan, K. E., Campbell, S. L. & Petzold, L. R., "Numeical Solution of Initial-Value
Problems in Differential Algebraic Equations", North-Holland, 1989.
21. Luyben, W. L., "Process Modeling, Simulation, and Control for Chemical Engineers",
McGraw-Hill, 1990.
22. Silebi, C.A. & Schiesser, W.E., “Dynamic Modeling of Transport Process Systems”,
Academic Press, Inc., 1992.
23. Ogunnaike, B.A. & Ray, W.H., “Process Dynamics, Modeling, and Control”, Oxford
Univ. Press, New York, 1994.
24. Rice, R.G. & Do, D.D., “Applied Mathematics and Modeling for Chemical
Engineers”, John Wiley & Sons, 1995.
25. Bequette, B.W., “Process Dynamics: Modeling, Analysis, and Simulation”, Prentice
Hall, 1998.
7
1. Introdução a Modelagem Matemática de Processos
8
Bases para os modelos matemáticos: leis fundamentais da física e química, tais
como as leis de conservação de massa, energia e quantidade de movimento, e os
conceitos de equilíbrio.
9
Descrição do processo e definição do problema: talvez a parte mais
importante para a análise de um processo seja o conhecimento dos fenômenos que o
envolvem e o que se deseja conhecer de suas causas e efeitos, ainda que não seja
possível estabelecer regras para a definição do problema.
10
sub-especificado ou sobre-especificado e, as vezes, errado com a formulação do
problema.
Exemplo 1.1: (modelagem) tanque agitado com válvula na saída (Figura 1.1).
Fe
V
h
Fs
Figura 1.1
11
(resposta do sistema) frente a variações na alimentação (perturbação no
sistema).
- conservação de energia
ˆ 1 2 1
U v . vUˆ v 2 (.q)
t 2 2
advecção condução
v.ˆ (.Pv) (.[ .v])
trab. forças gravit. trab. forças de pressão trab. forças viscosas
onde g .
Equacionamento:
dV
balanço material: Fe Fs
dt
dimensão: V Ah
hidrodinâmica: Fs K h
12
variáveis a determinar: V, h, Fs 3
graus de liberdade: 3 variáveis desconhecidas – 3 equações = 0
NOTA: para facilitar a busca por novas equações ou novas especificações e/ou
forças motrizes, procurar sempre relacionar mesmo que indiretamente
cada variável desconhecida a uma equação, após eliminar da lista de
variáveis todas os parâmetros (ou constantes), especificações e forças
motrizes. No exemplo acima, após eliminar , K, A, t e Fe da lista de
variáveis, associa-se V à equação de balanço de massa, Fs à equação
hidrodinãmica e chega-se a conclusão que se deve incluir a equação de
dimensão que relaciona V com h para que a variável a determinar h tenha
uma equação para ser associada.
Solução desejada: dada uma condição inicial (h ou V), deseja-se analisar h(V),
V(Fe), Fs(h). Como h = f(V) e V = f(Fe) h(Fe)
Fs = f(h) e h = f(Fe) Fs(Fe)
logo pode-se analisar todas as variações em função de uma dada perturbação em Fe.
Matemática e computação:
dV
Fe Fs
dt
V Ah e Fs K h
dh Fe k h
=
dt ρA
E.Q.O h(t, Fe)
h(t 0 ) = h0
13
V Ah V ( t , Fe )
Fs K h Fs ( t , Fe )
hexp
hcalc
Figura 1.2
14
1.2 Classificação de modelos matemáticos de processos
15
Baseada na variável temporal:
16
Exemplo 1.2: (escolha de um modelo matemático) reator tubular (Figura
1.3) em escoamento turbulento de um fluido Newtoniano, com , , Cp constantes e
escoamento da massa principal somente na direção axial (A B R S ) :
L
R
z
r
Figura 1.3
considerações: , , Cp constantes
simetria angular
v vr 0
modelo microscópico:
_
v'z = v z - v z
t
Figura 1.4
t t
1
onde w
t wdt
t
é a média temporal de w.
balanço material
17
cte
total: ( . v ) ( . v ) 0, ( . v ) ( . v ) 0
t
( . v ) 0, ( . v ) ( . v ) ( . v ) 0
1 1 v v z
(r vr ) 0
r r 0
r
z
0
vz
0 vz vz (r, t ) (1.1)
z
i
componente: ( . ni ) ri
t
cte
ni i v D i ni i v D i
i
( . i v ) ( . D i ) ri ( Mi )
t
C i
(.C i v) (.DC i ) Rˆ i
t
Ci
( . Ci v ) ( . Ci v ) ( . D( l) Ci ) Ri
t
com D( l) f ( Ci )
Ci
( . v ) 0 ( v . Ci ) ( . Ci v ) ( . D( l) Ci ) Ri
t
Ci C
vz (r, t ) i (.Civ) (.D(l) Ci ) Ri (1.2)
t z
balanço energético:
( Uˆ )
(. vUˆ ) (.q ) P.v ( : v) Sr
t
advecção condução compressão dissipação viscosa reação
U
(v. U ) U (. v ) (. q ) P . v ( : v ) S r
t
t
0
18
U
(v. U ) (. q ) P . v ( : v ) S r
t
DU
(. q ) P . v ( : v ) S r
Dt
U U P
dU dV dT P T
dV CV dT
V T T V T V
P DV DT
P T CV (. q ) P . v ( : v ) S r
T V Dt Dt
DV D 1 1 D
(.v)
Dt Dt Dt
DT P
CV (. q ) T (. v ) ( : v ) S r
Dt T V
T P
CV CV (. v T ) (. q ) T (. v ) ( : v ) S r
t
T V
( .v ) 0
dU dH d ( PV ) C P dT P dV
P
dU P T dV CV dT
T V
P
CV dT C P dT T dV
T V
T
C P C P (. v T ) (. q ) v S r
t
q k T
T
C P C P (. v T ) C P (. v T ) (. k ( l) T ) (vl) (vt ) S r
t
com k ( l) f ( T )
19
( . v ) 0
T
C P C P (v . T ) C P (. v T ) (. k ( l) T ) ( (vl) (vt ) ) S r
t
T T
C P C P v z (r , t ) C P (. v T ) (. k ( l) T ) ( (vl) (vt ) ) S r
t z
(1.3)
C P v T q ( t ) k ( t ) T
v v (t )
Ci C
vz ( r , t ) i ( . D(t ) Ci ) ( . D(l) Ci ) Ri
t z
Ci C
vz ( r , t ) i ( .( D(t ) D( t) ) Ci ) Ri
t z
C i C
v z (r , t ) i (.DCi ) Ri (1.5)
t z
20
da mesma forma para o balanço energético, desprezando a dissipação viscosa:
T T
Cˆ P Cˆ P v z (r , t ) (.k T ) S r (1.6)
t z
onde k k (t ) k ( l)
Dv
P [ . ] g (1.7)
Dt
onde (t ) ( l) e (t ) ( l)
( . v ) 0 [ . ] 2 v
Dv
P 2v g (Navier-Stokes) (1.8)
Dt
Removendo a notação da média temporal e aplicando as condições de contorno,
com as considerações adicionais:
Dz Dz ( r , t ) e D R D R (r , t )
vr 0 (inclui os efeitos de vr 0 )
kz kz (r , t ) e k R k R (r , t )
balanço material:
C i 2 Ci 1 C C
D z (r , t ) r D R (r , t ) i v z (r , t ) i Ri (1.9)
t z 2
r r r z
vz , Ci0 , T0
zona de reação
z=0 z=L
z = 0¯ z = 0+ z = L¯ z = L+
Figura 1.5
21
1) Ci ( 0, r , t ) Ci 0 ( t )
Ci (0, r , t )
ou ni z 0
ni z 0
v z (r , t )Cio (t ) 0 v z (r , t )Ci (0, r , t ) D z (r , t )
z
(sem difusão em z < 0)
Ci
( L , r , t ) 0 (sem reação)
z
Ci
3) ( z , 0, t ) 0 (simetria)
r
Ci
4) ( z , R , t ) 0 (parede impermeável)
r
condição inicial: Ci ( z , r , 0) Ci ( z , r )
balanço energético:
T 2T 1 T T
CP k z (r , t ) 2 r k R (r , t ) C P v z (r , t ) H r R A (1.10)
t z r r r z
condições de contorno:
1) T ( 0, r , t ) T0 ( t )
k z (r , t ) T (0, r , t )
ou q z 0 q z 0 v z (r , t ) To (t ) 0 v z (r , t ) T ( 0, r , t )
C P
z
(sem difusão em z < 0)
k z ( r , t ) T
2) T z L T z L v z (r , t ) T ( L , r , t ) v z (r , t ) T ( L , r , t )
C P z z L
22
T
( L, r , t ) 0 (sem reação)
z
T
3) ( z , 0, t ) 0 (simetria)
r
T
4) q r R U Tw T ( z , R , t ) k R ( R , t ) ( z , R , t ) (transf. de calor pela parede)
r
condição inicial: T ( z , r , 0) T ( z , r )
v z P 1 v z
r (1.11)
t z r r r
condições de contorno:
vz ( 0, t )
1) 0 (simetria)
r
2) vz ( R , t ) 0 (parede imóvel)
condição inicial: vz ( r , 0) vz ( r )
P P r 2 P R 2
b) cte v z (r ) v z (0) 1 ; v z (0)
z L R L 4
d) velocidade constante
23
C i 2 C i D R C i
vz DL r Ri
z z 2 r r r
Ci ( 0, r )
vz Cio vz Ci ( 0, r ) DL
z
Ci
( L, r ) 0
z
Ci
( z , 0) 0
r
Ci
( z, R) 0
r
T 2 T k R T
CP vz kL r H r R A
z z 2 r r r
k L T (0, r )
v z To v z T (0, r )
C P z
T
( L, r ) 0
z
T
( z , 0) 0
r
T U
( z, R) Tw T ( z , R )
r kR
dCi d 2C
vz DL 2 i Ri
dz dz
dCi ( 0)
vz Cio vz Ci ( 0) DL
dz
dCi
( L) 0
dz
dT d 2T 2
CP vz kL H r R A U ( Tw T )
dz dz 2
R
k L dT (0)
v z To v z T (0)
C P dz
24
dT
( L) 0
dz
que é resultado da integração das equações dos balanços na direção radial, obtendo-
se valores médios das variáveis nesta direção:
R R
C (r , z )r dr
i T (r , z )r dr
Ci ( z ) 0
R
e T ( z) 0
R
r dr
0
r dr
0
R
2
T ( z ) 2 T ( z , r )r dr
R 0
R R R R
2 T
z 0 T ( z, r ) r dr k R r r H r R A r dr
CP vz T ( z , r ) r dr k L 2
z 0 0 0
R
dT d 2T 2 T
C P v z kL 2 k R r H r R A
dz dz 2
R r 0
T
( z , 0) 0
r
T U
( z, R) Tw T ( z , R )
r kR
NOTA: por simplicidade, neste modelo foi considerado T ( z , R) T ( z ) .
25
C P v z TL S C P v z T0 S U At (Tw T ) H r R A V
Adimensionais
k c L T .M . convecção
Sh (Sherwood)
DL T .M . difusão
26
1.3 Usos de Modelos Matemáticos na Engenharia Química
27
1.4 Classificação de Métodos Numéricos para Simulação de Modelos
28
Baseada na forma de resolução
direto
iterativo
29
1.5 Introdução a Técnicas Computacionais
30
DOSKEY edita linhas de comandos, busca comandos executados e cria macros.
DOSSHELL inicia o MS-DOS Shell.
31
executa.
LOADHIGH carrega um programa na área de memória mais alta.
MD cria um diretório.
MEM mostra a quantidade livre e usada de memória do sistema.
MIRROR grava informações sobre um ou mais discos.
MKDIR cria um diretório.
MODE configura um dispositivo do sistema.
MORE mostra a saída na tela página por página.
NLSFUNC carrega informações específicas do país.
PATH mostra ou ativa o caminho de busca para arquivos executáveis.
PAUSE suspende o processamento de um arquivo batch e mostra uma
mensagem.
PRINT imprime um arquivo de texto liberando o sistema para outros usos.
PROMPT muda o prompt dos comandos do DOS.
QBASIC inicia o ambiente de programação QBasic do MS-DOS.
RD remove um diretório.
RECOVER recupera uma informação legível de um disco com defeitos.
REM grava comentários em um arquivo batch ou CONFIG.SYS
REN troca o nome de um ou mais arquivos.
RENAME troca o nome de um ou mais arquivos.
REPLACE troca arquivos.
RESTORE restaura arquivos que foram backed up pelo comando BACKUP.
RMDIR remove um diretório.
SET mostra, define ou remove variáveis ambientes do DOS.
SETVER define o número da versão do DOS a ser informado aos programas..
SHARE instala capacidade de compartilhar e bloquear arquivos do disco
rígido.
SHIFT avança a posição da troca de parâmetros em arquivos batch.
SORT ordena informações.
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SUBST associa um caminho a uma letra de drive.
SYS copia os arquivos do DOS para o disco especificado.
TIME mostra ou muda a hora do sistema.
TREE mostra graficamente a estrutura do diretório de um drive ou caminho.
TYPE mostra o conteúdo de um arquivo texto.
UNDELETE recupera um arquivo apagado.
HELP
33
Definição do problema: todo problema que requer uma solução através do
computador demanda uma precisa e completa definição: quais as informações
disponíveis e o que se deseja saber.
34
Verificação de erros de sintaxe. Após a compilação deve ser feita a
verificação, localização e remoção dos erros sintáticos detectados. Se houver erros
de sintaxe, o compilador não gera o programa-objeto. Assim sendo, os erros devem
ser corrigidos no programa-fonte que deve ser novamente compilado.
35
• Tabela de variáveis: apresentado as variáveis usadas no modelo de
resolução e as correspondentes variáveis usadas no programa.
36
Linguagem C
Notação: campos entre conchetes [ ] são opcionais e entre < > são obrigatórios.
palavras em negrito significam comandos ou palavras-chaves.
ou
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Intervalo de validade dos tipos: (PCs)
signed unsigned
char (1 byte) [-128, 127] [0, 255]
short int (2 bytes) [-32768, 32767] [0, 65535]
int (2 bytes) [-32768, 32767] [0, 65535]
long int (4 bytes) [-2147483648, 2147483647] [0, 4294967295]
float (4 bytes) |[3,4x10-38, 3,4x10+38]|
double (8 bytes) |[1,7x10-308, 1,7x10+308]|
long double (10 bytes) |[3,4x10-4932, 1,1x10+4932]|
Operadores aritméticos:
++ incremento
-- decremento
- menos unário
* multiplicação
/ divisão
% resto da divisão inteira
+ adição
- subtração
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Operadores relacionais:
> maior que
>= maior que ou igual a
< menor que
<= menor que ou igual a
== igual
!= diferente
Operadores lógicos:
! negação
&& AND lógico
|| OR lógico
Operadores bit-a-bit:
& AND
| OR
^ XOR (OR exclusivo)
~ complemento de um
>> deslocamento à direita
<< deslocamento à esquerda
Operador ?:
expr1 ? expr2 : expr3
Operador vírgula:
(expr1, expr2)
Operadores de atribuição:
= var = expr
*= var = var * expr
/= var = var / expr
39
%= var = var % expr
+= var = var + expr
-= var = var - expr
<<= var = var << expr
>>= var = var >> expr
&= var = var & expr
^= var = var ^ expr
|= var = var | expr
Operador sizeof:
sizeof (tipo) retorna o tamanho, em bytes, do tipo
sizeof (expr) retorna o tamanho, em bytes, da expressão
Palavras chaves:
if break return <tipos>
else continue goto <modificadores>
do switch struct <classes>
while case union
for default typedef
Caracteres especiais:
\b retrocesso
\f mudança de página
\n linha nova
\r retorno de carro
\t tabulação horizontal
\' apóstrofo
\0 nulo
\\ barra invertida
\% ou %% percentagem
40
Diretivas:
#include #define #if #else
#elif #else #endif #ifndef
##ifdef #error #undef #if defined ( )
#line #pragma #if !defined ( )
- justificado à esquerda
+ coloca + ou -
nada justificado à direita
F ponteiro far
N ponteiro near
h short int
l long int (long double para scanf)
L long double
41
Linguagem FORTRAN
Notação: campos entre conchetes [ ] são opcionais e entre < > são obrigatórios.
palavras em negrito significam comandos ou palavras-chaves.
Modificadores de tipo:
IMPLICIT todos os tipos
LOGICAL*1, LOGICAL*4
INTEGER*2, INTEGER*4
REAL*4, REAL*8, REAL*16
42
Classes das variáveis ou funções:
"locais": declaradas dentro de uma função ou subrotina
EXTERNAL: declaração de funções ou subrotinas definidas em outro lugar
INTRINSIC: declaração de funções intrínsecas da linguagem
COMMON: bloco de memória comum
EQUIVALENCE: variáveis localizadas em áreas comuns da memória
DATA: variáveis permanentes dentro de suas próprias funções ou subrotinas
SAVE: variáveis permanentes dentro de suas próprias funções ou subrotinas
PARAMETER: torna o valor da variável imutável
Operadores relacionais:
.GT. maior que
.GE. maior que ou igual a
.LT. menor que
.LE. menor que ou igual a
.EQ. igual
.NE. diferente
Operadores lógicos:
.NOT. negação
.AND. AND lógico
.OR. OR lógico
.EQV. equivalência lógica
43
.NEQV. não-equivalência lógica ou OR exclusivo lógico
Operador de atribuição:
= var = expr
Palavras chaves:
IF THEN RETURN OPEN <tipos>
ELSE CONTINUE GOTO CLOSE
<modificadores>
END IF ASSIGN END INQUIRE <classes>
DO READ PAUSE REWIND BACKSPACE
FOR WRITE STOP END FILE DIMENSION
CALL ENTRY PROGRAM FUNCTION SUBROUTINE
INCLUDE FORMAT BLOCK DATA
Vetores, matrizes e arrays:
<tipo> <nome da variável> (dim1, dim2, ..., dimN)
ou DIMENSION <nome da variável> (dim1, dim2, ..., dimN)
Strings (seqüência de caracteres): CHARACTER*S onde S é o tamanho do 'string'
Variáveis lógicas (ou booleanas): .TRUE. e .FALSE.
Formatação de entrada e saída:
Aw caractere ou string
Iw decimal
Lw lógico
Ew.d notação científica
Fw.d ponto flutuante
Gw.d menor entre E e F
Dw dupla precisão
Zw hexadecimal
wX espaçamento
wH dados literais
/ fim de registro
: controle de término de formato
Tn, TRn, TLn controle de tabulação
BN, BZ controle de entrada numérico
S, SP, SS controle de saída numérico
44
onde w é o tamanho do campo e d é o número de dígitos depois da vírgula (em
ponto flutuante).
45
Linguagem PASCAL
Notação: campos entre conchetes [ ] são opcionais e entre < > são obrigatórios.
palavras em negrito significam comandos ou palavras-chaves.
Forma geral das funções e subrotinas:
FUNCTION <nome da função> : tipo
declaração dos objetos locais à função;
BEGIN
•
• corpo da função
•
END;
Fronteiras:
- um bloco inicia com a palavra BEGIN e termina com END;
- os comandos são separados por ;
- um comentário inicia com o símbolo { ou com (* e termina com } ou *)
podendo estar em linhas diferentes.
46
Operadores aritméticos:
- menos unário
* multiplicação
/ divisão
MOD resto da divisão inteira
DIV quociente da divisão interia
+ adição
- subtração
Operadores relacionais:
> maior que
>= maior que ou igual a
< menor que
<= menor que ou igual a
= igual
<> diferente
IN contido em
Operadores lógicos:
NOT negação
AND AND lógico
OR OR lógico
Operador de atribuição:
:= var := expr
Palavras chaves:
IF THEN DIV NIL <tipos>
ELSE UNTIL MOD NOT <classes>
DO TO TYPE AND DOWNTO
WHILE CASE ARRAY WITH FILE
FOR BEGIN END FUNCTION PROCEDURE
GOTO IN LABEL OF OR
SET VAR PACKED PROGRAM RECORD
REPEAT
47
Vetores, matrizes e arrays:
VAR <nome da variável> : ARRAY [1..dim1, 1..dim2, ..., 1..dimN] OF tipo;
48
2. Aplicação das Leis Fundamentais de Conservação
As unidades desta equação são massa por tempo. Somente uma equação da
continuidade total pode ser escrita para um determinado sistema. O termo do lado
direito da igualdade será uma derivada parcial (/t) ou uma derivada ordinária
(d/dt) da massa dentro do sistema com respeito a variável independente, t.
As unidades desta equação são massa de i por unidade de tempo. As taxas de massa
que entram e saem do sistema podem ser advectivas (devido ao fluxo da massa) e
molecular (devido a difusão). Pode-se escrever uma equação da continuidade de
componente para cada componente no sistema. Entretanto, a equação de balanço de
massa global e as equações de balanço de componente não são todas independentes,
desde que a soma das massas dos componentes é igual a massa total. Portanto, um
dado sistema tem somente C equações da continuidade independentes, onde C é o
número de componentes.
49
Equação da energia: a primeira lei da termodinâmica expõe o princípio da
conservação de energia. Escrito para um sistema aberto genérico (onde pode ocorrer
fluxo para dentro e fora do sistema) ele tem a forma:
As unidades desta equação são energia por tempo. Na maioria dos sistemas da
engenharia química esta forma geral reduz-se essencialmente a um balanço de
energia em termos de entalpias e eneriga interna (energia térmica).
F ma
Esta é a relação básica que é usada para escrever a equação do movimento para um
sistema. Em uma forma um pouco mais geral, onde a massa pode variar com o
tempo, tem-se:
N
d( M v )
Fji dt i
j 1
50
2.1 Sistemas de Parâmetros Concentrados
mj, Mj
Balanço de massa:
d (m j M j )
Global: L j 1 V j 1 L j V j
dt
d ( m j xi , j M j yi , j )
Componente: L j 1 xi , j 1 V j 1 yi , j 1 L j xi , j V j yi , j
dt
i 1, 2,..., C
51
Equilíbrio: yi*, j Ki , j xi , j i 1, 2,..., C
Ki , j f ( Tj , Pj , y *j , x j ) i 1, 2,..., C
Eficiência: yi , j EiM * M
, j yi , j (1 Ei , j ) yi , j 1 i 1, 2,..., C
EiM
, j é a eficiência de Murphree
C
Frações molares: xi, j 1
i 1
vazão de entrada,
vazão de algum fluido não F0, 0, CA0, CB0
entrada está completamente
misturado
vazão de
saída vazão de
saída
F, , CA, CB
Balanço de massa: ( A
k
B)
d ( V )
Global: F0 0 F
dt
d (VC A ) M AC A M B C B
Componente: F0C A 0 FC A (-rA )V
dt L. D.
d (VCB )
F0CB 0 FCB (-rA )V
dt
52
Cinética: (-rA) = kCA
P0
Fe CV1 CV2 Fs
Pe PT Ps
– isotérmico
– mistura perfeita
Equações:
dV
Balanço de massa: Fe Fs
dt
Dimensão: V = Ah
Hidrodinâmica: Fe CV1 Pe PT
Fs CV2 PT - Ps
PT = P0 + gh
53
Consistência:
V (m3)
A (m2)
h (m)
(kg m-3)
g (m s-2)
t (s)
14
equações: 5
especificações: P0, t 2
Solução desejada:
Analisar: h(Pe, Ps), V(Pe, Ps), Fe(Pe, Ps), Fs(Pe, Ps), PT(Pe, Ps)
54
Matemática e computação:
dV
Fe Fs
dt
dh
A CV1 Pe - PT - CV2 PT - Ps
dt
PT = P0 + gh
dh CV1 CV2
Pe - P0 - gh - P0 gh - Ps
E.Q.O. dt A A
h(t 0 ) h0 h(t , Pe , Ps )
dV
* No estado estacionário: =0 F e = Fs
dt
F e = Fs
Fs CV2 PT - Ps
PT = P0 + gh h
V = Ah V
55
2.2 Sistemas de Parâmetros Distribuídos
gás líquido
G + dG L + dL
y + dy x + dx
dz
H
G, y L,x
gás líquido
Considerações:
- estado estacionário
Balanço de massa:
Global: G + L + dL = G + dG + L
dL = dG
56
S
interface dz
y,x*
líquido sólido
yi
•
gás xi dA
x, y*
Transferência de massa:
x * x dA
xi x y yi K x 1 x lm*
dNA = k x dA k y dA
1 x lm 1 y lm K y
y y * dA
1 y lm*
i i
dA = a S dz,
( xi x) ( x * x)
d(Lx) = (k x a) Sdz ( K x a) Sdz
(1 x) lmi (1 x) lm*
( y yi ) ( y y*)
d(Gy) = (k y a) dz ( K y a) Sdz
(1 y ) lmi (1 y ) lm*
(1 y ) (1 y i ) (1 y ) (1 y*)
(1 y ) lmi ; (1 y ) lm*
1 y 1 y
ln ln
1 y i 1 y *
(1 y ) lm* d (Gy )
dz =
( K y a ) S ( y y*)
dy
gás de arraste inerte, (Ggás arraste = cte = G’) dG = d(Gy) d(Gy) = G
1 y
57
z y G (1 y ) lm* dy
0
dz
y0 ( K a ) S (1 y )( y y*)
y
dy ( K y a) S (1 y )( y y*)
, y(0) = y0 (dado x0)
dz G (1 y ) lm*
G y (1 y ) lm*
z=
y0 (1 y )( y y*)
dy ;
( K y a ) S médio
onde
G
HOG = é a altura de uma unidade de transferência
( K y a ) S médio
y (1 y ) lm*
NOG = y0 (1 y )( y y*)
dy é o nº de unidades de transferência
e usualmente Ky é substituído por K y' (1 y ) lm* (mas K y' varia com a concentração).
Se x0 não é dado, mas sim xL, tem-se um problema de valor de contorno (P.V.C).
58
Lx – L0x0 = Gy – G0y0 1) L, G ctes
G
x = x0 + (y - y0)
L
x x G' y y
0 0
1 x 1 x 0 L' 1 y 1 y 0
Exemplo 2.5. Reator tubular, leito fixo, etc... (ver Seção 1.2).
r
R
z
Microscópico
59
Concentrando um modelo de parâmetros distribuídos:
z S
q1 q2 q3 qj qN
... ...
1 2 3 j N
N = L/Δz
z=0 z=L
T T
t (t , z ) v z (t , z ) Tw T (t , z )
T (t ,0) T0 (t )
T (0, z ) T ( z )
i
T T 2U P
reescrevendo a equação: C p C pv (Tw T ) U (Tw T )
t z R S
Modelo macrosópico:
d ( VUˆ j )
Balanço de energia: vShˆ j 1 vShˆ j q j j = 1, 2, ..., N
dt
60
, v, Cp cte:
dT j
dt
v
S
V
T j 1 (t ) T j (t )
UA
C pV
Tw T j (t )
dT j T j 1 (t ) T j (t ) UP
dt
v
z C S Tw T j (t )
p
UP UA
C p S VC p
dT j T (t ) T j 1 (t )
(t ) v j
z Tw T j (t )
dt
j = 1, 2, ..., N
T (0) T
j ij
Lj-1 Vj
xj-1 yj
mj
Lj Vj+1
xj yj+1
dx j
mj = Lj-1xj-1 + Vj+1yj+1 – Ljxj - Vjyj
dt
mj = m, Lj = L e Vj = V constantes:
61
dx j
m = L(xj-1 – xj)+ V(yj+1 – yj) j = 1, 2, ..., N
dt
dx j
m = L(xj-1 – xj)+ V(xj+1 – xj)
dt
m dx j V
L = xj-1 – xj + (xj+1 – xj) + xj+1 – xj+1 + xj – xj
L dt L
m dx j V
= xj+1 –2 xj + xj-1 + 1 (xj+1 – xj)
L dt L
2
H H
N= ; z 2
ou
z N
m N dx j x j 1 2 x j x j 1 N x j 1 x j
2
V
1
L H dt z 2 H L z
2
m N H V
e 1
LH N L
x j 1 2 x j x j 1 2 x x j 1 x j x
2 e
z 2
z z z
x 2 x x
y 2
t z z
x(t , 0) x0 (t )
x(t , H ) xH (t )
x(0, z ) x ( z )
i
62
2.3 Variáveis de Processos e Parâmetros de Modelos
– Variáveis de entrada:
Exemplo 2.8.
coluna de
xF
destilação xD
pertubações
F
D
variáveis
TS variáveis
de entrada variáveis
R P, T, x de saída
manipuladas xB
qB (variáveis
de estado) B
k = k0e-E/RT
k0, E, n parâmetros.
1 A
ki = exp i Bi
P T
Ai, Bi parâmetros.
63
2.4 Relações Constitutivas
Quantidade de movimento:
v x quant. de mov.
Lei de Newton: yx tempo área (fluido Newtoniano)
y
(tensão) (deformação)
v x
yx 0 y 0 se yx 0
Lei de Bingham: v (pastas e suspensões
x 0 se yx 0
y
líquidas)
n 1
v v x n 1 pseudoplástico
Lei da potência (Ostwald-de Waele): yx m x
y y n 1 dilatante
1 v x
Eyring: yx A arcsen h (teoria cinética dos líquidos)
B y
Ellis:
v x
y
0 1 yx
1
yx
v x 1
Reiner-Philippoff: xy
y 0
xy
2
1
s
64
Transferência de massa:
C A massa
Lei de Fick: NA = – D A tempo área
x
Transferência de calor:
T energia
Lei de Fourier: Q = – kT tempo área
x
transferência de calor: Q = U T
P
D
transferência de quantidade de movimento: f L vv
D
P
2v 2 2 fL
l f ( T , P , x ) , v f ( T , P , y ) , h f ( T , P , x ) , H f ( T , P , y ) , etc.
65
onde i é o coeficiente estequiométrico do i-ésimo componente, sendo negativo se
for reagente e positivo se for produto, e i é o seu potencial químico. Em um
sistema multifásico o equilíbrio ocorre quando o potencial químico de cada
componente é o mesmo em todas as fases:
66
2.5 Modelagem de Reatores Químicos
CSTR
A
k
B
F0 F1 F2 FN-1 FN
V1 V2 ... VN
CA0 T1 CA1 T2 CA2 CAN-1 TN CAN
Balanço de massa
d ( nVn )
Global: n 1 Fn 1 n Fn 0
dt
Fn 1 Fn F n = 1, 2, ..., N
d Vn C A n
Componente: Fn 1C A n 1 F n C A n Vn R A n
dt
dC A n
Vn F C A n 1 C A n Vn k n C A n
dt
Vn
definindo n (tempo de residência médio)
F
67
dC A n 1 1
k n C A n C A n 1 n 1, 2, ..., N
dt n n
C A n (t 0 ) C A n0
forças motrizes: C A 0 e F
Balanço de massa
d ( nVn ) dV
Global: n 1 Fn 1 n Fn n n
dt dt
dVn
Fn 1 Fn n = 1, 2, ..., N
dt
d Vn C A n
Componente: Fn 1C A n 1 F n C A n Vn R A n
dt
dC A n dV
Vn C A n n Fn 1C A n 1 F n C A n Vn k n C A n
dt dt
dC A n
Vn Fn 1 C A n 1 C A n Vn k n C A n
dt
dC A n F F
k n n 1 C A n n 1 C A n 1 n 1, 2, ..., N
dt Vn Vn
C A n (t 0 ) C A n0
68
– CSTR não-isotérmico:
Fe , CAf , CBf , Tf
Fws , Tws
V, T
Fwe , Twe
Fs , CA , CB , T
2A
k
B
d ( V ) dV
Global: f Fe Fs
dt dt
dV
Fe Fs (1)
dt
d VC A
Componente: Fe C A f F s C A VR A (2)
dt
69
d VC B R
Fe C B f F s C B V A (3)
dt 2
d ( wVe )
Fwe we Fws w 0
dt
Fwe Fws Fw
Balanço de energia:
v 2f
d
dt
V Uˆ Kˆ ˆ Fe Uˆ f Pf V f
2
gz f
v2
Fs Uˆ PV s gzs qr q ws
2
onde h Uˆ PV
d ( Vh) d (Vh)
Reator: Fe h f Fs h q r q
dt dt
dV dh
h V Fe h f Fs h q r q
dt dt
dV
h Fe h Fs h
dt
dh
V Fe (h f h) q r q
dt
dh Fe q q
( h f h) r (4)
dt V V V
d ( wVc hw ) dh
Camisa: Fwe w hwf Fws w hw q wVc w
dt dt
dhw Fw q
(hwf hw ) (5)
dt Ve wVc
Transferência de calor:
A : área da base
q UAt (T Tw ) At A PH
P : perímetro
P V
At A V H H : altura
A A
70
Calor gerado: qr = (–Hr)VRA
Cinética:
RA = kCA2
k = k0exp(– E/RT)
V
d (mh) mC p dT m V T dP hi dmi
T P , x i
0
h
hi h wk
k i wk T , P , xei ,k
ou
dh = Cp dT h wi hi mh mi hi
i i
– Cp constante:
dT Fe qr q
(T f T ) (4a)
dt V VC p VC p
dTw Fw q
(Tw e Tw ) (5a)
dt Vc wVc C p w
71
Condição inicial: V(t0) = V0, CA(t0) = C A 0 , CB(t0) = C B 0
Tw e Tw s
Considerações: • Tw = Tw s 2Tw Tw e
2
dTw Fw q
(Tw e Tw )
dt Vc wVc C p w
dTw F q
2 w (Tw e Tw ) (5b)
dt Vc wVc C p w
Fws
TwM
QM Tws
.. ..
. .
Tw2 Q2
Fwe
Tw1 Q1
Twe
d wVc j hw j F w j 1 hw j 1 Fw j w j hw j q j
w j 1
dt
dTw j Fw qj
(Tw j 1 Tw j ) (5c) j = 1, 2, ..., M
dt Vc j wVc j C p w
Vc
Vc j
M
72
q j UAt j (T Tw j ) Tw 0 Tw e , Tw M Tw s
At
At j
M
Tp
Tw T Tw
Qo
Qi
dT Fe q qi
(T f T ) r (4d)
dt V VC p VC p
qi hi Ai (T T p )
dT p
p C p pV p qi q0 (7) Tp(t0) = T p 0
dt
q 0 h0 A0 (T p Tw )
dTw Fw q0
(Tw e Tw ) (5d)
dt Vc wVc C p w
dT p
Considerando 0
dt
73
q
q = q i = q0 T Tp
Ai hi
q
T p Tw
A0 h0
1 1
q T Tw
A h
i i A h
0 0
Ai T Tw
1
q
1 A
i
hi A0 h0
1
U q = UAt(T – Tw)
1 A
i
hi A0 h0
q q
T
Tw
TPi
kT TP0
k T T p T p C1
r 0
r r r r r
T p C1 ln r C 2
T p i C1 ln Ri C 2
T p 0 C1 ln R0 C 2
T p i T p 0 C1 ln Ri R0
T p q k C
kT T 1
r r Ri
Ai Ri
74
q
Ai kT Tp i Tp 0 2 H x
Ri ln R0 Ri 2 H x
1
U
1 xAi A
i
hi AkT A0 h0
A0 Ai
onde A
A
ln 0
Ai
A0 Ai
x R0 Ri Cilindro: 2HRi = At
2 H
xAi Ri ln A0 Ai
AkT kT
75
2.6 Modelagem de Sistemas de Separação
Vaporização
– 1 componente
Fv
v , Vv ,Pv
Tf
wv
V, T, P,
F , f , Tf
q
Problema básico:
– lnP = A/T + B
– Cp do líquido constante
– Cpv = aT + b
76
Fase líquida
d V dV
Balanço de massa global: f F wv (1)
dt dt
d VU d VU
Balanço de energia: f Fh f wv H L q
dt dt
A
Equilíbrio líquido-vapor: P exp B (2)
T
Fase vapor:
d vV v
Balanço de massa global: wv v Fv (3)
dt
d vV vU v
Balanço de energia: wv H L v Fv hv
dt
MPv
Equação de estado: v (4)
RTv
P
Energia interna: líquido: dU P T dV CV dT
T V
1
V
dV 0
P
vapor: dU v Pv Tv v dVv CV v dTv
Tv Vv
P RT
Tv v v v PV
Tv Vv M
U v U v Tref CV v dTv
Tv
dU v CV v dTv ;
Tref
V
Entalpia: líquido: dh V T dP C p dT
T P
77
dh dU d ( PV ) , dV 0
como dh dU V dP e dU = Cp dT
V
então: T 0
T P
V
0 e V dP C p dT
T P
dh = CpdT = dU ; h=U
V
vapor: dH v Vv Tv v dPv C p v dTv
Tv Pv
V RTv
Tv v Vv
Tv Pv MPv
H v H v Tref C p v dTv
Tv
dH v C p v dTv ;
Tref
RTv M
U H PV H RTv ; V
Pv v
d d
(VU ) (Vh)
dt dt
dh dV
V h f Fh f Wv H L q
dt dt
dT
VC p f F (h f h) Wv ( H L h) q (5)
dt
dU v d ( vV v )
vV v Uv Wv H L v Fv H v
dt dt
78
dTv
vVv CV v Wv ( H L U v ) v Fv ( H v U v )
dt
Uv = Hv – RTv
dTv
vVv CV v Wv ( H L H v RTv ) v Fv RTv (6)
dt
dTv
vVv CV v Wv ( H L H v ) RTv (Wv v Fv )
dt
a 2
Tv Tref2 b Tv Tref H v (Tref ) H L C p v dT
Tv
H v (Tv )
2 T
Hidrodinâmica: (10)
F = f(V)
Força motriz: Fv
Fv
PC
LC
F
q
79
Variáveis a determinar: T, Tv, P, Pv, F, q, VL, Vv, Wv, ρv, C p v
11 variáveis e 10 equações
d ( vV v ) d ( vV vU v )
Ws v Fv 0 ; 0
dt dt
equilíbrio
termodinâmico Ws v Fv HL Hv T Tv
P Pv
* Isto não quer dizer que Wv = KG(P – Pv) = 0, mas que KG é muito grande.
Esta equação não é necessária.
f F Wv
fF(hf – h) – Wv(HL – h) = – q
Wv v Fv
q
Wv
H L hf
80
Flash
– Multicomponente.
V, y, T, P
F ,z,Tf, Pf
q expansão
irreversível a
H cte.
m
L, x, T, P
– U H
dm
Global: F V L (1)
dt
d
Componente: m xi F zi V yi L xi (2) i = 1, 2, ..., C
dt
Equilíbrio: y i K i xi (3)
Ki = f(T, P, x, y)
d
Balanço de energia: ( m h) F h f q V H L h (4)
dt
81
Entalpias: h = f(T, P, x)
H = f(T, P, y)
hf = f(Tf, Pf, z)
Variáveis a determinar: L, V, T, P, x, y, m 5 + 2C
Equações: 2 + 2C
Fv, y, T, P
F ,z,Tf, Pf
q expansão
irreversível a
H cte.
Vl
Fl, x, T, P
d ( l Vl )
Global: F f f Fv v Fl l (1)
dt
d Vl l xi Ff f Fv v y i Fl l xi
Componente: z (2) i = 1, 2, ..., C
dt Mˆ l i
Mˆ Mˆ Mˆ l
f v
taxa molar
c c c
Massas molares: Mˆ l xi M i ; Mˆ v y i M i ; Mˆ f z i M i
i 1 i 1 i 1
xi M i m ni M i xi M i
wi wi i (fração mássica)
x jM j
m njM j x jM j
j
82
Equilíbrio: y i K i xi (3)
Ki = f(T, P, x, y)
d
Balanço de energia: (Vl l h) Ff f h f q Fv v H Fl l h (4)
dt
PC
LC
Fv f (P) (5)
Fl f (Vl ) (6)
4 + 2C equações
C
Frações molares: x
i 1
i 1 (7) 5 + 2C equações
83
Coluna de Destilação
– Multicomponente.
q1
V1
L1 V1
F, z, Tf, Vf
Lj-1
Vj , y j xj-1
VN
j
Vj+1
yj+1 Lj , xj
qN
– U H
84
Balanço de massa:
Condensador
d m1 M 1 dm1
Global: V2 L1 U 1 V1
dt dt
d m1 xi ,1 M 1 y i ,1 d m1 xi ,1
Componente: V2 y i , 2 L1 xi ,1 U 1 xi ,1 V1 y i ,1
dt dt
i = 1, ..., C
Pratos internos
dm j
Global: L j 1 V j 1 L j V j ;
dt
j = 2, 3, ..., s – 1, s + 1, ..., N – 1
d m j xi , j
Componente: L j 1 xi , j 1 V j 1 y i , j 1 L j xi , j V j y i , j
dt
i = 1, ..., C
Pratos de alimentação
dm S
Global: LS 1 VS 1 F LS VS
dt
d m S xi , S
Componente: LS 1 xi , S 1 VS 1 y i , S 1 Fz i LS xi , S VS y i , S
dt
i = 1, ..., C
Refervedor
dm N
Global: L N 1 LN V N
dt
d m N xi , N
Componente: LN 1 xi , N 1 LN xi , N V N y i , N
dt
i = 1, ..., C
Balanço de energia:
d m1 h1
Condensador: V2 H 2 L1 U 1 h1 V1 H 1 q1
dt
85
d m j h j
Pratos internos: L j 1 h j 1 V j 1 H j 1 L j h j V j H j
dt
j = 2, ..., N – 1 (j s)
d m S hS
Prato de alimentação: LS 1 hS 1 VS 1 H S 1 Fh f LS hS VS H S
dt
d m N hN
Refervedor: L N 1 hN 1 L N hN V N H N q N
dt
y i , j EiM, j y i*, j 1 EiM, j y i , j 1 j = 2, 3, ..., N – 1
y i , N y i*, N
C
Frações molares: x
i 1
i, j 1 j = 1, 2, ..., N
hf = f(Tf, Pf, z)
3 + 5N + 3N.C
Equações: 3N + 3N.C
3 + 2N (?)
86
q1 TC PC
V1
LC
U1 = f(m1)
L1
V1 = f(P1)
U1
L1 = f(xd,1, xb,N)
CC
q1 = f(T1)
VN
TC LN = f(mN)
LC VN = f(xb,N,xd,1)
LN
qN = f(Tk)
qN
Equações: 7 + 3N + 3N.C
Faltam: 2N – 4
Pj 1 Pj
Exemplo: Vj K p , onde Kp é o coeficiente de queda de
vj
pressão (depende do tipo de prato)
k1 dependem
3
j 2 Mˆ j
L j K1 K 2m j K3 Francis k 2 das dimensões
Mˆ j j
k da coluna
3
xi , j j
C C
Mˆ j xi , j Mˆ i
1 1
j ;
i 1 i 1
Equações: 3 + 5N + 3N.C
87
3.1 Métodos Numéricos para Solução de Equações Algébricas
Fe , CAe , Te cte.
Cp cte.
Fws , Tws
V, T h = Cp(T – Tref)
Fwe , Twe
Fs , CA , T
dV
Fe Fs
dt
d VC A
FeC Ae F s C A rAV
dt
dT
VC p FeC p (Te T ) (H r )rAV UAt (T Tw )
dt
no estado estacionário: Fe = Fs = F
F
(C Ae C A ) rA kC A
V
V
definindo como o tempo de residência médio no reator
F
88
C Ae
CA e
1 k
1 UAt (H r )C Ae k
(T Te ) (T Tw )
C pV C p (1 k )
UAt (H r )C Ae
definindo: w e r
C pV C pTe
(T Te ) (T Tw ) k
tem-se w r
Te Te 1 k
k k0 exp( E / RT ) k E 1 1
exp
ke k0 exp( E / RTe ) ke R T Te
T E
assim: k ke exp e 1 onde
T RTe
T Te (Te Tw ) k
fazendo x : x w x w r
Te Te 1 k
T T 1
x 1 e
Te T x 1
´x
k ke exp
1 x
w Tw Te
1 w Te
r
1 w
x
Da exp
x 1 x
x
1 Da exp
1 x
20 x
0,025 exp
1 x
Exemplo 3.2. x 0,1
20 x
1 0,1 exp
1 x
89
x
Da exp
f ( x) x 1 x 0
x
1 Da exp
1 x
b
linear: f ( x ) a x b x
a
x
w Tw Te T Te
x
1 w Te Te
(T Te )(1 w ) w (Tw Te )
(T Te ) w (Tw T )
C p F (T Te ) UAt (Tw T )
x k 1 g ( x k ) , k 0,1,2,
90
g(x)
45°
x* x1 x0 x
que convergirá para a solução x* se, para alguma constante 0 < < 1,
g ( x k ) g ( x*) x k x *
Isto é, se g(x) for um mapeamento contrativo. Esta relação pode ser vista
expandindo f ( x ) x g ( x ) em série de Taylor em torno da solução x* e
truncando no segundo termo:
g ( x*) 1
91
g(x)
45°
x * x0 x
Newton
f(x)
x* x1 x0 x
92
onde 0 < < 1. Para verificar tal convergência, expande-se f(xk) em torno da
solução x*:
f ( x*) k
f ( x k ) f ( x*) f ( x*)( x k x*) ( x x*) 2
2
f ( x*)
onde 1.
2 f ( x*)
Newton modificado
onde m k . Se m = 0, todas as retas que interceptam a função f(x) nos pontos das
iterações são paralelas.
f(x)
x* x1 x0 x
93
f ( x )
f ( x*) f ( x ) f ( x ) x x 2 0
2
f ( x ) 2
f ( x) x
a) x 2 (isolando o x do termo de primeira ordem)
f ( x )
f ( x)
b) x (fatorando o x dos termos de 1ª e 2ª ordens)
f ( x )
f ( x ) x
2
caso b) x
f ( x) 1 f ( x ) f ( x )
f ( x ) 2 f ( x )
2
f ( x ) f ( x ) f ( x )
x 1 1 2
f ( x ) f ( x ) 2
e substituir esta espressão nos casos (a) e (b) definidos acima, ou usá-la diretamente
para o cálculo de x .
94
Newton-secante
k df f f ( x k ) f ( x k 1 )
f ( x )
dx xk x x k x k 1
k 1 k k x k x k 1
x x f (x ) , k 1,2,3,
f ( x k ) f ( x k 1 )
sendo, neste caso, necessários dois pontos para iniciar as iterações (x0 e x1), pois a
equação da reta descrita pelo processo iterativo é definida pela passagem por dois
pontos, ao passo que no método de Newton a equação da reta é definida por um
ponto e a tangente neste ponto.
f(x)
x* x2 x1 x0 x
95
Regula falsi
df f f (x k ) f (x 0 )
f ( x k )
dx xk x xk x0
xk x0
x k 1 x k f ( x k ) , k 1,2,3,
f (x k ) f (x 0 )
x 0 f (x k ) x k f (x 0 )
x k 1 , k 1,2,3,
f (x k ) f (x 0 )
f(x)
x2 x* x1 x0 x
k 1 x Lk f ( x Rk ) x Rk f ( x Lk )
x , k 0,1,2,
f ( x Rk ) f ( x Lk )
onde
96
x Rk
x k
se sign f ( x k ) sign f ( x Rk1 )
x Rk1 caso contrá rio
x k
x Lk
se sign f ( x k ) sign f ( x Lk 1 )
x Lk 1 caso contrá rio
f(x)
x 0L x 1L
x* x 0R x
Bisseção
k 1 x Rk x Lk
x , k 0,1,2,
2
onde
x Rk
x k
se sign f ( x k ) sign f ( x Rk1 )
x Rk 1 caso contrá rio
x Lk
x k
se sign f ( x k ) sign f ( x Lk 1 )
x Lk 1 caso contrá rio
97
f(x)
x 0L
x * x 1R x 0R x
O número máximo de bisseções que devem ser efetuadas para obter uma
precisão desejada é dado por:
x R0 x 0L
n log 2
Continuação
h( x; t ) (1 t ) f ( x ) t g ( x ) 0
onde g(x) é uma função com solução conhecida e o parâmetro t [0,1]. É fácil
observar que
h( x;1) g ( x ) e h( x;0) f ( x )
e, portanto, fazendo o parâmetro t variar de 1 a 0 parte-se de um ponto com solução
conhecida em direção a uma solução de f(x). As soluções de h(x;t) são funções de t,
isto é, x* = x*(t), com x*(1) sendo a solução de g(x) e x*(0) a solução de f(x).
98
x
f(x)=0 g(x)=0
x*
x0
0 1 t
h ( x; t ) f ( x ) t f ( x 0 )
x
Da exp
x 1 x
x
1 Da exp
1 x
g ( x)
x
Da exp
1 x
g ( x)
(1 x) 2 x
2
1 Da exp 1 x
99
Para o caso de uma reação de ordem n:
rA = k C An , onde k = k0exp(-E/RT)
F
V
C Ae C A rA kC An
F UAt F (H r )
(T Te ) (T Tw ) (C Ae C A )
V C pV C pV
C p UAt
C A C Ae (T Te ) (T Tw )
(H r ) (H r ) F
n
F UAt (H r ) C p UAt
(T Te ) (T Tw ) k C A e (T Te ) (T Tw )
V C pV C p (H r ) (H r ) F
ou
CA T Te
x1 e x2
C Ae Te
n 1 n n 1 n x
(1 x1 ) k C Ae x1 Da C Ae x1 exp 2
1 x2
x2 = + (1 – x1)
n 1 n x
f1 ( x1 , x2 ) 1 x1 Da C Ae x1 exp 2 0
F ( x) 1 x2 0
f 2 ( x1 , x2 )
x2 (1 x1 )
100
Sistemas lineares
F(x) = Ax – b x = A–1b
Da = 0 (sem reação)
1 x1 1 0 1
F ( x) A , b
x2 0 1
1 0 1
A 1 x
0 1
Eliminação Gaussiana
101
a kj
a kj
k 1,..., N a kk
j k ,..., N 1 (Gauss-Jordan)
i 1,..., N ( k ) aij aij aik a kj
a kj
a
kj
k 1,..., N 1 a kk
j k 1,..., N 1 (triangularização SAXPY)
i k 1,..., N aij aij aik a kj
a1, N 1 1 i 1
x1 , xi ai , N 1 ai , j x j , i = 2,...,N substituição
a1,1 ai ,i j 1
a N , N 1 1 N
xN
a N ,N
, xi
ai ,i
ai , N 1 i , j j , i = N–1,...,1
a x retro-substituição
j i 1
De modo a evitar prováveis divisões por zero (dos elementos akk) e também
garantir a estabilidade numérica do algoritmo (devido a problemas de
arredondamento), faz-se necessário o uso de técnicas de pivotamento.
Pivotamentos são operações de trocas de linhas e/ou colunas de modo a obter uma
matriz tendo na diagonal elementos com maior valor absoluto. Quando são
efetuadas somente trocas de linhas, diz-se um pivotamento parcial. No
pivotamento total tem-se trocas de linhas e colunas. As operações de pivotamento
podem ser representadas por matrizes de permutações P e Q:
102
Fatorização LU
aik
a
k 1,..., N 1 ik
a kk
i k 1,..., N (Doolittle)
j k 1,..., N aij aij aik a kj
Método de Thomas
Um caso particular, muito comum, de sistemas lineares, A x = b, é o sistema
tri-diagonal, que pode ser representado da forma:
a i xi 1 d i xi ci xi 1 bi , i = 1,2,...,N
103
Métodos iterativos para sistemas de equações lineares
Jacobi
Gauss-Seidel
SOR
104
A convergência destes métodos iterativos é caracterizada pela matriz de
iteração, M:
x k 1 M x k c , k 0,1,2,...
sendo convergentes se, e somente se, todos os valores característicos de M
possuirem valor absoluto menor que 1. Uma condição suficiente para convergência
é:
M l
1
onde
N N N
M 1
max mij norma 1 M 2
mij2 norma 2
j i 1 i 1 j 1
N
M
max mij norma
i j 1
( A) A A 1
Minimização
A solução de sistemas lineares também podem ser obtidas por técnicas de
otimização, através da transformação do problema A x = b em:
S ( x ) ( A x b) T ( A x b)
1 T
ou S ( x) x A x bT x no caso de A ser simétrica e positiva definida,
2
onde deseja-se encontrar x tal que S(x) é mínimo.
105
Sistemas de equações não-lineares
F(x) = 0
• Solução analítica
• Substituições sucessivas
• Newton-Raphson
• Newton-Raphson modificado
• Continuação
Substituições sucessivas
n 1 n x2
x1 1 Da C Ae x1 exp g1 ( x1 , x2 )
1 x2
x (1 x ) g ( x , x )
2 1 2 1 2
Newton-Raphson
1
x k 1 x k J ( x k ) F ( x k ) , k 0,1,2,
106
Fi ( x k )
onde J ij ( x k ) . A solução do sistema linear resultante pode ser resolvido
x j
tanto por métodos diretos como por métodos iterativos.
Newton-Raphson modificado
1
x k 1 x k J ( x m ) F ( x k ) , k 0,1,2,
Continuação
107
3.2 Critérios de Convergência
x k 1 x k
x k 1 x k x k
F x k 1 F x k
F(x)
x
k
x
x k 1 x k rel x k abs
1
N
2
108
Então: xik 1 xik rel ,i xik abs ,i i = 1, ..., N
Assim: x k 1 x k 1
w
rel, i = 0 i e abs ,i N
x k 1 x k 1 x k 1 x k
w
abs, i = 0 i e rel ,i N e X = xk
x k 1 x k 1 x k 1 x k x k
w
x k 2 x k 1 x k 1 x k 2 x k x k 1 ...
x k j x k j 1 j x k x k 1
m
chega-se a: x k m x k x k j x k j 1
j 1
m
x k m x k j x k x k 1
j 1
m
m x k x * e
j 1
j
1
(0 < < 1)
x * xk x k x k 1
1
109
portanto, se x k x k 1
1
então x * xk
O problema é conhecer
uma estimativa:
x k 1 x k x k x k 1
x k 1 x k 2 x k 1 x k 2
x k 1 x k k x1 x 0
1
x k 1 x k k
assim: 1 0
x x
100 x k x k 1 102
1
0, 01 x k x k 1 102
1
1 x k x k 1
1
110
3.3 Multiplicidade de Soluções
e do balanço energético:
F CP (T Te ) U At (T Tw ) (H r ) rAV
QG ( T ) QR ( T )
onde
(H r ) C Ae ko exp( E / RT )
QG (T )
CP [1 ko exp( E / RT )]
QR ( T ) a T b
1 U At Te U At Tw
a e b
V C P V CP
isto é, o calor gerado é igual ao calor removido. Observa-se que QG(T) é uma
função não-linear em T, apresentando uma forma em S (reação exotérmica
irreversível), e QR(T) é uma função linear em T. O(s) ponto(s) de interseção entre
as curvas de QG(T) e QR(T) representa(m) o(s) estado(s) estacionário(s).
111
Q Q R1 Q R2 Q R3
5
QG
4
3
1 2
112
dQR dQG
dT dT
isto é, quando a inclinação da curva QG(T) no ponto estacionário em análise é maior
que a inclinação da reta QR(T). Os pontos onde:
dQR dQG
dT dT
113
3.4 Análise de estabilidade e sensibilidade paramétrica
f(x*) = 0
y(t)
x (t )
t = t0
114
Estabilidade assintótica: x (t ) é dito ser estável assintoticamente se ele é
Liapunov estável e se existe uma constante b > 0, tal que, se x (t 0 ) y (t 0 ) b ,
então lim x (t ) y (t ) 0 .
t
x (t ) y(t)
x x (t ) y
substituindo em x f (x) :
x x (t ) y f ( x (t ) y )
x f ( x) f ( x (t ))
x
f ( x (t )) y 0 y
2
Linearização
como x (t ) f ( x (t )) , tem-se:
y Df ( x (t )) y 0 y ,
2
Df ( x (t ))
x
f ( x (t ))
115
A solução de equilíbrio, x*, do sistema não linear x f (x) é
assintoticamente estável se todos os valores característicos de Df(x*) possuem
parte real negativa.
Sensibilidade paramétrica:
f (t , x, x' , p ) 0
x(t 0 , p ) x0 ( p )
x(t )
W (t )
p
f f f
x' W ' (t ) x W (t ) p 0
x
W (t 0 ) 0
p
116
3.5 Métodos Numéricos para a Solução de Problemas de Contorno
1 d 2 dC r ,
2 Dr A 0<r<R
r dr dr
dC
0 C ( R) Co
dr r 0 e
(simetria) (concentração fixa na superfície)
1 d 2 dC
D r k f (C )
r 2 dr dr
r (C )dV
V A
R0
k f (C )r 2 dr
taxa de reação média na partícula
V rA (Co )dV 0 k f (Co )r 2dr taxa da reação máxima baseada na superfície
k reação
e R , conhecido como módulo de Thiele
D difusão
k f (Co )
R para uma reação de qualquer ordem.
D Co
117
ˆ L rA (Co )
(Módulo de Thiele Generalizado)
Co
2D rA (C )dC
0
dC
Re-escrevendo a equação diferencial: k f (C )r 2 dr D d r 2
dr
R
dC
R 2 dC
D d r 2 r dr
0 dr 3 D 0 D R2 dC
R
3 (forma diferencial)
k f (Co ) r 2 dr k f (Co ) R3 k f (Co ) R3 dr r R
0
dC
?
3R dC 3 dy dr r R
rA rA (Co )
2 Co dr 2 dx dy
r R x 1 ?
dx x 1
C r f (Co y )
Definindo: y ; x e g ( y)
Co R f (Co )
d 2 y 2 dy
2
2 g ( y) , 0<x<1 Problema de
dx x dx
valor de
dy contorno
0 e y (1) 1
dx x 0
senh(x) 3 1 1
Solução: y
x senh( ) tgh( )
senh(x)
Nota: – y(0) é finito, lim y (0)
x 0 x senh( )
3
→ 0 : → 1 e → ∞ : → 0
118
Métodos numéricos: – diferenças finitas
– volumes finitos
– elementos finitos
– valor inicial
Diferenção finitas
– transforma o intervalo [a, b] (no exemplo [0, 1]) em uma malha com N pontos
internos:
ba
Para uma malha uniforme: x h
N 1
y ( x i h) y ( xi )
y ( xi ) ( h)
h
y i 1 y i
y i (diferença à direita)
h
119
Expandindo y(xi – h) em série de Taylor:
y ( x i ) y ( x i h)
y ( xi ) ( h)
h
y i y i 1
y i (diferença à esquerda)
h
h2 h3
y ( xi h) y ( xi ) hy ( xi ) y ( xi ) y ( xi ) (h 4 )
2! 3!
( ) h2 h3
y ( xi h) y ( xi ) hy ( xi ) y ( xi ) y ( xi ) (h 4 )
2! 3!
y ( xi h) y ( xi h) 2hy ( xi ) (h 3 )
y ( xi h) y ( x i h)
y ( xi ) (h 2 )
2h
y i 1 y i 1
y i (diferença central)
2h
h2 h3
y ( xi h) y ( xi ) hy ( xi ) y ( xi ) y ( xi ) (h 4 )
2! 3!
() h 2
h3
y ( xi h) y ( xi ) hy ( xi ) y ( xi ) y ( xi ) (h 4 )
2! 3!
y ( xi h) y ( xi h) 2 y ( xi ) h y ( xi ) (h 4 )
2
y ( xi h) 2 y ( xi ) y ( xi h)
y( xi ) (h 2 )
h2
y i 1 2 y i y i 1
y i (diferença central de 2ª ordem)
h2
120
Para uma malha não uniforme:
y i y i 1 y i 1 y i y i 1 y i 1
y i ou ou
xi xi 1 xi 1 xi xi 1 xi 1
h1 h2
X
xi – 1 xi xi + 1
y i h2 2 y i h1 2 y i 1 y i y i y i 1
y i ; y i h 2 ; y i h1 2
h h h 2
xi 1 xi xi xi 1
h 1 2
2 2 2
2 y i 1 y i y i y i 1
y i (central)
xi 1 xi 1 xi 1 xi xi xi 1
d 2 y 2 dy
2
2 g ( y)
dx x dx
yi 1 2 yi yi 1 2 yi 1 yi 1
g ( yi )
2 i = 1, ..., N
h2 xi 2h
yN+1 = 1
y1 y 0
y ( x 0) 0 y 0 y1
h
para g(yi) = yi
121
xi xi xi
1 yi 1 2 xi h yi 1 yi 1 0
2
h h h
N 2 equações
y N 1 1
N 2 variáveis
y1 y0 0
Volumes finitos
W E
• •
w e
x=0 x=1
Δxw Δxe
122
y 1 s y
y ( x)
m
s x
2
x x x
y
Exemplo: 0 ; y (1, ) 1
x x 0
y ( x, 0) y0
s 0 1
Volume elementar: dV x s dx s 1 2
s 2 4
Com m 1
e e e
y y
x s dx x s x 2 x s ydx
w w w
yx dx
s
e
( s 1)
valor médio no volume: yp
yx dx
w s
e
x e x ws 1
s 1
x dx
s w
e
dy p ( s 1) s y
x 2 yp
d s 1 s 1
x e x w x w
y yE y p y y p yW
diferenças centrais: ;
x x xe xe x x xw xw
dy p
( s 1)
xes
yE y p
xws
y p yW 2 y
d xes1 xws1 xe xw
p
dy p
AW yW Ap y p AE yE 2 y p
d
123
Balanços para os volumes das fronteiras:
x=0:
P E
w e
x=0
Δxf Δxe
xw = 0
Figura 3.9. Fronteira com fluxo especificado.
e
dy p ( s 1) s y
s 1 x 2 yp
d xe xw x w
s 1
y y ( yE y p )
xs 0; xs xes
x xw x xe x e
dy p ( s 1) ( y E y p )
2 yp
d xe xe
x=1:
W P
w e
x=1
Δxw Δxf
xe = 1
y ( y p yW ) y ye y p 1 yp
xs xws ; xs
x xw xw x xe x f x f
dy p ( s 1) 1 y p ( y p yW )
xws 2 y p
d w f
1 x s 1 x xw
124
dy
Sistema resultante: Ay b , onde A é uma matriz tridiagonal.
d
Volumes-finitos: malha
x1 x2 ..... xN
Elementos finitos
n 1
y ( x , ) j () j ( x) (dinâmico), x [0,1]
j 0
– método de Galerkin
– método da colocação
d s dy s 2
x 1 y ( x) 0 x (0,1)
m
x
dt dx
dy
Exemplo: y ( x) 1 y ( x) 0
dx x 0
(mudança de variável)
y (1) 0
125
Multiplicando a equação por i(x) e integrando em [0, 1]:
1 d dy
0 dx x s dx x s 2 (1 y)m i dx 0 i = 1, 2, ..., n
dy dy
i (1) x s i (0) 0
dx dx
x 1 0 x 0
0
1 d dy 1 dy
tem-se que 0 dx x s dx i dx 0 x s dx i ( x)dx
1 dy 1
então: xs i ( x)dx x s 2 (1 y ) m i dx 0
0 dx 0
n 1
Como y ( x) j j ( x) , tem-se para m 1
j 0
n 1 1 n 1 1 1
j x s j ( x)i ( x)dx j 2 x s j ( x)i ( x)dx 2 x s i ( x)dx
0 0 0
j 0 j 0
Definindo:
1
n 1 n 1
j
j , i j 2 j , i 2 1, i , chamada de forma fraca da
j 0 j 0
equação diferencial.
n 1
j , i 2 j , i j 2 1, i i = 1, 2, ..., n
j 0
126
0 n 1n 1 ( xn 1 ) n 1
A b Contorno:
0 0 0 (0) 11 (0) 1 0
x1 x
x x , x0 x x1
1 0
0 ( x )
0 , xx
1
x x j 1
, x j 1 x x j
x j x j 1
x j 1 x
j ( x) , x j x x j 1
x j 1 x j
0 , x x j 1, x x j 1
0 , x xn
n1 ( x)
x xn , x x x
n n 1
xn1 xn
(x)
j-1
1
j n+1
0
1
0
x1 ... xj-1 xj xj+1 ... xn xn+1
x0
– B-splines, etc.
127
Para m 0 e 1:
n1 n1
m
j j i
, 1 j j , j 0 i 1, 2, ..., n
2
j 0
j 0
F () 0 sistema não linear
(1) 0 ; (0) (0) 0
n1 n1 0 0 1 1
Valor inicial
dy
v, y=u
dx
du
v v ( 0) 0
dx
dv 2
2 g (u ) v u (1) 1
dx x
– múltiplo “shooting”
– superposição (linear)
128
1) Equações diferenciais lineares: “shooting” e superposição
y f ( x) y g ( x) y r ( x) x (a, b)
Exemplo:
y (a) ; y (b)
L[ y ] y f ( x) y g ( x) y (operador linear)
L[c1 y1 c 2 y 2 ] c1 L[ y1 ] c 2 L[ y 2 ]
L[ y1 ] 0 L[ y2 ] r ( x)
a) “shooting”: y1 (a ) 0 e y2 ( a )
y (a ) 1 y (a ) 0
1 2
L[ y1 ] r ( x) L[ y2 ] r ( x)
b) “shooting”: y1 (a ) e y2 ( a )
y (a) y (a )
1 1 2 2
c1 c2 1
y1 (b) c1 y2 (b) c2
y2 (b) y1 (b)
c1 ; c2
y1 (b) y2 (b) y1 (b) y2 (b)
129
1
y ( x)
y1 (b) y2 (b)
y2 (b) y1 ( x) y1 (b) y2 ( x)
dy d 2 y
F
x , y , , 0
dx dx 2
y (a) ; y (b)
F x, yk , yk , yk 0
a) “shooting”: yk ( a ) k = 0, 1, 2, ...
y (a )
k k
y
β0
β β
β1
α
x
a b
Ex.: Newton-secante
( yk (b) )( k k 1 )
k 1 k
yk (b) yk 1 (b)
130
3.6 Técnicas de Aproximação polinomial
Interpolação Lagrangeana
f(r) no intervalo a r b
ra
normalização do intervalo: x ; r = a + (b – a)x
ba
f(x) no intervalo 0 x 1
n 1
C
j 0
j xij f i , i = 1, 2, ..., n
n
tem-se: Pn 1 ( x) l j ( x) f j , fj = f(xj) = Pn – 1(xj) j = 1, 2, ..., n
j 1
lj(xi) = ij , x1, x2, ..., xj-1, xj+1, ..., xn são as (n –1) raízes de lj(x).
131
Definindo:
Pn(xi) = 0, i = 1, 2, ..., n
n
n
Pn ( x)
an ( x xk ) e p j ( x) ( x xk )
k 1 x xj i 1
k j
i j
p j ( x)
Tem-se: l j ( x)
p j (x j )
Pn ( x)
Ainda: lim Pn ( x j ) a n p j ( x j ) Pn ( x j )
x x j x xj
Pn ( x)
Então l j ( x)
( x x j ) Pn ( x j )
n
Assim: f ( x) l j ( x) f j Pn ( x) G ( x) , onde ( n1) ( x) é o resíduo do
j 1
( n 1) ( x )
Pn 1 ( x )
( n 1)
polinômio Pn 1 ( x) e ( xi ) 0 , i = 1, 2, ..., n
f(x) ( 3) ( x )
f(x)
f2
f1 f3
f4
P3(x)
x
x1 x2 x3 x4
132
Análise de resíduo da interpolação
t = xi F(xi) = 0, i = 1, 2, ..., n
(n + 1) raízes
t=x F(x) = 0
x > xn I = [x1, x]
dF (t )
possui pelo menos n raízes em I
dt
d n F (t )
possui pelo menos 1 raiz em I
dt n
d n Pn 1 (t )
0 (polinômio de grau n – 1)
dt n
d n Pn (t )
n! a n
dt n
d n F ( )
sendo então t = um ponto em I tal que 0
dt n
1 d n f ( )
tem-se G ( x) , I
n! a n dt n
n
1 d n f ( )
( n 1) ( x) Pn ( x) G ( x) ( x xi )
i 1 n! dt n
( n1) ( x) é igual a zero x apenas se f(x) for uma função polinomial de grau < n :
dn f
0
dt n
133
Estimativa das derivadas da aproximação polinomial
n dl ( x )
df dPn 1
j
fj
dx dx j 1 dx
grau (n – 2) < n
n d 2 l ( x)
d f d 2 Pn 1
2
Podem ser exatamente
j
2
2
fj representados por Pn – 1(x)
dx dx j 1 dx 2
grau (n – 3) < n
dl j n dl j ( xi ) n dl j ( xi )
li ( x) li ( x) Aij ; Aij
dx j 1 dx j 1 dx
d 2l j n d 2 l j ( xi ) n d 2 l j ( xi )
li ( x) l i ( x) Bij ; Bij
dx 2 j 1 dx 2 j 1 dx 2
n n
dPn 1 n
n
l i ( x) Aij f j Aij f j li ( x)
dx j 1 i 1 i 1 j 1
dPn 1 ( xi )
dx
n n
d 2 Pn 1 n
n
dx 2
j 1 i 1
l i ( x ) Bij
f j
i 1 j 1
Bij f j
l i ( x)
d 2 Pn 1 ( xi )
dx 2
Pn ( xi ) Pn( xi )
Aij , i≠j e Aii
( xi x j ) Pn ( x j ) 2 Pn ( xi )
1 Pn( xi )
Bij 2 Aij Aii , i≠j e Bii
xi x j 3Pn ( xi )
n
k=0 l j 1
j ( x) 1
134
n
A
j 1
ij 0
B
j 1
ij 0 i = 1, 2, ..., n
d 2 y 2 dy dy
2
2 g ( y) ; 0 e y(1) = 1
dx x dx dx x 0
n 1
y ( x) l j ( x) y j ; x0 = 0 e xn+1 = 1
j 0
n 1 d 2 l j ( x) n 1 dl j ( x) n 1
x 2
dx 2
y j 2 x
dx
y j 2 x 2 g l j ( x) y j
j 0 j 0 j 0
n 1 n 1
para x = xi : xi2 Bij y j 2 xi Aij y j 2 xi2 g ( yi ) , i = 1, 2, ..., n
j 0 j 0
n 1
C.C.: A
j 0
0j yj 0 e yn+1 = 1
dy d 2 y
f 1 t , y, , 2 r (t )
t ( a , b)
dt dt
dy
g 1 a, y , 0 ,t a
dt
dy
h1 b, y, 0 ,t b
dt
ta
x ba x [0,1]
Mudança de variável: dt
dx
ba
135
dy d 2 y
f x, y, , 2 r ( x) x (0,1)
dt dt
dy
g 0, y, 0 ,x0
dt
dy
h1, y, 0 , x 1
dt
n 1
Aproximação polinomial: y ( x) Pn 1 ( x) c j x j
j 0
n 1 n 1
( x xk )
Pn 1 ( x) l j ( x) y j onde l j ( x)
j 0 k 0 ( x j xk )
k j
n 1 dl j n 1 d 2l j
Pn1 ( x) ( x) y j ; Pn1 ( x) ( x) y j
j 0 dx j 0 dx 2
Desta forma: y ( xi ) y i Pn 1 ( xi )
n 1
y ( xi ) Pn1 ( xi ) Aij y j
j 0
n 1
y ( xi ) Pn1 ( xi ) Bij y j
j 0
dl j d 2l j
onde Aij ( xi ) e Bij ( xi )
dx dx 2
n 1 n 1
f xi , y i , Aij y j , Bij y j r ( xi ) 0 i 1, 2, ..., n
j 0 j 0
(n 2) eq. n 1
g 0, y 0 , A0 j y j 0
(n 2) var . j 0
n 1
h1, y n 1 , An 1, j y j 0
j 0
136
n 1
Definindo o polinômio nodal: PNT ( x) a n 2 ( x xi ) , grau n+2
i 0
PNT ( x) n 1
Chega-se em: l j ( x) l j ( x) 1
(x j )
( x x j ) PNT
j 0
( xi )
PNT
( x x ) P ( x ) , i j
i n 1
Aij 0
j NT j
Aij j 0
PNT ( xi )
, i j i 0,1, ..., n 1
2 PNT ( xi )
1
2 Aij Aii , i j
xi x j n 1
Bij 0
Bij
( xi ) j 0
PNT , i j
3PNT i 0,1, ..., n 1
(x j )
Portanto, dados os pontos de colocação x1, x2, ..., xn (onde o resíduo é nulo)
pode-se obter PNT(x), P’NT(x), P”NT(x) e P”’NT(x) para o cálculo de lj(x), Aij e Bij.
Nota-se que não é necessário obetr an+2, pois tem-se sempre a razão de polinômios.
Uma forma eficiente de obter estes polinômios é através de suas fórmulas de
recursão:
p j ( x) ( x x j ) p j 1 ( x) com p 0 ( x) 1
q ( x) ( x x ) q ( x) p ( x) com q0 ( x) 0
j j j 1 j 1
j 1, 2, ..., n 2
r j ( x) ( x x j )r j 1 ( x) 2q j 1 ( x) com r0 ( x) 0
s j ( x) ( x x j ) s j 1 ( x) 3r j 1 ( x) com s 0 ( x) 0
( x) q n 2 ( x) ; PNT
onde PNT ( x) p n 2 ( x) ; PNT ( x) s n 2 ( x)
( x) rn 2 ( x) ; PNT
w( x) H
0
k ( x)( x; c)dx 0 k = 1, 2, 3, ..., n
137
Caso desejasse anular o resíduo em x0 = 0 e/ou xn+1 = 1, deveria-se incluir as
correspondentes ponderações H0(x) e/ou Hn+1(x), que juntamente com as condições
de contorno determinariam os adicionais coeficientes da aproximação polinomial.
Neste caso x0 e/ou xn+1 seriam também pontos de colocação e não apenas pontos de
interpolação.
0 , x xk
Método da colocação: Hk(x) = δ(x – xk) =
, x xk
Método de Galerkin: H k ( x) ( x; c)
c k
w( x) x k 1Pn ( x)dx 0
0
1 d s dy
2 y ( x)
m
s x
x dx dx
s 0 geometria plana
s: fator geométrico s 1 geometria cilíndrica
s 2 geometria esférica
y
CC1: 0 (simetria)
x x 0
CC2: y(1) = 1
1
( s 1) dy
( s 1) x s y ( x)m dx
0 2 dx x 1
138
Fazendo a mudança de variável: u = x2, tem-se
1 d ( s 1) / 2 dy 2
u ( s 1) / 2 du u p y (u ) m
, onde p
du 4
dy
CC1: finito
du u 0
CC 2 : y (1) 1
d 2 y ( s 1) dy
u py m
du 2 2 du
1
( s 1) ( s 1) / 2 ( s 1) dy
u y (u )m du
2 0 2 p du u 1
Utilizando u1, u2, ..., un como pontos de colocação e un+1 = 1 como ponto
de interpolação.
n 1
(u u k )
l j (u )
k 1 (u j u k )
k j
n
Pela CC2: Pn (1) c j 1 , desta forma pode-se representar
j 0
n
Pn ( x) 1 (1 u ) d i u i 1
i 1
u
( s 1) / 2
Método dos momentos: u k 1 R(u , d )du 0 k = 1, 2, ..., n
0
u
( s 1) / 2
Método de Galerkin: (1 u )u k 1 R(u , d )du 0
0
u (1 u ) u k 1 R(u , d )du 0
( s 1) / 2
Método da colocação ortogonal:
0
139
s 1 0 método dos momentos
onde . Observa-se que
2 1 método de Galerkin
(n 1 j ) (n j )
onde γ0 = 1 e j j 1 j = 1, 2, ..., n
j ( j )
Pj( , ) (u ) u g j ( , ) Pj(1, ) (u ) h j ( , ) Pj(2, ) (u ) j = 1, 2, ..., n
1 1 ( 2 2 )
g1 ( , ) ; g j ( , ) 1 , j 1
2 2 (2 j 1) 2 1
( 1)( 1)
h1 ( , ) 0 ; h2 ( , )
( 2) 2 ( 3)
( j 1)( j 1 )( j 1 )( j 1 )
h j ( , ) , j2
(2 j 1)(2 j 2) 2 (2 j 3)
g1 1
h g2 1
2
h3 g3 1
onde Mn
1
hn g n
|MkI – M| = 0, k = 1, 2, ..., n
140
n 1 ( s 1)
u i Bij 2 Aij y j p y i i 1, 2, ..., n
m
j 1
y n 1 1
y 1 s y Dt
x s x x x y ( x)
2 m
L2
CC1 : y L2 kC 0m 1
0 2
u u 0 D
CC 2 : y (1, ) 1
CI : y ( x,0) y 0 ( x)
fazendo u = x2 :
y 1 ( s 1) / 2 y
2 y ( x)
m
( s 1) / 2 u
u u u
y
CC1: finito
u u 0
CC 2 : y (1, ) 1
CI : y (u, 0) y0 (u )
y 2 y ( s 1) y
u 2 p ym
u 2 u
n 1 n
Aproximação polinomial: y ( x, ) p n ( x, ) l j (u ) y j ( ) c j ( )u j
j 1 j 0
p n n 1 dy j n dc
l j (u )
j
uj
j 1 d j 0 d
dy i n 1
( s 1) n 1
u i Bij y j ( ) Aij y j ( ) p y i ( )
m
d j 1 2 j 1
141
dy i n 1 ( s 1)
d C ij y j ( ) p y i ( ) ;
m
C ij u i Bij Aij
2
j 1
y
n 1 ( ) 1
y (0) y
i 0i
ou
dy i n 1
C i ,n 1 C ij y j ( ) p y i ( ) ;
m
i 1,2,..., n
P.V.I. d j 1
y i (0) y 0
i
142
3.7 Simulação Estacionária de Reatores Químicos
V
F ˆ
C A f C A kC A cte.
C p cte
F
V
T Tˆ f UAt
VC p
T Tw (H r ) kC A
C p
h C (T T )
p ref
k = k0exp(–E/RT)
F UAt E
Definindo: ; ;
F C p F RT f
Cˆ A f Tw Tˆ f
CA f ; Tc ; Tf
CA f Tf Tf
( H r ) C A f kV
k k 0 exp( ) ; B0 ; Da k
C p T f F
CA T
x0 ; x1
CA f Tf
1
C A f x0 Da x0 exp 1
Tem-se:
x1
( ) x T T B D x exp 1 1
1 f c 0 a 0
x1
1
exp 1
Calor gerado: QG B0 Da C A f x1
D 1
1 a exp 1
x1
xk+1 = xk + xk
x 0 / x12 1
J ( x) ; Da exp 1
B0 ( ) B0 x 0 / x12 x1
143
(1 t ) f ( x) t J ( x 0 )( x x 0 ) , Affine
Homotopia: h( x; t )
f ( x) t f ( x )
0
, Newton
Fazer s =
f 0 f 0 f 0
C A f x0 x0 x1
J * ( x; s ) J ( x)
T f x1 f1 f 1 f 1
x0 x1
d (v )
B.M .G 0
dz
d (vCi )
reator B.M .C ri
dz
B.E. dT 4Q
vC p (H r )rA ,C p cte
dz Di
dv w
B.M .G. 0
dz
camisa
dTw 4Q
B.E. ( v w ) w C p w ,C p w cte
dz Deq
Dc2i De2
Deq w = f(Tw)
Di
144
3.8 Simulação Estacionária de Sistemas de Separação
F L V 0
Fz i Lxi Vyi 0 i 1, 2, ..., n
Fh Lh VH 0 (q 0)
f
n n
H y i H i (T ) , h xi hi (T ) , hi (T ) H i i (T )
i 1 i 1
(T 2 Tref2 ) (T 3 Tref3 )
H i (T ) C1i (T Tref ) C 2 i C3 i
2 3
bi RT 2 d ln Pi sat
i (T ) R (Clapeyron), gás ideal
(C i T ) 2 d (1 / T )
bi
Pi sat (t ) exp ai
T C i
n
para Tref = Tf : ) z i i (T f ) ,
h f (1 título Hf = 0
% w vapor i 1
Pi sat (T )
Equilíbrio: yi = Ki xi ; Ki
P
n n
Frações: yi 1 (bolha)
i 1
x
i 1
i 1 (orvalho)
Solução:
T0
balanço energético balanço material
(bisseção) (Newton)
145
Q
T
Tb0 T*
Tar
Q = L h + VH – Fhf – q (resíduo)
V
Definindo z i (1 ) xi K i xi 0
F
zi
xi
1 ( K i 1)
n n n n
xi y i K i x i
i 1 i 1 i 1
(1 K ) x
i 1
i i 0
(1 K i )
f ( ) zi 0 (Newton, 0 0 )
1 ( K i 1)
Vt
146
Vt Vt
Tempo de residência:
L VL
n
1
V xiVi
n
xi M i
i 1 i
i 1
Mi
Vi
i
q1
V1
L1 V1
F, z, Tf, Vf
VN
qN
V2 L1 U 1 V1 0
Condensador V2 y i , 2 L1 U 1 xi ,1 V1 y i ,1 0
V H L U h V H q 0
2 2 1 1 1 1 1 1
L N 1 L N V N 0
Refervedor L N 1 xi , N 1 L N xi , N V N y i , N 0
L h L h V H q 0
N 1 N 1 N N N N N
147
LS 1 VS 1 F LS VS 0
Alimentação LS 1 xi , S 1 VS 1 y i , S 1 Fz i LS xi ,S VS yi , S 0
L h V H Fh L h V H 0
S 1 S 1 S 1 S 1 f S S S S
L j 1 V j 1 L j V j 0
Demais estágios L j 1 xi , j 1 V j 1 y i , j 1 L j xi , j V j y i , j 0
L h V H L h V H 0
j 1 j 1 j 1 j 1 j j j j
L1
Razão de refluxo: R ; D = V 1 + U1
D
n n
H j yi, j H i, j ; h j xi , j hi , j
i 1 i 1
H i , j b1,i T j b2,i b3,i T j 2
hi , j c1,i T j c 2,i c3,i T j 2
Pci T
K i, j exp 5,421 ci
Pj T
j
n
Frações: y
i 1
i 1
148
Exercícios
| a ik |
linha pivot = arg max , k = 1, 2, ..., N
i k max | a ij |
j
5 x1 + 10 x2 – 2 x3 = –0,30
2 x1 – x2 + x3 = 1,91
3 x1 + 4 x2 = 1,16
10. Resolva o seguinte sistema linear por eliminação Gaussiana sem pivotamento:
x1 + x2 = 1
x1 + x2 = 2
149
e mostre que, para qualquer número de máquina e > 0 suficientemente
pequeno, o computador fornecerá x2 = 1 e então x1 = 0. Resolva o sistema
exatamente e mostre que x1 1 e x2 1 para 0. Por quê ?
12. Resolva o seguinte sistema linear por fatorização LU pelo método de Doolittle
(isto é, com a matriz L tendo 1 em toda a diagonal principal):
x1 + 2 x2 + 5 x3 = –11
x2 = 1
2 x1 + 9 x2 + 11 x3 = –20
13. Resolva o problema anterior pelo método de Crout, isto é, fatorização LU com
a matriz U tendo 1 em toda a diagonal principal.
6 4 3
4 3 2
3 4 2
15. Resolva o sistema linear abaixo pelo método de Gauss-Seidel, tomando como
ponto de partida xo = [1 1 1]T. (6 ASC)
2 x1 + 10 x2 – x3 = –32
– x1 + 2 x2 + 15 x3 = 17
10 x1 – x2 + 2 x3 = 58
150
N N N N
M 1
max mij , M 2
mij2 e M
max mij
j i 1 i 1 j 1 i j 1
151
4.1. Métodos numéricos para a solução de equações diferenciais
ordinárias
F , xF
D, xD
x
V
– Mistura binária
dm d (V )
B.M.: F D0F D
dt dt
d (mx) dx
B.M.C.: FxF DxD m
dt dt
Equilíbrio: y = K1 x (1 – y) = K2 (1 – x)
K1 = f(T, P, x, y)
Condensador total: y = xD
dx
m F ( x F y)
dt
152
y
K x
Para: 1 cte x y
K2 (1 y ) 1 ( 1) x
(volatilidade relativa) 1 x
dx x
m F xF
dt 1 ( 1) x
tf m xf dx
t0
dt
F x0 x
t
xF 1 ( 1) x
m xf dt
t
F 0
x
f ( x)dx
dx
g ( x)
153
dy
Equações do tipo: f (t )
dt
tb
• solução analítica.
t n 1
h
• regra dos trapézios: f (t )dt f (tn ) f (tn1 ) O(h 3 ), h t n 1 t n
tn
2
tn 2
h
• regra de Simpson: f (t )dt f (tn ) 4 f (tn1 ) f (tn2 ) O(h 5 )
tn
3
tb m
• Newton-Cotes: f (t )dt h ai f (ti ) O( h m2 )
ta i 0
1 m
• Gauss-Legendre: f (t )dt wi f (ti ) R2 m 1 (t )
1 i 0
m
1 m
1
• Gauss-Chebyshev: f (t )dt wi f (ti ) R2 m 1 (t )
1 1 t2 i 0
m
154
Exemplo 4.2. Considerando o problema de CSTR não-isotérmico
Fe , CAe , Te
Fws , Tw
V, T
H
LC
Fwe , Twe
Fs , CA
dV
Tem-se: Fe Fs
dt
d (VC A )
FeC Ae Fs C A VrA
dt
d (Vh)
Fehe Fs h (H r )VrA UAt (T Tw )
dt
Fs = Kc(H – Hset) ; V = AH
Fw e Fw s
dTw
wC p wVc Fwe wC p w (Twe Tw ) UAt (T Tw )
dt
dV K
Fe c (V Vset )
dt A
dC A Fe
(C Ae C A ) rA
dt V
dT Fe (H r )rA UAt
(Te T ) (T Tw )
dt V C p VC p
dTw Fwe UAt
(Twe Tw ) (T Tw )
dt Vc wVc C p w
V0 , C A0 , T0 , Tw0
dy
f ( y)
dt
155
dy
Equações do tipo: f ( y ) função implícita de t
dt
dy
f ( t , y ) (sistema não-autônomo)
dt
dy
f ( y ) (sistema autônomo)
dt
• solução analítica.
• Euler explícito: y (t n 1 ) y (t n ) h f [ y (t n )] O( h 2 )
s
• Runge-Kutta implícito: y (tn 1 ) y (tn ) h bi k i O( h m )
i 1
s
ki f [ y ( tn ) aij k j ]
j 1
156
m
• Adams: y (tn 1 ) y (tn ) h i f [ y (tn 1i )] O( h p )
i 0
y1 z
y2 z
y N z ( N 1)
dy
resultando em f ( y ) , e y ( t o ) yo , onde:
dt
y2 zo
y3 z
f ( y) e y (t o ) o
( N 1)
F ( y1 , , y N ) zo
157
Análises do erro e da estabilidade numérica
dx( t )
f t , x( t ) para t t 0 sujeita à condição inicial: x(t0)=x0 (1)
dt
Sendo o objetivo a determinação dos valores de x(t) no intervalo t0<t tfinal.
A solução exata da equação (1) é uma curva no plano x-t que passa por
(t0,x0), a solução numérica do problema é um conjunto de pontos t i , u i Ni0 , com
u0 = x0 e ui para i>0 é uma aproximação de x(ti). Note que a solução numérica do
problema é apenas um conjunto discreto de pontos, e nada é dito sobre seus valores
entre estes pontos.
Para distingüir da solução exata do problema (1) é também considerado uma
terceira variável y(t) que é a solução exata do problema no intervalo: ti-1< t ti a
partir da condição no início do intervalo: y(ti-1)=ui-1, isto é : y(t) é solução de:
dy( t )
f t , y( t ) para t i-1 t t i sujeita à condição inicial: y(ti-1)=ui-1 (2)
dt
deste modo, há dois erros da integração numérica de (1):
(a) Erro Local (passo): é o erro da integração numérica de (2) no final do intervalo,
isto é t=ti, assim: e passo t i y( t i ) u i ;
(b) Erro Global: é o erro da integração numérica de (1) no final do intervalo, isto é
t=ti, assim: e global t i x( t i ) u i ;
158
0.2 0.05
x te
j
xt u
u 0.1 i i
i
0
0 2 4 0
0 2 4
te , t
j i t
i
Linha cheia : solução exata Erro Global da integração numérica
Pontos: solução numérica solução exata - solução numérica
u i g t i , t i1 , u i1 , t i 2 , u i 2 , , t i m , u i m .
Estes métodos também podem ser classificados como explícitos ou
implícitos caso o valor da variável dependenta independa ou dependa,
respectivamente, dela mesma, assim se o método é de passo simples e explícito tem-
se: u i g t i , t i1 , u i1 e se for de passo simples e implícito:
enquanto que se
u i g u i , t i , t i 1 , u i 1 ; for de passos múltiplos:
u i g t i , t i1 , u i1 , t i 2 , u i 2 , , t i m , u i m e se for de passos múltiplos e
implícito:
u i g t i , u i , t i 1 , u i 1 , t i 2 , u i 2 , , t i m , u i m .
159
Note que nos métodos implícitos deve se associar ao algoritmo de integração
um algoritmo de resolução de equações não lineares (geralmente o método de
Newton-Raphson), deste modo o processo de integração torna-se mais lento
demandando a cada passo de integração o cômputo (analítico ou numérico) da
matriz jacobiana do sistema., necessária à aplicação do método de Newton-
Raphson.
Método de Euler
dy( t ) u i u i1
f t i1 , u i1 , resultando no procedimento recursivo:
dt h
t t
u i u i1 h f t i1 , u i1 para i = 1, 2, , n = final 0 com u 0 x 0
h
dy( t )
y(ti-1)=ui-1 e f t i1 , u i1 , aproxima-se y(t) no intervalo pela reta:
dt t
i 1
160
y(t)
u
i
u
i-1
t
t i-1
t i
ti
f t , y( t ) f t i1 , u i1 f t , y( t )dt h f t i1 , u i1 , resultando em:
t i 1
f[t,y(t)]
f[t ,u ]
i i
área= h. f[t ,u ]
i i
h t
t t
i-1 i
t t0
u i u i1 h f t i1 , u i1 para i = 1, 2, , n = final com u 0 x 0 (3)
h
dx( t )
a x( t ) onde a > 0 e x(0) = 1 , cuja solução analítica é: x( t ) e at ,
dt
identificando: f[t,x(t)]=-a.x(t), tem-se de (2):
161
como [1-ah] é constante, tem-se: u i 1 a h i para i = 1, 2, , semelhante assim a
uma progressão geométrica de razão [1-ah] e primeiro termo =1, deste modo este
procedimento só será convergente se : 1 a h 1 , havendo pois 3 possibilidades:
2
1 a h 1 h : não convergente é oscilatório;
a
1 2
1 1 a h 0 h : convergente e oscilatório
a a
1
0 1 a h 1 h : convergente e não-oscilatório.
a
1
2
xt 0.5
i 0
xt
i
u( j1, h1 )
u( j3, h3 )
u( j2, h2 ) 0 2
4
0.5
0 5 0 5
t , j1. h1 , j2. h2 t , j3. h3
i i
Fig:1- Curva cheia solução analítica Fig:2- Curva cheia solução analítica
Losangos: h<1/a Curva pontilhada h>2/a
Quadrados: 1/a<h<2/a
dy( t ) u i u i1
f t i , u i , resultando no procedimento recursivo implícito:
dt h
t t0
u i u i 1 h f t i , u i para i = 1, 2, , n = final com u 0 x 0 (4)
h
162
Exemplo Ilustrativo: Aplicando o método implícito de Euler a mesma EDO do
exemplo ilustrativo anterior, tem-se:
ui ui 1 h a ui , com u0=1.
u i 1
ui , com u0=1.
1 h a
1
ou seja: u i 1 para todo i > 0 , deste modo este procedimento é sempre
1 h a i
xt
i
u( j1, h1 ) 0.5
u( j2, h2 )
0
0 2 4
t , j1 h1 , j2. h2
.
i
dy( t ) 1 d 2 y( t ) 1 d 3 y( t )
t t i 1 t t i 1 t t i1
2 3
y( t ) u i1
dt t 2 dt 2 3! dt 3
i 1 t i 1 t i 1
dy( t ) d 2 y( t ) f t , y( t ) f t , y( t )
mas: f t , y( t ) ; f t , y( t ) ;
dt dt 2 t y
163
d 3 y( t ) d f t , y( t ) f t , y( t ) 2 f t , y( t ) 2 f t , y( t )
t
f t , y( t ) y
2 f t , y( t ) ty
dt 3 dt t 2
2 f t , y( t ) f t , y( t ) f t , y( t ) f t , y( t )
f t , y( t )
2
f t , y( t )
y 2 t y y
f f 2 f 2 f
f ( t i 1 , u i 1 ) f i 1 ; f t , i 1 ; f y,i1 ; f tt ,i1 ; f yt ,i1 ;
t t y t t 2 yt
i 1 i 1 t i 1 t i 1
2 f
e f yy,i1 , tem-se:
y 2 t
i 1
dy( t ) d 2 y( t )
f i 1 ; f t ,i1 f i1 f y,i1 ;
dt t 2
i 1 dt t i 1
d 3 y( t )
dt 3
2
f tt ,i1 2 f i1 f ty,i1 f i1 f yy,i1 f t ,i1 f i1 f y,i1 f y,i1 ,
t i 1
h2
y t i u i1 h f i1
2
f t ,i1 f i1 f y,i1
(5)
h3
6
f tt ,i1 2 f i1 f ty,i1 f i1 f yy,i1 f t ,i1 f i1 f y,i1 f y,i1 h 4
2
onde : h 4 designa termos de ordem igual e maior que h4.
(ii) Método de Euler explícito: u i u i1 h f t i1 , u i1 , reproduz a expansão (5)
apenas até o termo em h, isto é o erro/passo contém termos de ordem igual ou
superior a h2, que pode ser representado pela notação: erro passo t i h 2 ou .
erro passo t i C i h 2 com Ci>0
164
f ( t , u) f ( t , u)
f t i , u i f t i 1 , u i 1 t i t i 1 u i u i1 , mas ti - ti-1=h,
t i1 u i1
logo: f t i , u i f i1 f t ,i1 h f y,i1 u i u i1 , resultando finalmente em:
u i u i 1 h f i 1 f t , i 1 h 2 f y , i 1 u i u i 1 h
reproduz a expansão (5) apenas até o termo em h, isto é o erro/passo contém termos
de ordem igual ou superior a h2, que pode ser representado pela notação:
erro passo t i h 2 .
Desta forma, os dois métodos de Euler apresentados (implícito e explícito)
apresentam o erro/passo de mesma ordem, ambos são de segunda ordem/passo.
e passo ( t 1 ) y( t 1 ) u1 x( t 1 ) u1 C1 h 2
..............................................................................
..............................................................................
165
e global t final h 2 n C M t final t 0 C M h C te h , isto é o erro global do
procedimento numérica é da ordem de h, h , portanto uma ordem inferior ao
erro/passo.
Rigidez (Stiffness)
e o problema:
dy2
1000 y2 , y 2 ( 0) 0, 5
dt
y2 ( t ) 0, 5 e 1000 t 1000
2
h 0, 002
1000
t f 10 5000 passos
166
dy 500,5 499,5
y,y(0) [2 1]T
dt 499,5 500,5
portanto, o passo é limitado pela dinâmica mais rápida do sistema. Uma forma de
medir está limitação é através da razão de rigidez, definida por:
máx Re( i )
SR i
min Re( i )
i
20 não rígido
onde para SR 10 3 rígido ,
10 6 muito rígido
sendo os métodos explícitos mais adequados para sistemas não rígidos e os métods
implícitos mais adequados para sistemas rígidos.
Para ilustrar esta discussão o seguinte exemplo será considerado: sejam dos
reatores químicos em série, onde é conduzido isotermicamente uma reação de
primeira ordem, irreversível em fase líquida:
q, C 0
V1 C1
C1
q
V2
C2
C2
q
167
dC1 ( t )
1o Reator: V1 q C 0 ( t ) C1 ( t ) k C1 ( t ) V1
dt
dC 2 ( t )
2o Reator: V2 q C1 ( t ) C 2 ( t ) k C 2 ( t ) V2
dt
dy 1 ( )
1o Reator: 1 y 1 ( ) Da y 1 ( ) com y1 ( 0) 0
d
dy 2 ( )
2o Reator: r y 1 ( ) y 2 ( ) r Da y 2 ( ) com y 2 ( 0) 0
d
Considerando : Da=0,01 e r=100[o segundo reator tem um volume 100 vezes maior
que o primeiro] tem-se assim:
dy 1 ( )
1o Reator: 1 1.01 y 1 ( ) com y 1 (0) 0
d
dy 2 ( )
2o Reator: 100 y 1 ( ) 2 y 2 ( ) com y 2 (0) 0
d
1 1
1 1.01 y 1,ss 0 y 1,ss e y 1,ss 2 y 2 ,ss 0 y 2 ,ss
1.01 2.02
y 1 y 2
ou adotando: Y1 1.01 y 1 e Y2 2.02 y 2 , tem-se:
y 1,ss y 2 ,ss
e 1.01t e 0.02t
Y1 1 e 1.01t e Y2 1 e 0.02t .
49.5
168
As figuras abaixo mostram as variações de Y1 e Y2 com :
1 1
Y 1 t1
k
0.5 Y 2 t2 0.5
k
Y 2 t1
k
0 0
0 5 10 0 100 200
t1 t2
k k
Curva superior Y1 , curva inferior Y2 Y2 versus
Escala de de 0 a 10 Escala de de 0 a 200
C te
h , onde max : é o valor de característico que apresenta a parte real de
max
maior valor (em módulo). O tempo total de integração necessário para acompanhar
toda a resposta dinâmica do sistema é, entretanto, escolhido de modo a satisfazer
um critério relacionado ao módulo da parte real do menor valor característico do
sistema:
169
5 5 max 5
t total n total h n total SR .
min C te min C te
Podendo-se assim depreender que quanto maior for a razão de rigidez [SR]
maior o número de passos de integração serão necessários e, em conseqüência,
consumindo um grande tempo de computação. A alternativa para resolver
problemas rígidos é utilizar algoritmos numéricos de integração que sejam
implícitos, pois estes métodos são geralmente sempre estáveis não havendo
restrições imposta à seleção do tamanho do passo de integração.
1 e 0.02t y
y 2 e Y2 2 1 e 0.02t . Abaixo representam-se as curvas
2.02 y 2 ,ss
de concentração de saída do sistema versus do modelo completo e do modelo
adotando a QSSA para a concentração de saída do primeiro tanque.
1 0.1
Y 2 t2 Y 2 t1
k k
0.5 0.05
.02. t2 .02. t1
k k
1 e 1 e
0 0
0 50 100 0 5
t2 t1
k k
Y2 versus Y2 versus
Escala de de 0 a 100 Escala de de 0 a 5
Escala vertical de 0 a 1.0 Escala vertical de 0 a 0.1
170
171
4.3 Métodos Numéricos para a Solução de Equações Algébrico-
Diferenciais
V, y
PC
F ,z,Tf, Pf
q
m LC
L, x
Considerações:
– multicomponentes
– h = Cp(T – Tref)
– H = h + (T, P, y, x)
– Cp cte.
dm
B.M.: F V L
dt
d (mxi ) dx dm
B.M.C.: m i xi Fz i Vy i Lxi
dt dt dt
dxi
m F ( z i x i ) V ( y i xi )
dt
172
d (mh) dh dm
B.E.: m h Fh f VH Lh q
dt dt dt
dT
mC p FC p (T f T ) V q
dt
Equilíbrio: yi = Ki xi frações: xi 1
Ki = f(T, P, x, y)
dm
dt F V L
dxi
m Fz i F V ( K i 1)xi T , P, m, x
dt
dT
mC p FC p (T f T ) V q
dt
c
xi (1 K i ) 0
i 1
V f ( P); L f (m)
x(t 0 ) x0 K f (T , P, x, y )
i
T (t 0 ) T0 onde
m(t 0 ) m0 f (T , P, x, y )
y i K i xi
173
y (t ) A( y (t )) ou y (t ) B( y (t ))
F (t , y, A( y ), u ) 0, ou
tem-se assim: f ( y )
F (t , B( y), y, u ) 0
Sistema não-linear de
EADs
Fórmula de
Incrementação em t
integração
implícita
Sistema não-linear de
EA
Laço N-R
Iterações de
Newton-Raphson
Sistema linear de EA
Eliminação
Gaussian
(fatorizações)
Vetor solução
y (t n 1 ) y (t n )
1ª ordem (Euler): y (t n 1 ) A( y (t n 1 ))
hn 1
2 y (t n 1 ) y (t n ) y ( 0 ) (t n 1 )
2ª ordem (trapézios): A( y (t n 1 ))
hn 1
174
0 y n 1 1 y n n y n m 1
ordem m: A( y (t n 1 ))
hn 1
0 1 m
em geral: y (t n 1 ) y n 1 onde
hn 1
; j y n1 j
hn 1 j 1
nP1 (t n j ) y n j j = 0, 1, 2, ..., m
y n( 0)1 nP1 (t n 1 )
y n( 0)1 nP1 (t n 1 )
cn 1 ( t n 1 ) y n 1
c
m+2 condições n 1 ( t n 1 jh n 1 ) n 1 ( t n 1 jh n 1 ) j 1, 2, , m
P
F( t , c ( t ), n 1 ( t n 1 ), u n 1 ) 0
n 1 n 1 n 1
c(tn+1) = 1
s ( y n 1 y n( 0)1 ) hn 1 ( y n 1 y n( 0)1 ) 0
175
m
1
onde s hn 1c(t n 1 )
j 1 j
s
ou: y n 1 y n( 0)1 ( y n 1 y n( 0)1 )
hn 1
s
e y n( 0)1 y n( 0)1 y n 1 y n 1
hn 1
Fe CV1 CV2 Fs
Pe PT Ps
– isotérmico
– mistura perfeita
176
Equações:
dV
Balanço material: Fe Fs
dt
Dimensão: V = Ah
Hidrodinâmica: Fe CV1 Pe PT
Fs CV2 PT - Ps
PT = P0 + gh
Consistência:
V (m3)
A (m2)
h (m)
(kg m-3)
g (m s-2)
t (s)
14
equações: 5
9
especificações: P0, t 2
forças motrizes: Pe, Fe 2
9
177
Solução desejada:
Matemática e computação:
PT = P0 + gh e h(to) = h0 PT
Fe = Fs Fs
Fe CV1 Pe PT PT
Fs CV2 PT Ps Ps
PT = P0 + gh h
V = Ah V
F(t, y, y , u) = 0
178
Definição: (Índice singular, ) Seja a seguinte forma geral de EADs:
F(t, y, y , x, u) = 0
F(t, y, y , x, u) = 0
dh
A Fe - Fs
dt
Fe CV1 Pe PT
Fs CV2 PT - Ps
dh
tem-se: A F e + Fs = 0
dt
F(t, y, y , x, u) = Fe CV Pe - P0 - gh = 0
1
Fs CV 2
P0 gh - Ps = 0
179
Com y=h
u = [Pe, Ps]t
e y=h
u = [Fe, Pe]t
A 1 1
0 1 0 não-singular
0 0 1
e com respeito a h , Ps e Fs é:
A 0 1
0 0 0 singular problema de índice
0 K 1
1
onde K CV P0 gh Ps
1
2
2 2
y1 = y2
y1 = t2 + t + 2 ( = 2, μ = 2)
180
usando o método de Euler implícito para integrar o sistema acima tem-se:
y1 (t n 1 ) y1 (t n ) hy 2 (t n ) (h 2 )
tem-se:
y1 (t n 1 ) t n 1 t n 1 2
2
Seja o problema:
F1 y 1 y 2 0
F2 y 2 x 0
F y x g (t ) 0
3 1
y1 (t 0 ) y1 0 e y 2 (t 0 ) y 2 0
181
a matriz Jacobiana com respeito a y 1 , y 2 e x é:
1 0 0 1
J 0 1 1 ; 1
0 0
y1 x g (t ) x x ( 4) g ( 4) (t )
y 2 x g (t ) x ( 3) x ( 5) g (5) (t )
x x g(t ) x ( 4) x ( 6) g ( 6 ) (t )
x x (3) g (3) (t ) y1 2 x g (t ) g(t )
y1 (t ) g (t ) g(t ) 2 g ( 4) (t )
y 2 (t ) g (t ) g ( 3) (t ) 2 g ( 5) (t )
x(t ) g(t ) g ( 4 ) (t ) 2 g ( 6 ) (t )
Portanto, um conjunto arbitrário de valores iniciais não pode ser usado para
este sistema, apresentando assim dificuldades de inicialização consistente.
h2
e n 1 2
h
Observa-se ainda que para 0 < << 1, tem-se um problema rígido, pois
1
SR .
182
Diferencial Singular
y1 y 2 0 y1 y 2 0 1 0 0
0 1 1
y 1 x 0 y 1 x 0
y g (t ) 0 y g (t ) 0 0 0 0
1 1
y 1 y 2 0 y 1 y 2 0 1 0 0
0 1 1
y 2 x 0 y 2 x 0
y g (t ) 0 y g (t ) 0 1 0 0
1 1
g(t ) y 2 0 g(t ) y 2 0 0 1 0
0 0 1
g(t ) x 0 g(t ) x 0
y g (t ) 0 y g (t ) 0 1 0 0
1 1
y 2 g(t )
x g(t ) 3 3
y g (t )
1
183
4.6 Métodos Numéricos para Solução de Equações Diferenciais
Parciais
hiperbólica 0
parabólica de acordo com b 2 a c 0
elíptica
0
k B
2A
184
Reator:
( v )
B.M.: 0
z
C A C (v C A )
B.M.C.: DA A rA
t z z z
CB C (v CB ) rA
DB B
t z z z 2
( h) T h 4Q
B.E.: kT v (H r ) rA
t z z z Di
Camisa:
vw
B.M.: 0
z
hw h 4Q
B.E.: w ( vw ) w w
t z Deq
Condições de contorno:
v z 0 vo ; vw zL vwL
C C A
vo C Ao (v C A ) z 0 D A A ; 0
z z 0 z zL
C CB
vo CBo (v CB ) z 0 D B B ; 0
z z 0 z zL
T T
vo o CP o To (v CP T ) z 0 kT ; 0 ; TW TW L
z z 0 z zL
zL
Cinética: rA k C A2
k ko exp( E / RT )
Transfêrencia de calor: Q U (T Tw )
Dci2 De2
Dimensões: Deq
Di
Massa específica: f (T , C A , CB )
o f (To , C Ao , CBo )
185
Constantes: R, ko, E, Hr, w, U, Di, De, Dci
Especificações: t, z
Forças motrizes: vo, vwL, CAo, CBo, To, TwL
Condição inicial: CA(z), CB(z), T(z), Tw(z)
C A 2C A CA
DA v rA (a = DA , b = 0, c = 0)
t z 2
z
CB 2C B CB rA
DB v (a = DB , b = 0, c = 0)
t z 2
z 2
T 2T T 4Q
C p kT 2 v C p (H r ) rA (a = kT , b = 0, c = 0)
t z z Di
vw
0
z
Tw T 4Q
wC p w vw wC p w w (a = 0, b = 0, c = 0)
t z Deq
- diferenças finitas
- elementos finitos
- volumes finitos
- aproximação polinomial
186
diferenças finitas: discretiza o operador diferencial via diferenças finitas.
Para o exemplo:
u 2u
D 2
t x
tem-se:
ui , n 1 ui ,n D i 1, 2, , N
(ui 1, n 2 ui , n ui 1, n ) ,
h x 2 n 0,1, 2,
u ui ui 1
• à esquerda (backward): (x)
x xi x
u ui 1 ui
• à direita (forward): (x)
x xi x
u ui 1 ui 1
• central: (x 2 )
x xi 2 x
2u ui 1 2 ui ui 1
• central de 2ª ordem: (x 2 )
x 2 xi
x 2
u ui ui 1
• passo variável:
x xi xi xi 1
ui , n 1 ui ,n D
• explícita: (ui 1,n 2 ui ,n ui 1,n ) (| h | x 2 )
h x 2
ui , n 1 ui ,n D
• implícita: (ui 1,n 1 2 ui , n 1 ui 1,n 1 ) (| h | x 2 )
h x 2
187
• modificada (trapézios ou Crank-Nicolson):
ui , n 1 ui ,n D
[(ui 1,n 1 ui 1,n ) 2 (ui , n 1 ui ,n ) (ui 1,n 1 ui 1, n )] (h 2 x 2 )
h 2 x 2
onde i(x) são funções conhecidas (bases) continuamente diferenciáveis por partes
e que satisfazem as condições de contorno, e i(t) são coeficientes a determinar que
variam com t. A forma da determinação destes coeficientes é que caracteriza o
método de elementos finitos utilizado, tais como:
- método de Galerkin
- método da colocação
dui D
2 (ui 1 2 ui ui 1 ) , i 1, 2, , N .
dt x
Elíptica:
2T 2T
2T 0 0
x 2 y 2
188
Ti 1, j 2Ti , j Ti 1, j Ti , j 1 2Ti , j Ti , j 1
0
x 2
y 2
considerando x = y:
C.C.: T(x,1) = x (1 – x)
T(x,0) = 0
T(y,1) = T(y,0) = 0
x
0
0 0 0 0
solução exata
T21 = 0,0212 (0,0194)
T22 = 0,0547 (0,0513)
T23 = 0,1194 (0,1159)
T11 = T31 = 0,0151 (0,0137)
T12 = T32 = 0,0391 (0,0364)
T13 = T33 = 0,0865 (0,0833)
189
Parabólica:
2T T
x 2 t
h
onde m (estável se m 1 2 )
x 2
x
T(1,t) = g2(t)
T(x,0) = T0(x)
t
T(0,t) = g1(t)
Hiperbólico:
2v 2v
c2
x 2 t 2
c2 1
(vi 1,n 2vi , n vi 1,n ) 2 (vi ,n 1 2vi ,n vi , n 1 )
x 2
h
c 2 h2
onde m
2
(estável se m 1 )
x 2
190
x
v(1,t) = g2(t)
v(x,0) = (x)
v(x,0) = (x)
.
t
v(0,t) = g1(t)
v v vi ,1 vi ,0
v( x, 0) ( xi )
t x ,0 t xi ,0 h
vi1 vi 0 h ( xi ) , onde vi 0 ( xi )
vi ,1 vi ,1
v( xi , 0) ( xi ) e pela eq. (1)
2h
m2
vi ,1 (1 m )vi ,0 2
(vi 1,0 vi 1,0 ) h( xi )
2
m2
vi ,1 (1 m 2 )( xi ) (( xi 1 ) ( xi 1 )) h ( xi )
2
191
4.8 Simulação Dinâmica de Reatores Químicos
dC A1 1
(C A0 C A1 ) k1C A1
dt 1
dC A 2 1
(C A1 C A 2 ) k2C A 2 i Vi F
dt 2
dC A3 1
(C A 2 C A3 ) k3C A3
dt 3
1 t
C A m C Am K c e(t ) 0
ss
e ( ) d
I
C A0 C A d C A m
e(t ) C Asp3 C A3
Ex.: 1 = 2 = 3 = 2min
k1 = k2 = k3 = 0,5min–1 Kc = 30 (ganho)
CA1(0) = 0,4mol/m³ I = 5min (tempo de integração)
CA2(0) = 0,2mol/m³
CA3(0) = 0,1mol/m³ C Asp3 = 0,1mol/m³
ss
C Am = 0,4mol/m³
t 0
CAd = 0,4mol/m³ 0,6mol/m³
192
Como: e(t )
d
dt e()d então, definindo (t) e()d
0
t
0
t
d (t )
tem-se: e(t ) com (0) = 0
dt
Problema 4.2. Reator catalítico de leito fixo usado na síntese de gás natural pelo
processo de metanação catalítica (catalisada por níquel) de dióxido de carbono.
fluido refrigerante
alimentação
R1
catalisador
R0
catalisador
inerte poço de
inerte
termopares
z
0
L
Catalisador: Ni
Inerte: Alumina
193
Considerações: – perfil radial uniforme
– reação de metanação é a única que ocorre
– taxa de reação baseada nas concentrações locais da fase
gasosa (efeitos de transferência de massa e energia
intrapartícula e interpartícula agregados em uma expressão
global da taxa)
– leito uniforme de catalisador com uma pequena fração inicial
totalmente envenenada.
– velocidade do gás uniforme em cada seção radial
– fluxo mássico total constante e igual a vazão de alimentação
dividida pela área da seção radial. ( (v)/z = 0 )
– gases ideais
– Tparede = Tfluido ref. e independente de z
– Transferência de calor por radiação desprezível
– coeficiente de transferência de calor constante
– sem difusão mássica
(v g ) g
B.M.G.: 0 v g G cte ; 0
z dt
z = 0 : xˆ xin
i xi g M i / M g ; i CO2
xi xˆ NT0 / NT ; xi N i / NT
NT
Mg
N T0
Mˆ g cte ; M g NT g V
~
RA ~
rA / M i
194
B.E. fase gasosa:
Tg
q z 0 q z 0 z 0 : kg hs g (Tg Ts ) GC p g (Tin Tg )
z
Tg
q z L q z L z L : k g hs g (Tg Ts )
z
Ts 2T
(1 )s C p s k s 2s (hs w aw )(Ts Tw ) (hs t at )(Ts Tt ) (hs g as g )(Ts Tg ) (H r ) R A
t z
Ts
z=0: ks hs g (Ts Tg )
z
Ts
z=L: ks hs g (Ts Tg )
z
Tt 2T
t C p t kt 2t A(hs t as t )(Tt Ts ) A(hg t ag t )(Tt Tg )
t z
z=0: Tt = Tin
Tt
z=L: 0
z
V g ( z 0)
G (V ≡ vazão volumétrica do gás na alimentação)
R12 R02
(1 2 xin )
xˆ x x(1 2)
(1 2 x)
Ni Ni 0
grau de avanço: , onde αi é coeficiente estequiométrico.
i
195
Ni Ni 0 i
NT 0 NT N T 0 i
xin x
xin xˆ
1 2x
R A RA (1 ) s (1 )
PCH 4 PH22O
(equilíbrio)
K p PCO2 PH42
K p2
ln K p K p1 , constante de equilíbrio.
Tg
0 se z X X : região envenenada
( z )
1 se z X (comprimento da zona morta)
(fator de carga)
≡ fator de diluição do catalisador (massa catalisador/massa sólido)
≡ fração de vazios
Mˆ g M g (1 2) Mˆ g NT 0 M g NT
MgP Mˆ g Pˆ
g ; Pˆ P
RTg RTg Pˆ P(1 2) 1
N T 0 NT
Pˆ ( z L) Pˆ ( z 0) ˆ
Pˆ P( z 0) (leva em conta a variação do n°
L
total de moles de gás)
xˆ
0
xCO
Estequiometria: xCO2 x 2
1 2 1 2
xH0 2 4
xH 2 0
xCO xin
1 2 2
0
xCH
xCH 4 4
Pi Pxi
1 2
xH0 2O 2
xH 2 O
1 2
196
1 1
C p g1
Mg
C
i
x;
p g1 i
i
Cpg2
Mg
Ci
pg2
i
xi
M g xi M i
i
y ( zi ) y ( zi 1 )
y ( zi )
zi zi 1
2 y ( zi 1 ) y ( zi ) y ( zi ) y ( zi 1 )
2 y ( zi )
( zi 1 zi 1 ) zi 1 zi zi zi 1
197
4.9 Simulação Dinâmica de Processos de Separação
q1
V1
L1 V1
F, z, Tf, Vf
VN
qN
V2 L1 U1 V1 0
dx
Condensador V2 yi ,2 L1 U1 xi ,1 V1 yi ,1 m1 i ,i
dt
V2 H 2 L1 U1 h1 V1 H1 q1 0
LN 1 LN VN 0
dx
Refervedor LN 1 xi , N 1 LN xi , N VN yi , N mN i , N
dt
LN 1hN 1 LN hN VN H N qN 0
LS 1 VS 1 F LS VS 0
dx
Alimentação LS 1 xi , S 1 VS 1 yi , S 1 Fzi LS xi , S VS yi , S mS i , S
dt
LS 1hS 1 VS 1 H S 1 Fh f LS hS VS H S 0
198
L j 1 V j 1 L j V j 0
dx
Demais estágios L j 1 xi , j 1 V j 1 yi , j 1 L j xi , j V j yi , j m j i , j
dt
L j 1h j 1 V j 1 H j 1 L j h j V j H j 0
m j = mS , j = 2, 3, ..., N – 1
L1
Razão de refluxo: R ; D = V 1 + U1
D
n n
Entalpias: H j yi , j H i , j ; h j xi , j hi , j
i 1 i 1
Pci T
Ki, j exp 5, 42 1 ci
Pj T j
n
Frações: y
i 1
i 1
199