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Fora do governo Bolsonaro, Bebianno voltará a advogar e


não descarta vida política
Em entrevista ao GLOBO, empresário Paulo Marinho, um dos principais aliados de Bebianno,
afirmou que o ministro não descarta emtrar na disputa eleitoral no Rio em 2020

Jussara Soares
18/02/2019 - 04:30 / Atualizado em 18/02/2019 - 18:50

Bebianno em rede social: "O desleal, coitado, viverá sempre esperando o mundo desabar na sua cabeça." Foto: Daniel Marenco /
Agência O Globo
BRASÍLIA — Fora do governo do presidente Jair Bolsonaro, o ministro
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Gustavo Bebianno , da Secretaria-Geral da Presidência, já definiu que
pretende voltar a advogar no primeiro momento. Entretanto, ele avalia
seguir carreira política. O empresário Paulo Marinho , um dos principais
aliados de Bebianno, afirmou que ele pode até mesmo entrar na disputa
eleitoral no Rio em 2020, mas nega que ele fará uma oposição ao governo,
do qual trabalhou para eleger.

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— Ele (Bebianno) vai ter que voltar às origens conforme  o capitão falou. E
vai cuidar da vida dele e vai voltar a advogar. Porém, ele pretende
permancer na política, vai buscar um espaço na política para militar —
disse Marinho, que é suplente do senador Flávio Bolsonaro, primogênito do
presidente.

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Nos últimos dias, o empresário foi convocado por Bebianno para estar ao
lado dele durante o desenrolar da crise. Marinho viajou duas vezes do Rio
a Brasília e não descarta voltar para a capital federal novamente nesta
segunda-feira. Ele é um  dos principais conselheiros de Bebianno.

— O Gustavo (Bebianno) está querendo continuar na política porque ele


tem competência para isso, já teve reconhecimento da classe política.
Muitos políticos o estão apoiando, querem tê-lo ao lado. Agora, eu acho que
é um momento de ele refletir e ver qual o caminho seguir. Mas
basicamente ele vai voltar para a advocacia agora e, num segundo
momento, ele vai encontrar um lugar na política onde ele possa militar —
disse.

Segundo o empresário, Bebianno não pretende fazer oposição ao governo


de Jair Bolsonaro, mas, ao deixar o cargo, se empenhará em responder os
ataques do vereador Carlos Bolsonaro.

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— Tenho certeza que Bebianno vai se comportar de uma maneira muito


digna e correta. A única coisa que ele vai fazer, com justa razão, é explicar
essas versões que foram postas na imprensa pelo Carlos Bolsonaro sobre
ele — diz Marinho.

Bebianno nega que tenha envolvimento nas acusações de candidatas


laranjas no Pernambuco. O caso, revelado pela "Folha de S.Paulo", passou a
ser investigado pela Polícia Federal. O ainad ministra também promete
provar que, de fato, falou com o presidente três vezes na última terça-feira
, conforme relatou em entrevista ao GLOBO . Carlos Bolsonaro foi às redes
sociais dizer que Bebianno mentiu sobre ter feito contato com o presidente
.

Em entrevistas durante a campanha, Bebianno afirmava que "não gostava


de política" mesmo ocupando o cargo de presidente interino do PSL, entre
janeiro e outubro de 2018. Eleitor de Bolsonaro, ele se aproximou do então
deputado federal e se ofereceu para assumir a defesa de Bolsonaro em
algumas ações. Outsider na política, foi Bebianno que articulou a manobra
que tirou Bolsonaro do Patriota (antigo PEN) e viabilizou sua candidatura
pelo PSL.

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Na época,  Bebianno tentou se lançar a candidato a deputado federal, mas


foi desestimulado por Bolsonaro, que preferiu ter como representante na
Câmara, Hélio Negão, amigo de longa data. Agora, Marinho não descarta
que Bebianno possa se lançar na disputas das eleições municipais no
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próximo ano.

— O Rio é um estado carente de políticos decentes. Se ele (Bebianno)


construir um núcleo forte, ele pode conseguir se viabilizar e se tornar um
candidato nas próximas eleições, em 2020 — disse Marinho.

Questionado se Bebianno havia recebido um convite para atuar no


governo de João Doria, em São Paulo, Marinho afirmou ao GLOBO que a
chance existe no futuro.

— No momento acho que não, no futuro talvez — respondeu Marinho,


entusiasta da candidatura de João Doria à Presidência.

No ano passado, o empresário chegou a organizar dois jantares para Doria


que tentou se viabilizar como candidato ao Planalto do PSBD nas últimas
eleições.

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— O capitão na origem nunca foi meu candidato. Quando o João (Doria)


deixou de ser candidato, e o Bebianno me convidou para ajudá-lo na tarefa
de levar o capitão à presidência, eu prontamente atendi, porque achei que
era a melhor alternativa naquele momento — disse Marinho.

Durante a eleição, o empresário emprestou sua casa, localizada no Jardim


Botânico, no Rio, para servir de  escritório e estúdio para a equipe que
produziu os programas de Bolsonaro segundo turno das eleições
presidenciais. Com o envolvimento, Marinho acabou se tornando suplente
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de Flávio Bolsonaro na corrida por uma vaga no Senado. Ele diz ter sido
convidado para o posto diretamente pelo filho de presidente.

O empresário sai em defesa de Flávio, no caso em que é investigado por


movimentações atípicas de seu ex-assessor Fabrício Queiroz . Marinho
nega a versão que se propaga na internet de que, junto com Bebianno,
articula para que o filho do presidente perca o mandato.

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— Eu tenho absoluta convicção de que o Flávio é inocente. Eu só fiz ajudá-


lo o tempo inteiro, nunca fiz nenhum movimento que pudesse ser lido
como um movimento contra ele. Eu não tenho nenhum interesse e assumir
o cargo do Flávio — rebate.

Para Marinho, a massa de militantes de Bolsonaro na internet é


responsável quase que integralmente pela crise e desencontros do governo.

— São versões que são plantadas na internet porque quem só faz o dia
inteiro fomentar intriga no governo. E, aliás, o governo está vivendo toda
essa crise em  80% da vezes por causa das intrigas.  Não tem nada de
concreto, você espreme as hitórias e não tem nada — diz.

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