Na manhã do domingo deram os havia um alvoroço em Betânia e ao longo da estrada que
levava a Jerusalém . Estava prevista a entrada de Jesus na cidade naquele dia. O s discípulos procuraram um jumento e, tendo lançado sobre ele os seus mantos, fizeram Jesus montar, e a procissão começou. Esse pequeno desfile não pode com parar-se em magnificência a muito cortejo que tem sido celebrado para a coroação de um rei ou para a posse de um presidente, m as teve muito maior significação para o mundo. Jesus permitia, pela primeira vez, um reconhecimento público e a celebração dos seus direitos com o Messias-Rei. O fim aproximava-se com tremenda rapidez, e ele devia oferecer-se com o Messias, mesmo que fosse para ser rejeitado.
Em seu entusiasmo, o povo arrancava os ramos de oliveiras e de palmeiras e com eles
atapetava a estrada, louvando-o em alta voz. Eles criam em Jesus e, com todo o seu ardente entusiasmo oriental, não se envergonhavam do seu Rei. Em resposta às multidões que perguntavam : "Quem é este?", eles respondiam com desassombro: "É o profeta, Jesus de Nazaré." Era preciso coragem para dizer isso em Jerusalém . Jesus não estava entrando na cidade com o um conquistador triunfante, com o os romanos haviam feito. Ele não vinha de espada na mão. Sobre ele não esvoaçava um estandarte manchado de sangue. Sua missão era salvar!
Ao anoitecer, as multidões dispersaram -se e Jesus retornou em silêncio a Betânia.
Aparentemente nada havia sido realizado no sentido de fazer Jesus Rei. Seu reino não seria visível nem cercado de aparato. Sua hora ainda não havia chegado. Cristo tem de ser Salvador primeiro, para então voltar com o Rei dos reis e Senhor dos senhores. A autoridade de Cristo foi posta em dúvida, quando ele entrou no templo e expulsou os mercadores, derrubando as mesas e dizendo-lhes que haviam feito a casa de Deus um covil de ladrões. Seguiu-se um a dura controvérsia: Então, retirando-se os fariseus, consultaram entre si como o surpreenderiam em alguma palavra (Mateus 22:15). Jesus despediu-se de Jerusalém até o dia em que iria retornar para sentar-se no trono de Davi.