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AVENTURA SOLO nites de mais nada, vamos 3s explicagdes de costume sobre o funcionamento de uma aventura-solo: é como uma historia comum, com a diferenga de que voc® vai fluenciaro desfecho. A hist6riaesté fragmentada em trechos mumerados, ¢em determinados pontos otexto obrigao leitora fazer uma escolha: esta ou aquela decisdo leva a um trecho diferente. O sucesso da aventura dependers das devises cer- tas. Nao leia nenhum trecho se as instrugdes ndo mandarem, vocé para li: além de ser trapaca, ira tirar a graga do jogo! Desta vez vocé ird atuar como Willian Heuser, um guerreiro eclesiéstico de uma ordem sagrada, com poderes magicos concedidos pelos deuses. Depois de anos de intenso treina- mento, finalmente chega o dia em que receberd sua Espada ‘Sagrada — uma arma magica formidavel, com poderes que tornam-se maiores nas maos de um representante dos deuses. ‘Uma grande cerim@nia é realizada no templo de sua ordem, vvocé reforca seus votos divinos, jurando devotar sua vida em nome de Hedryl, o Deus da Justiga. Comece lendo o trecho 1. ‘As comemoragdes terminaram e voré esté a caminho de asa, em uma vila préxima, quando ocorre um encontro inesperado; um viajante esté caido a beira da estrada. Suas Toupas esto sujas e rasgadas, embora paregam ter sido luxu- sas outrora. E ele estd sendo eruelmente espancado por um bando de ladrdes. Cinco deles. ‘Quantidade pequena demais para fazer frente a um guerreiro de Hedryl. A lata € breve, Os assaltantes que nao morreram fogem da fiiria de sua lamina. Vocé devolve a Espada Sagrada & bainha epresta socorro ao viajante cafdo, Quando elese recupera, diz que esté procurando ajuda para sua vila ~ que esté sendo alerrorizada por um dragao, Um dragdo vermelho. Um dragao vermetho? Peto visto, o deus Hedryl estécolocan- do vocé no caminho dajustiga maiscedodo que esperava. Sua missio exige a morte de uma criatura tio maligna, A vila ameacada fica a dois dias de viagem, e voce segue para Id. Va para 20. Voc® leva a malo a0 pescogo, em busca de seu simbolo sagrado—o pequeno medalhao que poderé canalizar sua fé e esconjuirar os mortos-vivos. Nao encontra: deve ter sido arrancado no momento em que o scrag agarrou-o no pescogo. Devia ter percebido antes. 18- DRAGAO 0 GUERREIRO E 0 DRAGAO _A missao sagrada de um paladino da justica Agora 86 resta lutar. A medida que os mortos-vivos se aproximam, voc€ comeca a brandir sua espada. A lamina sagrada transforma-os em pedacosfacilmente mas, paracada um que cai, dez ontros levantam-se, luta incessante esgota suas forgas, e 0s cadveres acabam alcangando-o. Voc® su- cumbe ao ataque de suas gatras. Fim de aventura para voeé. ‘Vocé continuano camino até que, restando apenas alguns minutos para o pér-do-sol, avista uma estalagem e segue paralé, V4 para 24 ‘Voeé entrega algumas moedas ao homem, que coloca a jangada em movimento. Quando esto no meio do rio, contudo, o jangadeiro exibe um sorriso matreiro: ~ Agora, amigo, se quiser chegar 3 outra margem com vide, {rd entregar-me todo 0 seu dinheiro, Diante de ameaga tao pérfida, voce ¢ obrigado a pensar: se quiser entregar seu dinheiro, va para19, Mas se recusa, vd para 21. Aoolhar para aqueles hortendos monstros, voc@ se lembra de ter ouvido algo sobre os scrags: eles, como os trolls, temem o fogo. Voeé procuramanté-los afastados com a tocha enquanto procura por um frasco de dleo em sua mochila Quando encontra, joga-a com toda a sua forga contra um dos sorags. Blase quebra, cobrindo acriatura com éleo inflamavel, basta um toque de sua tocta para fazé-lo arder em chamas.. ‘Voce se vira para enfrentar © outro scrag, apenas para notar que este foge para a escuridio, Tendo a tocha em uma mao e Outro frasco de 6teo na outra, voc’ segue viagem. Vé para 33. Natentativa de recuperar seu dinheiro, voe@ experimenta descer um pouco a encosta ~ quando olha pra baixo © descobre que € uma queda imensa! Nao se trata apenas da distancia entre voe® e a trilha, porque vocé est em um lugar diferente ecorre o riscode rolar centenas de metros montanha ahaixo. 0 tisco € maior do que supunha. Se quiser desistir, v4 para 38; se acha que vai realmente precisar da bolsa, vi para 22. A viagem continua calma, sem mais nenhum problema relevante, e permanece assim até o meio da tarde. Em certo onto o caminho se bifurca. Se vocé quiser seguir 0 camino dadireita, vé para27; mas se preferiro da esquerda, vé paral6. Vocé olha melhor para a ponte, e acha que ela nao iré desabar sob os pés de um servo dos deuses. Agradecendo ao jangadciro pela oferta, vocé declinae segue pela ponte. Ela range um pouco em protesto, mas cumpre seu papel; voc’ chega ao outro lado em seguranga, Ortio ea ponte foram deixados pata trds. A noite caird logo, AAs luzes de uma tavetna podem ser vistas ao longe, © voce segue para If, V4 para 24 Voce aceita a sopa. mas diz que ndo pode pagar. Quando estalajadeiro pergunta oque alguém fazsem dinheitoem tum lugar como aquele, vocé no responde; a misséo de um guerreiro de Hedry! ndo diz respeito a qualquer um. estalajadeiro fecha a cara, Diz que nao faz caridade, mostra-Ihe a porta, Sem altemativa, voce deixa a estalagem e procura um lugar para dormir no estabulo. A noite ¢ longa € fria, mas vocé consegue dormir, ¢ segue para a vila ameagada na manhd seguinte. Vé para 17. 1 Vocé decide ser cauteloso e continua no caminho, ‘margemdo pintano, seguindo até perto do anoitecer— quando péra ¢ improvisa um acampamento, acendendo uma fogueira para manter-se quente e seguro. Depoisde algum tempo, quando aescuridioéintensa, ruidos estranhos chegam do pantano. Sua mao voa para o punho da espada, Das sombras comecam a surgir seis criaturas corpu- Tentas, escamosas, com olhos amarclos ¢ linguas silvantes, Siio homens-lagarto, armados com espadas curtas, e parece que procuram briga. ‘Se quiser dar-lhes o que procuram, vé para 35. Se acha que seis homens-lagarto so demais para voce, va para 32. 1 Caminhando até a colina, voe8 logo encontra a constr fo arruinada ~ a antiga jgreja de algum culto esquecidlo. ‘Voce faz uma répida oragao.aos deuses locais, pedindo permissio ;para pisar em seu solo sagrado ~ e avanca pelo péitico frontal La dentro, na imensidio do templo, uma forma escamosa enrosca-se a volta de umn punhado de moedas e j6ias.O dragio yermelho olha zombeteiro pata o cavaleito que se aproxima. — Ousa invadir meu santuério, pobre humano? Acredita que suaespadade brinquedo poder vencer-me? Venha, ¢ lhe darei morte que os tolos merecem. ‘Sem deixar-se intimidar pela bravata da serpente, voc® saca sua espada e investe corendo com um grado de guerra. A batalha parece durar uma etemnidade; cada golpe da Espada Sagrada provoca um contra-ataque das garras demonfacas do dragdo, Cortes profundos no peito ¢ garganta parecem nao afetar em nada a fera, que prossegue lutando, Entao, em certo ‘momento, chatnas faiseam através dos ferimentos no pescogo escamoso. Ble vai usar seu hilito de fogo! Sabendo que este poderd ser seu fim, voe® aguarda até 0 tiltimo momiento. Quando a bocarra abre-se para despejar sua ‘ngua flamejante, vocé ataca! A Espada Sagrada penetra fundo no céu da boca do monstro, € atravessa-Ihe 0 cétebro — ‘20 mesmo tempo em que uma cascata infernal envolve seu proprio corpo, derretendo a armadura, desmanchando a carne em fumaga e desfazendo ossos em cinzas, Via para 39. 1 Com aaproximagao dos putrefatos mortos-vivos, voc® busca o pequeno medalhao em seu pescogo—uma pega 20- DRAGAO deprataem formato de espada, osimbolodajustigade Hedryl. Com uma prece, voc® pede a seu deus que afaste as criaturas malditas Os cadléveres parecem espantados com a visio da pequena espada. Aleuns emitem gritos sufocadose desmancham-seem 6, enquanto outros somem na escuridao. Bseguro prosseguir agora, V4 para 34, 1 Voeé saca quatro moedas da bolsa entrega a0 estalajadeiro, que retira-se comm sortiso, Pouco depois, ‘a rapariga retoma com vinho e um grande pedaco de carne de Javali, Vocé come até fartarse (pedindo perddo aos deuses pela ‘ula claro) retira-se paraseu quarto, onde encontra uma baciade, ‘gua quente para seu banho. Limpo e alimentado, voce faz suas ‘rages e desaba na cama, entrezue aos deuses dos sonhos. Pela manha vocé abandona a estalagem e coloca-se a cami- tho de Mornard. Que o dragio se acautele! Va para 17. 1 Julgando que o risco da escalada vale a pena, voce avanga, Sobe devagar, procurando saliéncias firmes para se apoiar, sofrendo com o pesoda armadura. No camino até 0 topo, o inesperado acontece: sua bolsa de moedas cai, ¢ rola até alguns metros absixo de onde voc® est Se quiser voltar para recuperar a bolsa, vé para6. Se prefere esquecer as moedas, va para 38. 1 Além de garras e presas tem{veis, os scrags possuem a ccapacidade de regenerar ferimentos muito rapidamente; suas feridas comecam a cicatrizar logo depois de abertas, € ‘membros amputados crescem de novo inteiramente. Mesmo sta Espada Sagrada pode ndo ser suficiente paramatar tais monstros. ‘Voce achamais sensatofugir através do pantano. Vé para2s. 16. ees desfiladeiro. A fenda é enorme, e nao hé como chegar 40 outro lado, Intitado pela perda de tempo, vocé volta & cencruzilhada e toma o caminho da deta. Vé para 27. 17 A vila de Momard surge ao longe, ¢ mesmo a essa distincia a visio € terrivel: montes de destrogos enegrecidos onde deveria haver casas, © pessoas mortas € fetidas por toda parte. ~ Quem fez isto? — vocé pergunta, revoltado, a uma jovem ‘que tenta confortar um rapaz. gravemente queimado, - Onde std o responsdvel por este massacre insano? Mostre-me, ¢ levarei a justiga de Hedry! até esse monstro! Entre olugose igrimas,ajovemaponta paraumacolina proxima: ~0 dragio esconde-se nas rufnas de um templo. No inicio apenas exigia tributos, obrigava-nos a entregar todo 0 nosso ‘ouro ¢ jéias... mas, agora que n10ss0s escassos LesoUuros esgo- taram-ce, ele ataca a aldeia com seu fogo infernal. Oh, meu querido... ele tentou me proteger das chamas. ‘Vocé percebe que o estado do rapaz é grave, e ele morrerdia qualquer momento. Se quiser ajudé-lo € aos outros feridos antes de cacar o dragio, vé para37. Se acha que essa perda de tempo pode dar ao monstro a chance de um novo ataque, que ‘custard a vida de todos, v4 para 29. 1 © caminho da montanha pareceu mais atraente. Se- guindo por uma trilha que passa entre as rochas, sob sombras refrescantes, vocé pensa em como seria penosa a

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