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TCC Adosorção AM Casca de Arroz PDF
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TCC Adosorção AM Casca de Arroz PDF
Uberaba
2
2017
JOÃO HENRIQUE PAIN DOS SANTOS
Uberaba
3
2017
JOÃO HENRIQUE PAIN DOS SANTOS
Banca Examinadora:
____________________________________________________
Prof. Dr. Marcelo Bacci da Silva - UFTM
____________________________________________________
Profª. Drª. Priscila Pereira Silva - UFTM
____________________________________________________
Profª. Drª. Maria Inês Martins - UFTM
4
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Azul de metileno (A) fórmula espacial, sem o Cl- ; (B) fórmula
estrutural............................................................................................................13
Figura 2 – Partes constituintes do grão de arroz..............................................14
Figura 3 – Finalidades para a Casca de arroz..................................................15
Figura 4 – Planejamento de composição central para 3 fatores com ∝=
(2k )0,25...............................................................................................................19
Figura 5 – Casca de arroz seca (A) antes e (B) após a moagem e
peneiramento.....................................................................................................21
Figura 6 – Aparato experimental para o processo de adsorção AM pela
CA......................................................................................................................25
Figura 7 – Curva de calibração do AM: absorbância versus concentração......27
Figura 8 – Cinética de adsorção para experimentos de 1 a 9, variando a
concentração inicial do corante AM, o pH e a quantidade de Biomassa...........28
Figura 9 – Cinética de adsorção para experimentos de 10 a 17, variando a
concentração inicial do corante AM, o pH e a quantidade de Biomassa...........29
Figura 10 – Azul de metileno adsorvido pela biomassa....................................30
Figura 11 – Solução com azul de metileno (A) antes e (B) após 240 minutos do
processo de adsorção........................................................................................30
Figura 12 – Cinética de adsorção para experimentos 6 e 10, variando a quantidade
de Biomassa em 0,100 gramas..........................................................................31
Figura 13 – Cinética de adsorção para experimentos 10 e 17, variando o pH de
pouco ácido 6 para neutro 7...............................................................................31
Figura 14 – Cinética de adsorção para experimentos 10, 11 e 12, variando a
concentração inicial de azul de metileno nos valores de 80, 125 e 200 mg/L...32
Figura 15 – Gráfico de Pareto do processo de adsorção do AM na CA...........35
Figura 16 – Superfície de resposta em função do pH e concentração.............36
Figura 17 – Superfície de resposta em função da biomassa e concentração..37
Figura 18 – Superfície de resposta em função do pH e biomassa...................38
Figura 19 – Dados de equilíbrio do sistema de adsorção do experimento 16..39
7
LISTA DE TABELAS
NOMENCLATURA
AM azul de metileno
CA casca de arroz
PCC Planejamento de composto central
L linear
Q quadrática
min minutos
X1 concentração
X2 pH
X3 biomassa
dm decímetros
mL mililitros
nm nanômetros
g gramas
t toneladas
(L) linear
(Q) quadrática
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 20
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................27
5 CONCLUSÃO.................................................................................................40
6 TRABALHOS FUTUROS................................................................................40
10
1 INTRODUÇÃO
Isso geraria uma utilização a esse rejeito, aumentado o valor agregado do produto e
criando uma sinergia ao baratear a adsorção, que já se mostra eficaz e econômica
mesmo com as técnicas atuais (VALCARENGHI et al., 2014).
Através dessa motivação, várias pesquisas surgem em busca por adsorventes
alternativos, que possuam baixo custo e, se possível, que sejam ecologicamente
corretos a fim de fortalecer a química verde. Desta forma, há o interesse no estudo do
emprego da casca de arroz como adsorvente, visto que provem de uma fonte
renovável e é biodegradável. Por conseguinte, o presente trabalho tem como objetivo
estudar a eficiência da adsorção da CA para o tratamento, a fim de minimizar a
concentração destes. Para este fim serão usadas ferramentas estatísticas proveniente
de um planejamento experimental com foco na condição ótima do processo, além de
encontrar-se o melhor modelo para a isoterma de adsorção.
2 REVISÃO TEÓRICA
Figura 1. Azul de metileno (A) fórmula espacial, sem o 𝑪𝒍− ; (B) fórmula estrutural
(A) (B)
Fonte: SILVA (2005).
fatores conhecidos, os quais podem ser controlados e avaliados, porém cujo interesse
de estudá-los é nulo (ACTION, 2016).
Para construção de um PCC (Planejamento do composto central) é preciso
arbitrar o número de variáveis a serem estudadas (k), qual planejamento fatorial será
empregado (completo 2𝑘 ou fracionário 2𝑘−𝑏 ) e quantos experimentos serão realizados
no ponto central (2𝑘 ). O valor de α deve ser escolhido de acordo com os limites físicos
de cada variável e após as devidas réplicas no ponto central (nr), objetivando atingir
algumas propriedades do planejamento, como a ortogonalidade e o domínio
experimental (FABRINO, 2008).
A Figura 4 ilustra esse tipo de caso, onde as bolas cinzas são a parte cúbica,
as pretas representam a parte axial e a branca o ponto central.
𝑁 = 2𝑘 + 2𝑘 + 𝑛𝑟 (1)
medidas com as menores falhas possíveis, a fim de eliminar os erros sistemáticos que
regridem a confiabilidade dos resultados experimentais (PEREIRA, 2015).
Os experimentos do planejamento composto central são muito populares
dentre os planejamentos de experimentos de segunda ordem. São compostos de um
ponto central, que será executado com réplicas e dará uma estimativa interna do erro
puro e de pontos axiais, que irão determinar os termos quadráticos para permitir a
estimativa do modelo de superfície de resposta de segunda ordem, assim ajustando
um modelo. Ocorre um planejamento para k fatores, denotados por 𝑥1 , 𝑥2 e 𝑥3
(avaliando-se três variáveis), divididas em 3 partes: a primeira parte é o fatorial, com
um total de 𝑛𝑓 pontos, de coordenadas 𝑥𝑖 = ±1, com i = 1, 2, ..., k. A outra parte,
chamada axial, formada por 𝑛𝑎𝑥 = 2𝑘 pontos com todas as coordenadas nulas, exceto
uma que é igual a um certo valor α (ou –α). E por último um total de 𝑛𝑐 ensaios
realizados no ponto central, onde 𝑥1 = 𝑥2 = ⋯ = 𝑥𝑘 = 0, ACTION (2016).
3 METODOLOGIA
Figura 5 – Casca de arroz seca (A) antes e (B) após a moagem e peneiramento.
(A) (B)
Fonte: Do autor (2016).
Quantidade de
Concentração de
Experimentos pH CA (g) em 100
AM (mg L-1)
mL de solução
1 170 8 0,3
2 125 8 0,3
3 80 6 0,3
4 200 7 0,3
5 170 7 0,4
6 125 7 0,4
7 80 5 0,4
8 50 8 0,4
9 170 8 0,2
10 125 7 0,5
11 80 7 0,5
12 200 7 0,5
13 170 6 0,5
14 125 9 0,3
15 80 7 0,4
16 50 7 0,6
17 125 6 0,5
Co−Cf
𝜀= (2)
Co
O cálculo da quantidade de corante adsorvida em cada um dos experimentos,
ao atingir o equilíbrio, foi feito utilizando a Equação 3 abaixo.
V.(Co −Cf )
qeq = (3)
ms
mg
Onde: Co é a concentração inicial de corante ( );
L
mg
Cf é a concentração final de corante ( );
L
V é o volume da solução retirada para medição em litros;
ms é a massa seca de adsorvente em gramas;
Os ajustes dos dados de equilíbrio experimentais foram feitos através do
modelo de isoterma de Langmuir (Equação 4) e Freundlich (Equação 5), dispostas a
seguir.
b.qmax .Ceq
qL = (4)
1+b.Ceq
m
qF = k. Ceq (5)
mg
Onde: 𝑞𝐿 e 𝑞𝐹 é a massa de soluto adsorvido sobre massa de adsorvente ( );
g
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
0,992
1
0,835
ABSORBÂNCIA
0,8
0,641
0,6
0,432
0,4
0,257 y = 0,1844x - 0,0119
R² = 0,9985
0,2 0,09
0
0 1 2 3 4 5 6
CONCENTRAÇÃO (mg/L)
110
100
Concentração AM (mg/L)
90
80 Experimento 1
Experimento 2
70
Experimento 3
60 Experimento 4
50 Experimento 5
Experimento 6
40
Experimento 7
30 Experimento 8
20 Experimento 9
10
0
0 100 200 300 400
Tempo (min)
Fonte: Do Autor (2016).
80
70
60
Concentração AM (mg/L)
Experimento 10
50
Experimento 11
40 Experimento 12
Experimento 13
30 Experimento 14
Experimento 15
20 Experimento 16
Experimento 17
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (min)
Figura 11 – Solução com azul de metileno (A) antes e (B) após 240 minutos
do processo de adsorção.
(A) (B)
Fonte: Do Autor (2016).
Experimento 6 Experimento 10
Concentração AM (mg/L) 60
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (min)
Experimento 10 Experimento 17
60
Concentração AM (mg/L)
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (min)
70
60
50
40
30
20
10
0
0 50 100 150 200 250 300 350
Tempo (min)
Concentração.
Concentração.
Biomassa (g)
Experimento
para 100 ml
para 100 ml
AM (mg/L)
AM (mg/L)
Biomassa
Eficiência
solução
solução
pH
pH
1 +1 +1 -1 170 8 0,300 0,696
3 -1 -1 -1 80 6 0,300 0,666
11 -1 0 +1 80 7 0,500 0,782
15 -1 0 0 80 7 0,400 0,773
5 CONCLUSÃO
6 TRABALHOS FUTUROS
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BASTA, N.; ONDREY, G.; MOORE, S. Adsorption holds its own: new sorbents and
processes are breathing new life into a venerable unit operation. Chemical
Engineering, p. 39-43, nov. 1994.
MUSTAFA T. Y, TUSHAR K. S. SHARMEEN A, ANG, H.M. Dye and its removal from
aqueous solution by adsorption: A review. Advances in Colloid and Interface
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ROSA, GILSON R., et al. Anuário Brasileiro do Arroz 2005. Santa Cruz do Sul:
Editora Gazeta Santa Cruz, 2005. 136p.
SCOTTI, R.; LIMA, E. C.; BENVENUTTI, E.V.; PIATNICKI, C. M. S.; DIAS, S. L. P.;
GUSHIKEM, Y.; KUBOTA, L. T. Azul de metileno imobilizado na celulose/TiO2 e
SiO2/TiO2: propriedades eletroquímicas e planejamento fatorial. Química Nova,
v. 29, n. 2, p. 208-212, 2006
45
SILVA, A. C.; CIUFFI, K. J.; NASSAR, E. J.; CALEFI, P. S.; de Faria, E. H. Adsorção
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Encontro Brasileiro sobre Adsorção. Guarujá-SP, abr. 2014.
ZANONI, M.V, CARNEIRO, P. A., O descarte dos corantes têxteis, Ciência hoje,
2001 p. 61-64.